Buscar

REVISÃO UTI

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

REVISÃO UTI
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
OBS: A VM PROLONGADA PODE CAUSAR PREIZO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA
Definição de VM: É um suporte ventilatório, faz substituição total ou parcial da ventilação espontânea, é TTO de pacientes com insuf. resp. aguda ou crônica agudizada.
Histórico: 1920: “Pulmões de aço” (Pressão negativa) 
OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM): 
Manter trocas gasosas
Corrigir hipoxemia e acid. resp. associada à hipercapnia; 
Aliviar o trabalho dos mm. resp.; 
Reverter ou evitar a fadiga dos mm. resp.; 
Diminuir o consumo de O2; 
Permitir a aplicação de terapêuticas específicas (cirurgias). 
CLASSIFIAÇÃO: INVASINA (VMI) E NÃO INVASIVA (VNI)
Aplicação de pressão positiva nas vias aéreas (VAs)
INDICAÇÕES DA VMI:
PCR
HIPOVENTILAÇÃO E APNÉIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
FALÊNCIA MECÂNICA DO APARELHO RESPIRATÓRIO
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES (PO)
DIMINUIR TRABALHO MUSCULAR E FADIGA
CICLO VENTILATÓRIO (4 FASES):
1ª. Fase inspiratória 
2ª. CICLAGEM: Mudança da fase insp. para exp. 
3ª. Fase expiratória 
4ª. DISPARO: Mudança da fase exp. para insp. 
TIPOS DE DISPARO:
DISPARO A TEMPO: pct sem drive respiratório, ajuste da frequência.
DISPARO A PRESSÃO (PRECISA DE SENSIBILIDADE NA VM):
Pct com drive respiratório e sensibilidade.
DISPARO A FLUXO: pct com drive e deve ter sensibilidade no ventilador mecânico.
TIPOS DE CICLAGEM:
PARAMETROS VENTILATÓRIOS:
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (F): 12 a 16 IRPM 
VOLUME CORRENTE (VT): 6 a 8 ML/kg/peso
FLUXO (velocidade eu o ar entra): 60 L/min
ONDA DE FLUXO 
PRESSÃO INSPIRATÓRIA OU DE SUPORTE (PI): variação entre PEEP e Pico de pressão CMH2O, deve vencer o componente resistivo (VAs) e elástico (pulmão e parede torácica), Gerar volume (buscar 6 ml/kg/peso).
TEMPO INSPIRATÓRIO (TI): 0,8 a 1,2 SEGUNDOS 
RELAÇÃO INSPIRAÇÃO:EXPIRAÇÃO: I:E 1:2 ou 1:3
SENSIBILIDADE (SENS): 
◦ Pressão: -1 e -2 cmH2O 
◦ Fluxo: 2 a 4 L/min 
FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO (FIO2): 100% inicial, para manter SpaO2 de 93 a 97%
PRESSÃO POSITIVA AO FINAL DA EXPIRAÇÃO (PEEP): 3 a 5 cmH2O
MODOS VENTILATÓRIOS 
São 3 modos:
CONTROLADO: Ajusta todos os parâmetros (VC/PC, Fluxo/Tinsp, PEEP, FiO2, f) 
ASSISTIDO OU ASSISTIDO CONTROLADO: tudo do controlado e sensibilidade.
ESPONTÂNEO
O MODO ASSISTIDO CONTROLADO PODE SER:
A VOLUME (VCV):
•Limitado à volume (ciclagem)
•Necessário o fluxo
•Indicação: maior controle do Vt
•Pressão: variável (depende da mecânica resp.)
•Utilizado para cálculo da mecânica respiratória
Garante Volume minuto (VE): f x Vt 
A PRESSÃO (PCV): 
Limitado à pressão
•Ciclagem a tempo
•Necessário o tempo inspiratório
•Indicação: maior controle da pressão (mecânica comprometida)
•Volume: variável (depende da mecânica resp.)
Controle da pressão: evita lesão pulmonar (barotrauma).
MODO ESPONTÂNEO: Pressão Suporte (PSV), PEEP, FiO2, Sensibilidade
•Limitado à pressão
•Ciclagem a fluxo
•Indicação: drive espontâneo o pacte. controla a f, desmame, trabalho resp. aumentado e manutenção da musculatura resp.
MODO DE APLICAÇÃO:
•Baixo nível: vencer resistência do tubo; < 10cmH2O
•Alto nível: suporte ventilatório; buscar Vt=6 mL/Kg/peso
Coloca alto nível quando tem: esforço inspiratório, PSV pré-estabelecida e mecânica do sist. resp.
SIMV (VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA): ñ usada mais, pq dificulta p desmame.
•ASSISTIDO/ CONTROLADO E ESPONTÂNEO
•Ajusta alguns parâmetros (Pressão Suporte, VC/PC, Fluxo/Tinsp, PEEP, FiO2, f, Sens)
PEEP-Pressão Positiva Expiratória Final
•Manutenção de uma pressão supra-atmosférica ao final da expiração
•TTO padrão para reverter hipoxemia (descrição na SDRA)
•Melhora da oxigenação: CRF e redistribuição do fluxo sanguíneo pulmonar
•Associada a todos os modos ventilatórios
EFEITOS POSITIVOS DA PEEP
• Melhor a oxigenação;
• Reduz o trabalho respiratório
• Redução da Resistencia Vascular Pulmonar (RVp);
EFEITOS NEGATIVOS DA PEEP
• Piora a oxigenação ( RV –pré-carga)
• Aumento da pressão justacardíaca;
• Aumento da RVp( pós-carga VD);
• Aumento do Trabalho respiratório (HP);
• Barotrauma;
• Redução da Perfusão Cerebral;
• Redução do fluxo sanguíneo renal;
LESÃO PULMONAR INDUZIDA 
•BAROTRAUMA x VOLUTRAUMA;
•Toxidade do Oxigênio;
•Aumenta o risco de PNM
•Diminuição da performance cardíaca;
MONITORIZAÇÃO DO PCT EM VM
Verificar: Alarmes, Gráficos, Mecânica ventilatória, Oxigenação, Interação paciente-ventilador.
ALARMES 
Pressão máxima: pressão de pico 
◦ 40 cmH2O 
◦ Aborta o ciclo 
FR máxima: 
o > 35 rpm 
VCexp: mínimo e máxima 
◦ 4 a 10 ml/kg 
GRÁFICOS:
GRÁFICO DE PRESSÃO:
GRÁFICO DE VOLUME E GRÁFICO DE FUXO
VENTILAÇÃO MECÊNICA ASSISTIDA CONTROLADA LIMITADA POR VOLUME
VENTILAÇÃO MECÂNICA ASSISTIDA CONTROLADA LIMITADA POR PRESSÃO
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO DE SUPORTE
MECÂNICA VENTILATÓRIA
Recomendação: Deve-se fazer a monitorização da mecânica ventilatória de rotina em todo pacte submetido a suporte VMI. 
o VC 
o Pressão de pico (pressão insp. máxima) 
o Pressão de platô 
oPEEP 
Pressão de pico (1): Soma da pressão elástica com a pressão resistiva 
 Não deve exceder 35cmH2O
Pressão de platô (2): pressão de distribuição do ar nos alvéolos 
Até 30 cmH2O 
 
CÁLCULO DE COMPLACÊNCIA ESTÁTICA
RESISTÊNCIA 
Diferença de pressão entre os alvéolos e a boca, dividida por uma taxa de fluxo 
◦ Aprox. 8 cmH2O/L/s (até 15 cmH2O/L/s) 
 
CURVA FLUXO X VOLUME
CAPNOGRAFIA: Recomenda-se usar em pcts sob suporte ventilatório com doenças neurológicas, para confirmação de adequado posicionamento da prótese ventilatório e em todos os casos que houver retenção de co2 acima de 50 mm	Hg.
CO2 exalado (PetCO2); Normal: 35 – 37mmHg.
OXIMETRIA DE PULSO
 
Estimativa da SaO2 pela hemoglobina 
Detecta diferença entre absorção de luz entre a HbO2 e Hb
ÍNDICE DE OXIGENAÇÃO (IO) 
•Demonstra capacidade de oxigenação 
• Avalia integridade da membrana alvéolo-capilar 
PaO2/FiO2
• Limite inferior = 300 (PaO2=60mmHg para uma FiO2=0,21) 
• Valor normal= 450 e 500 
•Determina diagnóstico 
• IO > 300 = NORMAL 
• IO 200 – 300 = SDRA LEVE 
• IO 100 – 200 = SDRA MODERADA 
• IO < 100 = SDRA GRAVE 
ASSINCRONIA PACIENTE – VENTILADOR: Incoordenação entre os esforços e as necessidades ventilatórias do paciente em relação ao que é ofertado pelo ventilador 
• Adequada sincronia ⬄ boa evolução para o pacte. 
• Tipos: Disparo, fluxo ou ciclagem 
DISPARO INEFICAZ: Esforço inspiratório do pacte insuficiente para disparar o ventilador.
Recomendação: 
o Ajuste da sensibilidade 
o Modificar para disparo a fluxo.
 
DUPLO DISPARO: 2 ciclos consecutivos disparados pelo mesmo esforço do pacte.
Recomendação: 
o VCV: aumenta o Fluxo e/ou VC 
o PCV: aumenta o Ti. e/ou PC. 
AUTO-DISPARO: Ventilador é disparado sem esforço do paciente
Recomendação: 
o Descartadas a presença de vazamento 
o Ajustar a sensibilidade 
FLUXO INSPIRATÓRIO INSUFICIENTE
Recomendação:
Aumenta o Fluxo insp. No VCV Ou mudança PCV (fluxo livre)
FLUXO INSPIRATÓRIO EXCESSIVO
Recomendação: diminui o fluxo no VCV
CICLAGEM PREMATURA
Recomendação:
VCV: diminui o fluxo insp. e/ou VC.
PCV: aumenta o Ti e/ ou PC.
CICLAGEM TARDIA
Recomendação: diminui o Ti. 
ASSINCRONIA DEVE SER TRATADA COM AJUSTE DOS PARÂMETROS VENTILATÓRIOS OU UTILIZAÇÃO DE OUTROS MODOS VENTILATÓRIOS

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando