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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO Álen Gabriel da Silva Ferreira - 8052790 PORTFÓLIO CICLO 2 Cruzeiro do Sul – AC 2019 Álen Gabriel da Silva Ferreira - 8052790 PORTFÓLIO CICLO 2 Cruzeiro do Sul – AC 2019 Portfólio descritivo apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como requisito para obtenção de nota da disciplina Nutrição Da Gestação Ao Envelhecimento. Professor(a)/Orientador(a): Edilamar França Rumão Marques. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..............................................................,,.........................4 2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................5 2.1. Mitos e crenças sobre amamentação................................................5 2.2. Mitos e crenças sobre alimentação precoce.....................................6 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................7 1. INTRODUÇÃO O corpo humano é como uma máquina, isso porque trabalha de modo constante e de acordo com o que ingerimos podemos realizar tarefas rotineiras, nesse sentido é importante termos uma alimentação saudável e que supra as necessidades nutricionais. Para que o corpo trabalhe em harmonia, a alimentação saudável deve ser introduzida desde o nascimento, com o ato de amamentar, sendo esse processo de grande importância para a saúde do bebê, pois é no leite materno que ele encontra todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. 4 2. DESENVOLVIMENTO - Qual a sua opinião sobre o assunto? Esses mitos e crenças são restritos à uma faixa etária ou grupo social? - Como você, futuro profissional nutricionista, pode intervir para esclarecer esses assuntos? 2.1. Mitos e crenças sobre amamentação Nos primeiros meses de vida, a mãe se preocupa em garantir a melhor alimentação que uma criança pode ter, ou seja, na amamentação. Segundo o Ministério da Saúde qualquer criança pode, e deve, se alimentar apenas do leite materno nos seus seis primeiros meses de vida, não precisando comer ou beber mais nada – nem mesmo água ou chás, pois nele há tudo que o bebê necessita para estar nutrido, crescer e se desenvolver com saúde. É no leite materno que o bebê encontra nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral, que combate infecções, protege a criança contra bactérias e vírus, e evita diarreias. Entretanto, mesmo sendo um ato natural a séculos, muita das lactantes sentem dificuldades na amamentação que são relacionadas à mitos e crenças que foram repassadas e amplamente vinculadas por várias gerações. De acordo com o artigo “Mitos e crenças sobre o aleitamento materno”, disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2011.v16n5/2461-2468; traz consigo pesquisas feitas por especialistas sobre o ato de amamentar e o quanto essas ideias podem atrapalhar esse processo. É preocupante a forma que esses mitos e crenças tomam forma, uma vez que não se limita a uma faixa etária é repassada e seguida por outras lactantes, que muitas vezes ao pensar que o leite não é suficiente ou não mata a sede do bebê, acaba introduzindo alimentos e assim prejudicando o crescimento da criança; outras por outro lado, relatam que o leite não tem os nutrientes necessários, sendo que isso já foi comprovado que não há leite materno fraco, sendo ele ideal até os primeiros seis meses de vida. Outros casos, envolvem a estética da mulher, pois com medo de ficar menos atraente, buscam formas de fazer o bebê parar de mamar, sendo um ato prejudicial para o desenvolvimento do mesmo, e também sendo comprovado que não é a amamentação que faz os seios caírem, o fator essencial para que o seio da mulher se modifique é o genético. Além disso, devemos ter em mente que muitas lactantes sofrem de pressão familiar, ou seja, muitas famílias tem paradigmas que são difíceis de serem “quebrados”, por isso é importante ajuda medica, com uma equipe que guie e oriente de forma certa todo processo da gravidez, a amamentação e a alimentação do bebê nos primeiros anos de vida, pois a boa alimentação na infância é uma forma de prevenção para doenças no futuro. 5 2.2. Mitos e crenças sobre alimentação precoce Para algumas mulheres, o desmame pode ser tão complicado quanto o início da amamentação. A fase em que o bebê deixa de mamar no peito para tomar leite no copo ou na mamadeira e experimentar outros alimentos como sopas e papas, esse processo de desmame de acordo com o Ministério da Saúde, assim como da Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria, é de que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos, depois desse período, o desmame pode acontecer de forma lenta para que o bebê se acostume com o novo habito. Dessa forma, esse processo nem sempre é natural e acaba sendo forçado pela mãe, causando assim sérios problemas para a saúde da criança. Como o artigo relata, varias gestantes tem seus mitos e crenças em torno da alimentação do bebê, e sua qualidade láctea durante esse processo, dessa forma introduzindo a alimentação precoce da criança. Para ser objetivo, é de se observar que o desmame e a alimentação precoce andam juntas, de forma preocupante, pois cada vez mais são vinculadas esses conceitos. Para resolver essa situação é importante termos em mente que a gestante esteja sendo acompanhada diariamente por profissionais de saúde, e nessa fase de alimentação o nutricionista tem um papel fundamental; ele tem a responsabilidade de orientar a nutriz a preparar a alimentação da criança utilizando mecanismos de introdução alimentar, como por exemplo, utilizar verduras e legumes com cores bem vivas, para chamar atenção do bebê e faze-lo ter interesse e curiosidade de comer, além disso, ter um rodizio de gêneros para fixação do paladar, ou seja, buscar sempre variar alimentos saudáveis para que o bebê forme seu paladar. A alimentação precoce para a criança é um fator que vai além de nutricional, mas também psicológico, pois muitas das gestantes sofrem por influencias externas (mitos e crenças) e internas (família), por isso faz-se importante o acompanhamento psicológico, que associado com o trabalho nutricional pode tá solucionando esse problema e ajudando na saúde do bebê e da mãe. 6 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante toda a gestação o nutricionista deve esta acompanhando a gestante de forma que oriente ela durante e depois do parto, pois para uma boa gravidez, a gestante tem que ter uma alimentação equilibrada e com uma variedade de macro e micronutrientes de qualidade, pois contribui para prevenção de uma série de ocorrências negativas, assegura reservas biológicas necessárias ao parto e pós-parto, garante substrato para o período da lactação, como também favorece o ganho de peso adequado de acordo com o estado nutricional pré-gestacional. Além disso, como futuro nutricionista devo salientar a qualidade do leite materno, para que a gestante não fique com duvidas e faça o desmame de forma errada, a vista disso, orientar de forma correta o ato da amamentação e a valorização desse momentoque vincula ainda mais a relação mãe-filho. 7