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Lesão Medular Profª.: Waldeiza Ferreira Email: deiza_to@hotmail.com Introdução A medula espinhal é a via de comunicação entre as diversas partes do corpo e o cérebro, além de um centro de controle de importantes funções, tais como: a respiração, a circulação, o funcionamento do intestino e da bexiga, o controle térmico e a atividade sexual. Portanto, o trauma ou a doença que causa alterações na função medular, produz além dos déficits motores e sensitivos, alterações viscerais, tróficas e sexuais (LUZO, LOURENÇÃO; ELUI, 2004). Medula Espinhal ⦿ Assim como o encéfalo, a medula é envolvida e protegida por camadas de tecido não-nervoso – as meninges; ⦿ Em sua substância cinzenta, encontram-se células motoras e sensitivas; ⦿ Já a substância branca contém tratos ascendentes e descendentes. ⦿ Ligados a cada lado da medula, há 31 pares de nervos, as raízes espinhais, sendo 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacros e 1 coccígeo. 8 Raízes Cervicais: pescoço, ombros e membros superiores. 12 Raízes Torácicas: mãos e dedos, tórax abdome, região lombar e quadril 5 Raízes Lombares: manutenção da postura na posição sentado, pernas, joelhos, pés e ejaculação. 8 Raízes Sacro-coccígeas: intestinos, bexiga e controle da ereção. LESÃO MEDULAR Déficits sensitivos motores Alterações viscerais sexuais Tróficas Incidência • A cada 1 milhão de pessoas, 30 a 40 delas sofrem TRM. • No Brasil = 40 casos novos anuais por milhão de habitantes e perfazendo um total de 6 a 8 mil casos por ano. • A lesão ocorre, preferencialmente, no sexo masculino, na proporção de 4:1, na faixa etária entre 15 a 40 anos, predominando na população de 30 anos. Etiologia • Trauma • Acidentes automobilísticos • Mergulho em águas rasas • Quedas de altura • Acidentes esportivos • Ferimentos por arma de fogo Causas Traumáticas Classificação das Fraturas Vertebrais ⦿ Tipo A: Compressão ⦿ Tipo B: Distração ⦿ Tipo C: Rotação Etiologia Não-Traumáticas 2.1. Congênitas: podem ser abertas (mielósquise, meningocele ou mielomeningocele) ou fechadas (espessamento do Filum Terminale, lipomeningocele, diastematomielia, cistos dermoide, epidermóide e teratomas, malformações de Chiari); 2.2. Degenerativas: causadas principalmente por espondilose cervical degenerativa; 2.3. Infecções: virais ou bacterianas; Etiologia • Etiologias traumáticas = 85% dos casos encontrados na AACD • 45% = acidente com arma de fogo; • 30% = acidentes automotores; • 13% = quedas • 10% = mergulho • 2% = outras causas menos comuns. Tipos • Pode ser completa ou incompleta; • As lesões incompletas são categorizadas de acordo com a área das lesões: central, lateral, anterior ou periférica (ADLER, 2004). • A lesão da medula espinhal resulta em tetraplegia ou paraplegia. ✔ Nível da lesão ✔ Grau de lesão no plano transverso ✔ Grau de lesão no plano longitudinal ✔ Tempo de lesão MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DEPENDEM DE: NÍVEL DA LESÃO Acima de T1= Tetraplegia Abaixo de T1= Paraplegia Terminologia das Lesões Medulares � Paraplegia: Refere-se à deficiência ou perda da função motora e/ou sensorial nos segmentos torácico, lombar ou sacral (exceto o segmento cervical). (...) A função dos membros superiores é preservada, mas o tronco, os membros inferiores e os órgãos pélvicos podem ficar comprometidos. O termo paraplegia também é empregado para as lesões da cauda eqüina e do cone medular, porém não deve ser usado para lesões do plexo lombosacro ou de nervos periféricos fora do canal medular (GREVE et al 2001). Terminologia das Lesões Medulares � Tetraplegia: É o termo usado para lesão da medula espinhal que causa perda ou disfunção sensitiva e motora nos segmentos cervicais (elementos neurais internos do canal medular). Ela promove diminuição da função motora e sensitiva dos membros superiores, membros inferiores e órgãos pélvicos. Tetraplegia não pode ser usado como termo para descrever lesões do plexo braquial ou de nervos periféricos fora do canal medular. Diagnóstico • A possibilidade de trauma da coluna vertebral deve ser considerada em qualquer um que esteve em um acidente de automóvel grave ou que experimentou uma lesão significativa da cabeça ou do pescoço. • Dor, sensibilidade; • Uso de álcool e drogas; • Dano em alguma outra parte que possa desviar a atenção da área do pescoço. • Exames: – Radiografia; – Tomografia computadorizada; – Imagem de Ressonância Magnética Quadro Clínico *Sinais e Sintomas: - Dependem do local e da severidade da lesão. - Trauma completo: perda total da sensibilidade e dos movimento a baixo da altura da lesão. - Lesões completas no pescoço superior podem acometer a capacidade de respirar – ventilador mecânico. Quadro Clínico *Sinais e Sintomas: - Dor (ou pressão) no pescoço, nas costas e na cabeça ou ainda, hematomas, contusões e inchaço na pele da área afetada, podem ser outros sinais indiretos que acompanham as lesões da coluna vertebral. - Lesões de um lado da coluna ou centrais: paralisia e fraqueza dos MMSS ou MMII, ou de um lado do corpo. Quadro Clínico *Sinais e Sintomas: Em uma pessoa ferida que está inconsciente, o grau de lesão neurológica pode ser muito mais difícil de avaliar. Dessa forma, quando os médicos têm um alto grau de suspeita de uma lesão da coluna vertebral, tomam os devidos cuidados para protegê-la. Isto é normalmente feito usando um colar cervical para imobilizar o pescoço, fixando a pessoa a uma prancha rígida para transportá-la. Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências Lesões da medula a nível de C1 a C4 - danificam o nervo frênico - paralisia do diafragma - poucos sobrevivem ao estado agudo - limpeza dos pulmões, bexigas e esfíncteres espásticos e padrão extensor - mão abertas, cotovelos e punho estendido; Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências Lesões da medula a nível de C5 a T1 - origem do plexo braquial determinam uma paraplegia espástica completa e diplegia espástica incompleta., cuja extensão depende do nível da lesão; Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências Nas lesões de C6 - Lesão do neurônio motor inferior nos músculos bíceps (C5-C6), extensor radiar do carpo e braquiorradial (C6). • Nas lesões de C7 - lesão do neurônio motor inferior nos músculos: tríceps, flexor radial do carpo, extensor ulnar do carpo e extensores dos dedos. • Na lesão do segmento C8 - ocorre paralisia flácida dos músculos flexores dos dedos. O reflexo tricipital (C6-C8) e flexores dos dedos (C8-T1) estão hipoativos ou abolidos. Pode ocorrer a síndrome de Claude Bernard-Horner.(ptose palpebral, miose e anidriase) Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências A lesão de T1 - paralisia flácida dos músculos interósseos dorsais e palmares (abdução e adução dos dedos)- o reflexo flexor dos dedos (C8-T1) encontra-se hipoativo. • As lesões da medula torácica - T 2 a T 12 - paraplegia espástica; • Na lesão de L1 - paralisia espástica de todo o membro inferior com hiperreflexia patelar (L 2 - L 4) e aquiléia (S 1 - S 2); • Já nas lesões de L2 - ocorre paralisia espástica dos membros inferiores Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências • Na lesão de nível medular L3 - reflexo patelar (L 2 - L 4, encontra-se hipoativo e o aquileu hiperativo. • Quando a lesão é no segmento L4 - os músculos flexores da coxa e do joelho e todo os músculos abaixo do joelho estão paralisados. O reflexo patelar (L 2 - L 4) está hipoativo e o aquileu hiperativo. • Em lesões de L5 - os músculos flexores da coxa e do joelho e toda a musculatura abaixo do joelho, com exceção do tibial anterior (L 4), estão paralisados. O reflexo patelar está normal e o aquileu hiperativo. Níveis Topográficos de Lesão e suas Conseqüências • Já nas lesões de S1 e S2, ocorre paralisia flácida dos músculos inervados pelas raízes S 1 e S 2: flexores do joelho (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral)do pé (gastrocnêmio e sóleo) e dos pododáctilos (flexor longo dos pododáctilos e flexor longo do hálux e músculos intrinsecos do pé. O reflexo aquileu está abolido e o patelar normal. A área de anestesia ocupa a face posterior da coxa e a borda lateral e planta do pé. • Na lesão do cone medular - S3 a S5- ocorre preservação da força muscular dos membros inferiores .Os reflexos bulbocavernoso e anal estão abolidos. O mesmo ocorre com os reflexos sexuais (ereção e ejaculação). Os esfincteres vesical e anal (S 2 - S 3 - S 4) estão comprometidos, determinando uma bexiga neurogênica Principais complicações da Lesão Medular • Dentre estas complicações temos: -Alterações respiratórias: encontradas principalmente em pacientes com lesões medulares altas, podendo gerar paralisia diafragmática, infecção pulmonar, diminuição da expansão torácica afetando o nível geral de resistência do pacientes na realização de suas atividades; -Trombose venosa profunda: devido a uma lesão no endotélio vascular , ocasionado edema, alteração de cor temperatura do membro inferior, podendo gerar coágulos e a migração deles pela corrente sanguínea; -Ulceras de pressão: devido a diminuição da sensibilidade e motricidade voluntária, com formação e rápida instalação de lesões, principalmente em regiões com protuberâncias ósseas; Grau I = epiderme Grau II = da derme ao subcutâneo Grau III = músculo Grau IV = todos os planos, inclusive osso “Fechada” = fistulizada ÚLCERAS DE PRESSÃO - CLASSIFICAÇÃO - Principais complicações da Lesão Medular - Hipotensão ortostática: devido mudança brusca de posição deitada para sentada gerando náuseas, perda da consciência, palidez, visão turva, entre outros; - Ossificação heterotópica: devido o desenvolvimento de osso em locais anatômicos anormais, principlamente nos joelhos e nos quadris; -Disreflexia autonômica: devido ação reflexa do sistema nervoso autônomo em resposta a algum estimulo, gerando dor de cabeça latejante, ansiedade, sudorese, rubor, calafrios, congestão nasal, bradicardia, etc; -Espasticidade e automatismos medulares: decorrentes de lesão na via piramidal e que podem gerar deformidades osteomusculares e prejudicar o desempenho funcional; -Alterações na função sexual: que dificultam sua interação social. Principais complicações da Lesão Medular ALTERAÇÕES SEXUAIS: Sexo masculino : disfunção erétil ejaculação retrógrada infertilidade Sexo feminino : alterações da lubrificação vaginal fertilidade preservada COMPLICAÇÕES OSTEO-ARTICULARES: ❖ Deformidades •• Avaliação Inicial; • Sempre consideradas a presença de uma lesão da coluna vertebral; • Exame físico geral do paciente: avaliação das vias aéreas, controle de coluna cervical, ventilação e respiração, e a circulação – Funções vitais básicas. • história, exame físico, exame neurológico e exame Avaliação • Avaliação (cont.) • Avaliação Neurológico: - Sensibilidade, função motora e dos reflexos; a) Sensibilidade: - Sentido craniocaudal; - Variação de temperatura, sensibilidade dolorosa e sensibilidade tátil. - Trato espinotalâmico lateral – Fibras na porção anterolateral na medula espinhal; - 28 dermátomos. •b) Função motora: - Grau de movimento; - Avalia o trato cortiespinhais; - Escala de 0 a 5; • 0 - Paralisia total; • 1 - Contração muscular palpável ou visível; • 2 - Movimento ativo, mas não vence a força da gravidade; • 3 - Movimento ativo que vence a força da gravidade • 4 - Movimento ativo que vence alguma resistência; • 5 - Movimento ativo normal. Avaliação (cont.) • Avaliação (cont.) c) Reflexos: - “As raízes inervam mais de um músculo, e que os músculos, geralmente, recebem fibras nervosas de mais de uma raiz nervosa.” - Reflexos tendinosos profundos: bicipital (C5), estilo radial (C6), tricipital (C7), patelar (L4) e o aquileo (S1); - Reflexo abdominal e cremastério: lesão do neurônio motor superior (Teste de babinski); - Reflexo bulbo cavernoso Escala de Deficiência da Associação Americana de Lesões da Medula Espinhal – ASIA (cont.) � a) lesão completa - não existe função motora ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5. � b) lesão incompleta - preservação da sensibilidade e perda da força motora abaixo do nível neurológico, estendendo-se até os segmentos sacrais S4-S5. � c) lesão incompleta - função motora é preservada abaixo do nível neurológico, e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico possui grau menor ou igual a 3. � d) lesão incompleta - função motora é preservada abaixo do nível neurológico e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico possui grau maior ou igual a 3. � e) normal – sensibilidade e força motora normais. (TEIXEIRA,2003) Tratamento � “O tratamento a lesão da medula espinhal deve ter início no momento do atendimento inicial, ainda fora do ambiente hospitalar, durante o resgate e transporte dos pacientes, com o objetivo de evitar lesões adicionais ou ampliação das lesões já existentes”. (DEFINO, 1999) Tratamento (cont.) O tratamento definitivo da lesão tem como principais objetivos: � a preservação da anatomia e função da medula espinhal; � restauração do alinhamento da coluna vertebral; � estabilização do segmento vertebral lesado; � prevenção de complicações gerais e locais; e o restabelecimento precoce das atividades dos pacientes. Tratamento (cont.) O objetivo do tratamento cirúrgico é apenas a redução e o realinhamento do segmento vertebral lesado, restauração da estabilidade do segmento lesado, de modo a evitar lesões adicionais da medula espinhal e favorecer a sua recuperação. (DEFINO, 1999) Ainda hoje existe controvérsia quanto ao papel da cirurgia como tratamento para esse tipo de lesão, principalmente porque estudos recentes demonstram que o prognóstico desses doentes não é diferente quando tratados conservadoramente. (ARABI, 1996) Reabilitação A eficiência no pronto atendimento às vítimas de traumatismo raquimedular associada aos avanços da medicina para a preservação da vida, apesar da gravidade do trauma, tem, nas últimas duas décadas, aumentado o número de pacientes com seqüelas, que necessitam de tratamento de reabilitação. (TEIXEIRA; SAURON 2003, p. 429) Reabilitação � Equipe multiprofissional; � Estabelecimento de Objetivos e Metas; � Participação do paciente e da família; � Elaboração de um plano de tratamento; Restabelecimento e conservação do equilíbrio vital Prevenir complicações secundárias: 1.Aporte nutricional 2.Cuidados posturais 3.Manutenção de posições funcionais TRATAMENTO -FASE AGUDA - 4. Cinesioterapia 5. Fisioterapia respiratória 6.Vigilância dos esfíncteres 7.Treino para aquisição de posturas mais altas 8. Terapia ocupacional 9.Suporte psicológico 10.Orientação à família TRATAMENTO -FASE AGUDA – cont. Terapia Ocupacional Objetivos: � maior independência possível nas AVD’s; exercícios de estiramento muscular suaves; � manutenção e o ganhos de amplitude de movimento articular; � fortalecimento muscular; � treinamento da função dos MMSS; estimulação da sensibilidade alterada; � prescrição, confecção e treinamento de adaptações para realização de AVD e AIVD; � confecção de órteses para posicionamento; e � prescrição e adequação de cadeiras de rodas e acessórios (LUZO; LOURENÇÃO; ELUI, 2004) Terapia Ocupacional � A Terapia Ocupacional atua junto ao paciente lesado medular nas três fazes do tratamento: fase aguda, fase de pré- reabilitação e fase de reabilitação. (TEIXEIRA; SAURON, 2003) - QUADRO CLÍNICO - FASE DE CHOQUE MEDULAR ✔ Anestesia superficial e profunda ✔ Paralisia completa flácida ✔ Arreflexia superficial e profunda ✔ Arreflexia vesical ✔ Atonia intestinal ✔ Ausência de ereção e ejaculação ✔ Amenorréia � Fase aguda: (Choque Medular) Intervenção Terapêutica Ocupacional - Posicionamento correto do indivíduo no leito e orientação da equipe de enfermagem e familiares quantos aos cuidados necessários; - Prescrição e confecções de órteses de posicionamento para MMSS, se necessário; - Estimulação da posição sentada no leito e, quando possível, transferência do paciente para a cadeira de rodas; - Realização de movimentação passiva em MMSS; - Estimulação para realizar as atividades básicas de vida diária ainda nesta fase, quando possível. Intervenção Terapêutica Ocupacional � Fase de reabilitação: - AVALIAÇÃO a. MMSS; b. AVD e AIVD: desempenho e utilização de adaptações; c. Barreiras arquitetônicas: na casa, escola, trabalho e comunidade; d. Cadeira de rodas: adequação da cadeira, conforto e forma de manejo. Terapia Ocupacional � Fase de reabilitação (Centros de reabilitação) 1. Treinamento funcional e uso dos membros superiores; 2. Mobilizações para relaxamento e alongamento da coluna cervical, cintura escapular e membros superiores; 3. Treino de equilíbrio de tronco; 4. Fortalecimento da musculatura remanescente de membros superiores, de acordo com o tipo da lesão; Terapia Ocupacional � Grupos de Apoio Objetiva interação com outros pacientes que podem compartilhar suas experiências e conselhos para a solução de problemas para indivíduos que estão em fases menos avançadas de reabilitação. (ADLER 2004) � Reabilitação vocacional; � Apoio Psicossocial; Família � A lesão medular traz inúmeras repercussões para o indivíduo, a família e a sociedade e seu enfrentamento, assim como ocorre nos casos de doença, leva a família a organizar-se e a redimensionar sua vida para melhor compreender o indivíduo e aprender a conviver com a nova situação e as implicações dela decorrentes. Intervenção Terapêutica Ocupacional � Desempenho funcional de acordo com o nível neurológico da lesão. - C4: adaptações de controle cefálico, mentoniano ou oral. Para locomoção independente, é necessário o uso de ❑ cadeira de rodas motorizada; ❑ D em AVD’s, ❑ D em transferências e Ortostatismo em prancha. ❖ Intervenção Terapêutica Ocupacional ❖ C5: adaptações que supram a ausência da preensão e da estabilização de punho. A locomoção independente se dá através da ❑ cadeira de roda motorizada com controle manual e estabilizador de punho; ❑ Semi-D ou Indep. nas AVD’s (com adaptações) ❑ D em transferências, Ortostatismo em ‘stand-in table. ❖ - C6: adaptações que substituam a preensão . Capaz de manejar ❑ cadeira de roda comum em planos e rampas de suave inclinação, com a colocação de pinos sobre os aros. Ajuda no vestuário e no banho de tronco superior.Dirige carro adaptado para comando manual, porém necessita de adaptações para o controle; ❑ Semi-I nas AVDs (com adaptações), ❑ Semi-D em transferências e Ortostatismo em ‘stand-in table’ ❖ - C7: adaptações que auxiliem a preensão, a exemplo de cabos engrossados. No vestuário, pode atingir independência de tronco superior, necessitando de auxílio para o tronco inferior; o mesmo ocorre no banho. A tábua de transferência é indicada. ❑ Cadeira de rodas com pinos, ❑ I nas AVDs (com adaptações) , ❑ I em transferências (com tábua),Ortostatismo em ‘stand-in table’. Intervenção Terapêutica Ocupacional - C8 e T1: indicação de adaptações pode se restringir a tábua de transferências, cadeira de banho e carro adaptado para comando manual. ❖ Cadeira de rodas ❖ I nas AVDs ❖ I em transferências ❖ Ortostatismo em ‘stand-in table’ ❖ Dirige carro adaptado - T2 a L2: fortalecimento muscular global, treino de equilíbrio de tronco,estimulação proprioceptiva, treino de transferências, treino das atividades básicas e instrumentais de vida diária e desenvolvimento de atividades de socialização e reintegração do indivíduo. ❖ Órtese longa com cinto + muletas= marcha pouco funcional L1-L2 ❖ Órtese longa com apoio isquiático + muletas = marcha para curtas e médias distâncias ❖ Órtese curta bilateral + muletas = marcha funcional L3 e L4 L5 ❖ Marcha sem órteses, com muleta ou bengala em ambiente externo PROGNÓTICO X METAS: ▪ AVDs ▪ Transferências ▪ Locomoção ▪ Indicação de órteses, suportes para marcha, cadeira de rodas, adaptações, etc ▪ Treino esfincteriano ▪ Readaptação escolar/profissional ▪ Reinserção social, esportes, lazer PROGNÓTICO X METAS: PROGNÓTICO X METAS: Por Hoje....
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