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Nutrição e Metabolismo Revisão de conteúdos pertinentes a P1 Discorra detalhadamente sobre o processo digestivo dos macronutrientes, mencionando inclusive a participação dos hormônios envolvidos no controle das secreções do TGI Digestão e absorção do Carboidratos A digestão dos carboidratos começa na boca, com a ação da enzima amilase salivar (ptialina), que quebra as moléculas de amido e tem sua ação prolongada até a chegada do alimento ao estômago, quando é inativada pelo pH ácido. A maior parte da digestão dos carboidratos ocorre no intestino delgado (duodeno), quando enzimas pancreáticas (amilase pancreática) e intestinais (sacarase, maltase, lactase e isomaltase) transformam os dissacarídeos em glicose, galactose ou frutose. Os monossacarídeos são então absorvidos pelas células intestinais, através de difusão simples ou transporte ativo sódio-dependente, e transportados até o fígado pela circulação porta (conjunto de vasos que ligam o intestino ao fígado). Digestão e absorção de Proteínas No estômago, o pH ácido desnatura as moléculas de proteínas e a enzima pepsina começa aclivagem (quebra) das ligações que unem os aminoácidos. Com a chegada do quimo (bolo alimentar formado no estômago)no duodeno (intestino delgado), ocorre a liberação da enzima enteroquinase pelas células intestinais. A enteoquinase ativa uma enzima do pâncreas, a tripsina que desencadeia reações de ativação, em cascata, das demais enzimas pancreáticas proteolíticas, responsáveis pela quebra das proteínas – tripsina ativa, quimotripsina, eslastase, carboxipeptidases e aminopeptidases. Os aminoácidos são absorvidos por transporte ativo (que envolve uma molécula carregadora – por exemplo, sódio) e transportados até o fígado pela circulação porta. As proteínas de fonte animal apresentam maior digestibilidade (90 - 95%) do que as proteínas de fontes vegetais (50 – 82%). Digestão e absorção de Lipídeos Uma pequena quantidade de lipídios é digerida na boca (lipase lingual) e no estômago (lipase gástrica). A digestão dos lipídios, propriamente dita, ocorre no duodeno, através da ação da bile (emulsificação – diminui o tamanho dos glóbulos de gordura, aumentando a superfície de contato com as enzimas) e da enzima lipase pancreática (quebra as moléculas grandes de gordura em ácidos graxos livres e monoglicerídios). Os ácidos graxos livres e monoglicerídios irão formar complexos com os sais biliares, denominados micelas, para facilitar a passagem dos lipídios através do ambiente intestinal aquoso até as células da borda em escova, onde serão absorvidos, reagrupados em triglicerídios e transportados (junto com fosfolipídios, colesterol e lipoproteínas – formando quilomícrons) até o fígado. Uma vez absorvida a glicose é utilizada como suprimento energético celular e capturada para o meio intracelular através de transportadores específicos. Descreva as características dos diferentes tipos de transportadores de glicose. GLUT-1 : ONIPRESENTE, com níveis particularmente elevados de eritrócitos humano Função: Captação da glicose pelo músculo esquelético e gordura em condições basais. GLUT-2: Transportador de glicose com baixa afinidade, presentes nas células B do pâncreas, no fígado, no intestino e nos rins. Função: Funciona no sistema sensor de glicose e assegura que a captação de glicose pelas células B do pâncreas e pelos hepatócitos só ocorra quando os níveis circulantes de glicose estiverem elevados. GLUT-3: Primariamente nos neurônios Função: Juntos, o GLUT-1 e o GLUT-3 são cruciais para que a glicose possa atravessar a barreira hematoencefálica e penetrar nos neurônios. GLUT-4: o maior transportador transmembrana responsivo à insulina, é responsável pelo aumento da captação de glicose pelos tecidos adiposo e muscular em resposta ao estímulo de sua translocação pela insulina. Na ausência do hormônio, esse transportador se encontra localizado na membrana de vesículas intracelulares citoplasmáticas e da região perinuclear. Sob estímulo insulínico ou exercício físico, são transloucados em direção à membrana plasmática e aumentam a captação de glicose pelos tecidos adiposo e esquelético. GLUT-5: Espermatozoide e intestino delgado. Função: Transportador de frutose. Sintetize o mecanismo de secreção de insulina estimulado pelo aumento da concentração plasmática de glicose. A secreção de insulina é uma sinalização da célula B pancreática. A glicose é transportada para interior da célula por meio do transportador de glicose GLUT2. A enzima glicocinase catalisa a transferência do fosfato do ATP para glicose, formando glicose-6-fosfato, o aumento dos níveis de ATP gerados pela glicose e ciclo de Krebs promove o fechamento de canais K+ sensíveis ao ATP levando a despolarização da membrana plasmática e promovendo a abertura de canais operados por voltagem de Ca+, permitindo o influxo de Ca+ capaz de liberar Ca+ do reticulo endoplasmático liso. Os aumentos citosólico de Ca+ levam a migração e fusão das vesícula secretoras de insulina, que por exocitose liberam a insulina para a circulação. A homeostase glicêmica é mantida através do controle de diferentes mecanismos anabólicos e catabólicos. Relacione os diferentes processos: glicólise, glicogênese, glicogênólise, gliconeogênese e lipólise. Adicionalmente, relacione os hormônios envolvidos na adaptação ao jejum. Glicolise é considerado a fonte de produção de energia, produz ATP.Utilizado na hora. Glicogênese: Hormônio utilizado é a insulina, quando os níveis de glicose no plasma sanguíneo estão eles em excesso, aí ocorre a síntese de glicogênio no fígado e nos músculos. .Glicogenólise: Processo ativado pelo hormônio do glucagon. Quando há falta de glicose no sangue, nosso organismo utiliza-se deste processo degradando, quebrando o glicogênio no fígado e nos músculos.Tendo a Glicogênolise Hepática = glicose para o sangue e Glicogenolise Muscular= ATP para os músculos. Gliconeogênese: Obtenção de glicose, a partir de outros substratos que não são carboidratos, tais como lactato, glicerol e aminoácidos. Quando não há glicose para obter-se ATP (energia) para a célula, o nosso organismo utiliza-se deste processo transformando outros substratos em glicose Período pós absortivo onde é ingerido o alimento e dá início ao processo de glicólise (fonte de energia, utilizada na hora) o excesso de glicose que você ingeriu é armazenada para ser utilizada depois o nome deste processo é glicogênese. No caso de Jejum após umas 2hrs sente a falta da glicose no sangue ocorrendo uma quebra de glicogênio( glicogenólise) estimulado pelo glucagon, após esgotar está reserva dá a inicio á neoglicogênese uma forma de converter substratos em glicose que não são carboidratos como lactato, glicerol e aminoácidos. Explique os diferentes parâmetros de recomendação que compõem a DRI propostos pela IOM. EAR: Necessidade média estimada = Valor de ingestão estimado para alcançar 50% dos indivíduos em um grupo por faixa etária e sexo. RDA: Ingestão dietética recomendada = Alcança demanda de 97-98% dos indivíduos em um grupo por faixa etária e sexo. IA: Ingestão adequada = Utilizada quando não se tem evidências científicas suficientes para calcular as necessidades. Trata-se da ingestão media de nutrientes observados de forma experimental que parece sustentar o EN. UL: Ingestão máxima tolerada = Nível máx. de ingestão de um nutriente sem que haja riscos de efeitos adversos para quase todos os indivíduos (97 – 98%). Conceitue os componentes que compõe o gasto energético, mencionando os possíveis interferentes capazes de modular tais componentes. O gasto energético total , corresponde à energia gasta por um indivíduo em 24 h. Resulta da somatória dos três componentes principais: gasto energético basal e em repouso (60-75%): É alterada por vários fatores como composição corporal, idade, sexo, estado hormonal, entre outros. efeito térmico do alimento(10%): Após a alimentação o GE aumenta por 4 a 8 horas, a duração vai depender do macronutrientes ingeridos. Sendo divididas em dois subcomponentes: Obrigatória Quantidade de calor liberado por determinado organismo em seu estado de vigilia e repouso, em temperatura ambiente, não realizando processo de digestão (jejum minimo de 12 horas). É a TMB Facultativa: Liberação de calor devido a uma determinada demanda (mundaça de temperatura ambiente, ingestão alimentar, contração muscular na AF) que aumenta a GER. Calor produzido além da TMB atividade física(15-30%): Aumenta diretamente o GE, porém aumenta uma série de hormônios que controlam a taxa metabólica e a saciedade. Influenciando duas equações do balanço de energia: Ingestão e Gasto energético. Explique o metabolismo das lipoproteínas e suas relações com o risco de doenças cardiovasculares A lipoproteína consiste em um macroagregados de proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. Possuindo um núcleo hidrofóbico (formado pelos TG e ésteres de colesterol) envolvidos por uma monocamada de fosfolipídios com colesterol livre e de proteínas denominadas apoproteínas. De acordo com as suas características físico-químicas são divididas em: quilomícrons, VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade), LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). O mal funcionamento deste metabolismo faz com que vai criando Quando se tem uma grande concentração de colesterol, vai acumular-se no interior das veias originando uma lesão tipo coágulo ao qual se dá o nome de ateroma.Este ateroma fica acumulados na artéria, entupindo, ficando difícil a passagem sanguínea, prejudicando todo funcionamento do corpo, gerando infarto e entre outros. Considerando a contribuição energética de cada macronutriente, calcule o valor energético dos seguintes itens hipotéticos: Porção de preparação A: 10g de lipídio; 2,5g de proteínas e 35g de carboidrato Porção de preparação B: 0g lipídio; 6,2g de proteína e 11g de carboidrato LIP 9 Porção de preparação A: 10g PTN 4 CHO 4 PROCESSO DIGESTÓRIO O processo digestório se inicia na boca, o alimento depois de mastigado pelos dentes, onde ocorre a secreção de saliva que serve como lubrificante do bolo alimentar facilitando a digestão, com o auxilio da língua segue para a faringe, que é o ponto de encontro entre nariz e boca ou seja entre o sistema respiratório e o esôfago, o esôfago é um longo tubo que não tem funções digestórias a não ser conduzir o alimento ao estômago, contando com movimento peristaltismo, essencial para o alimento chegar no estômago. Chegando no estômago (tem função de armazenar e digerir o alimento) temos a presença de uma enzima, a pepsina, responsável por iniciar a digestão de proteínas. Mas também o estomago auxilia a digestão realizada no duodeno, por ser pequeno, o duodeno não tem capacidade de receber grandes quantidades de alimento; então o estomago armazena o alimento que chega pelo esôfago e o libera aos poucos para que o duodeno possa realizar suas funções satisfatoriamente. Após passar pelo estômago, o bolo alimentar vai para o intestino que se divide em 2 partes: intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado por sua vez se subdivide em duodeno, jejuno e íleo. Como já foi dito, o duodeno é responsável pela maior parte da digestão pela presença de diversas enzimas. Já no jejuno e no íleo ocorre a grande parte da absorção dos alimentos. Já o intestino grosso se subdivide em cólon ascendente, transverso e descendente, sigmóide, reto e anus. O intestino grosso tem uma pequena função de absorção de água e eletrólitos, além de conduzir o bolo fecal para excreção São liberados vários hormônios ao longo do processo que são essenciais ao controle das secreções e movimentos do próprio TGI. GASTRINA SECRETINA Colicistoquinina (CCK): Estimula o HCI pelas células parietais É secretada pelo duodeno e age no pâncreas, promovendo a produção e liberação do suco pancreático, que por sua vez age favorecendo a digestão no duodeno. Mas sua ação principal é promover a liberação dos íons bicarbonato, responsáveis pela neutralização do pH entérico. A secreção de secretina se inicia tão logo o alimento atinja o estômago. Promover a liberação da bile 2-Junto com a secretina, promove a liberação do suco pancreático e dos íons bicarbonato no pâncreas 3-Inibe o esvaziamento gástrico. A CCK é liberada sempre que o duodeno recebe alimentos, impedindo que muito chegue a ele duodeno de uma só vez. Assim a CCK estimula a função gástrica de armazenar o quimo para que ele chegue lentamente ao duodeno .A CCK é liberada por glândulas da mucosa duodenal e vai agir, como vimos, no estômago, no fígado e no pâncreas. INSULINA X GLUCAGON Uma elevada concentração de glicose resulta na estimulação das células Beta que aumenta a produção de secreção de insulina, a glicose é transportada nas células do corpo, sendo absorvidas e armazenadas na forma de glicogênio. Característica anabólica A baixa taxa de glicose faz com que inibem as células Beta e estimulem as células alfas que produzem glucagon que tem como missão quebrar o glicogênio do f2ígado e libera a a glicose na corrente sanguínea.
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