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Síndrome da Queda da Postura Profa. Dra. Aline Gomes Campos Nascimento Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Ornitopatologia Síndrome da Queda da Postura • Doença infecto contagiosa, de ocorrência em vários países do mundo, que afeta galinhas adultas e outras aves durante a fase de produção, causando queda da postura, alteração na qualidade interna do ovo e má qualidade da casca Síndrome da Queda da Postura • 1975 – vários países da Europa • 1976 – Holanda – síndrome de Van Eck – adenovírus não identificado • 1977 – McFerran – adenovírus 127 • 1976 – Brasil – RS • 1977 - SP Síndrome da Queda da Postura • Vírus EDS-76 • Gênero Aviadenovírus • Adenovírus • Capacidade Hemoaglutinante • Sensível a altas temperaturas Síndrome da Queda da Postura • Replicação de 3 a 4 dias após a infecção nos tecidos linfóides • Transmissão vertical • Transmissão horizontal lenta – até 28 dias • Transmissão entre espécies diferentes Síndrome da Queda da Postura • SINAIS CLÍNICOS Queda da postura – 30% ave/dia Diarréia severa Sonolência Baixo e lento consumo de ração Ovos com casca fina, sem casca, casca deformada e descolorida Redução do cálcio Síndrome da Queda da Postura • ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Atrofia do oviduto, ovário inativo e edema do útero • HISTOPATOLÓGICO Infiltrado inflamatório, corpos de inclusão intranuclear na glândula formadora da casca Síndrome da Queda da Postura • DIAGNÓSTICO Isolamento viral ELISA Fluorescência direta Imunofluorescência Síndrome da Queda da Postura • PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinação Medidas de biossegurança Matriz de boa procedência Evitar mosquitos e insetos Doença de Gumboro Profa. Dra. Aline Gomes Campos Nascimento Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Ornitopatologia Doença de Gumboro • Doença Infecciosa da Bolsas de Fabrício Doença infecciosa altamente contagiosa causada por um vírus que acomete principalmente a Bolsa de Fabrício de aves jovens. As células do tecido linfóide, do tipo B, são as primeiras a serem atacadas. Doença de Gumboro Descrita em 1962 – EUA – Gumboro Décadas 60 – 70 – disseminada nos EUA – severa imunossupressão. Década de 80 – vacinas não eficientes 1985 – vacinas vivas e inativadas 1987 – Europa – cepa altamente virulenta 1988 – Holanda, Bélgica, Alemanha Ocidental, França, África do Sul e Israel – 80-100% mortalidade Brasil – 1995 – cepa muito virulenta Doença de Gumboro Perdas econômicas – 80-100% mortalidade Imunossupressão = falhas a vacinação, dermatite gangrenosa e colibacilose Doença de Gumboro • Família Birnaviridae • Gênero Birnavirus • Infecta galinhas e raramente perus Suscetíveis Doença de Gumboro • Transmissão – via mucosa (respiratória ou ocular) • Necrose das células linfóides da Bolsa, baço, timo e tonsilas • Diminuição da produção de anticorpos • Imunossupressão • Infecções oportunistas Doença de Gumboro • SINAIS CLÍNICOS Diarréia Anorexia Depressão Penas eriçadas Desidratação Hemorragia na musculatura Doença de Gumboro Doença de Gumboro • ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS Petéquias na musculatura Aumento de muco no intestino Hepato e esplenomegalia Depósitos de uratos Bursa aumentada de volume Doença de Gumboro • HISTOPATOLÓGICO Necrose de células linfóides B em órgãos linfóides e bursa Edema Doença de Gumboro • DIAGNÓSTICO Isolamento viral ELISA PCR Vírus neutralização Não há tratamento Doença de Gumboro • CONTROLE Biossegurança Vacinação Vazio sanitário Desinfecção Quarentena Bouba aviária Profa. Dra. Aline Gomes de Campos Nascimento Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Ornitopatologia Bouba Aviária • Varíola Aviária • 1873 – primeiros relatos • Doença viral das aves domésticas, de disseminação lenta e caracterizada pela formação de lesões proliferativas da pele, discretas, nodulares nas regiões desprovidas de penas, ou lesões fibrino-necróticas e proliferativas na membrana do trato respiratório superior, boca e esôfago • Baixa mortalidade Bouba Aviária • Poxvírus • Gênero Avipoxvirus • Família Poxviridae • Acomete galinhas, perus pombos, codornas, canários e papagaios Sensível a altas temperaturas (50 a 60°C) Bouba Aviária • Incubação – 4 a 10 dias • TRANSMISSÃO Feridas na pele TR superior Bouba Aviária • TRANSMISSÃO Partículas virais Bouba Aviária • SINAIS CLÍNICOS Forma cutânea Redução do ganho de peso depressão Bouba Aviária Bouba Aviária • SINAIS CLÍNICOS Forma diftérica Lesões no trato respiratório e digestivo Dispnéia Inapetência Descarga nasal e ocular Bouba Aviária • ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS Bouba Aviária • ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS Bouba Aviária • ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS Bouba Aviária • HISTOPATOLÓGICO Hiperplasia de epitélio e produtoras de muco, infiltrado inflamatório • DIAGNÓSTICO Inoculação em aves, ovos embrionados e cultura celular Sorologia Isolamento viral Bouba Aviária • TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE Medidas de biossegurança Separar animais por idade Ração de qualidade – imunossupressão Vacinação Anemia infecciosa das galinhas Profa. Dra. Aline Gomes de Campos Nascimento Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Ornitopatologia Anemia Infecciosa das galinhas Doença de aves jovens, caracterizada por marcada anemia, aplasia da medula óssea, atrofia dos órgãos linfóides, retardo do crescimento e imunossupressão 2 a 5 semanas de idade Impacto na produção Anemia Infecciosa das galinhas 1979 – Japão 1983 – Alemanha 1988 – Suécia 1989 – Estados Unidos e Irlanda 1990 – Brasil e Austrália Anemia Infecciosa das galinhas Vírus de anemia das aves (CAV) Família Circoviridae Gênero: Girovirus Altamente resistente ao calor e produtos químicos Inativado a mais de 100°C, iodo e hipoclorito de sódio a 10% Inativação difícil Anemia Infecciosa das galinhas Transmissão vertical e horizontal Transmissão de 4 dias a 5 semanas Incubação 10 a 21 dias Mortalidade de 2 a 20% Aves jovens Anemia Infecciosa das galinhas • SINAIS CLÍNICOS Depressão Retardo no crescimento Desuniformidade no lote Anemia Palidez muscular, cristas e barbelas Dermatites secundárias Imunossupressão Anemia Infecciosa das galinhas Anemia Infecciosa das galinhas • ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Atrofia de timo e medula óssea – fêmur Medulaóssea rósea a amarelada Atrofia de bursa e baço Hemorragias subcutâneas Anemia Infecciosa das galinhas • ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Anemia Infecciosa das galinhas • ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS Anemia Infecciosa das galinhas • HISTOPATOLÓGICO Perda de arquitetura do timo – depleção linfóide Desaparecimento de células hematopoiéticas Baço – redução de centros germinativos Fígado – edema intersticial, necrose e infiltração de macrófagos Anemia Infecciosa das galinhas • DIAGNÓSTICO Imunofluorescência indireta Soroneutralização ELISA Isolamento viral e cultivo celular Imunohistoquímica PCR Coleta de material - EMBRAPA Anemia Infecciosa das galinhas • PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO Imunização das matrizes Medidas de biossegurança Vacinação Diminuir estresse e imunossupressão Tratar com antibióticos para reduzir infecções secundárias Desinfecção Anemia infecciosa das galinhas Profa. Dra. Aline Gomes de Campos Nascimento Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Ornitopatologia