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RESUMO PASTEURELA – CÓLERA AVIÁRIA Pasteurella multocida · É uma septicemia bacteriana aguda ou crônica que afeta galinhas, perus, codornas, patos e outras aves; · Baixa ocorrência devido às normas de biossegurança; · Restrita a criações domésticas - a introdução na propriedade normalmente ocorre através de animais portadores (aves, gatos ou cães); · Período de incubação é de poucas horas a 3 dias; · Surto nas épocas mais quentes; · Doença de notificação obrigatória – Lista 4 / notificação mensal – Não notificável na OIE. · Perus são mais sensíveis a doença – 100% de letalidade em 48h, experimentalmente. · Galinhas – taxa de mortalidade de 20% A disseminação dentro do lote ocorre pela secreção oral, nasal e ocular de aves doentes, contaminando a água e a ração. Patogenia A patogenicidade depende da cepa, das condições e da espécie hospedeira. Penetração > multiplicação local > atinge vias linfáticas e sanguíneas > desencadeia processos inflamatórios em diversos órgãos, principalmente fígado e baço > septicemia. Forma aguda: colonização do trato respiratório > fígado e baço > choque endotoxigênico > óbito. Forma crônica: colonização > pneumonia crônica > infecções localizadas: barbela e crista. Sinais clínicos Enfermidade aguda: morte súbita, cianose da crista e barbela, penas arrepiada, apatia.. Enfermidade crônica: palidez e crista e barbela, sinosite, conjuntivite, torcicolo, menor produção de ovos. Lesões macroscópicas Forma aguda: petéquias, pontos e áreas hemorrágicas no trato gastrointestinal e gorduras adjacentes, pontos necróticos no fígado. Forma crônica: inflamações locais, conteúdo fibrinoso-caseoso, possível ganrena. Em perus: pleuropneumonia uni ou bilateral. Áreas de necrose focal no fígado e baço e coagulação intravascular disseminada ou trombose fibrinótica em galinhas e patos Diagnóstico Histórico, necropsia, isolamento bacteriano, provas sorológicas (ELISA, IDGA, Soroaglutinação), PCR. · Células pleomorficas de coloração bipolar Prevenção e controle Manejo adequado com controle de lotação, alimentação e higienização do ambiente e de equipamentos. Restringir o acesso de pessoas, cães e gatos são medidas importantes; Vacinação (aplicada por via intradérmica na membrana da asa, intramuscular no peito ou subcutânea no pescoço, na pata ou no posterior, próximo a cloaca) Tratamento Antibioticoterapia de amplo espectro. Sulfonamida, sulfaquinoxalina, fluorquinolonas, oxitetraciclinas, gentamicina
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