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MMII Vinicius Saura Cardoso Pelve e extremidade proximal do fêmur Vinicius Saura Cardoso • Funções da Cintura Pélvica Proteção dos órgãos pélvicos; Sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos situados acima dele); Facilitar o movimento do corpo humano através do espaço de forma indolor e movimentos controlados entre a coxa e o tronco; Introdução: Articulação gleno umeral Articulação do quadril movimentações independentes movimentos dependentes do tronco; do tronco dependente de músculos e tendões dependente de liggs p/ estabilização; para estabilização; não suportar carga compressiva suportar carga compressiva menos profunda mais profunda amplitude maior (menos estável) menor amplitude (mais estável) Introdução: Arquitetura femoral: estrutura trabecular orientada segundo as linhas de forças compressivas e tensionais; (Lei de Wolf) proporciona resistência Sistema Arqueado: forças tensionais Sistema Medial: forças compressivas Sistema Lateral: forças compressivas Articulação do Quadril: Ligamentos: ligamentos intra-capsulares (redondo e acetabular transv.) ligamentos extra-capsulares - íliofemoral - ísquiofemoral - pubofemoral Articulação do Quadril: Bursas: ❖ diminuição do atrito ❖ proteção de estruturas sensíveis Articulação do Quadril: Após puberdade surge diferenças na pelve masculina e feminina Masculina: oval Feminina: arredondada Crescimento e Desenvolvimento Avaliação Inspeção Postura: observar obliqüidade pélvica; Observar simetria de sustentação de peso; Observar posições dos membros se são iguais e simétricas; Cor e textura da pele, cicatrizes, etc. Observar anormalidade dos contornos ósseos e dos tecidos moles. Avaliação Palpação Face Anterior : Crista Ilíaca, trocânter maior, EIAS e sínfise púbica; Face Posterior: Crista Ilíaca, EIPS, trocânter maior, articulações sacroilíacas e lombossacrais. Avaliação ADM 140° Avaliação ADM 20° Avaliação ADM 30° Avaliação ADM 25° Avaliação ADM 40° Avaliação ADM 45° Avaliação Força Muscular Graduação de 0 a 5 ❖Flexão ❖ Extensão ❖ Abdução ❖ Adução ❖ Rotações Avaliação Testes Especiais ➢ Sinal de Trendelemburg Avaliação Testes Especiais ➢ Discrepâncias no comprimento dos membros inferiores. Avaliação da articulação da pelve e quadril ➢ teste de Ober para contração do trato iliotibial ➢ o terapeuta realiza a abdução do MI do paciente com o joelho fletido ➢ é retirado o apoio ➢ teste positivo se o MI ficar abduzido Avaliação da articulação da pelve e quadril ➢ teste de Ely ➢ detecta retração do reto femural ➢ na flexão máxima do joelho, se houver a elevação do quadril o teste é positivo Avaliação da articulação da pelve e quadril ➢ teste do piriforme Patologias do quadril e seus tratamentos Osteíte Púbica ( Pubalgia) Patologias do quadril e seus tratamentos Sinais e Sintomas ❖ Dor gradual e localizada ❖ sensibilidade local ❖movimentos dolorosos Patologias do quadril e seus tratamentos Patologias do quadril e seus tratamentos Tratamento Inicial ❖ evitar movimentos que causam dor ❖ analgesia ❖ crioterapia (cuidado) Patologias do quadril e seus tratamentos Tratamento pós dor aguda ❖ evitar movimentos que causam dor ❖ analgesia ❖ calor (cuidado) ❖ alongamento gradual ❖ alinhamento mecânico Bursite Trocantérica Causas ❖ quedas e golpes no quadril ❖ encurtamento da banda iliotibial (inserção do glúteo médio) ❖ Aumento do ângulo Q ❖ desequilíbrio entre adutores e abdutores Bursite Trocantérica Achados clínicos ❖ dor local ❖ Dor ao cruzar a perna ❖ Dor a palpação ❖ Sinais inflamatórios ❖ Teste de ober positivo Bursite Trocantérica Tratamento da sintomatologia ❖ crioterapia (agudo) ❖ Diatermia (crônico) ❖ US ❖massoterapia Bursite Trocantérica Tratamento da causa ❖ Aumento da Flexibilidade ❖ Troca do calçado ❖ adequação da postura ❖ adequação da marcha Síndrome do Piriforme Definição ❖ Irritação do n. isquiático na região do piriforme ❖ ocorre por compressão muscular no nervo piriforme Síndrome do Piriforme Achados clínicos ❖ dor local ❖ Dor a palpação ❖ Parestesia em direção distal do MI acometido ❖ lombalgia ❖ Dor em rotação externa resistida Síndrome do Piriforme Tratamento Inicial ❖ crioterapia ❖ Repouso ❖ AI ❖ Eletroterapia??? Seqüência do Tratamento ❖ alongamento do Piriforme Síndrome do Piriforme Síndrome do Piriforme Lesão Muscular Vinicius Saura Cardoso Lesões musculares + comuns + inadequadamente tratada Costuma ser subestimada já que, na maioria dos pacientes, ela permite a continuidade da atividade física. Lesões musculares Os músculos podem ser danificados: ➢ por lesões diretas (trauma) ➢ por lesões indiretas (sobrecarga) Tipos de lesão do complexo musculo-tendão Rupturas muscular Distensões: causada por distensão excessiva ou sobrecarga excêntrica, localizando-se na junção do músculo com o tendão. Contusões: ocorre como resultado de impacto direto (trauma). O músculo é pressionado contra o osso subjacente. Tipos de lesão do complexo musculo-tendão Distensões ✓ Ocorrem em esportes que exigem esforço muscular explosivo (basquete, corrida de velocidade, futebol, salto) ✓ Ocorrem quando a demanda sobre o músculo excede sua resistência natural ✓ esportes com parada repentina (trabalho excêntrico). ✓ esportes com rápida aceleração (trabalho concêntrico) ✓ ou a combinação de concêntrico e excêntrico Tipos de lesão do complexo musculo-tendão Distensões ✓ costumam ocorrer em músculos biarticulados (isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio e bíceps braquial). classificação De acordo com o grau de ruptura das fibras musculares. ➢ leve ou 1° grau ➢moderada ou 2° grau ➢ grave ou 3°grau Fatores que sugerem a distensão ➢ Dor aguda ou pontada no momento da lesão (fisgada) ➢ Sensibilidade e inchaço ➢ podem apresentar dor durante a contração muscular (ruptura parcial) ou a musculatura é incapaz de se contrair (ruptura total) ➢ pode apresentar sinal de equimose Tratamento OBJETIVOS 1. Readquirir a movimentação completa 2. Facilitar os padrões neuromusculares normais do movimento 3. Restaurar a resistência, flexibilidade e tolerância dos músculos envolvidos 4. Retorno do paciente às suas funções com mínimo risco de reincidência Tratamento Metas iniciais (48 hs) ❖ Diminuir sinais inflamatórito ➢ Elevação ➢ Compressão ➢ Crioterapia Tratamento Após 48 hs ❖ Inicio do programa de alongamento muscular ➢ alongamento passivo da musculatura acometida Após 48 hs ❖ Utilização de terapia para acelerar processo inflamatório ➢ US ➢ LASER ➢ Termo Tratamento Arco de movimento sem dor ❖ Treino de força e resistência ❖ treino funcional ❖ Treino proprioceptivo ❖ manter séries de alongamento OBS: Crioterapia pode ser utilizada depois de treinos estressantes para a musculatura ARTROPLASTIA DO QUADRIL ATQ Indicações ➢ Dor significante ➢ Limitações Funcionais ➢ Perda de mobilidade ➢ Indicações radiográficas de doenças intra articulares Contra Indicações - relativas ➢ Infecção ativa ➢ Suporte osseo inadequado ➢ Indivíduos Jovens ➢ Obesidade ➢ Insuficiência arterial ATQ Fixação ➢ Cimentada (descarga de peso antecipada) ➢ Não Cimentada ATQ ATQ Complicações da cirurgia ➢ TVP ➢ Ossificação heterotópica – principal Glúteo ➢ Fraturasfemorais ➢ Luxação ATQ Abordagem pré cirúrgica ➢ Apresentar o programa de reabilitação pós cirúrgica ➢ Apresentar e treinar a utilização de órteses para locomoção ➢ Orientações pulmonares ➢Mensuração de força e ADM ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Precauções – 6 a 12 semanas ➢ não cruzar as pernas ➢ usar coxim de abdução ➢ Evitar flexão de quadril acima de 90° ➢ Evitar adução e rotação interna e externa e extensão ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 1° PO (ainda no hospital) ➢ Objetivos ✓ Evitar complicações: ✓ TVP ✓ Infecção ✓ Efeitos nocivos da imobilização ✓ Embolia Pulmonar ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 1° PO (ainda no hospital) ➢ Objetivos ✓ Atingir níveis funcionais mínimos ✓ Deitar e levantar da cama ✓ Entrar e sair do quarto ✓ Sentar e levantar da cadeira ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 1° PO (ainda no hospital) ➢ Objetivos ✓Analgesia (Eletroterapia) ✓ Programa de exercícios ✓ descarga de peso (10%) ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 1° PO (ainda no hospital) ➢ Programa de exercícios ✓ Ativos resistidos - área não lesada ✓Movimento de bombeamento do tornozelo ✓ Séries de exercícios Quadríceps, glúteo e isquiotibiais da perna operada (isometria) ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2° PO (ainda no hospital) ➢ Programa de exercícios ✓ Flexão assistida do joelho e quadril (abaixo de 90°) ✓ treino de marcha com órtese (descarga de 10% do peso corporal) ✓ subida e descida de escadas com órtese ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2° PO até 7 PO - Exercícios domiciliares ➢ Continuidade dos exercícios hospitalares ➢Adequação do ambiente ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 2 a 8 semanas ➢ Objetivos ✓ Analgesia – se necessário ✓ AM Flexão até 90° ✓ descarga de 25 a 50% do peso ✓ chegar a força 4 nas articulações não envolvidas ✓ Obter independência em todas transferências ✓Marcha normal com órtese ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 2 a 8 semanas ➢ Fisioterapia Motora ✓ Exercícios de Flexibilidade (quadriceps, isquiotibiaise e triceps sural) ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 2 a 8 semanas ➢ Fisioterapia Motora ✓ Fortalecimento ✓ sem sustentação de peso (abdução, flexão de quadril e joelho – sempre limitando a amplitude) ✓ com descarga de peso (inicio de agachamento com pouca amplitude) ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 2 a 8 semanas ➢ Fisioterapia Motora ✓ Cicloergometro de braço ✓ fortalecimento dos membros não acometidos se necessário ✓mobilização da cicatriz ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 2 a 8 semanas ➢ Treino Funcional ✓ Treino de marcha - órtese ✓ Subir e descer escada - órtese ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 3: pós 9 semanas ➢ Objetivos ✓ o paciente já pode dirigir ✓ analgesia – se necessário ✓ ADM flexão 90° ✓ Força 5 ✓ retirar a órtese de auxilio a marcha ✓ voltar a vida normal ATQ Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 3: pós 9 semanas ➢ aumentar gradativamente os parâmetros para ganho de força, AM, propriocepção e funcionalidade ATQ Patologias e tratamento Fisioterapeutico da Articulação do Joelho Vinicius Saura Cardoso Estruturas Organização Mecânica Específica: Ângulo Fêmuro-Tibial (ângulo Q); Medida Radiográfica (14°- hm/ >14°mlh); Distribuição das cargas compressivas Articulação Fêmuro-Tibial: FUNÇÃO: facilitar transmissão da tensão muscular gerada pelo quadríceps; Deslizamento da patela sobre sulco patelar; Ângulos diferenciados; tensões diferenciadas. Articulação Patelo-Femoral: Função ligamentar: Estabilização articular e direcionamento do movimento; Ligamentos intra e extra capsulares; Função meniscal: adequação das superfícies côncavo-convexas; direcionamento da movimentação fêmuro-tibial; Ligamentos e Meniscos: Avaliação ❖ Inspeção ❖ Palpação ❖ ADM ❖ FM Avaliação ❖Testes Especiais ✓ Gaveta anteiro e posteiro ✓ Lacman ✓ Estresse em valgo e varum ✓ Appley de tração e compressão ✓McMurray ✓ Teste de compressão ✓ Teste de Apreensão Lesões Ligamentares As Lesões Ligamentares e das Cápsulas Articulares estão geralmente associadas aos processos de entorse ocasionados por : 1- Traumas diretos e indiretos esportivos; 2- Acidentes de trânsito; 3- Entorses decorrentes de atividades de vida diária; 4- Utilização incorreta de caçados esportivos e sociais; Aspectos Gerais: As lesões podem ser classificadas segundo: a) Quantidade das fibras ligamentares; - Grau Leve - ruptura de pequeno número de fibras (< 50%); - Grau Moderado - ruptura de grande parte das fibras (>50%); - Grau Severo - Ruptura total das fibras ligamentares (100%) b) Instabilidade articular subseqüente ao trauma; - Grau 0 - Sem qualquer instabilidade; - Grau 1 - Difs. de até 0,5 cm. entre lig lesado e não lesado; - Grau 2 - Difs. de 0,5 a 1 cm. entre lig lesado e não lesado; - Grau 3 - Difs. Acima de 1 cm. entre lig lesado e não lesado. Classificação das Lesões: Interação de várias ferramentas diagnósticas para assegurar a extensão das lesões e seus comprometimentos funcionais. Histórico da Lesão - Chave para compreensão do mecanismo de lesão; - Apreciação das possíveis lesões ocorridas; Diagnóstico das lesões ligamentares: Pontos a serem investigados: - Mecanismos de lesão - Sintomas: Dor (Difusa ou Localizada) Edema (Imediato ou “tardio”) Perda de Função Presença de estalidos Deambulação pós trauma ? Diagnóstico das lesões ligamentares: Lesão dos ligamentos colaterais Mecanismos de Lesão: Colateral Medial: Rotação externa Forças em valgismo Colateral Lateral: Rotação Interna Forças em varismo • A Extensão da Lesão depende da energia empregada durante o trauma; • As lesão podem ser acompanhadas de lesões de outras estruturas. Lesão dos Ligamentos Colaterais Mediais e Laterais: FASE I - 1 a 3 dias (objetivos da fase) Deambulação com muletas e suporte de 20 % PC; Enfaixamento Compressivo associado à Crioterapia; Elevação do membro; Início de trabalho resistido para quadríceps - 0 a 60° flexão Trabalho Resistido musculatura flexora de coxa; Imobilizador noturno de joelho - Brace/Cast. FASE II - 4 a 7 dias (objetivos da fase) Trabalho resistido para quadríceps - 0 a 60° flexão Trabalho Resistido musculatura quadrantes de coxa; Início de utilização de terapias em calor gradual; Início de Hidroterapia; Lesão dos Ligamentos Colaterais Mediais e Laterais: FASE III - 8 a 14 dias (objetivos da fase) Obtenção de 90° de flexão do joelho Manutenção e incremento das atividades Fase II; Início do programa de alongamentos gerais; Trabalho resistido em bicicleta com resistência gradual; Trabalho Resistido em Isocinético; Início da recuperação funcional - andar em solos instáveis (gdual) FASE IV - 15 em diante (objetivos da fase) Incremento das atividades da Fase III; Desenvolvimento de Recuperação Funcional; Lesão dos Ligamentos Colaterais Mediais e Laterais: Lesão dos ligamentos cruzados Mecanismos de Lesão: Cruzado Anterior:Rotação ext. tíbia Flexão de joelho Colateral Posterior: Impactos ant. tíbia Hiperextensão • A Extensão da Lesão depende da energia empregada durante o trauma; • As lesão podem ser acompanhadas de lesões de outras estruturas. Lesão dos Ligamentos Cruzados Sintomas: Dependem da presença de lesões de outras estruturas. - Dores intensas e profundas na art do joelho; - Impossibilidade de movimentação do joelho; - Edema Imediato; - Perdas funcionais proeminentes. Lesão dos Ligamentos Cruzados: Tratamento Cirúrgico Ligamento Cruzado Anterior: Lesão dos Ligamentos Cruzados:Tratamento Cirúrgico Ligamento Cruzado Anterior: Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢1° PO (Alta) ➢Uso de órtese de travamento da articulação (posição anatômica) ➢ descarga de peso controlada Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 0 a 4 semanas ➢ Objetivos ✓ Promover a cicatrização ✓minimizar edema e dor ✓ diminuir efeitos nocivos da imobilização ✓ flexão passiva de até 120° ✓ independência em trocas posturais sem sobrecarregar membro operado ✓ atingir descarga de peso total Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 0 a 4 semanas ➢ Eletroterapia e térmica ✓ crioterapia ✓ Eletroestimulação associada a movimentação Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 0 a 2 semanas ➢ Programa de exercícios ✓ CPM ✓ garantir a extensão máxima da articulação ✓ Alongamento da musculatura respeitando as amplitude de movimento da articulação ✓ Exercícios isométricos ✓manutenção das amplitudes e força das demais articulações ✓mobilização da patela Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2° semanas ➢ Programa de exercícios ✓ evoluir os exercícios já realizados ✓ Adicionar agachamentos de pequena amplitude ✓ oscilar o corpo para anterior e posterior (antepé e retropé) Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 3° semanas ➢ Programa de exercícios ✓ evoluir os exercícios já realizados ✓ andar no calcanhar ✓ Exercícios de equilíbrio e propriocepção inicial Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 5 a 8 semanas ➢ Objetivos ✓ Atingir o padrão normal da marcha ✓ fim do uso do imobilizador ✓ ADM total ✓ descarga de peso unilateral ✓ ficar de pé durante 1 hora ✓ atingir 70% de força da perna não operada Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 5 a 8 semanas ➢ Exercícios terapêuticos ✓ Aumento da intensidade de fortalecimento ✓ agachamento até 90° ✓ subir e descer escadas ✓ saltos em cama elástica e progressão dos exercícios proprioceptivos ✓ IMPORTANCIA DOS ISQUIOTIBIAIS Lesão dos Ligamentos Cruzados: Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 3: pós 8 semanas ➢ Exercícios terapêuticos ✓ Progressão dos exercícios já realizados ✓ retorno as AVDs ✓ pliometria ✓ corrida Lesão dos Ligamentos Cruzados: Lesão de menisco Lesão de menisco Função: ➢ Absorvem cargas ➢ Distribui cargas ➢ Aumenta congruência da articulação tibiofemural Lesão de menisco Sintomas ➢ Dor local ➢ Travamento da articulação ➢ Edema após esforço Lesão de menisco Diagnóstico ➢ Sensibilidade na linha articular ➢ Dor local durante rotação da tíbia ➢ Dor em hiperextensão (lesão anterior) Lesão de menisco Tratamento conservador ➢ Trata-se os sintomas ➢ Estabilizar a articulação Lesão de menisco Tratamento cirúrgico Lesão de menisco Lesão de menisco Lesão de menisco Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 0 a 4 semanas ➢ Objetivos ✓ Controle da inflamação ✓minimizar os efeitos nocivos da imobilização ✓ aumento da descarga de peso gradual ✓ ADM até 130° ✓ força quadriceps e isquio (4) ✓ treino de marcha ✓Subir e descer escadas com ortese ✓mobilização patelar Lesão de menisco Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 0 a 4 semanas ➢ Alongamento ✓ toda musculatura dentro da ADM ➢ Fase 1: 0 a 4 semanas ➢Fortalecimento ✓ Isometria ✓ elevação do calcanhar e da ponta dos dedos Lesão de menisco Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 5 a 12 semanas ➢ Objetivos ✓ Força a 70% da perna não operada ✓ treino proprioceptivo ✓marcha normal ✓ progredir nas atividades anteriores ✓ bicicleta ergométrica ✓ caminha e corrida Lesão de menisco Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 3: 13 a 24 semanas ➢ Objetivos ✓ ADM total e sem dor ✓ Força normal ✓ AVDs e atividades esportivas normais ✓ progressão de todas as atividades anteriores ATQ de joelho Artroplastia de joelho Indicações ➢ Dor significante ➢ Limitações Funcionais ➢ Perda de mobilidade ➢ Indicações radiográficas de doenças intra articulares Contra Indicações - relativas ➢ Infecção ativa ➢ Suporte osseo inadequado ➢ Indivíduos Jovens ➢ Obesidade ➢ Insuficiência arterial Artroplastia de joelho Artroplastia de joelho Artroplastia de joelho Complicações da cirurgia ➢ embolia gordurosa ➢ infecção ➢ Fraturas periprotese ➢ Artrofibrose Artroplastia de joelho Abordagem pré cirúrgica ➢ Apresentar o programa de reabilitação pós cirúrgica ➢ Apresentar e treinar a utilização de orteses para locomoção ➢ Orientações pulmonares ➢Mensuração de força e ADM Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2 primeiras semanas ➢ Objetivos ✓ Evitar complicações: ✓ TVP ✓ Infecção ✓ Efeitos nocivos da imobilização ✓ Embolia Pulmonar Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2 primeiras semanas ➢ Objetivos ✓ Atingir níveis funcionais mínimos ✓ Deitar e levantar da cama ✓ Entrar e sair do quarto ✓ Sentar e levantar da cadeira Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2 primeiras semanas ➢ Objetivos ✓Analgesia (Eletroterapia) ✓ Programa de exercícios ✓ descarga de peso (10%) ✓Mobilização da patela Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 1: 2 primeiras semanas ➢ Programa de exercícios ✓ Ativos resistidos - área não lesada ✓Movimento de bombeamento do tornozelo ✓ FM 3 ✓mov. Ativo resistido flexão e extensão joelho Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 2: 3 a 6 semanas ➢ Objetivos ✓Marcha com ortese ✓ AVDs ✓ ADM até 125° ✓ extensão total joelho ✓ FM 4 ✓ descarga de até 65% do peso ✓ condicionamento aeróbio ✓ hidroterapia ✓ Treino de equilíbrio inicial Artroplastia de joelho Reabilitação pós cirúrgica ➢ Fase 3: 7 a 12 semanas ➢ Objetivos ✓Marcha normal ✓ AVDs total ✓ Vida normal (trabalho e laser) ✓ FM 5 ✓ descarga de peso total ✓Equilíbrio e propriocepção normal Artroplastia de joelho Tornozelo Vinicius Saura Cardoso Anatomia ➢ Tornozelo Traumatismo ➢ Tornozelo: inversão Traumatismo ➢ Tornozelo: eversão Lesão ligamentar 65 a 70% das lesões ocorrem somente nele Lesão ligamentar Lesão mais comum é do LTFA Lesão ligamentar Testes Recorrência de uma lesão 50 a 75% dos pacientes Futebol Basquete Vôlei Ginástica olímpica Esporte de impacto e de alta energia Instabilidade crônica do tornozelo Instabilidade crônica do tornozelo É causada por hipermobilidade do tornozelo, Identificado com base em um teste de gaveta (10 mm) Raramente leva ao desenvolvimento de sintomas tardios Instabilidade crônica do tornozelo Instabilidade mecânica • torções recorrentes • dor • inchaço Diagnóstico clínico Instabilidade crônica do tornozelo Instabilidade funcional “Sensação de quebra” Instabilidade crônica do tornozelo Instabilidade funcional • Fraqueza e hipotrofia muscular • Independente do grau de torção • Déficit de propriocepção, reflexos e tempo de reação muscular • retirada dos sintomas • treino de força muscular (funcionalidade) • treino proprioceptivo Instabilidade crônica do tornozelo Tratamento conservador Tratamento cirúrgico Tratamento Imediato P.R.I.C.E.3M. : • PROTEÇÃO • REPOUSO • GELO • COMPRESSÃO • ELEVAÇÃO • MEDICAÇÃO • MOBILIZAÇÃO • MANTER COND. ➢O tratamento funcional precoce. ➢Tratamento incluir o período de proteção descarga de peso no membro lesado. ➢Ganho de força e controle muscular com ( tornozeleira, thera band...)➢ Lesões de grau I e II iniciar treino proprioceptivos em 2 semanas (manter tratamento por 10 semanas). CUIDADO PARA EVITAR LESÃO NO TREINO!! ➢Uso de tornozeleira→ prática desportiva. Tratamento Cirurgia raramente é indicado no entorse Grau de lesão Tempo de Recuperação (estimado) Grau I 2 a 3 semanas Grau II 4 a 8 semanas Grau III Depende da gravidade (8 a 10 meses) Tratamento Imediato FASE INICIAL Objetivos Reduzir/controlar a dor e o inchaço Proteger a articulação Manter a ADM Condição de sustentação do peso do corpo Até o ponto de tolerância, com a tornozeleira de sua escolha ADM, Flexibilidade FP/DF ativas, extensão dos dedos do pé Fortalecimento da cadeia cinética aberta FP/DF isométricas; IN/EV Alongamento com toalha Fortalecimento da cadeia cinética fechada Equilíbrio em um pé até o ponto de tolerância. Funcional/proprioceptivo Manutenção do condicionamento: bicicleta ergométrica, natação. Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo DF: dorsiflexão; EV: Eversão; IN: inversão; FP: flexão plantar; Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo FASE INICIAL FASE INTERMEDIÁRIA Objetivos Aumentar os ADM ativos/passivos Proteger a articulação Aumentar a função Iniciar o fortalecimento Condição de sustentação do peso do corpo Sustentação total do peso do corpo com tornozeleiras de sua escolha ADM, Flexibilidade Exercícios de IN/EV de ADM ativos e passivos: FP/DF, IN/EV Alongamento do tendão do calcâneo com toalha Alongamento da panturrilha, em pé. Fortalecimento da cadeia cinética aberta Exercícios com tubo de borracha: FP/DF, IN/EV com toalha Fortalecimento da cadeia cinética fechada Elevação de calcanhar Elevações dos dedos do pé Funcional/ proprioceptivo Equilíbrio em duas pernas sobre prancha inclinada. Exercícios de equilíbrio com repetição, equilíbrio em uma perna só. Manutenção do condicionamento: bicicleta, natação, subir escada, corridas na piscina Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo FASE INTERMEDIÁRIA FASE AVANÇADA Objetivos Solucionar deficiências de força Progressão funcional de atividades Condição de sustentação do peso do corpo Sustentação total do peso do corpo. ADM, Flexibilidade Alongamento da panturrilha, em pé. Fortalecimento da cadeia cinética aberta Continuação do programa anterior com inclusão de: . Exercícios com tubo de borracha . Exercitador multiaxial de tornozelo Fortalecimento da cadeia cinética fechada Ataques, pulos, saltos Pés rápidos (para frente, para trás). Funcional/ proprioceptivo Equilíbrio em uma perna sobre prancha inclinada. Prancha ortostática, exercícios de repetição de equilíbrio/agilidade. Corrida, bicicleta, natação, subir, escada Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo FASE AVANÇADA FASE DE RETORNO À ATIVIDADE Objetivos Preparação para o retorno Condição de sustentação do peso do corpo Sustentação total do peso do corpo. ADM, Flexibilidade Continuação do programa anterior Fortalecimento da cadeia cinética aberta Continuação do programa de fortalecimento anterior Fortalecimento da extremidade inferior Fortalecimento da cadeia cinética fechada Deslocamento lateral em oito, pulos de um lado para outro, saltos. Exercícios pliométricos de repetição. Funcional/ proprioceptivo Padrões de corrida funcionais Pular corda Exercícios de repetição de agilidade no boxe Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo Fonte:http://clubalfa.abril.com.br/saude/fitness/m usculos-grandes-em-15-minutos/ Acesso em :27 de abril de 2012 Protocolo de reabilitação para entorse aguda do tornozelo RETORNO A ATIVIDADE Dorsiflexão do tornozelo/flexão plantar Sentado com as pernas estendidas puxe o pé e o tornozelo na sua direção o máximo possível, sem flexionar o joelho. Fique nesta posição por 5 segundos e, então, empurre o pé e o tornozelo para fora o quanto puder. Fique assim por 5 segundos. Repita. Exercícios para Tornozelo: Exercícios de ADM Exercícios para Tornozelo: Exercícios de ADM Inversão/eversão do tornozelo ▪Sentado, com as pernas estendidas, vire a sola do pé para dentro o máximo possível. ▪Certifique-se de que o movimento venha do pé e que a perna inteira não esteja rodando. ▪Fique nesta posição por 5 segundos e, então, vire a sola do pé para fora o quanto puder. ▪Fique assim por 5 segundos, repita. Círculos com o tornozelo ▪Sentado, com as pernas estendidas, faça pequenos círculos em sentido horário com o pé afetado. ▪Em seguida, repita em sentido anti-horário. ▪Comece com círculos círculos pequenos e aumente o tamanho gradualmente. ▪Dez repetições de cada lado. Exercícios para Tornozelo: Exercícios de ADM Exercícios para Tornozelo: Fortalecimento Alongamento com a toalha (flexores e extensores do pé e dedos) ▪Sentado, coloque no chão uma toalha aberta à sua frente. ▪Ponha o calcanhar do pé afetado sobre a toalha. ▪Tente alongá-lo usando os dedos dos pés, mantendo o restante do pé imóvel. ▪Aumente o grau de resistência colocando um peso pequeno ou um livro na extremidade da toalha. ▪Repita de 5 a 10 vezes. Exercícios para Tornozelo: Fortalecimento Inversão/eversão com toalha (inversores/eversores do pé e tornozelo) ▪Sentado, coloque uma toalha aberta ao lado do PE afetado. ▪Ponha o calcanhar na extremidade da toalha e gire o pé para dentro, puxando a toalha com o pé e com os dedos do pé. ▪ Repita até alcançar o final da toalha. Abra-a novamente e repita de 5 a 10 vezes. ▪Repita o exercício acima com a toalha aberta do Lado interno do tornozelo afetado e gire o pé para fora, puxando a toalha. ▪Repita de 5 a 10 vezes. Elevação do Calcanhar (Gastrocnêmio e sóleo) ▪Em pé , distribua o peso do corpo de forma igual sobre os pés. ▪Lentamente , eleve os dedos dos pés o máximo possível e, então , abaixe-os. ▪Repita de 10 a 15 vezes. ▪Continue colocando o peso somente sobre a perna afetada e repita o exercício. ▪Para aumentar os exercícios de amplitude, isso também pode ser feito com o calcanhar para fora da borda de um degrau. Exercícios para Tornozelo: Fortalecimento Elevação dos dedos do pé (dorsiflexores de tornozelo) ▪Em pé, distribua o peso do corpo de forma igual sobre os pés. ▪Eleve os dedos dos pés e a parte frontal do pé, mantendo os calcanhares em contato com o chão. Abaixe lentamente. ▪Repita de 10 a 15 vezes. Exercícios para Tornozelo: Fortalecimento Exercícios para Tornozelo: Exercícios com tubo de borracha Prenda uma parte do tubo de borracha a um objeto fixo, perto do chão. Faça 2 ou 3 séries de 10 a 15 repetições. Dorsiflexão com resistência Sentado no chão, com as pernas estendidas à frente, prenda o tubo à parte superior do pé, logo abaixo dos dedos. Deslize para trás para exercer tensão sobre o tubo. Lentamente puxe o tornozelo em sua direção e contra o tubo o quanto puder. Abaixe lentamente. Repita. Flexão plantar com resistência ▪Esse exercício pode ser feito no lugar do levantamento de calcanhar, caso o paciente ainda não esteja em condições de sustentar o peso do corpo. ▪Sentado no chão, com as pernas estendidas à frente, prenda o tubo de borracha à parte protuberante e arredodada do pé e segure a outra extremidade com a mão. ▪Lentamente force o pé para baixo contra o tubo. ▪Volte lentamente a posição inicial. ▪Repita. Exercícios para Tornozelo: Exercícios com tubo de borracha Inversão com Resistência ▪Sentado no chão, pernas estendidas à frente, prenda o tubo ao redor da parte superiordo pé, logo abaixo dos dedos. ▪Ele deve estar posicionado na parte externa da perna afetada. ▪Deslize o corpo para o lado para exercer tensão sobre o tubo. ▪Lentamente, vire a sola do pé para dentro, fazendo força contra o tubo. ▪O movimento deve partir do pé, e a perna toda não pode girar. Lentamente, retorne à posição inicial. ▪Repita. Exercícios para Tornozelo: Exercícios com tubo de borracha Eversão com Resistência ▪Sentado no chão, pernas estendidas à frente, prenda o tubo ao redor da parte superior do pé, logo abaixo dos dedos. ▪Ele deve estar posicionado na parte interna da perna afetada. ▪Deslize o corpo para o lado para exercer tensão sobre o tubo. Lentamente, vire a sola do pé para forao, fazendo força contra o tubo. ▪O movimento deve partir do pé, e a perna toda não pode girar. Lentamente, retorne à posição inicial. ▪Repita. Exercícios para Tornozelo: Exercícios com tubo de borracha Pé Anatomia Função ➢ Absorver cargas ➢ Transmitir cargas ➢ se adaptar ao meio ➢ locomoção Deformidades ➢ normal Deformidades ➢ pé cavo Geralmente inflexivo e tem uma amplitude de mov articular limitada Rigidez: • tríceps sural • aponeurose plantar Fratura ossos da região externa Orientação de calçado Deformidades ➢ pé cavo (pé supinado) Deformidades ➢ pé plano Pé sobrecarregado tem um certo grau de pronação • condromalácia patelar • Sd do tibial posterior • fascite plantar Deformidades ➢ pé plano (pé pronado) Deformidades ➢ Hálux Valgo ➢ disfunção mecânica ➢ calçados inadequados ➢ fatores congênitos ➢ prevalente no sexo feminino Deformidades Fascite plantar + esporão calcâneo Fascite plantar + esporão calcâneo Esporão calcâneo Origina-se como uma reação irritante ao alongamento da conexão da aponeurose no calcâneo Fascite plantar + esporão calcâneo Tratamento ➢ Resfriar calcâneo (agudo) ➢ Retirar carga ➢ Realizar alongamento estático ➢ Verificar calçado ➢ Palmilha de calcanhar Síndrome de Morton Edema local nos nervos (neuroma) devido a uma compressão dos ligamentos entre os ossos Tratamento ➢ Repouso e aliviar a pressão sobre os dedos ➢ Calçados maiores ➢ Evitar atividades que incluam propulsão Para Finalizar Ruptura do tendão do Tibial posterior Para Finalizar Ruptura do tendão do Tibial posterior
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