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Verminoses

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Verminoses 
Grupo de patologia provocada por vermes, especialmente endoparasitas que 
vivem no interior do corpo do hospedeiro. 
Os vermes causadores da doença podem apresentar o corpo achatado (filo dos 
platelmintos) ou corpo cilíndrico (filo dos nematelmintos). 
Constitui-se uma doença frequente, de difícil controle pelos órgãos públicos, 
que acomete o ser humano de forma irrestrita. É observada nas crianças e nos 
adultos, em ambos os sexos, em todas as classes sociais, tanto na zona rural 
como nas cidades. 
As consequências decorrentes destas doenças podem representar grande 
danos à saúde do indivíduo, por vezes até fatais. A prevenção constitui-se a 
forma mais segura e eficaz contra estas infecções. 
 
Verminoses causadas por Platelmintos 
• Esquistossomose 
• Teníase e Cisticercose 
• Cisto hidático (Hidatidose) 
 
Verminoses causadas por Nematelmintos 
• Ascaridíase 
• Amarelão (Ancilostomose) 
• Infestação por larva migrans (Bicho geográfico) 
• Triquinose 
• Filaríase (Elefantíase) 
• Oxiurose 
 
Equistossomose: 
A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada pelo 
trematódeo Schistosoma mansoni. No Brasil, a Esquistossomose é 
conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” e “doença dos 
caramujos”. E somente três espécies são consideradas hospedeiros 
intermediários naturais da esquistossomose: B. glabrata, B. straminea e B. 
tenagophila. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do 
intestino e fígado do hospedeiro definitivo. O agente etiológico da 
esquistossomose é o Schistosoma mansoni. 
Hospedeiros: 
No ciclo da doença estão envolvidos dois hospedeiros, um definitivo e outro 
intermediário. 
Hospedeiro definitivo: o homem é o principal hospedeiro definitivo e, nele, o 
parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente. Os ovos são 
eliminados por meio das fezes no ambiente, ocasionando a contaminação das 
coleções hídricas naturais (córregos, riachos, lagoas) ou artificiais (valetas de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Endoparasita
https://www.todamateria.com.br/platelmintos/
https://www.todamateria.com.br/platelmintos/
https://www.todamateria.com.br/nematelmintos/
https://www.todamateria.com.br/esquistossomose/
https://www.todamateria.com.br/teniase/
https://www.todamateria.com.br/ascaridiase/
https://www.todamateria.com.br/ancilostomose/
https://www.todamateria.com.br/bicho-geografico/
irrigação, açudes e outros). Os primatas, marsupiais (gambá), ruminantes, 
roedores e lagomorfos (lebres e coelhos), são considerados hospedeiros 
permissivos ou reservatórios, porém, não está clara a participação desses 
animais na transmissão e epidemiologia da doença. 
Hospedeiro intermediário: o ciclo biológico do S. mansoni depende da 
presença do hospedeiro intermediário no ambiente. Os caramujos 
gastrópodes aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e gênero 
Biomphalaria, são os organismos que possibilitam a reprodução assexuada 
do helminto. No Brasil, as espécies Biomphalariaglabrata, 
Biomphalariastraminea e Biomphalariatenagophila estão envolvidas na 
disseminação da esquistossomose. Há registros da distribuição geográfica 
das principais espécies em 24 estados, localizados, principalmente, nas 
regiões Nordeste, Sudeste e Centro-oeste. 
 
Trasmissão: 
A infecção ocorre quando a pele entra em contato com a água doce 
contaminada com o parasita do tipo Schistosoma. 
Quando uma pessoa infectada urina ou defeca na água, ela contamina o 
líquido com os ovos de Schistosoma. Esses ovos eclodem e invadem os 
tecidos de caracóis que vivem naquele lago ou rio. 
Os parasitas então crescem e se desenvolvem no interior dessas lesmas. Após 
crescerem, os parasitas deixam o caracol e penetra na água, onde podem 
sobreviver durante cerca de 48 horas. 
 O Schistosoma é capaz de penetrar na pele de pessoas que pisam descalças, 
nadam, tomam banho ou lavam roupas e objetos na água infectada. 
 Dentro de algumas semanas, os vermes crescem no interior dos vasos 
sanguíneos do corpo e produzem ovos. Alguns desses ovos viajam para a 
bexiga ou intestinos e são passados para a urina ou fezes.Esquistossomose 
urogenital é causada pelo Schistosoma haematobium e esquistossomose 
intestinal por qualquer dos organismos S. guineensis, S. intercalatum, S. 
mansoni, S. japonicum e S. mekongi. 
 
Sintomas: 
Dias após a infecção, a pessoa pode desenvolver uma erupção cutânea e/ou 
coceira no local em que o parasita penetrou na pele. A maioria das pessoas, no 
entanto, não têm sintomas nesta fase inicial da infecção. 
Dentro de um a dois meses após a infecção, quando o parasita atinge o 
sangue e viaja através dele, a pessoa pode sentir: 
• Febre 
• Calafrios 
• Tosse 
• Dores musculares. 
O parasita então pode viajar para o fígado ou passar para o intestino ou bexiga. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre
https://www.minhavida.com.br/temas/calafrios
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tosse
https://www.minhavida.com.br/temas/dores%20musculares
A esquistossomose intestinal pode causar: 
• Dor abdominal 
• Diarreia 
• Sangue nas fezes 
• Esquistossomose urigenial. 
O sinal clássico da esquistossomose urogenital é hematúria (sangue na urina). 
Fibrose da bexiga e do ureter, e danos renais são, por vezes, o diagnóstico em 
casos avançados. O câncer de bexiga é outra complicação possível nas fases 
posteriores. 
Diagnóstico: 
É diagnosticada através da detecção de ovos do parasita nas fezes ou urina do 
paciente, bem como a detecção do parasita no sangue. Os testes a serem 
realizados incluem: 
• Teste de anticorpos para verificar sinais de infecção 
• Biópsia do tecido 
• Hemograma completo para verificação de sinais de anemia 
• Contagem de eosinófilos para medir o número de determinadas 
células brancas 
• Testes de função renal 
• Testes de função hepática 
• Exame de fezes para observar ovos de parasitas 
• Urina tipo I para observar ovos do parasita 
Prevenção: 
A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde existam os 
caramujos hospedeiros intermediários infectados. Ainda não há vacina contra 
a esquistossomose. 
Tratamento: 
O tratamento para os casos simples é domiciliar com antiparasitários 
(praziquantel ou oxamniquina). Os medicamentos são capazes de matar o 
parasita dentro de um a dois dias em média. Os casos graves geralmente 
requerem internação hospitalar e tratamento cirúrgico. 
 
Teníose/Cisticercose 
 O complexo teníase/cisticercose constitui-se de duas entidades mórbidas 
distintas, causadas pela mesma espécie de cestódeo, em fases diferentes do 
seu ciclo de vida. A teníase é provocada pela presença da forma adulta da 
Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem. A 
cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, ou seja, é uma 
enfermidade somática. 
A teníase é uma parasitose intestinal que pode causar: dores abdominais, 
náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarréia ou constipação. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia
https://www.minhavida.com.br/temas/sangue%20nas%20fezes
Quando o parasita permanece na luz intestinal, o parasitismo pode ser 
considerado benigno e só, excepcionalmente, requer intervenção cirúrgica por 
penetração em apêndice, colédoco, ducto pancreático, devido ao crescimento 
exagerado do parasita. A infestação pode ser percebida pela eliminação 
espontânea nas fezes de proglotes do verme. Em alguns casos, podem causar 
retardo no crescimento e no desenvolvimento das crianças, e baixa 
produtividade no adulto. 
As manifestações clínicas da cisticercose: (larvas da Taenia solium) dependem 
da localização, tipo morfológico, número de larvas que infectaram o indivíduo, 
da fase de desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do 
hospedeiro. As formas graves estão localizadas no sistema nervoso central e 
apresentam sintomas neuro-psiquiátricos (convulsões, distúrbio de 
comportamento, hipertensão intracraneana)e oftálmicos. Sinonímia - Solitária, 
lombriga na cabeça. 
Agente etiológico - Taenia solium é a tênia da carne de porco e a Taenia 
saginata é a da carne bovina. Esses dois cestódeos causam doença intestinal 
(teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas 
(cisticercose). 
Reservatório - O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da 
Taenia solium e da Taenia saginata. O suíno ou o bovino são os hospedeiros 
intermediários, por apresentarem a forma larvária nos seus tecidos. Modo de 
transmissão - A teníase é adquirida através da ingesta de carne de boi ou de 
porco mal cozida, que contém as larvas. Quando o homem ingere, 
acidentalmente, os ovos de T. solium, adquire a cisticercose. 
 Período de incubação - Da cisticercose humana, varia de 15 dias a anos após 
a infecção. Para a teníase, em torno de 3 meses após a ingesta da larva, o 
parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano. 
Período de transmissibilidade - Os ovos das tênias permanecem viáveis por 
vários meses no meio ambiente, que é contaminado pelas fezes de humanos 
portadores de teníase. 
Complicações - Da teníase: obstrução do apêndice, colédoco, ducto 
pancreático. Da cisticercose: deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outros. 
Diagnóstico - É clínico, epidemiológico e laboratorial. Como a maioria dos 
casos de teníase é oligossintomático, o diagnóstico comumente é feito pela 
observação do paciente ou, quando crianças, pelos familiares. Isso porque os 
proglotes são eliminados espontaneamente e, nem sempre, são detectados 
nos exames parasitológicos de fezes. Para se fazer o diagnóstico da espécie, 
em geral, coleta-se material da região anal e, através do microscópio, 
diferencia-se morfologicamente os ovos da tênia dos demais parasitas. Os 
estudos sorológicos específicos (fixação do complemento, imunofluorescência 
e hemaglutinação) no soro e líquido cefalorraquiano confirmam o diagnóstico 
da neurocisticercose, cuja suspeita é feita através de exames de imagem (RX, 
tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética de cisticercos 
calcificados). A biópsia de tecidos, quando realizada, possibilita a identificação 
microscópica da larva. 
 Diagnóstico diferencial - Na neurocisticercose, tem-se que fazer diagnóstico 
diferencial com distúrbios psiquiátricos e neurológicos (principalmente epilepsia 
por outras causas). 
Tratamento a) Teníase - Mebendazol - 200mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias, VO; 
niclosamida ou clorossalicilamida - adulto e criança com 8 anos ou mais, 2g e 
crianças de 2 a 8 anos, 1g, VO, dividido em duas tomadas; praziquantel, VO, 
dose única, 5 a 10mg/kg de peso corporal; albendazol, 400mg/ dia, durante 3 
dias. 
 b) Neurocisticercose - Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, 
associado à dexametasona para reduzir a resposta inflamatória, conseqüente à 
morte dos cisticercos. Pode-se usar também albendazol, 15 mg/dia, durante 30 
dias, dividido em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de metilpredinisolona, 
no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantém 20mg/dia, durante os 
30 dias. O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% 
dos pacientes são portadores de epilepsia associada. 
 
Cisto hidático ou hidatidose 
 Causado pela fase larval do verme platelminte Echinococcus granulosus que 
parasita o intestino do cão e outros animais. 
A contaminação ocorre pela ingestão dos ovos do verme através da água, 
alimentos ou pelo contato direto com os animais portadores. 
No intestino, os ovos liberam as larvas que, pela circulação, atingem diversos 
órgãos (pele, músculos, fígado, cérebro, ect.). 
As larvas se desenvolvem em grandes esferas cheias de líquido chamada 
cistos hidáticos. Alguns podem atingir o tamanho de uma bola de bilhar e, após 
alguns anos, chegar ao tamanho de uma bola de futebol. 
Um cisto pode formar outros que se espalham pelo organismo, com graves 
conseqüências. 
Profilaxia: A profilaxia consiste em hábitos de higiene pessoal e em cuidados 
relacionados à alimentação e aos cães 
Etiologia: Na natureza o ciclo de vida do parasita se mantém entre cães e 
ruminantes. O ruminante come os ovos, desenvolvendo sua forma larvária 
(cistos hidáticos teciduais). 
Uma vez que o ruminante é abatido, suas vísceras são ingeridas pelos cães, 
dentro dos quais se desenvolve grande quantidade de vermes, eliminando 
ovos. 
A infecção no homem ocorre através da ingestão de ovos a partir de alimentos 
e mãos contaminados, desenvolvendo cistos hidáticos em seus tecidos. 
Cosmopolita. O sul do Brasil é hiperendêmico, especialmente no Rio Grande 
do Sul, acometendo gado ovino e bovino. 
Clínica: Os cistos podem passar desapercebidos e serem descobertos 
fortuitamente em exame radiológico. Acometem principalmente fígado (52-
77%) e pulmões (8,5-44%). 
As principais manifestações hepáticas são a forma biliar com dispepsia pós-
prandial, dor abdominal e icterícia colestática, e a forma tumoral, com a 
descoberta de massa hepática regular e pouco sensível à palpação. 
 A forma pulmonar, geralmente assintomática, pode se manifestar por tosse, 
dor torácica, dispnéia e ocasionalmente com hemoptise. A abertura de cisto 
para a árvore brônquica pode causar vômica. 
Cistos em outras localizações podem causar manifestações alérgicas 
pulmonares (broncoespasmo). A localização óssea, menos freqüente, costuma 
ser mais invasiva e manifestar-se por fraturas patológicas ou por compressão 
medular.Raro acometimento do SNC ou miocárdio. A ruptura de cisto de 
qualquer localização pode causar reações anafiláticas graves. 
Diagnostico: Exames de imagem: Ultra-sonografia, tomografia e a ressonância 
magnética evidenciam os cistos hidáticos em abdome e tórax. Os cistos tem 
aspecto circular, homogêneo e bem delimitado, fazendo diagnóstico diferencial 
com outras tumorações císticas. Exames laboratoriais: sorologia (ELISA, 
imunoblot, hemaglutinação, imunodifusão), PCR. Em caso de rompimento e na 
aspiração do cisto e na aspiração do cisto (durante o tratamento): identificação 
da parede do cisto ou dos protoescóles do verme. 
Tratamento: Aspiração-reinjeção-reaspiração percutânea de cisto (PAIR) + 
albendazol: 
• Antes da drenagem: albendazol 15 mg/kg/dia (máx. 800 mg) VO 12/12 
horas com comida, por 1 semana. 
• Punção com agulha e aspiração do conteúdo do cisto. Instilação de 
escolicida (salina hipertônica 15-30% ou álcool absoluto) por 20-30 
minutos 
• Depois da drenagem: : albendazol 15 mg/kg/dia (máx. 800 mg) VO 
12/12 horas com comida, por 28 dias. 
Ressecção cirúrgica do cisto intacto + escolicida (salina hipertônica, povidine, 
peróxido de hidrogênio, nitrato de prata ou albendazol). Taxa de cura de 90%. 
 
Verminoses causadas por Nematelmintos: 
 
Ascaridíase 
 Vulgarmente denominado lombriga, cujo corpo é alongado e cilíndrico, com as 
extremidades afiladas. O comprimento varia entre 15 e 35 centímetros. Os 
machos apresentam a cauda enrolada e são menores que as fêmeas. A 
dimensão do corpo destes vermes varia de acordo com o seu número e 
intensidade do parasitismo. O número pode chegar a 600 exemplares num 
mesmo hospedeiro. é causada pelo Ascaris lumbricoides, verme nematelminte 
Sua cutícula é lisa, brilhante, de coloração branco-amarela. Na porção anterior, 
fica a boca ladeada por três grandes lábios. A transmissão desta verminose dá-
se por ingestão de ovos embrionados, através de mãos sujas de terra, por 
alimentos ou água contaminados. Cada fêmea põe mais de 200 mil ovos por 
dia. 
Portanto, se considerarmos principalmente, as condições precárias de higiene 
e saneamento, é fácil perceber a facilidade de se contrair a doença. Ao evacuar 
no solo e ao ingerir alimentos e água contaminados, as crianças expõem-se 
com maior facilidade, desrespeitando, assim, as mais elementares regras de 
higiene. São consideradas, o grupo mais parasitado por este verme. 
Manifestações Clínicas: No estágio larvário, dificilmente provocam algumsintoma relato, podendo ser comuns manifestações intestinais pois as larvas 
migram para veia porta. Na sua passagem pelos pulmões, podem provocar, 
infecções moderadas que por vezes podem evoluir e levam à tosse, febre, 
dispnéia, dor torácica, roncos, sibilos e moderada ou intensa eosinofilia. O 
diagnóstico é dado por amostragem de larvas no escarro e, na criança 
pequena, pelo lavado gástrico. A cura geralmente é espontânea em até duas 
semanas. 
Na sua migração pelo fígado, as larvas podem provocar, embora sem 
comprovação, hepatomegalia, acompanhadas de eosinofilia intensa (94%), 
hiperglobulinemia, mal-estar geral e febre persistente e moderada. 
No estágio adulto, a ascaridíase intestinal geralmente é bem tolerada, suas 
principais manifestações são acentuação da lordose lombar e abdome 
proeminente, pois podem aumentar o conteúdo abdominal e interferir na 
digestão e absorção entéricas. O desconforto abdominal se manifesta por dor 
em cólica podendo ocorrer náuseas. A desnutrição também está relacionada 
embora ainda não comprovada, por ação de utilização do nitrogênio e gordura, 
tolerância à lactose e utilização de vitamina A pelo verme. 
Precedendo esse quadro, pode ocorrer também a eliminação espontânea do 
verme pela boca, narinas e orifício retal. Quando o quadro de obstrução 
intestinal persistir por muito tempo, pode ocorrer isquemia intestinal com 
conseqüente necrose. 
Diagnóstico: É feito pela presença do parasita nas fezes, ou no material 
vomitado. Ao Raio-X podem ser visíveis após ingestão de contraste, os 
parasitas com seu trato alimentar contrastado, ou como manchas alongadas. A 
eosinofilia é achado freqüente na infecção por Ascaris. 
Tratamento: inclui medicamentos que paralisam ou matar vermes parasitas 
intestinais, como o albendazol ou mebendazol. Estes medicamentos não deve 
ser utilizado para pacientes grávidas. Pamoato de pirantel é o medicamento 
preferido para pacientes grávidas. 
Se houver um bloqueio do intestino causado por um grande número de vermes, 
endoscopia pode ser usado para remover os vermes. Em casos raros, a 
cirurgia é necessária. Os pacientes devem ser verificados novamente em 3 
meses. Trata-se de examinar as fezes para verificar se há ovos de vermes. Se 
os ovos estão presentes, o tratamento deve ser administrado novamente. 
Prognóstico: A maioria das pessoas se recuperam dos sintomas da infecção, 
mesmo sem tratamento. Mas eles podem continuar a realizar os vermes em 
seu corpo. Complicações podem ser causadas por vermes adultos que se 
movem para certos órgãos como o ducto biliar, pâncreas, ou apêndice. Se os 
vermes multiplicar, eles podem obstruir o intestino. 
 
Ancilostomose 
Apenas duas espécies são parasitas específicos do homem, sendo cada uma 
delas pertencente aos gêneros Necator e Ancylostoma – e são Necator 
amerícanus e Ancylostoma duodenale. 
Ciclo Evolutivo :Os ovos, eliminados nas fezes, precisam atingir o solo para 
favorecer o desenvolvimento larvário e outras infecções humanas. 
As condições físicas mais propícias para a eclosão dos ovos são: solo 
úmido, oxigênio em abundância onde estão os ovos e temperatura entre 23oC 
e 33oC. Em meio propício, os ovos, já no solo segmentam-se e desenvolvem-
se em larvas dentro de 24 horas. Agora na forma larvar (Li) consegue 
alimentar-se do solo; e no terceiro dia a larva rabditóide passa para o segundo 
estágio (L2). 
Somente dentro de três ou quatro dias, a larva sofre modificações 
morfológicas, já na fase L3, com capacidade infectiva— designada larva 
filarióide (penetra ativamente através da pele do hospedeiro). Depois de atingir 
a circulação sangüínea a larva filarióide chega aos pulmões, onde sofre nova 
muda; e depois via traquéia e laringe chega ao esôfago, depois duodeno e 
porções iniciais ao jejuno. No intestino delgado ocorre a última muda (de L4 
para L5), tornam-se vermes adultos, e após um período médio de trinta dias 
começam a oviposição. 
Patogenia: 
A patogenia da ancilostomíase deve ser subdividida em três etapas: 
 
• Fase de penetração da pele – ao atingir os capilares, a larva filarióide 
pode provocar reação textrina com morte de elevados números delas. 
Se ocorre penetração de bactérias piogênicas, pode ocorrer uma lesão 
aberta e designa-se coceira da terra. 
• Fase pulmonar – as larvas, ao atingirem os capilares pulmonares, 
forçam sua passagem para os alvéolos, cursando com lesões 
microscópicas e hemorragia local. Diferente do que se observa na 
estrongiloidíase e ascaridíase, raros são os casos de pneumonite. 
• Fase dos vermes adultos no intestino delgado – através de suas 
placas cortantes (N. americanus) ou de seus dentes (A. duodenale) , 
estes vermes sugam a porção distal da vilosidade, determinando erosão 
e ulceração, havendo novas lesões para abocanhadura de novos sítios. 
 
Quadro Clínico :O quadro clínico pode variar desde forma assintomática até 
situações extremas, podendo chegar ao óbito. 
Tal variedade depende da combinação dos seguintes fatores: espécie do 
agente etiológico e carga parasitária; intensidade da anemia; idade do 
paciente; e estado nutricional do hospedeiro. Em nosso meio, e em quase toda 
América Latina, o Necator americanus constitui o agente de maior prevalência. 
As crianças mais freqüentemente evoluem com formas mais graves, mesmo 
com cargas parasitárias leves. 
Manifestações cutâneas: nos sítios de penetração das larvas filarióides 
podem ocorrer reações imediatas (a pele fica eritematosa e salpicada de 
pequenas pápulas pruriginosas, durando poucos dias, sem deixar seqUelas) ou 
tardias. Já nos pacientes reinfectados, as reações são mais intensas, exibindo 
lesões urticariformes e infiltração dérmica. O quadro de larva migrans cutânea 
pode ser decorrente de infecções maciças de A. duodenale e N. americanus, 
bem como de larvas específicas de cão, gato e bovinos. As larvas produzem 
reação local imediata (pontos avermelhados), que evoluem para vesículas e, 
em geral, observa-se infecção secundária pelo prurido; estes sinais são 
observados, sobretudo, nos membros inferiores, também com a configuração 
de lesões serpiginosas, com duração até de três meses. 
Manifestações pulmonares: em geral são discretas, do tipo irritativo, sendo 
mais observadas febrícula, tosse seca e rouquidão. Não se detectando 
transtornos ao exame clínico ou radiológico. 
Manifestações digestivas: depois de três a quatro semanas da infecção 
inicial, surgem dores abdominais em epigástrio, náuseas, vômitos e diarréia 
intensa. Tais sintomas podem persistir por quase dois meses, quando as larvas 
atingem maturidade e seu habitat. 
Diagnóstico: O exame laboratorial é indispensável para a confirmação 
diagnóstica, devendo o exame parasitológico das fezes ser rotineiro em 
qualquer paciente com anemia de longa duração, desnutrição, queixas 
gástricas e residentes de áreas endêmicas. 
Tratamento: deve basear-se na terapêutica anti-hemíntica e controle da 
anemia. O mebendazol deve ser administrado na dose de 100 mg, duas vezes 
ao dia, durante três dias consecutivos, independente do peso do paciente, e 
fora dos horários das refeições. 
 
Larva migrans (Bicho Geográfico) 
 É uma doença de pele causada pela migração subcutânea de diferentes 
espécies de nematóides parasitas, alimentando-se de substâncias encontradas 
apenas em uma das camadas inferiores a pele. 
Não é contagiosa, e é adquirida pelo contato direto com o solo contaminado ou 
areia com fezes de cães ou gatos parasitados. A infecção não requer a 
presença de feridas da pele antes. 
Sintomas: 
• Aparecimento de uma pápula pruriginosa no local de entrada larva; 
• Alguns dias aparecem caminhos com origem na ou perto da pápula 
inicial, o caminho tortuoso aleatório e avançando alguns milímetros por 
dia; 
• Prurido intenso. 
Esta é uma doença comum em áreas tropicais e subtropicais que atendam aos 
requisitos do parasita. 
Tratamento: 
Agentes sistêmicos (oral) são anti-helmínticos: 
–Albendazol 
–Ivermectina 
– Tiabendazol:por via oral, este medicamento pode causar náuseas. 
Aplicação de compressa fria no local. 
 
ELEFANTIASE 
Parasitose endêmica das regiões tropicais e subtropicais do planeta atingindo 
as regiões mais pobres. Nessas regiões, é um problema de saúde pública, com 
um número estimado de 120 milhões de portadores. O vetor é um mosquito do 
gênero Culex e o homem é o único reservatório. Existem três agentes 
etiológicos: Wuchereria bancrofti, Brugia nalayi e B. timori. Nas Américas, a 
doença é causada somente pela Wuchereria bancrofti, nematodeo que vive nos 
vasos linfáticos dos indivíduos infectados. É conhecida também como filariose 
de Bancrofti ou elefantíase, devido a uma das manifestações na fase crônica, 
que ocasiona o aumento excessivo do órgão afetado, similar a uma pata de 
elefante. O parasito possui quatro formas diferentes: verme adulto macho, 
verme adulto fêmea, microfilárias (que circulam no sangue periférico no 
homem) e larvas (encontradas no inseto vetor). É uma parasitose que não se 
transmite de pessoa a pessoa. 
Transmissão: Pela picada dos mosquitos transmissores com larvas 
infectantes. No Brasil, o Culex quinquefasciatuse o principal transmissor. Em 
geral, as microfilárias tem periodicidade para circular no sangue periférico, 
sendo mais detectada a noite, entre as 23h e 1h. Não é uma doença 
transmitida de pessoa a pessoa. O ciclo biológico ocorre assim: um inseto 
transmissor pica um homem infectado com microfilaremia e a transmite a outro 
indivíduo, após a maturação das microfilárias no vetor, que ocorre entre 12 a 
14 dias do repasto sanguíneo. A microfilaremia pode durar de 5 a 10 anos. 
Sintomas: Podem existir indivíduos assintomáticos. Os casos sintomáticos 
apresentam os seguintes sintomas: febre recorrente aguda, astenia, dores 
musculares, fotofobia, urticárias, pericardite, cefaleia, infecção dos gânglios 
linfáticos. Em casos mais graves os indivíduos apresentam hidrocele (acúmulo 
de água nos testículos), quiluria (aparecimento de gordura na urina), aumento 
exagerado de membros (daí o nome elefantíase), mamas, órgãos genitais e 
asma. 
Diagnóstico: Como rotina de diagnóstico, é realizada a pesquisa de 
microfilária no sangue circulante (método de gota espessa). Em casos 
específicos, pode ser feita pesquisa no líquido ascítico (líquido no abdômen), 
pleural, sinovial, cefalorraquidiano (LCR ou líquor), urina, gânglios. Fora da 
rotina, pode ser peito pesquisa do verme adulto no sistema linfático, genitália 
ou outras lesões. Para pesquisa de antígenoscirculantes, pode-se realizar teste 
de ELISA ou imunocromatográficos. Pode ser indicada nos homens a 
ultrassonografia da bolsa escrotal e nas mulheres a ultrassonografia da mama 
ou região inguinal e axilar. 
Tratamento: As drogas mais utilizadas são: Dietilcarbamazina (DEC) e 
Ivermectina (IVM), ou uma associação de ambas. 
https://www.infoescola.com/biologia/vetor-epidemiologico/
https://www.infoescola.com/biologia/nematelmintos-nematoda/
https://www.infoescola.com/insetos/mosquitos/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-linfatico/
https://www.infoescola.com/sistema-imunologico/antigeno/
https://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/
https://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/
Prevenção: Uma das medidas de controle adotadas é a redução do mosquito 
vetor, através de biocidas, instalação de mosquiteiros ou cortinas impregnadas 
com inseticidas para limitar o contato entre o vetor e o homem; utilização 
de inseticidas no interior das residências; informar às comunidades das áreas 
afetadas, sobre a doença e as medidas que podem ser adotadas para sua 
redução/eliminação; identificação dos criadouros potenciais; e tratamento em 
massa para as populações humanas que residem nos focos. 
 
Enterobíase (Oxiuriase) 
Doença causada pelo nematódeo Enterobius vermiculares ou Oxyurus 
vermiculares. Possui distribuição geográfica mundial, mas tem incidência maior 
nas regiões de clima temperado. Acredita-se que esta verminose tenha sido 
originada no continente africano, dispersando-se com as migrações ocorridas 
no passado para outros continentes. Essa helmintose tem alta prevalência nas 
crianças em idade escolar e é de transmissão eminentemente doméstica ou de 
ambientes coletivos fechados. 
Os fatores responsáveis por essa situação é que as fêmeas do verme eliminam 
grande quantidade de ovos na região perianal. Os ovos em poucas horas se 
tornam infestantes, podendo atingir os hospedeiros por vários mecanismos 
(direto, indireto, retro infestação, etc.). Os ovos são muito resistentes e 
conseguem resistir até três semanas em ambientes domésticos. Somente a 
espécie humana alberga o Enterobius vermiculares. 
Os ovos deste parasita são incolores, transparentes e possuem aspecto 
assimétrico, um dos lados é achatado e o outro é convexo, com as 
extremidades arredondadas. Possuem membrana dupla, lisa e transparente. 
Quando encontrados nas fezes, o ovo já encerra um embrião, que em poucas 
horas se transforma em larva (é infestante). A larva ocupa a cavidade interior e 
é móvel, podendo adotar diversas posições. 
Os vermes adultos caracterizam-se por serem pequenos, cilíndricos, afilado, de 
cor esbranquiçada. Apresentam duas expansões vesiculosas lateralmente à 
boca, denominadas aletas cervicais ou asas cefálicas. Apresentam dimorfismo 
sexual, onde a fêmea é maior, medindo cerca de 1 cm, com cauda longa e 
pontiaguda. Já o macho é menor, medindo cerca de 3 a 5 mm, e apresenta 
cauda recurvada ventralmente e com uma espícula copuladora. 
Transmissão: da doença é variada. Pode ser de forma direta, onde a criança 
ao coçar a região anal, coloca a mão infectada pelo verme na boca. Também 
pode acontecer indiretamente pela contaminação da água ou alimento, ao 
cumprimentar uma pessoa que esteja com a mão suja contendo ovos do 
verme. É muito comum, em ambientes que possuam pessoas que tenha a 
doença encontrar ovos do verme em roupas de cama, nas toalhas, no chão e 
nos objetos da casa, sendo frequentes as pequenas epidemias entre aqueles 
que habitam a mesma residência. 
https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/inseticidas/
https://www.infoescola.com/geografia/clima-temperado/
https://www.infoescola.com/doencas/verminose/
https://www.infoescola.com/biologia/dimorfismo-sexual/
https://www.infoescola.com/biologia/dimorfismo-sexual/
Sintomas: diarréias contendo muco, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, 
prurido anal intenso (sintoma mais marcante), inflamação da região anal. 
Devido às proximidades dos órgãos genitais, o prurido pode levar o indivíduo à 
masturbação e erotismo, principalmente em meninas. Existem ainda a 
possibilidade de migrar para a vagina, alcançando o útero e determinando 
inflamações. Alteração do humor e perturbação do sono, também são sintomas 
comuns. 
Prevenção: é extremamente importante o hábito de lavar as mãos após usar o 
sanitário e principalmente antes de comer ou preparar alimentos. Manter o 
corpo asseado, mediante o banho frequente e o uso de roupas limpas, tanto as 
do corpo quanto as da cama. 
Diagnóstico: é necessário coletar material do ânus, pois o exame de fezes 
comum não é útil para detectar o verme. A coleta de material, geralmente, é 
feita com a colagem de fita celofane adesiva, método conhecido como fita 
gomada. 
Tratamento: medicamentos vermífugos como o Pamoato de Pirantel, 
Albendazol ou Mebendazol, usados em dose única para eliminar os vermes e 
os ovos que infectam o organismo. Ainda é possível de passar uma pomada 
anti-helmíntica no ânus, como tiabendazol por 5 dias, o que ajuda a 
potencializar o efeito do remédio. 
Outra opção é a Nitazoxanida, que atinge ainda outra grande quantidade de 
parasitas intestinais, e é usado por 3 dias. Seja qual for o medicamento 
utilizado, é recomendado fazer a repetição do tratamento após 2 semanas, 
para a eliminação total dos ovos dos vermes. 
 
 
Pediculose (piolho) 
A pediculose, popularmente conhecida como infestações de piolhos, é uma 
doença parasitária contagiosa que pode surgirna cabeça, corpo, cílios, 
sobrancelhas ou na região dos pêlos pubianos. Como ectoparasitas, os piolhos 
vivem no exterior do hospedeiro, utilizando do sangue humano como sua fonte 
de nutrição, o que pode causar sensação de coceira e formigamento na região 
afetada. 
O piolho é pequeno e sem asas, pode ser visto a olho nu e a sua infestação 
ocorre do contato direto com o cabelo de uma pessoa infectada ou através de 
objetos compartilhados. Nos últimos trinta anos observou-se um aumento 
significativo na incidência de casos devido a multiplicação rápida do parasita, 
que, ao longo de sua curta vida de trinta a quarenta dias, é capaz de depositar 
mais de duzentos ovos. 
Crianças em idade escolar são as mais atingidas pelo tipo capilar, com maior 
incidência em meninas, mas podem abranger qualquer sexo e idade, inclusive 
os adultos. 
https://www.infoescola.com/sistema-imunologico/inflamacao/
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/vagina/
Tipos de piolhos: Parasitando os seres humanos, existem basicamente três 
tipos de piolhos: 
Piolhos pubianos: Popularmente conhecidos como “chatos”, os piolhos 
pubianos são causados pelos Pthirus pubis e atingem tanto homens quanto 
mulheres a partir da puberdade, agarrando-se aos pêlos da região genital o que 
faz com que a doença seja considerada uma DST. O parasita pode viver 
também nos pelos das coxas, nádegas e parte inferior do abdômen. 
Piolhos corporais: Piolhos corporais são causados pelos Pediculus humanus 
humanus e frequentes em casos que os hábitos de higiene são precários, onde 
se agarram nas roupas do corpo e de cama, infectando o hospedeiro a partir do 
tecido. 
Piolhos capilares: Causados pelos Pediculus humanus capitis, os piolhos 
capilares são os mais comum entre os tipos de piolho e vivem agarrados aos 
cabelos e atacam o couro cabeludo, especialmente atrás das orelhas. Em 
crianças pequenas podem, às vezes, se desenvolver nas sobrancelhas e cílios. 
Causas: Os piolhos são parasitas adquiridos através do contato próximo de 
objetos ou pessoas contaminadas, independente de sexo, idade, raça ou classe 
social. Em casos de piolhos corporais, a higiene precária é uma causa 
essencial. 
Lêndea: As lêndeas consistem nos ovos do piolho depositados pelas fêmeas 
próximo ao couro cabeludo. Sua cor é semelhante a minúsculos pontos 
amarelos e brancos, visualmente parecida com caspa capilar, porém mais 
agregadas aos cabelos. São depositadas cerca de dez por dia, com o tempo 
médio de oito dias para o nascimento de um novo piolho. Após a eclosão, a 
casca permanece presa ao couro cabeludo. 
Piolhos adultos e ninfas: Os piolhos adultos vivem cerca de três a quatro semanas, 
enquanto as ninfas se tornam adultas em cerca de uma a duas semanas após saírem 
do ovo. Os piolhos são pequenos, do tamanho de uma semente de gergelim, possuem 
a cor acastanhada ou preta e gostam de se reproduzir em áreas quentes, podendo 
sobreviver em até dois dias fora do cabelo até mover-se a um novo hospedeiro. 
Transmissão: Os piolhos são mais comuns em ambientes aglomerados e se 
espalham facilmente. A transmissão ocorre de maneira semelhante às causas, 
como: 
• Contato com uma pessoa que possua piolhos, como colegas de 
trabalho, colegas escolares ou que dividem a mesma casa; 
• Partilha de objetos de uso capilar, como chapéus, escovas, tiaras, 
entre outros; 
• Partilha de roupas e roupas de cama infestadas. Se guardá-las 
antes de exterminar os piolhos a propagação do parasita será 
auxiliada; 
• No caso de piolhos pubianos, contato íntimo entre as regiões 
pubianas durante o ato sexual. 
Quanto a transmissão de piolhos, é importante salientar: 
• Piolhos de humanos são incapazes de infectar animais de 
estimação ou serem transmitidos por eles; 
• Piolhos capilares não são sinais de falta de higiene, pois estes são 
contraídos a partir do contato próximo independente dos cuidados 
com os cabelos; 
• Piolho não é transmitido sem contato, pois este não voa ou pula. 
Grupos de risco: As crianças entre 3 a 12 anos que vão para creche, pré-
escola e escola primária são as principais preocupações, principalmente por 
parte de seus pais. Crianças desta idade costumam brincar muito perto e ter 
mais contatos capilares, como através da divisão de objetos entre os amigos. 
Em geral, os piolhos causam cócegas, pela sensação de algo se movendo 
acima da pele, e coceiras intensas, reação da saliva liberada quando o parasita 
se alimenta do hospedeiro. Casos intensos geram dificuldade para dormir e 
manchas vermelhas provenientes dessas coceiras. É possível a contaminação 
de piolhos não acompanhada de sintomas, como em crianças que não reportam 
queixas de coceira. 
Diagnóstico: Com o uso de um pente fino e boa iluminação é possível detectar 
a existência de piolhos, devendo estar alerta mesmo com uma única lêndea 
encontrada. O diagnóstico de uma infestação de piolhos deverá ser confirmado 
após encontrar uma ninfa ou piolho adulto vivo, caso contrário, provavelmente a 
infestação não está mais ativa e não precisará ser tratada. Se você não tem 
certeza quanto a infestação de piolhos, deverá efetuar o diagnóstico com o 
médico especializado, que recolherá informações dos sintomas e do ambiente 
de convivência que o paciente está incluído. 
Tratamento: O tratamento para piolho pode ser feito a partir de shampoos, 
cremes e loções inseticidas, em maioria adquiridos direto na farmácia. Métodos 
caseiros também são indicados, principalmente a crianças, por não serem 
tóxicos. Independente do método de tratamento escolhido, deve-se seguir as 
seguintes orientações: 
• A remoção das lêndeas e piolhos pode ser realizada com uma 
pinça ou pente fino; 
• Piolhos ou lêndeas nunca devem ser estourados com a unha, pois 
caso tenha alguma ferida nos dedos você pode contrair algum tipo 
de infecção; 
• Os cuidados do tratamento devem ser seguidos até ter certeza 
que não há mais a presença de nenhum piolho ou lêndea. 
Remédios para piolhos: Algumas substâncias usadas incluem: 
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• Deltametrina; 
• Permetrina; 
• Piretrina; 
• Malathion; 
• Lindano. 
Os medicamentos mais usados para tratar piolhos são: 
• Ivermectina: medicamento antiparasitário de via oral, para casos 
graves; 
• Dimeticona: silicone que imobiliza o piolho provocando asfixia 
e desidratação. Obstrui os orifícios respiratórios combatendo e 
prevenindo seu aparecimento. Não é eficaz para lêndeas. Pode 
ser utilizado por crianças, grávidas e lactantes; 
• Octano-1,2-diol: álcool que ataca e envolve os piolhos, que secam 
por dentro e morrem; 
• Óleo de coco: bloqueia a respiração dos piolhos, os levando à 
morte. 
Shampoos medicinais para piolho: 
• Deltacid: shampoo medicinal; 
• Escabin: shampoo, loção ou sabonete medicinal. 
Para usar o shampoo medicinal, enxague e seque o cabelo antes de aplicar o 
medicamento no couro cabeludo. Deixe o produto em torno de 10 minutos 
agindo e, em seguida, enxágue-o. 
Deve-se verificar se há piolhos ou lêndeas em torno de 8 a 12 horas. Se 
encontrar piolhos vivos, deve repetir a aplicação após uma semana de uso. Se 
o problema ainda persistir, converse com seu médico para indicar outro 
tratamento. 
Remédios caseiros para piolho 
Vinagre e azeite 
Em grávidas, lactantes e crianças com menos de dois anos não é indicado o 
uso de substâncias com inseticida. Nestes casos, indica-se extrair os piolhos 
com um pente fino molhado. O processo é demorado e o vinagre ou azeite 
podem ser utilizados para ajudar na remoção. 
Aqueça o vinagre ou azeite até ficar morno e misture-o com o condicionador ou 
água, aplique e abafe com uma touca de plástico. O processo irá dissolver a 
camada que envolve as lêndeas, impedindo a fixação no fio do cabelo. Este 
método não matará os parasitas, somente irá facilitar a retirada deles com o 
pente fino. 
https://consultaremedios.com.br/deltametrina/pa
https://consultaremedios.com.br/permetrina/pa
https://consultaremedios.com.br/ivermectina/pa
https://consultaremedios.com.br/dimeticona/pahttps://minutosaudavel.com.br/desidratacao/
https://consultaremedios.com.br/deltacid/p
https://consultaremedios.com.br/escabin/p
Chá de Arruda 
O chá de arruda elimina os piolhos e ajuda acalmar a coceira no couro 
cabeludo. 
• 40 g de folhas de arruda; 
• 1 litro de água fervente. 
Modo de preparo e uso: 
1. Colocar as folhas de arruda na água fervente e deixar em infusão 
por 10 minutos; 
2. Aplicar o chá ainda morno nos cabelos e deixar agir por 30 
minutos; 
3. Lavar com shampoo neutro; 
4. Com os fios ainda molhados, passar o pente fino para remover os 
piolhos mortos e as lêndeas. 
Citronela 
O aroma intenso do spray de citronela afasta os insetos, incluindo os piolhos. 
• 150 ml de glicerina líquida; 
• 150 ml de tintura de citronela; 
• 350 ml de álcool; 
• 350 ml de água. 
Modo de preparo e uso: 
1. Misturar os ingredientes e fechar bem o recipiente; 
2. Aplicar no couro cabeludo e deixar agir por alguns minutos. 
Óleos 
Aplique um dos seguintes óleos em proporções iguais em todo o couro 
cabeludo e deixe-o agir durante a noite: 
• Óleo de lavanda; 
• Óleo de hortelã-pimenta; 
• Óleo de eucalipto. 
Pela manhã, lave o cabelo com um shampoo para cabelos oleosos. 
Álcool canforado 
Borrife o álcool canforado em todo o cabelo para evitar infestações de piolhos. 
Escabiose: 
A Sarna ou escabiose, é uma doença de pele contagiosa causada por um 
parasita, o ácaro Sarcoptes scabiei, que se aloja no hospedeiro e ali se 
reproduz. Estes ácaros não vivem mais de três dias longe da pele humana, isso 
porque se alimentam das proteínas da pele, principalmente da queratina. Mas, 
uma vez alojados na pele, podem viver até dois meses. Ela pode afetar 
indivíduos de qualquer sexo e faixa etária, porém é mais comum em crianças. É 
uma das três doenças de pele mais comuns nessa faixa etária, juntamente com 
a micose e infecções bacterianas. Também pode se localizar em qualquer parte 
do corpo, mas as áreas mais comuns são entre os dedos das mãos e pés, ao 
redor dos pulsos e cotovelos, nas axilas, na dobra dos joelhos e ao redor da 
cintura. Nas crianças pequenas e bebês é mais comum que a doença se 
prolifere nas regiões da cabeça, pescoço e palmas das mãos. A doença nada 
tem a ver com limpeza, pois ela se prolifera principalmente nas zonas sem 
acesso a água, em climas tropicais e em áreas de grande multidão. Desde 
2010, a escabiose vem afetando aproximadamente 100 milhões de pessoas 
(1,5% da população mundial). 
A sarna que se desenvolve em animais, conhecida como sarna sarcóptica, é 
diferente da desenvolvida nos seres humanos pois os ácaros de ambas são 
ligeiramente diferentes. Portanto, um animal não pode transmitir sarna para um 
ser humano, e vice e versa. 
 
Causas: é causada por um ácaro, Sarcoptes scabiei, que se aloja sob a pele do 
hospedeiro e ali se reproduz. Os ovos demoram entre 3 a 4 dias para eclodir e 
as larvas recém-nascidas fazem seu caminho da epiderme até a superfície da 
pele, onde amadurecem e se espalham para outras áreas do corpo. Conforme 
eles se movem, vão deixando para trás as suas fezes, que criam lesões lineares 
na pele. A doença é resultado de uma reação alérgica contra o ácaro, seus ovos 
e as fezes, e ela causa coceiras intensas e borbulhas, como erupções cutâneas. 
Transmissão: a sarna é altamente contagiosa e é transmitida através do 
contato físico entre pessoas. Os casos mais comuns são de familiares que 
vivem na mesma casa ou durante a atividade sexual. Também pode ser 
transmitida facilmente em lugares de grande multidão, os exemplos mais 
comuns são: exército, lares para idosos, creches, presídios e instituições de 
acolhimento para crianças. O contato que crianças e adolescentes têm na 
escola não costuma ser suficiente para transmitir a sarna, mas ainda assim 
podem haver riscos. 
É chamado de escabiose crostosa quando os ácaros se proliferam em grande 
quantidade pelo corpo, e essa é a forma mais crítica da doença e geralmente 
está relacionada com a imunossupressão. Nesse caso, a transmissão fica ainda 
mais provável, podendo ocorrer em contatos breves, como apertos de mão ou 
até através de vestimentas, objetos e roupas de cama. 
A sarna também pode ser transmitida de um indivíduo para outro mesmo que o 
hospedeiro ainda não tenha desenvolvido nenhum sintoma da doença. 
Sintomas: Após entrar em contato com a sarna, caso nunca tenha passado 
pela doença antes, os sintomas podem demorar até 6 semanas para 
aparecerem. Caso o indivíduo já tenha tido a doença antes, os sintomas podem 
surgir em até 4 dias. 
• Coceira, geralmente intensa e que piora no período noturno; 
• Presença de pápulas e lesões, como pontinhos ou bolinhas com 
relevo, que surgem principalmente nas dobras da pele. 
As áreas mais comuns para surgir as pápulas são: 
• Cintura; 
• Cotovelos; 
• Dedos das mãos e pés; 
• Punhos; 
• Axilas; 
• Parte inferior das nádegas; 
• Em homens, podem surgir na região genital; 
• Em mulheres, podem aparecer também nos seios. 
Escabiose crostosa (ou sarna norueguesa): Forma mais grave da sarna, se 
desenvolve quando o organismo do hospedeiro tem um sistema imunológico 
fraco, geralmente devido a alguma condição médica ou a alta idade. 
Nesse caso, os sintomas mais comuns são crostas espalhadas pela pele, que 
tendem a ser duras, com aparência acinzentada e quebra facilmente quando 
tocada. Elas nem sempre causam coceira e podem surgir em mais de uma 
região do corpo, como couro cabeludo, costas e pés. 
Por se desenvolver em indivíduos com baixo sistema imunológico, a escabiose 
crostosa se multiplica com maior facilidade e em uma velocidade maior. 
Escabiose em bebês e crianças: Quando ocorre em crianças, os sintomas 
são os mesmo, coceiras e lesões na pele como pontinhos ou bolinhas. Mas as 
áreas mais comuns de surgimento dessas lesões são: 
• Cabeça; 
• Rosto; 
• Pescoço; 
• Mãos; 
• Sola dos pés. 
Bebês quando desenvolvem a doença são geralmente muito irritáveis, insones e 
apresentam falta de apetite. Crianças também ficam irritáveis e a coceira pode 
mantê-los acordados a noite. 
Diagnóstico: O diagnóstico da sarna pode ser feito através de um exame físico, 
onde ele irá inspecionar as áreas afetadas. Caso ainda não haja sinais da 
doença, o médico pode colher uma pequena amostra de pele, a qual será 
examinada para confirmar a presença da bactéria ou seus ovos. 
Tratamento: é simples e feito basicamente através de medicamentos, alguns 
cremes e loções dermatologicamente testadas que tem como objetivo acabar 
com a infestação pelo parasita. Geralmente, o paciente aplica o medicamento 
sobre o corpo após o banho, por alguns dias, deixando agir naturalmente 
durante a noite e retirando-o no dia seguinte. É importante que a aplicação seja 
repetida após 7 dias, para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda 
não haviam eclodido durante a primeira aplicação. 
Os medicamentos são: 
• Benzoato de benzila; 
• Ivermectina; 
• Permetrina; 
• Lindano; 
• Crotamiton (Eurax); 
• Malathion. 
A permetrina geralmente é recomendada como tratamento inicial contra a sarna, 
porém pode lhe causar alguns efeitos colaterais, alguns deles são: 
• -Irritação na pele; 
• Dormência; 
• Sensação de formigamento; 
• Ardência durante a aplicação. 
Para tratar a sarna em gestantes, deve-se utilizar enxofre diluído em petrolatum. 
Remédio caseiro 
Realizar banhos quentes de 2 a 3 vezes por dia, com shampoo e sabonete 
neutro, pode evitar o crescimento dos ácaros. 
Também existem formas de auxiliar no alívio da coceira, como: 
• Fazer massagens com azeite de oliva para acalmar a pele; 
• Fazer compressas de chá de fumária: 2 colheres de chá de folhas 
secas fervidas em água, após 10 minutos de repouso, mergulhar o 
pano no chá e aplicar sobre as áreas afetadas. 
 
 
 
 
 
https://consultaremedios.com.br/benzoato-de-benzila/pa
https://consultaremedios.com.br/ivermectina/pa
https://consultaremedios.com.br/permetrina/pa
	Verminoses causadas por Platelmintos
	Verminoses causadas por Nematelmintos
	Profilaxia:A profilaxia consiste em hábitos de higiene pessoal e em cuidados relacionados à alimentação e aos cães
	Etiologia: Na natureza o ciclo de vida do parasita se mantém entre cães e ruminantes. O ruminante come os ovos, desenvolvendo sua forma larvária (cistos hidáticos teciduais). Uma vez que o ruminante é abatido, suas vísceras são ingeridas pelos cães, ...
	Clínica: Os cistos podem passar desapercebidos e serem descobertos fortuitamente em exame radiológico. Acometem principalmente fígado (52-77%) e pulmões (8,5-44%). As principais manifestações hepáticas são a forma biliar com dispepsia pós-prandial, d...
	Tratamento: Aspiração-reinjeção-reaspiração percutânea de cisto (PAIR) + albendazol:
	Verminoses causadas por Nematelmintos:
	Diagnóstico: É feito pela presença do parasita nas fezes, ou no material vomitado. Ao Raio-X podem ser visíveis após ingestão de contraste, os parasitas com seu trato alimentar contrastado, ou como manchas alongadas. A eosinofilia é achado freqüente n...
	Prognóstico: A maioria das pessoas se recuperam dos sintomas da infecção, mesmo sem tratamento. Mas eles podem continuar a realizar os vermes em seu corpo. Complicações podem ser causadas por vermes adultos que se movem para certos órgãos como o ducto...
	Ciclo Evolutivo :Os ovos, eliminados nas fezes, precisam atingir o solo para favorecer o desenvolvimento larvário e outras infecções humanas.
	Patogenia:
	Quadro Clínico :O quadro clínico pode variar desde forma assintomática até situações extremas, podendo chegar ao óbito.
	Diagnóstico: O exame laboratorial é indispensável para a confirmação diagnóstica, devendo o exame parasitológico das fezes ser rotineiro em qualquer paciente com anemia de longa duração, desnutrição, queixas gástricas e residentes de áreas endêmicas.
	Sintomas:
	Transmissão: Pela picada dos mosquitos transmissores com larvas infectantes. No Brasil, o Culex quinquefasciatuse o principal transmissor. Em geral, as microfilárias tem periodicidade para circular no sangue periférico, sendo mais detectada a noite, e...
	Sintomas: Podem existir indivíduos assintomáticos. Os casos sintomáticos apresentam os seguintes sintomas: febre recorrente aguda, astenia, dores musculares, fotofobia, urticárias, pericardite, cefaleia, infecção dos gânglios linfáticos. Em casos mais...
	Diagnóstico: Como rotina de diagnóstico, é realizada a pesquisa de microfilária no sangue circulante (método de gota espessa). Em casos específicos, pode ser feita pesquisa no líquido ascítico (líquido no abdômen), pleural, sinovial, cefalorraquidiano...
	Tratamento: As drogas mais utilizadas são: Dietilcarbamazina (DEC) e Ivermectina (IVM), ou uma associação de ambas.
	Prevenção: Uma das medidas de controle adotadas é a redução do mosquito vetor, através de biocidas, instalação de mosquiteiros ou cortinas impregnadas com inseticidas para limitar o contato entre o vetor e o homem; utilização de inseticidas no interio...
	Piolhos capilares: Causados pelos Pediculus humanus capitis, os piolhos capilares são os mais comum entre os tipos de piolho e vivem agarrados aos cabelos e atacam o couro cabeludo, especialmente atrás das orelhas. Em crianças pequenas podem, às vezes...
	Causas: Os piolhos são parasitas adquiridos através do contato próximo de objetos ou pessoas contaminadas, independente de sexo, idade, raça ou classe social. Em casos de piolhos corporais, a higiene precária é uma causa essencial.
	Lêndea: As lêndeas consistem nos ovos do piolho depositados pelas fêmeas próximo ao couro cabeludo. Sua cor é semelhante a minúsculos pontos amarelos e brancos, visualmente parecida com caspa capilar, porém mais agregadas aos cabelos. São depositadas ...
	Piolhos adultos e ninfas: Os piolhos adultos vivem cerca de três a quatro semanas, enquanto as ninfas se tornam adultas em cerca de uma a duas semanas após saírem do ovo. Os piolhos são pequenos, do tamanho de uma semente de gergelim, possuem a cor ac...
	Transmissão: Os piolhos são mais comuns em ambientes aglomerados e se espalham facilmente. A transmissão ocorre de maneira semelhante às causas, como:
	Grupos de risco: As crianças entre 3 a 12 anos que vão para creche, pré-escola e escola primária são as principais preocupações, principalmente por parte de seus pais. Crianças desta idade costumam brincar muito perto e ter mais contatos capilares, co...
	Diagnóstico: Com o uso de um pente fino e boa iluminação é possível detectar a existência de piolhos, devendo estar alerta mesmo com uma única lêndea encontrada. O diagnóstico de uma infestação de piolhos deverá ser confirmado após encontrar uma ninfa...
	Tratamento: O tratamento para piolho pode ser feito a partir de shampoos, cremes e loções inseticidas, em maioria adquiridos direto na farmácia. Métodos caseiros também são indicados, principalmente a crianças, por não serem tóxicos. Independente do m...
	Remédios para piolhos: Algumas substâncias usadas incluem:
	Os medicamentos mais usados para tratar piolhos são:
	Shampoos medicinais para piolho:
	Remédios caseiros para piolho
	Vinagre e azeite
	Chá de Arruda
	Citronela
	Óleos
	Álcool canforado
	Transmissão: a sarna é altamente contagiosa e é transmitida através do contato físico entre pessoas. Os casos mais comuns são de familiares que vivem na mesma casa ou durante a atividade sexual. Também pode ser transmitida facilmente em lugares de gra...
	Sintomas: Após entrar em contato com a sarna, caso nunca tenha passado pela doença antes, os sintomas podem demorar até 6 semanas para aparecerem. Caso o indivíduo já tenha tido a doença antes, os sintomas podem surgir em até 4 dias.
	Escabiose crostosa (ou sarna norueguesa): Forma mais grave da sarna, se desenvolve quando o organismo do hospedeiro tem um sistema imunológico fraco, geralmente devido a alguma condição médica ou a alta idade. Nesse caso, os sintomas mais comuns são ...
	Escabiose em bebês e crianças: Quando ocorre em crianças, os sintomas são os mesmo, coceiras e lesões na pele como pontinhos ou bolinhas. Mas as áreas mais comuns de surgimento dessas lesões são:
	Diagnóstico: O diagnóstico da sarna pode ser feito através de um exame físico, onde ele irá inspecionar as áreas afetadas. Caso ainda não haja sinais da doença, o médico pode colher uma pequena amostra de pele, a qual será examinada para confirmar a p...
	Remédio caseiro