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Comércio Internacional - Aula 1

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COMÉRCIO INTERNACIONAL 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Rosinda Angela da Silva 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Você já pensou por que as organizações negociam internacionalmente? 
Já analisou quais motivos levam empresas do mundo todo a comprar e vender 
mercadorias, serviços, tecnologia e até mesmo trocarem know-how? 
A resposta parece simples! 
Você pode justificar dizendo que essas negociações têm foco na melhoria 
dos processos produtivos e de atendimento, na inovação dos produtos, na 
tentativa de tornar as fábricas mais eficientes e competitivas por meio da redução 
de custos dos produtos. Isso pode ser alcançado através de negociações com 
bons fornecedores no exterior. 
Mas você já pensou como estruturar esse processo? Já conjecturou sobre 
quais são os principais procedimentos para habilitar uma empresa a adquirir 
produtos e serviços de fornecedores de qualquer lugar do mundo? 
A partir dessas dúvidas, a disciplina Sistemáticas de Importação convida 
você a embarcar na construção do conhecimento sobre esse assunto tão 
interessante e atual! 
 
CONTEXTUALIZANDO 
As negociações comerciais entre países não é uma atividade nova, pois 
faz parte da história da humanidade. Isso pode ser constatado nos livros de 
história que narram as grandes navegações marítimas que se intensificaram a 
partir do século XV em busca de novas rotas de comércio em várias partes do 
mundo. Contudo, para adentrarmos os temas discutidos nesta disciplina, 
utilizaremos como marco teórico as mudanças globais mais recentes na área, as 
quais datam do final da década de 1980 até os dias atuais. 
Essa década foi atípica devido à transformação drástica ocorrida na forma 
como a humanidade passou a se comunicar, representado pela disseminação 
do uso da internet. Além da internet, outros elementos que contribuíram para o 
avanço das negociações internacionais foram: os progressos da Tecnologia da 
Informação e da Comunicação (TIC); a melhoria das operações logísticas que 
aconteceram pelos quatro cantos do mundo; e a abertura da economia mundial. 
Segundo Ludovico (2009, p. 4), “a queda das barreiras alfandegárias, a 
formação de blocos econômicos, a velocidade nas comunicações, os avanços 
 
 
3 
tecnológicos e o fluxo dos capitais internacionais são as principais forças que 
criaram uma nova ‘ordem mundial’”. Por conta dessas mudanças globais, a 
economia brasileira também iniciou a abertura das suas portas para o mundo e, 
com isso, muitas empresas nacionais iniciaram o processo de 
internacionalização, o que aconteceu de diferentes maneiras. Algumas se 
internacionalizaram comprando e vendendo mercadorias no mercado exterior, 
outras realizando joint ventures com empresas estrangeiras, outras ainda 
adquirindo empresas já estabelecidas no mercado, entre outras possibilidades. 
Por mais que esse fenômeno não tenha sido exclusividade do Brasil, uma 
vez que outros países de economia fechada passaram pelo mesmo processo em 
distintas intensidades, o fato é que, com tudo isso, negociar no mercado externo 
está mais fácil agora. 
Aos poucos, os empresários foram perdendo o medo de negociar com 
empresas estrangeiras, a oferta de capacitação foi se tornando mais frequente 
e um verdadeiro exército de profissionais ligados às áreas de importação, 
exportação, frete internacional, seguro internacional, desembaraço aduaneiro, 
direito tributário, direito internacional, entre outras especialidades, formou-se no 
Brasil e no mundo. Diante disso, podemos analisar que adquirir conhecimentos 
nessa área vai fazer com que profissionais e estudantes se tornem mais 
capacitados para atuar no comércio internacional. 
Esta disciplina tem como ponto de partida a certeza de que o mundo está 
muito globalizado para retroceder. Isso significa dizer que cada vez mais as 
empresas e os países negociarão entre si. Por isso a importância em conhecer 
e compreender os meandros das atividades inerentes à importação de 
mercadorias, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos, porque de fato é 
disso que as empresas necessitam: colaboradores capacitados, com 
conhecimentos teóricos e práticos que as auxiliem nas tomadas de decisões 
diárias. 
 
TEMA 1 – FUNDAMENTOS DA IMPORTAÇÃO 
No cenário econômico mundial observa-se que se mantêm no mercado 
as empresas que oferecem produtos inovadores, com qualidade compatível com 
as exigências de mercado e preço justo. Esses elementos podem ser alcançados 
através de boas parcerias com fornecedores locais ou internacionais, uma vez 
que atuar globalmente já é uma realidade para muitas organizações. Isso justifica 
 
 
4 
a importância em compreender os fundamentos das importações para que as 
negociações sejam realmente vantajosas para ambas as empresas. Para auxiliar 
nesse processo, este tema tratará das primeiras informações necessárias para 
a compreensão do processo de importação. 
As empresas possuem vários caminhos para iniciarem o processo de 
internacionalização de seus negócios, e um deles é a importação. Importar é 
adquirir produtos e serviços de fornecedores estrangeiros dentro dos parâmetros 
legais da atividade, ou seja, respeitando as diretrizes e a legislação vigentes no 
Brasil e também no exterior. 
Nos últimos anos, a atividade de importação ganhou destaque como 
estratégia de redução de custos para a indústria e para o varejo; contudo, nem 
sempre essa situação é vista como benéfica para um país. A indústria reduz seus 
custos importando diversos insumos (partes, componentes, peças e matérias-
primas) e industrializando-os no Brasil, agregando valor e vendendo no mercado 
local, quiçá exportando. Já o varejo consegue reduzir os custos da mercadoria 
vendida através da importação de produtos prontos, apenas os comercializando. 
Certamente, ao reduzir os custos operacionais espera-se que as 
empresas possam praticar menores preços de vendas, fazendo frente à 
concorrência. Então, por esse viés, importar parece ser saudável e estratégico 
para um país. E isso é verdadeiro quando não cria a desindustrialização desse 
país, ou seja, não desencadeia o sucateamento do parque fabril e até o 
fechamento de fábricas. Dessa forma o país pode sofrer a redução de postos de 
trabalho nas fábricas e a diminuição na procura por serviços específicos na 
indústria, tais como: manutenção de máquinas e equipamentos; limpeza, 
conservação e segurança. Outra consequência desse cenário é a diminuição da 
compra de peças de reposição, matérias-primas e gastos gerais de fabricação 
(óleos, lixas, graxas, fitas, colas, rebolos e uma infinidade de outros produtos). 
Isso é visto como prejudicial porque esses segmentos são essenciais para o 
crescimento da economia de um país. 
Entretanto, na prática o desemprego não é decorrente da 
desindustrialização, e sim de métodos inadequados de produção, capital 
humano não capacitado suficientemente, maquinário obsoleto e a falta de 
investimentos em novas tecnologias. É pertinente analisar que um país que 
deseja atuar fortemente no mercado exterior e tem todas as condições para isso, 
como o Brasil, não deve temer a desindustrialização e sim fomentar o 
 
 
5 
crescimento das empresas de desenvolvimento de novas tecnologias e melhorar 
a produtividade nacional, reduzindo custos e tornando as empresas mais 
competitivas. 
Esses cenários mutantes têm instigado as empresas a revisitar 
constantemente suas táticas e buscar maneiras de permanecerem ativas no 
mercado. Como já foi citado anteriormente, uma das estratégias que tem sido 
usada com frequência é a importação de produtos prontos para revenda, bem 
como a importação de matérias-primas para fabricação e peças, módulos e 
componentes para montagem aqui no Brasil. 
Para levar adiante a estratégia de importar, são necessários alguns 
conhecimentos fundamentais prévios, dentre os quais se destacam: 
conhecimento sobre negócios internacionaisem geral; identificação da maneira 
como os países negociam; reconhecimento das regras vigentes, dos acordos 
comerciais internacionais e dos blocos econômicos que dominam determinada 
parte do globo; entendimento (ainda que limitado) de teoria econômica; domínio 
de noções cambiais e de economia internacional; e identificação dos órgãos 
intervenientes do comércio exterior. Além disso, é importante que a empresa 
tenha um planejamento financeiro, porque os desembolsos para nacionalizar 
costumam ser altos, principalmente no que tange ao recolhimento dos impostos. 
Em linhas gerais, a tarefa de importar pode ser didaticamente dividida em 
quatro grandes grupos de atividades: 
Grupo 1 – Fase da negociação com o exportador e da documentação 
da empresa: Inicialmente o gestor deve compreender a relevância de uma 
negociação internacional para encontrar (desenvolver) um exportador que esteja 
apto a atendê-la e que tenha interesse em negociar. Desenvolver e homologar 
um fornecedor no exterior difere um pouco do processo de desenvolvimento de 
um fornecedor nacional. Em alguns casos, isso gera tentativas frustradas de 
importação. 
Nessa fase deve-se iniciar a providência dos documentos necessários 
para tornar a empresa importadora e cumprir os trâmites legais exigidos, como 
habilitação no Siscomex (Radar), o Sistema Harmonizado (SH), a Nomenclatura 
Comum do MERCOSUL (NCM), a Tarifa Externa Comum (TEC), entre outros, 
caso a empresa seja nova nesse meio. 
Grupo 2 – Fase documental da importação: Nessa fase a empresa já 
está apta a importar e o fornecedor já foi contatado. São realizados os trâmites 
 
 
6 
documentais da negociação, ou seja, discute-se com o fornecedor as questões 
comerciais: preço, forma de pagamento, modal de transporte, lead time, Termo 
Iternacional de Negócio (Incoterm) que impactará os custos da importação, 
volumes de compras e outros. É verificado também se o produto não exige 
Licença de Importação (LI) antes do embarque, se não há controle de preços, 
medidas antidumping ou outra sanção prevista. Fechada a negociação com 
todos esses parâmetros acertados, o exportador já consegue emitir o primeiro 
documento da importação: a Proforma Invoice, a qual representa o acordo 
comercial entre exportador e importador. 
Grupo 3 – Fase Fiscal da importação: Nessa fase o produto já chegou 
ou está chegando ao Brasil e alguns procedimentos são necessários, tais como: 
analisar o sistema fiscal e tributário para verificar todos os tributos que incidirão 
sobre o processo: impostos, taxas e contribuições; verificar os impostos que a 
empresa poderá se creditar futuramente, entre outros; e conferir se o sistema de 
emissão de nota fiscal está adequado, considerando todos os tributos 
corretamente. 
Grupo 4 – Fase Despacho e Nacionalização da mercadoria: Nesse 
momento, o foco são os procedimentos necessários para nacionalizar a 
mercadoria quando esta chega ao porto ou aeroporto ou à fronteira entre países 
vizinhos: decidir onde a mercadoria será desembaraçada (território aduaneiro ou 
recintos alfandegados, como os portos secos); atentar-se aos prazos, ao registro 
da Declaração de Importação (DI), aos pagamentos necessários para liberar as 
mercadorias, à parametrização do canal; retirar o material do recinto e 
transportá-lo até a empresa importadora. Concluídos esses trâmites 
operacionais, é realizado também o fechamento do custo total para se certificar 
de que a importação realmente trouxe a redução de custo almejada pela 
empresa. 
Essa breve apresentação das atividades mais recorrentes de uma 
importação é o alicerce para que uma empresa comece a se organizar para 
operacionalizar essa estratégia, por isso as mesmas serão contempladas nos 
temas da disciplina. Contudo, é comum que as empresas terceirizem parte 
desses processos para os despachantes aduaneiros, uma vez que a base 
fundamental para uma importação de sucesso é o conhecimento — então, nada 
melhor que ser assessorado por quem tem experiência nos processos de vários 
segmentos e já está habituado aos trâmites do comércio exterior. 
 
 
7 
 
Textos de leitura obrigatória 
Amplie seu conhecimento nessa fase inicial da disciplina com a leitura do 
tópico 1.3 “Comércio internacional” (p. 25-32) e do tópico 1.4 “O comércio 
internacional brasileiro” (p.34-38), que fazem parte do livro listado a seguir: 
TRIPOLI, Angela Cristina Kochinski; PRATES, Rodolfo Coelho. Comércio 
Internacional: teoria e prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. Disponível em: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720815/page
s/23>. Acesso em: 24 ago. 2017. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e saiba como o governo está fomentando a 
importação das pequenas e médias empresas através do processo de drawback: 
<https://www.comexdobrasil.com/governo-amplia-desoneracao-sobre-
importacoes-para-as-empresas-optantes-pelo-simples-nacional/>. 
Curiosidade 
Acesse o link a seguir e conheça a relação de Alberto Santos Dumont, o 
pai da aviação brasileira, com a importação do primeiro veículo no Brasil: 
<http://www.saopauloinfoco.com.br/a-relacao-de-santos-dumont-com-o-
primeiro-veiculo-de-sao-paulo/>. 
Vídeos 
Para entender como as importações de pessoas físicas têm crescido no 
Brasil, acesse o link a seguir e assista ao vídeo Compras pela internet, produzido 
pelo Canal Futura: <https://www.youtube.com/watch?v=O8rPEKnw-as>. 
Tema de pesquisa 
Você já pensou em importar serviços? Como é possível importar algo que 
é intangível por natureza? Acesse o Google e busque mais informações sobre 
esse assunto, que é uma tendência no mercado exterior também. 
 
TEMA 2 – INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR DE COMPRAS 
Para negociar no mercado internacional as organizações precisam de 
pessoas competentes e devidamente capacitadas. Nas empresas de grande 
porte, geralmente existe um departamento de comércio exterior, o qual é 
 
 
8 
responsável pelas exportações e importações dos produtos. Já em empresas de 
pequeno e médio porte, esse setor de comércio exterior inexiste, fazendo com 
que colaboradores dos setores de compra assumam o papel de importadores. 
Por isso é conveniente compreender como preparar o setor de compras para 
essa nova tarefa. Por isso este tema tem como objetivo discutir as maneiras 
como uma empresa pode fazer essas adaptações utilizando os recursos já 
existentes. 
Quando o Brasil abriu suas portas para o mercado internacional, não havia 
mão de obra qualificada para desempenhar as atividades inerentes a esse novo 
processo, e tampouco os empreendedores estavam preparados para assumir ou 
gerenciar os departamentos de comércio exterior (Comex) que deram início a 
sua estruturação nas organizações. Isso não significa dizer que as empresas 
brasileiras não realizavam negócios no exterior, mas com a economia fechada, 
tais tarefas não eram fomentadas a ponto de garantir investimentos em grandes 
estruturas. 
Com o tempo, instituições de ensino iniciaram o processo de formação do 
capital humano, preparando profissionais que rapidamente adquiriram know-how 
e puderam então auxiliar as empresas a participar de maneira mais eficiente do 
mercado internacional. As grandes organizações, por sua vez, estruturaram 
setores específicos para o gerenciamento das negociações internacionais, mas 
as pequenas e médias empresas (PMEs) não possuíam (e ainda não possuem) 
as mesmas condições. Nesses casos, as PMEs optaram por fazer importações 
indiretas ou capacitar um profissional interno para a realização das atividades. 
Dessa maneira, a área comercial assumiu a exportação e a área de compras 
assumiu a importação. No entanto, o foco desta aula é desenvolver os conceitos 
de importação, então a internacionalização do setor de compras terá destaque 
nesse momento. 
 Atualmente, ter um setor de compras bem estruturado e apto a 
desenvolver as atividades de importação é imprescindível paraa sobrevivência 
de uma empresa, independente do seu porte. Com a formação das grandes 
cadeias de suprimentos globais (Global Supply Chain) tornou-se mandatório que 
os compradores estejam devidamente capacitados a negociar em ambientes 
diferenciados, e para isso é preciso dominar diversos conhecimentos, em 
especial aqueles relacionados a: 
 questões econômicas e políticas do país exportador; 
 
 
9 
 representatividade dos blocos econômicos; 
 metodologias de negociações internacionais e segundo idioma, 
principalmente o inglês; 
 conhecimento dos impostos incidentes nas importações e noções de 
câmbio; 
 metodologia de cálculo dos custos para comparar a viabilidade entre 
importar ou comprar no mercado nacional; 
 noções de rotinas de importação, logística internacional, operadores 
logísticos, intervenientes que atuam no cenário internacional, territórios 
aduaneiros, zonas primárias e secundárias, entre outras informações 
pertinentes que fazem parte da rotina do setor. 
Para atuar nesse cenário, o comprador deve ser também um usuário 
intermediário de informática, porque terá que operar em sistemas informatizados 
como Siscomex, Siscoserv, Siscarga, entre outros. Mas algo que necessita ficar 
claro para as empresas é que o comprador convencional não é um importador, 
logo, ele não tem os conhecimentos citados. Nesse caso é prudente que a 
capacitação para os compradores tenha início antes de a empresa começar o 
processo de importação propriamente dito. Isso porque algum conhecimento 
prévio, mesmo que teórico, fará com que o aprendizado prático seja menos 
doloroso. 
Com a mudança no modus operandi das negociações de compras, as 
quais agora ocorrem frequentemente com fornecedores internacionais, é 
interessante que o comprador tenha um perfil mais inovador e arrojado para 
incorporar a prática da importação às rotinas do setor. Percebe-se assim que o 
papel do comprador hoje é outro: de negociador “com vizinhos” para negociador 
“com o desconhecido”. Diante dessas mudanças é imprescindível que o setor de 
compras se posicione de forma estratégica para contribuir com a competitividade 
da empresa. 
Imagine que se uma grande empresa fizer uma importação malsucedida, 
certamente sentirá os efeitos em seus custos, mas não irá à bancarrota. Uma 
pequena empresa, por sua vez, certamente não terá estrutura de capital 
suficiente para um prejuízo de grande monta. Isso nos faz refletir sobre o quão 
importante é a capacitação do colaborador responsável pela importação. Para o 
bem dos negócios, esse comprador não pode errar — pelo menos não de forma 
grosseira ou irresponsável! Segundo Ludovico (2009, p. 50), “as pessoas que 
 
 
10 
fazem parte dessa área da empresa devem, naturalmente, ter uma 
especialização na atividade, além de uma experiência adequada; caso contrário, 
pode haver riscos e prejuízos pelo despreparo tanto da empresa como dos 
funcionários”. 
Para mitigar as chances de erros é importante que os profissionais 
estejam tecnicamente qualificados e informados. Para isso, eles devem 
acompanhar os movimentos e as tendências de mercado e se munirem de 
informações atuais sobre os mercados fornecedores que se desenvolvem pelo 
mundo. Isso é possível por meio de visitas a feiras internacionais, participação 
em eventos e palestras sobre comércio internacional, acesso a periódicos, 
revistas, livros e jornais que contribuam com o fomento desse conhecimento, 
entre outras atividades. Considere que atualmente é inadmissível um indivíduo 
justificar uma falha por falta de informação, pois o acesso está tão democrático 
e acessível que simplesmente não há justificativa para não buscar 
conhecimentos. 
Entre as importantes tarefas que o comprador terá que desempenhar, a 
prospecção e o desenvolvimento de fornecedores no exterior são grandes 
desafios. Isso porque o ambiente de negociação é diferente daquele com que o 
comprador está acostumando. Além da barreira do próprio idioma, as questões 
culturais, as quais podem ser muito diferentes do que se verificar no Brasil, 
também impactam diretamente a qualidade da negociação. 
Para desenvolver um fornecedor no Brasil, o comprador seguirá alguns 
passos básicos, como prospecção, identificação, negociação prévia, visita à 
empresa, discussão de questões comerciais, desenvolvimento do fornecedor, 
homologação, compra, avaliação da qualidade e acompanhamento do 
fornecimento. Já na importação, a sistemática difere um pouco, principalmente 
no quesito visita, pois nem sempre é viável para a empresa arcar com despesas 
tão altas em uma viagem para o exterior. 
A partir disso, ocorre o processo de negociação: produto, volume, lote 
econômico de compra e de fabricação, amostras para teste, preços, 
pagamentos, Incoterm, lead time, modal de transporte, frete, tipos de 
embalagem, taxas, entre outros. Então, quando todos os pormenores forem 
acertados, uma ordem de compra (purchase order – PO) é encaminhada ao 
exportador. Em contrapartida, o exportador, se estiver de acordo com as 
 
 
11 
premissas da PO, encaminha o documento provisório de compra, chamado de 
proforma invoice –PI. 
Até aqui, comentamos apenas o início do fluxo de uma importação, mas 
já é possível perceber que ele difere ligeiramente de um pedido de compras 
nacional. Logo, se a empresa optar por centralizar as compras nacionais e as 
internacionais no setor de compras, compete aos compradores o gerenciamento 
de todas as tarefas envolvidas. 
Links para textos de leitura obrigatória 
Acesse o link a seguir e leia o estudo de caso sobre mercados 
organizacionais (p.114-116) e aprenda mais sobre compras: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122822/page
s/115>. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e conheça um estudo sobre os modos como as 
empresas que participam de uma cadeia de suprimentos no Sul do Brasil 
internacionalizaram seus setores de compras: 
<http://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/1181>. 
Curiosidade 
Que tal conhecer um pouco mais sobre o processo de compras 
organizacionais? Acesse o link a seguir e leia o capítulo 4 (p.100-113) do livro A 
influência do consumidor nas decisões de marketing: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122822/page
s/101>. 
Vídeos 
Você compraria flores pela internet? E coroas de flores para velórios? Pois 
saiba que isso é perfeitamente possível! Acesse o link a seguir e assista ao vídeo 
em que o jovem empreendedor comenta sobre o assunto: 
<https://globoplay.globo.com/v/2485328/>. 
Tema de pesquisa 
Acesse o link a seguir e conheça os principais produtos importados pelo 
Brasil em junho de 2016: <http://br.advfn.com/jornal/2016/07/lista-dos-principais-
produtos-importados-pelo-brasil-em-junho-de-2016>. 
 
 
12 
 
TEMA 3 – A TI COMO RECURSO ESTRATÉGICO PARA IMPORTAÇÃO 
A Tecnologia da Informação (TI) é um dos principais recursos do comércio 
internacional, pois viabiliza a troca de informações entre empresas clientes e 
empresas fornecedoras de maneira rápida e eficiente. O avanço da TI fez com 
que o fluxo total de uma importação tenha reduzido consideravelmente, 
consequentemente atendendo às necessidades das empresas de forma mais 
efetiva. Além disso, no Brasil todo o processo administrativo das importações é 
realizado via internet, através de sistemas específicos que oferecem todo o 
suporte. A partir desses pressupostos, este tema discutirá como a TI pode ser 
utilizada como um recurso estratégico na melhoria dos processos de importação. 
A logística tem sido um dos setores mais beneficiados pelas inovações 
tecnológicas. O avanço dos recursos tecnológicos auxiliou as empresas a reduzir 
as distâncias geográficas e fazer com que os produtos cheguem mais 
rapidamente ao consumidor. Atualmente isso está bem representado pelo e-
commerce (comércio eletrônico), seja na versão B2B (business to business – 
negociaçãoentre empresas) ou B2C (business to consumer – negociação entre 
empresa e consumidor final). Segundo Costa (2007, p. 118), “o comércio 
eletrônico voltado para B2C, também chamado de varejo eletrônico, é a venda 
direta de produtos ou serviços para o consumidor ou cliente por meio de vitrines 
eletrônicas ou shoppings virtuais, geralmente no formato de catálogos 
eletrônicos e/ou leilões”. O autor esclarece ainda: “Já o B2B são as relações 
entre empresas que podem ocorrer de forma manual ou por meio de complexos 
sistemas de informação para a execução e a distribuição, interligando centenas 
de fornecedores e fabricantes” (Costa, 2007, p. 126). 
Ao analisarmos esses aspectos de negociação eletrônica apenas nas 
transações comerciais locais (nacionais), observamos a contribuição da TI no 
que concerne à troca de informações, documentações, pagamentos, 
rastreabilidade das entregas, avisos de chegada, entre outros. Nas transações 
comerciais internacionais, a necessidade dessas informações se intensifica e é 
através do uso Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) que isso é 
possibilitado e até facilitado. 
O desenvolvimento constante de novas soluções de TIC tem 
proporcionado às empresas cada vez mais integração virtual, troca de 
 
 
13 
informações em tempo real e negociações cada vez mais rápidas. A TIC tem 
sido utilizada em diversas áreas do comércio internacional, a saber: 
1. Apoio às empresas que trabalham em cadeia de suprimentos 
globais (global supply chain management): Através do uso da TIC, a distância 
geográfica já não é mais um empecilho para as empresas firmarem parecerias 
com fornecedores internacionais e reduzirem seus custos de produção. Segundo 
Banzato (2005, p. 36), “a Tecnologia da Informação permite que as organizações 
atinjam seus próprios sistemas e sistemas de parceiros, extraindo dados e os 
distribuindo por toda a cadeia. O resultado é a maior velocidade, qualidade e 
valor para toda a cadeia — dos fornecedores de matérias-primais até o cliente 
final”. 
Os principais benefícios são: troca rápida de informações, 
desenvolvimento de produtos e serviços de forma conjunta e virtual, e redução 
dos custos operacionais dos estoques (uma vez que a rastreabilidade on-line 
permite um planejamento mais eficiente das quantidades de produtos estocados, 
culminando em resposta mais rápida ao consumidor final e também reduzindo o 
tempo de resposta por toda a cadeia). 
Observa-se então que as cadeias de suprimentos globais dependem da 
tecnologia da informação para sua operação, pois não há possibilidade de 
gerenciar todos os elos envolvidos (fabricantes, distribuidores, atacadistas, 
varejistas, atacarejos, centros de distribuição, centros de armazenagem e 
outros) sem o uso intenso de sistemas informatizados. 
2. Apoio aos negócios das grandes multinacionais que possuem 
plantas em vários países do mundo e contam com projetos e/ou produtos 
globais, como grandes montadoras automobilísticas, grandes laboratórios 
farmacêuticos, siderúrgicas, fábricas de papel, grandes cadeias varejistas, entre 
outros. Para essas empresas é extremamente importante que seu corpo diretivo 
consiga gerenciar conjuntamente esses projetos, mas é dispendioso manter 
equipes muito grandes e que necessitam estar em trânsito pelas plantas o tempo 
todo. Nesse caso o uso da TIC é essencial para reunir os colaboradores dos 
projetos e até mesmo os tomadores de decisões, através das videoconferências 
e reuniões estratégicas realizadas com os recursos tecnológicos disponíveis. 
Os benefícios para essas empresas residem em manter os especialistas 
em suas bases originais de trabalho e proporcionar recursos tecnológicos para 
as reuniões virtuais. Com isso é possível realizar transferência de know-how 
 
 
14 
entre as próprias bases. Por exemplo: é possível disseminar alguma sistemática 
que deu certo em determinada planta para as demais, sem a necessidade de 
grandes dispêndios com viagens internacionais, estadias, seguros pessoais, 
entre outros. E, globalizado como o mundo se encontra atualmente, essas 
situações são mais comuns do que parecem. 
3. Apoio às negociações internacionais: para importar ou exportar 
produtos e serviços, as empresas necessitam de suporte tecnológico. Se 
analisarmos os procedimentos brasileiros para uma empresa operar no comércio 
internacional, constataremos o quão importante é o papel da tecnologia da 
informação e também da comunicação, pois para que a empresa possa se tornar 
uma importadora ela terá que operar nos sistemas vigentes (como Siscomex, 
Siscarga, Siscoserv, entre outros), e para isso é necessário que ela esteja 
habilitada no Radar da Receita Federal. 
Para a troca de informações com os fornecedores dos produtos e os 
provedores de serviços no exterior (trades, agentes de cargas, armadores, entre 
outros), assim como para realizar o envio dos pagamentos, será necessária a 
utilização de e-mails e também do sistema bancário, o que acontece totalmente 
por meio eletrônico. Para finalizar o processo, quando a mercadoria chega ao 
Brasil, todo o processo de nacionalização também é realizado por meio 
eletrônico. 
4. Realizar previsão da demanda, pois através de sistemas 
informatizados é possível coletar e armazenar informações dos períodos 
passados, os quais são analisados criticamente por especialistas que, utilizando 
a estatística, conseguem calcular as quantidades de materiais a serem 
adquiridos ou os estoques de segurança a serem mantidos. No comércio 
internacional isso tem relevância pelo fato de que o lead time costuma ser bem 
maior que em compras locais. 
5. Outras utilizações importantes: Uso de sistemas no gerenciamento 
dos estoques, na gestão dos armazéns, acompanhamento da distribuição e da 
reposição de mercadorias, uso dos códigos de barras, das etiquetas de 
Identificação por radiofrequência (RFID), rastreamento de veículos, sistemas de 
informações logísticas (SIL), sistemas de informações gerenciais (SIG), sistemas 
de gerenciamento de transporte, entre outros. 
A proposta do comércio internacional é que as empresas trabalhem cada 
vez mais de forma integrada e colaborativa, e as tecnologias da informação e da 
 
 
15 
comunicação serão a base para esse propósito. Os recursos tecnológicos ainda 
estão no início do seu ciclo de vida — isso significa dizer que cada vez mais 
serão criadas soluções inteligentes e automatizadas que suportarão maiores 
fluxos de negociações e melhorarão a produtividade das organizações e, 
consequentemente, dos países também. 
Links para textos de leitura obrigatória 
Acesse o link a seguir e amplie seu conhecimento sobre B2B e B2C com 
a leitura das páginas 117 a 121 do livro Sistemas de Informação Gerenciais: 
Administrando a empresa digital, dos autores Kenneth C. Laudon e Jane P. 
Laudon: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918390/page
s/117>. 
Saiba mais 
As empresas precisam alinhar os objetivos da tecnologia da informação 
às estratégias da empresa. Leia o artigo disponível no link a seguir e entenda 
como isso é possível: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/academico/pdti-o-alinhamento-da-
ti-com-os-objetivos-organizacionais/99377/>. 
Curiosidade 
Que tal conhecer o robô que faz companhia para as pessoas no trânsito? 
Acesse o link a seguir e leia a matéria do G1: 
<http://g1.globo.com/carros/noticia/2016/10/toyota-vendera-robo-para-fazer-
companhia-no-transito.html>. 
Vídeos 
Amplie seu conhecimento através da leitura da matéria “Temas relevantes 
do comércio exterior são debatidos em evento promovido pela Thomson 
Reuters”, disponível em: <http://www.comexdobrasil.com/temas-relevantes-do-
comercio-exterior-sao-debatidos-em-evento-promovido-pela-thomson-reuters/>. 
Tema de pesquisa 
Neste tema tivemos uma breve noção do que é o comércio B2B e B2C. 
Que tal agora conhecer o e-government? Acesse o link a seguire leia os itens 
7.4 e 7.5 (p. 243-249) do livro Comércio eletrônico: estratégia e estão, de Efraim 
 
 
16 
Turban e David King: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918093/page
s/243>. 
 
TEMA 4 – TIPOS DE IMPORTAÇÃO: PRÓPRIA OU POR ENCOMENDA 
Aproveitar as oportunidades de adquirir produtos mais inovadores e com 
preços menores que os praticados pelo mercado nacional é objetivo de muitas 
organizações. No entanto, devido à complexidade que permeia a importação de 
inúmeros produtos, muitas empresas optam por atuar de forma indireta no 
mercado global. Isso é possível por causa da possibilidade de a empresa 
escolher entre fazer uma importação própria e arcar com todos os ônus do 
processo ou realizar uma importação por encomenda. Este tema tratará de 
apresentar as duas possibilidades e suas principais características. 
Muitas empresas, principalmente de médio e pequeno porte, têm 
interesse em importar produtos e serviços, mas por conta da burocracia existente 
desistem da ideia. No entanto, existem diferentes canais de aquisição, os quais 
serão apresentados a seguir. 
4.1 Importação própria (ou direta) 
Segundo Bizelli (2006, p. 16), a importação própria refere-se a situações 
em que “o adquirente promove a entrada da mercadoria no país”. Nesses casos, 
o adquirente, que é o próprio importador, realiza todas as operações envolvidas 
no processo e é responsável por todo o trâmite da importação. Essa 
responsabilidade abarca também seguir toda a legislação pertinente envolvida, 
por isso, muitos médios e pequenos empresários não utilizam essa metodologia. 
Se por um lado a importação direta requer um esforço maior por parte das 
empresas que desejam adquirir produtos e serviços a custos menores, por outro 
verifica-se que as dificuldades mais expressivas acontecem apenas no início do 
processo. Com o tempo, os compradores/importadores adquirem know-how e o 
processo se torna mais automático. Para esse caso, a empresa terá sim que 
investir em um time devidamente capacitado para realizar todas as atividades da 
importação própria. 
Os compradores terão que negociar com os exportadores todas as 
condições comerciais da importação, desde o melhor preço, a condição de 
 
 
17 
pagamento, o lead time, o Incoterm, o porto de origem e o porto de destino (caso 
seja via marítima), a documentação inicial e outros detalhes pertinentes à 
operação. 
Na modalidade da importação própria também compete à empresa 
compradora toda a parte administrativa, como os registros necessários para 
importação, a consulta às NCMs dos produtos, as licenças de importação (LI), o 
acompanhamento da chegada das mercadorias, a organização da 
documentação final, o registro da DI e todo o trâmite de despacho e 
desembaraço aduaneiro. Caberá ainda à empresa importadora o pagamento 
pela compra da mercadoria através dos procedimentos bancários legais, bem 
como a comunicação ao exportador. 
São inúmeras atividades desenvolvidas quando a empresa opta pela 
importação direta, mas os benefícios valem a pena, porque a empresa reduz os 
gastos com intermediários, tem um acompanhamento melhor dos processos e 
consegue controlar melhor os custos. Além disso, toma as decisões de forma 
mais autônoma e mais ágil, trazendo maior competitividade para o seu negócio. 
4.2 Importação por encomenda 
Essa modalidade de importação é útil para a empresa que deseja adquirir 
determinada mercadoria, mas não quer se envolver no processo de importação 
ou não deseja realizar todos os procedimentos inerentes a um processo de 
importação. Isso é comum quando a empresa não é importadora frequente e 
quer focar seus esforços na sua atividade principal. Nesse caso, a empresa 
cliente negocia com uma empresa importadora, devidamente registrada e com 
conhecimento na área, que se responsabiliza por todo o processo. Na realidade, 
a empresa importadora se encarrega de comprar, trazer e pagar a mercadoria 
para o exportador e, após nacionalizar a mercadoria, revende-a para empresa 
encomendante. 
Esse tipo de importação é tratado na Instrução Normativa da Secretaria 
da Receita Federal nº 634/2006, e deve haver um contrato formal entre a 
empresa adquirente e a empresa encomendante para garantir os benefícios da 
transação comercial para ambas. Para evitar fraudes, a Receita Federal pode, 
por exemplo, solicitar comprovantes das importações feitas por encomenda para 
compará-los com o patrimônio de ambas as empresas, de modo a verificar se há 
compatibilidade entre o patrimônio e os valores negociados. 
 
 
18 
Vieira (2015, p. 61) diz que 
para dar curso a este tipo de operação e a empresa que encomenda 
mercadoria a uma outra empresa deve apresentar à Secretaria da 
Receita Federal, com jurisdição para fiscalização aduaneira, cópia do 
contrato firmado entre a importadora e encomendante, caracterizando, 
assim, a vinculação da operação junto ao Siscomex. O importador por 
encomenda, para promover o registro da Declaração de Importação 
deverá informar, em campo próprio, o número de inscrição da empresa 
que efetuou a encomenda. 
Vieira continua explicando que para fins fiscalizatórios, além do contrato 
com todas as cláusulas estabelecidas entre empresa importadora e 
encomendante, é importante que ambas mantenham os documentos em ordem 
e os arquivem por, no mínimo, dez anos. 
O site da Receita Federal traz importantes informações sobre esse 
modelo de importação, algumas das quais serão apresentadas a seguir. 
No que concerne a requisitos, condições e obrigações tributárias 
acessórias, destacam-se as seguintes orientações: 
 Ambas as empresas (importadora e encomendante) devem estar 
habilitadas a operar no Siscomex. 
 A operação deve ser realizada integralmente com recursos do importador 
contratado. 
 Para promover o despacho aduaneiro das mercadorias importadas, ao 
elaborar a declaração de importação (DI) o importador, pessoa jurídica 
contratada, deve indicar, em campo próprio na ficha “Importador” da DI, o 
número de inscrição do encomendante no Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas (CNPJ). 
 Enquanto não estiver disponível na ficha “Importador” da DI um campo 
específico para o CNPJ do encomendante, este deve ser informado no 
campo destinado à identificação do adquirente por conta e ordem daquela 
mesma ficha, devendo também ser informado, na ficha “informações 
complementares” da DI, que se trata de uma importação por encomenda, 
entre outras informações. 
 O pagamento deve ser realizado (cobertura cambial) exclusivamente pela 
empresa importadora, a qual precisa ter caixa suficiente para arcar com 
esse desembolo. 
Sobre os cuidados especiais: 
 
 
19 
 Ambas as empresas devem observar os requisitos, as condições e 
obrigações tributárias acessórias. É importante frisar que, na importação 
por encomenda, o fato de o importador (na qualidade de contratado do 
encomendante) registrar a declaração de importação (DI) em seu nome e 
utilizar seus próprios recursos para levar a efeito a operação faz com que 
se produzam, para o importador contratado, os mesmos efeitos fiscais de 
uma importação própria. 
 Por mais que seja o importador que recolha os tributos incidentes na 
operação, ainda assim a empresa encomendante é responsável solidário 
pelo recolhimento de todos os tributos, porque ambos têm interesse 
comum na situação que constituiu o fato gerador dos tributos. 
 Outro cuidado que as empresas devem ter se refere à legislação de 
preços de transferência (transfer pricing), evitando os superfaturamentos 
nas importações e subfaturamentos nas exportações. 
No site da Receita Federal é possível encontrar mais informações sobre 
a modalidade de importação por encomenda, a qual é comumente utilizada por 
empresas que têm filiais em vários países e fazem negociações entre si. 
As informações aqui apresentadas sobre as modalidades de importação 
própria epor encomenda são sintéticas, mas já é possível vislumbrar duas 
formas pelas quais uma empresa pode atuar como importadora. 
Links para textos de leitura obrigatória 
Acesse o link a seguir e leia as páginas 270 e para aprofundar seu 
conhecimento sobre as modalidades de importação: 
<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720815/page
s/269>. 
 
 
Saiba mais 
Amplie seus conhecimentos sobre importação acessando o artigo “Os 
desafios para as operações de importação no Brasil: Um estudo de caso de uma 
empresa importadora da região sul de Minas Gerais”, disponível em: 
<http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/9122228.pdf> 
 
 
 
20 
Curiosidade 
Já pensou em importar um animal vivo? Embora não seja comum, é 
possível fazer isso, desde que algumas regras sejam obedecidas. Acesse o link 
a seguir e conheça um pouco mais sobre o assunto: 
<https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/CgLondres/pt-
br/file/Importa%C3%A7%C3%A3o%20de%20C%C3%A3es%20e%20Gatos%2
0pelo%20Brasil.pdf>. 
Vídeos 
Acesse o link a seguir e assista ao vídeo que comenta quão importante é 
a participação do Brasil no comércio exterior, intitulado Comércio exterior pode 
garantir a retomada do crescimento econômico: 
<https://www.youtube.com/watch?v=U4GvWpZ4T8Y>. 
Temas de pesquisa 
Amplie seu conhecimento sobre como ocorrem as importações de 
medicamentos no Brasil acessando o link a seguir: 
<http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/anvisa/importacao-
de-medicamentos-sem-registro-no-brasil>. 
 
TEMA 5 – TIPOS DE IMPORTAÇÃO: CONTA E ORDEM DE TERCEIROS 
As empresas que optam por atuar de forma indireta no comércio 
internacional contam também com a possibilidade de realizar uma importação 
por conta e ordem de terceiros. Esse modelo de importação tem suas 
características próprias e exige alguns procedimentos formais, como um contrato 
entre as empresas participantes do processo. Este tema tratará então de 
explicar como uma empresa pode realizar uma importação utilizando esse 
método. 
Segundo Vieira (2015, p. 59), 
na importação por conta e ordem de terceiro, o importador de fato é a 
adquirente, a mandante da operação, aquela que efetivamente traz a 
mercadoria procedente do exterior por meio de uma negociação 
internacional. Sendo assim, a importadora por conta e ordem é uma 
mera mandatária da adquirente. 
Essa modalidade também é regida por uma Instrução Normativa da 
Secretaria da Receita Federal, a IN SRF n. 225/2002, a qual traz todas as 
 
 
21 
informações pertinentes para a empresa que deseja importar através desse 
procedimento, tais como: 
 Por mais que a empresa importadora (intermediária) realize operações 
desde levantamento de preço e negociação comercial até a organização 
da chegada da mercadoria, não significa que a mercadoria a ela pertence, 
pois os recursos financeiros utilizados serão da empresa adquirente 
(diferente da modalidade da importação por encomenda, na qual a 
empresa importadora paga tudo inicialmente). 
 Ambas as empresas precisam estar habilitadas a operar no Siscomex. 
 Ao registrar a DI é necessário que o importador informe o nome e CNPJ 
e outras informações da empresa adquirente. 
 O conhecimento de carga deverá estar endossado à empresa importadora 
(intermediária) para que ela possa realizar os procedimentos de despacho 
aduaneiro. 
 A fatura comercial deve identificar o nome da empresa adquirente para 
caracterizar uma transação comercial de compra e venda de mercadorias 
entre o exportador e a empresa adquirente, entre outras informações. 
O site da Receita Federal adverte que são observados alguns cuidados 
especiais, tais como: mesmo que a empresa importadora (intermediária) registre 
a DI em seu nome, a empresa adquirente é proprietária de fato da mercadoria, 
porque a mesma foi contratada apenas para intermediar os trâmites da 
importação. 
Independentemente de a empresa importadora (intermediária) efetuar 
algum pagamento (seja ao exportador ou a algum prestador de serviço nacional) 
com os recursos da adquirente, a mercadoria não se torna sua propriedade. 
Além disso, mesmo que a importadora seja o contribuinte dos tributos federais 
incidentes nas importações dessa modalidade, o adquirente é responsável 
solidário pelo recolhimento desses tributos. 
Também na modalidade de importação por conta e ordem de terceiros, é 
preciso observar as regras dos preços de transferência e também do valor 
aduaneiro da mercadoria. Essas sistemáticas estão previstas em legislação 
específica e têm como foco evitar as fraudes fiscais e tributárias. Observe um 
exemplo disponível no site da Receita Federal: 
Assim, por exemplo, quando empresas brasileiras, subsidiárias ou 
coligadas de empresas sediadas no exterior, contratam intermediários 
 
 
22 
para promoverem importações por sua conta e ordem para o Brasil, de 
produtos fornecidos por suas matrizes ou outras subsidiárias ou 
coligadas estrangeiras, em termos fiscais, a operação se dá entre 
empresas vinculadas, devendo-se observar, nesse caso, as regras de 
“preços de transferência” de que tratam os artigos 18 a 24 da Lei 
nº 9.430/96 e as regras de valoração aduaneira de mercadorias 
importadas entre pessoas vinculadas, em especial, aquelas constantes 
dos artigos 15 a 19 da IN SRF nº 327/03. (Brasil, 2014) 
A operação de importação por conta e ordem de terceiro também exige 
um contrato formal entre empresa importadora (que será a intermediária) e a 
empresa adquirente, com todas as cláusulas pertinentes aos direitos e às 
obrigações das duas empresas envolvidas. Segundo Bizelli (2006, p. 18), 
os controles governamentais se aplicam a qualquer uma das 
alternativas apresentadas, pois mesmo nas operações terceirizadas 
tanto o adquirente como o “encomendante” assumem 
responsabilidades de ordem tributária. Ressalte-se ainda que, nas 
operações por conta e ordem de terceiros, além das responsabilidades 
de natureza comercial, as obrigações cambiais são das duas empresas 
envolvidas (importador e adquirente); diferentemente ocorre no caso 
da importação por encomenda, pois tanto as obrigações comerciais 
como a operação cambial são de responsabilidade exclusiva do 
importador. 
Além das modalidades de importação própria, por encomenda, por conta 
e ordem de terceiros, ainda há outras. Algumas serão apresentadas brevemente 
a seguir: 
Importação sem cobertura cambial: São as importações nas quais não 
haverá a necessidade de pagar o exportador. Alguns exemplos, segundo Vieira 
(2015, p. 55): peças e acessórios abrangidos por contrato em garantia; doações; 
bens importados admitidos em regime de importação temporária; bens 
importados em consignação; leasing; aluguel e outros. 
Importação via remessa postal ou encomenda internacional: 
Normalmente são as importações realizadas por pessoas físicas ou jurídicas 
através do correio ou de courier e que não ultrapassam US$ 3.000,00 (três mil 
dólares). O interessante é que, pela legislação, as importações que não 
excederam US$ 50,00 (cinquenta dólares) são isentas de impostos, assim como 
os medicamentos comprados por pessoas físicas que apresentem a receita 
médica ao Ministério da Saúde no momento da liberação. Livros, jornais e 
periódicos impressos em papel também são isentos (Vieira, 2015, p. 56). 
Importação sob forma de doação: É necessário solicitar previamente a 
licença de importação (LI). Se o importador que receberá a doação tiver de pagar 
frete ou outra despesa ao exportador doador é necessário informar isso na fatura 
proforma e também descrever a situação no campo das informações 
 
 
23 
complementares da LI. Os produtos devem ser destinados exclusivamente para 
distribuição para uso dos beneficiários cadastrados na entidade, sendo proibida 
sua comercialização. Além disso, o despacho aduaneiro desses produtos será 
realizado através da declaração simplificada de importação (DSI) (Vieira, 2015,p. 57-58). 
Importação em moeda nacional: Segundo Vieira (2015, p. 61-62), 
a circular Bacen nº 3.691 de 16/12/2013 [estabelece que] as pessoas 
físicas ou jurídicas, residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, 
podem ser titulares de contas de depósito em moeda nacional no País, 
exclusivamente em agências que operem câmbio de instituições 
bancárias autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco 
Central do Brasil. 
Dessa forma é possível que uma empresa brasileira faça uma importação 
de uma empresa que se enquadre nesse requisito e possa pagar uma 
importação com moeda nacional, o Real. 
Importação de material usado: É relativamente comum as indústrias 
brasileiras receberem ofertas de máquinas e equipamentos usados de 
fornecedores no exterior, mas a legislação brasileira impõe certas restrições, 
com foco em evitar que as empresas brasileiras adquiram equipamentos 
sucateados. Uma dessas restrições é conseguir a Licença de Importação (LI) de 
um equipamento usado, pois a empresa importadora terá que comprovar que no 
Brasil não há equipamento ou máquina similar ou que o equipamento em 
questão não possa ser substituído por outro tipo de mecanismo de produção. 
Existem outras exigências, mas comprovar esses dois fatores apresentados aqui 
já inibe boa parte dos pedidos de LI para importar máquinas e equipamentos 
usados. 
O fato é que para realizar importações, independentemente da 
modalidade, é salutar que os importadores consultem sempre a legislação 
vigente para não correr o risco de realizarem atos considerados inadequados, 
prevenir erros na documentação que geram multas ou taxas extras e ainda evitar 
ser auditado pela fiscalização e autuado pela Receita Federal. 
Links para textos de leitura obrigatória 
Acesse o link a seguir para conferir as informações que a Receita Federal 
disponibiliza sobre a importação por conta e ordem de terceiros: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-
exportacao/operacoes-realizada-por-intermedio-de-terceiros/importacao-com-
conta-e-ordem>. 
 
 
24 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e assista ao vídeo “Governo quer impulsionar 
participação do Brasil no comércio exterior”, que comenta a preocupação do 
governo com o comércio internacional: 
<https://www.youtube.com/watch?v=9WfXmLnm5dY>. 
Curiosidade 
Acesse o link a seguir e conheça o trabalho que a Polícia Federal realiza 
para inibir as importações fraudulentas: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-
sul/noticia/2016/10/lojas-terceirizavam-importacao-para-sonegar-impostos-diz-
receita-federal.html>. 
Vídeos 
Acesse o link a seguir e assista ao vídeo que traz mais informações sobre 
a importação por conta e ordem de terceiros: 
<https://www.youtube.com/watch?v=vF_BlGidRYw>. 
Tema de pesquisa 
Que tal conhecer a Instrução Normativa n. 225/2002, citada neste tema? 
Acesse o link a seguir: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&
idAto=15100>. 
 
TROCANDO IDEIAS 
Analisando os temas desta primeira aula, discuta no fórum com seus 
colegas quais são os principais desafios que uma empresa de médio ou pequeno 
porte pode enfrentar para se tornar uma importadora. 
NA PRÁTICA 
Analise o estudo de caso sugerido e depois responda aos 
questionamentos apresentados. 
Orientações para realizar a atividade: 
1. Leia o estudo de caso atentamente e os temas da rota. 
2. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os conceitos-
chaves que você irá utilizar. Lembre-se de ter o material em mãos para 
realizar as tarefas. 
 
 
25 
3. Bons estudos e bom trabalho! 
Estudo de caso n. 1: a empresa Bandeja de Prata 
A Bandeja de Prata é uma empresa especializada em distribuir 
equipamentos para cozinha industrial que está no mercado desde 2001 
realizando vendas para todo o território nacional, atendendo a cozinhas 
industriais, bares e restaurantes. A empresa tem em seu portfólio mais de 500 
produtos diferentes, que vão desde utensílios básicos (talheres, travessas, 
formas, baixelas e outros) até equipamentos maiores como fornos, cafeteiras, 
panelas elétricas, fritadeiras e eletrodomésticos em geral. 
As condições econômicas no momento não estão favoráveis e a Bandeja 
de Prata está conjecturando a importação como estratégia de redução de custos. 
Como seus compradores estão habituados a negociar apenas com fornecedores 
nacionais, quais são as primeiras ações que os compradores da Bandeja de 
Prata devem realizar? 
 
RESPOSTAS 
Após o estudante ter lido a rota 1 completa e também ter acessado os 
materiais de apoio sugeridos, é esperado que ele chegue à seguinte lista de 
atividades iniciais para a empresa Bandeja de Prata aplicar a estratégia de 
importação: 
 Capacitar os colaboradores de compras. 
 Providenciar os registros necessários. 
 Habilitar a empresa para importar. 
 Contratar os serviços de um despachante aduaneiro. 
 Definir os primeiros produtos a serem importados. 
 Consultar se os produtos podem ou não ser importados. 
 Prospectar fornecedores no exterior. 
 Iniciar o processo de negociação. 
FINALIZANDO 
Nesta primeira aula, foram apresentados os conceitos iniciais dos 
processos de importação, evidenciando a importância de se realizar 
negociações no mercado internacional. Foi discutida também a necessidade de 
preparar o setor de compras para assumir a responsabilidade de importar, bem 
 
 
26 
como o papel estratégico que a TI representa para esse processo. Para iniciar 
a construção do entendimento do processo de importação, foram apresentados 
os tipos de importação: própria, por encomenda e por conta e ordem de terceiros, 
demostrando que as empresas podem utilizar canais diferentes para importar. 
Foi explorada também uma noção geral dos órgãos intervenientes que 
regulamentam o comércio internacional no Brasil. 
 
REFERÊNCIAS 
BANZATO, E. Tecnologia da Informação aplicada a logística. São Paulo: 
IMAM, 2005. 
BIZELLI, J. dos S. Importação: sistemática administrativa, cambial e fiscal. São 
Paulo: Aduaneiras, 2006. 
BRASIL. Instrução Normativa SRF n. 225, de 18 de outubro de 2002. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 2002. Disponível em: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&
idAto=15100>. Acesso em: 25 ago. 2017. 
BRASIL. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Importação de 
medicamentos sem registro no Brasil. Portal Único Siscomex, 4 abr. 2017. 
Disponível em: <http://portal.siscomex.gov.br/informativos/noticias-
orgaos/anvisa/importacao-de-medicamentos-sem-registro-no-brasil>. Acesso 
em: 25 ago. 2017. 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Importação de 
Cães e Gatos. Disponível em: <https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/CgL
ondres/pt-
br/file/Importa%C3%A7%C3%A3o%20de%20C%C3%A3es%20e%20Gatos%2
0pelo%20Brasil.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2017. 
BRASIL. Ministério da Fazenda – Receita Federal. Importação por conta e 
ordem. Disponível em: <http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/i
mportacao-e-exportacao/operacoes-realizada-por-intermedio-de-
terceiros/importacao-com-conta-e-ordem>. Acesso em: 25 ago. 2017. 
CANAL FUTURA. Compras pela internet – Conexão Futura – Canal Futura. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=O8rPEKnw-as>. 
 
 
27 
CERVO, A. L.; BUENO, C. História da política exterior do Brasil. Brasília: 
Editora UNB. Coleção O Brasil e o Mundo. 
COMEX DO BRASIL. Temas relevantes do comércio exterior são debatidos em 
evento promovido pela Thomson Reuters. Comex do Brasil, 20 out. 2016. 
Acesso em: <https://www.comexdobrasil.com/temas-relevantes-do-comercio-
exterior-sao-debatidos-em-evento-promovido-pela-thomson-reuters/>. Acesso 
em: 25 ago. 2017. 
DA COSTA, G. C. G. Negócios eletrônicos: uma abordagem estratégica e 
gerencial. Curitiba: Ibpex, 2007. 
DALLA COSTA, A. J.; SANTOS, E. R. S. Estratégiase negócios das empresas 
diante da internacionalização. Curitiba: Ibpex, 2011. 
EDUARDO Gouveia vende coroa de flores pela internet. Encontro com Fátima 
Bernardes. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/2485328/>. Acesso 
em: 25 ago. 2017. 
GOVERNO amplia desoneração sobre importações para as empresas optantes 
pelo Simples Nacional. Comex do Brasil, 28 out. 2016. Disponível em: 
<https://www.comexdobrasil.com/governo-amplia-desoneracao-sobre-
importacoes-para-as-empresas-optantes-pelo-simples-nacional/>. Acesso em: 
25 ago. 2017. 
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informações gerenciais: 
administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
LOJAS terceirizavam importação para sonegar impostos, diz Receita Federal. 
G1, 25 out. 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-
sul/noticia/2016/10/lojas-terceirizavam-importacao-para-sonegar-impostos-diz-
receita-federal.html>. Acesso em: 25 ago. 2017. 
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