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jheinifer cristina de oliveira paulino aminoácidos, proteínas e seu metabolismo: AMINOÁCIDOS: · Unidades formadoras dos peptídeos (até 50 aas) e das proteínas (acima de 50 aas); · São opticamente ativos (forma L, mais encontrados na natureza), exceto pela Glicina; · Qualquer aminoácido tem um grupo carboxila COOH (ácido) e um grupo amina NH2 (básico); Carboxila Amina · Variados e de funções específicas; · 20 tipos na natureza, mas nem todos precisam estar em uma proteína, diferem entre si pela estrutura e função; ERROS INATOS DO METABOLISMO: · Fenilcetonúria, rara, congênita, hereditária, é uma aminoácidopatia, falha ou ausência da enzima ? que não quebra e deixa acumular Fenilalanina, o teste do pezinho detecta, aumenta o pH do sangue, aumenta excreção urinária e pode causar distúrbios neurológicos; · Anemia falciforme, congênita, hereditária, hemoglobina defeituosa dentro da hemácia/glóbulo vermelho, em formato de foice e não de disco, transportam mal o oxigênio e se destroem rapidamente, os portadores morrem com pouca idade ou podem apresentar sérias doenças; Ligação peptídica/carbamídica: (PROVA) · Faz união entre os aminoácidos; · Covalente; · Há formação de H2O, síntese por desidratação; · Se há 4 aminoácidos, há 3 ligações peptídicas; Funções: · Dinâmicas: enzimas, biocatalisadores, se movimentam; · Transporte: transporte de gases principalmente, mioglobina (miócitos, músculos) e hemoglobina; · Estruturais: colágeno, elastina e alfa-queratina; · Imunológicas: imunoglobulinas (anticorpos) e citocinas (vasopressinas, regulam pressão arterial); · Regulação metabólica: hormônios (insulina, hormônios antagônicos); · Determina a forma da proteína de acordo com a sequência de aminoácidos, e então, sua função. Titulação: (PROVA) · Anfotéricos? · Pega PK envolvido com íon dipolar/zwitterion e divide por 2 para achar o ponto isoelétrico: na prova ele dá os PKs; Ordem de desprotonação: COOH alfa > COOH R > NH3 alfa > NH3 R; · Efeito tampão/tamponante: manter faixa de pH com pequenas alterações de volume; Classificados quanto ao número de GRUPOS NH2 e cooh: (PROVA) · Neutros: nº amino = nº ácido · Ácidos: nº amino < nº ácido · Básicos: nº amino > nº ácido QUANTO A CADEIA CARBÔNICA: (PROVA) Grupo R apolar e alifáticos: · Apolares e hidrofóbicos · Ligações de Van der Waals · Ala, Val, Leu, Iso; Gly (o menor aa, flexível); Met (exceção: enxofre entre carbonos); Pro (iminoácido, menor flexibilidade estrutural; · Gly, Val, Leu, Iso → BCA; GRUPO R aromáticos: · Anel; · Hidrofóbicos; · Tirosina (pode formar ponte de H com a H2O); Fenilalanina (mais apolar) GRUPOS R POLARES E NÃO CARREGADOS: · Solubilidade intermediária em água; · Serina e Treonina (grupo hidroxil); Asparagina e glutamina (grupo amida); Cisteína (grupo sulfidril, ligações dissulfeto) GRUPOS R CARREGADOS: · Aminoácidos básicos: · Carga positiva; · Lisina (grupo amino); Arginina (grupo guanidina); Histidina (grupo imidazol, aminoácido essencial durante a infância e depois passa a ser sintetizada em nosso organismo); · Aminoácidos ácidos: · Carga negativa; · Possuem um segundo grupo carboxílico; · Aspartato Glutamato AMINOÁCIDOS INCOMUNS: · Selenocisteína: · Selênio ao invés de enxofre na Cys; · Adicionado durante a tradução por mecanismo específico e regulado; · Carboxiglutamato: · → Protrombina; · Desmosinas: · Elastina; · 6-N-metil-lisina: QUANTO A PRODUÇÃO PELO ORGANISMO: · Aminoácidos naturais/dispensáveis: produzidos pelo corpo, existem 20 tipos, que fazem parte das proteínas, o grupo amina fica na posição alfa; · Aminoácidos essenciais/indispensáveis: ingeridos pela alimentação, o grupo amina fica na posição beta, exemplo: carne, ovos, leite e derivados, leguminosas. · Depende da espécie, as plantas por exemplo produzem todos os que elas precisam. AMINOÁCIDOS NÃO PROTEICOS: ? INSULINA BOVINA: ARMAZENAMENTO: · Não ocorre armazenamento de aas; · Em excesso, ocorre a síntese de proteínas e de moléculas importantes; mETABOLISMO DE AMINOÁCIDOS: · A proteína é ingerida através da dieta, é hidrolisada pelo trato gastrointestinal em aminoácidos, utilizado na síntese de proteínas e os aminoácidos restantes são oxidados para fornecer energia Enzimas da digestão: · Pepsina (estômago); · Tripsina, ela ativa as enzimas do intestino delgado. Enzimas do intestino delgado: · Quimiotripsina; · Elastase; · Carbopeptidase A e B. Metabolismo de aminoácidos: · Proteínas ingeridas são hidrolisadas pelo trato gastrointestinal em aminoácidos, usados para a síntese de proteínas e fornecimento de energia. Absorção: · Absorvidos, caem na corrente sanguínea direcionados aos tecidos alvo e fígado (pool de aminoácidos). Destino dos aminoácidos na célula: · Síntese de peptídeos e proteínas; · Oxidação para formação de energia (fígado e músculo). Degradação oxidativa: · Se não forem necessários para a síntese de proteínas na renovação celular, eles sofrem; · Quando aminoácidos são ingeridos em excesso, uma parte é catabolizada, pois eles livres não podem ser metabolizados; · Jejum severo ou diabetes melito, carboidratos não são usados direito, proteínas corporais sofrem hidrólise e seus aminoácidos viram combustível. Metabolismo do nitrogênio: · Parte da amônia livre é excretada na urina, mas a maior parte é usada na síntese de ureia, a principal rota de eliminação de nitrogênio do organismo. Sobra um esqueleto carbonado, que é convertido em intermediários das vias de produção de energia, viram ácidos graxos, corpos cetônicos, glicose ou CO2 e água. Remoção do grupo AMINO: · É removido pela passagem dos dos aminoácidos para a-cetoglutarato, que forma glutamato, que é um reservatório temporário de grupamentos amino, esse processo é catalisado por aminotransferases. Aminotransferases: · De vários tecidos, inúmeras, específicas para cada aminoácido. Por serem enzimas intracelulares, a alta quantidade no plasma indica lesão (diagnóstico de doenças hepáticas, infarto e distúrbios musculares). Glutamato: · Conversão em aspartato pela aspartato transferase; · Desaminação oxidativa: enzima mitocondrial, reação catalisada pela glutamato desidrogenase, libera amônia livre no fígado (tóxica, não deve ser liberada na circulação), é convertida em ureia. Oxidação dos aminoácidos: · Em vários tecidos: pode gerar amônia, a-cetoácidos -> CO2 e água; · No fígado: amônia -> ureia, CO2 e água → corpos cetônicos ou glicose; Formas de transporte não tóxicas de amônia para o fígado: · A amônia é tóxica para os animais; · É incorporada a compostos não tóxicos que atravessam a membrana com facilidade, como · Glutamina: na maioria dos tecidos extra-hepáticos, glutamina sintetase forma glutamina em vários tecidos, incluindo o cérebro, glutaminase no fígado e nos rins converte glutamina em glutamato + amônia. · Alanina: músculos, durante a contração muscular é ativada a liberação de piruvato e lactato (glicólise) + amônia (aminoácidos), formando alanina, que no fígado vira glicose. Intoxicação por amônia: · Encefalopatia hepática, estado comatoso. · Depleção do ATP celular, reduz o nível celular de ATP; · Interferência na síntese de neurotransmissores, reduz o nível de glutamato que atua como um ótimo neurotransmissor excitatório, mediando muitas funções cognitivas, letargia e falta de direção são algumas consequências. GABA é um importante neurotransmissor inibitório, sintetizado a partir de glutamato. Síntese da ureia: · A amônia produzida é usada imediatamente junto com o CO2 do ciclo do ácido cítrico para formar Carbamoilfosfato, ocorre no fígado, a Carbamoilfosfato sintetase (mit) é uma enzima reguladora. Síntese de aminoácidos: · São sintetizados por vias diferentes; · α-cetoglutarato: glutamato, glutamina, prolina, arginina; · Oxalacetato: aspartato, lisina, asparagina, reonina, metionina, isoleucina; · Piruvato: alanina, alina, leucina; · 3-fosfoglicerato: serina, glicina, cisteína; · Fosfoenolpiruvato: tirosina, triptofano, fenilalanina; · Ribose-5-fosfato: histina. Aminoácidos como precursores de moléculas: · Porfirinas: glicina; · Creatina: glicina, arginina e metionina;· Glutationa: glicina, glutamato e cisteína; · Neurotransmissores: · Catecolamina: tirosina; · GABA: glutamato; · Serotonina: triptofano; · Histamina: histidina. PEPTÍDEOS: Classificação quanto AO NÚMERO DE RESÍDUOS: OLIGOPOLIPEPTÍDEOS: · Até 6 aminoácidos; · Glutationa; Polipeptídeo: · Mais de 6 aminoácidos; · Glucagon; CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA: Cíclicos: · Ocitocina; Abertos: · Insulina; CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DOS CONSTITUINTES: Homeoméricos: · Glutationa; HETEROEMÉRICOS: · Gradimicina; ALGUNS PEPTÍDEOS IMPORTANTES: · Encefalinas: analgesia, hipófise anterior e medula adrenal; · Oxitocina: contração do músculo uterino, hipófise posterior; · Vasopressina: aumento da pressão sanguínea, hipófise posterior; · Glucagon: gliconeogênese, células alfa do pâncreas; · Glutationa: dissipa H2O2 e mantém Fe+2, na maioria das células; · Gramicidina: antibiótico, Bacillus brevis. PROTEÍNAS: · Proteínas/Protídeos; · Macromoléculas feitas de aminoácidos; · Se distinguem por tipo, número de resíduos e sequência; · Ligados por ligações peptídicas; · Várias doenças hereditárias são em função da falta ou deficiência de uma enzima específica; · Desnaturação proteica: se exposta ao calor, há desenovelamento da proteína e ela perde sua função; · Não é obrigatório que todos os 20 aminoácidos estejam na proteína. FUNÇÃO: Estrutural: · Matéria prima na construção de estruturas celulares esqueléticas e citológicas; · Colágeno: presente na pele, ossos, cartilagens e tendões, confere resistência a essas estruturas. · Queratina: pele da maioria dos vertebrados terrestres, maior componente de tegumentos comuns, serve de impearmibilizante, protege contra a desidratação. · Albumina: proteína mais abundante do plasma, também encontrada na clara do ovo, confere viscosidade ao sangue e pressão osmótica adequadas, funciona de reserva alimentar para o pintinho; · Elastinas: · Histonas: Enzimática: · Maioria das enzimas são proteínas com funções catalíticas; · Aceleram ou retardam reações químicas; · Especificidade. Transportadora: · Hemoglobina: presente nas hemácias dos vertebrados, transporta O2 e outros gases importantes para a respiração. · Citocromo. HORMONAL: · Insulina; · Glucagon; · Adrenalina; CONTRÁTIL: · Actina e Miosina: são as duas proteínas que constituem os músculos, tem propriedade de contração e estão relacionadas ao movimento, força direcional unificada, sarcômero; DEFESA: · Imunogloblulina: reconhecimento, resposta imune, diversidade de anticorpos; · Trombina; coagulação sanguínea; · Fibrinogênio; coagulação sanguínea. NUTRIÇÃO E RESERVA: · Ovoalbumina: principal proteína do ovo; · Caseína: principal proteína do leite. PROTEÍNAS ALOSTÉRICAS: · Mudanças conformacionais; · Moduladores ativadores ou inibidores; · Interação homotrópica ou heterotrópica; · Exemplo: hemoglobina. mecanismo de ação: · Cascata hormonal; · Hipotálamo: centro coordenador; · Hipotálamo → Hipófise → Glândulas endócrinas; · Mensageiros secundários; · Local de ligação; · Somatropina (HGH), hormônio do crescimento, baixa glicose, sobe glicogênio, quando há hipersecreção ocorre gigantismo e acromegalia, a hiposecreção ocorre nanismo. · Gonadotrofina coriônica: glicoproteína, presente nos ovários no 1º trimestre da gravidez e é excretada pela urina. REGULAÇÃO: · Produção: órgão, tecidos e glândulas; · Coordena processos biológicos como crescimento, estresse, reparação tecidual, desenvolvimento sexual, ciclos reprodutivos e o metabolismo em geral. classificação quanto a composição química: simples: conjugadas: · Presença de grupos prostéticos (pode ser carboidrato, lipídio, mineral...); · Glicoproteínas: Superfície celular; Proteínas estruturais; Hormônios; Receptores; HB glicada; Frutosamina. · Lipoproteínas,: Transporte de lipídios plasmáticos; TAG e colesterol; Variação em níveis que geram doenças cardíacas coronarianas; Compostas ou complexas; Construídas por lipídios (triacilglicerois, ésteres de colesterol, colesterol livre e fosfolipídios Porção proteica (apoproteína, função de solubilizar e estabilizar, fazendo o grupo ser reconhecido pelos receptores das células) + porção não proteica (grupo prostético); Sintetizadas pelo fígado e intestinos; Transporta colesterol pelo sangue; LDL: LUIM, IDL: HDL: VLDL: mais da metade de triglicerídios; · Quilomícrons (Q): Grandes partículas que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e outros tecidos, quase todo formado por triglicerídeos. · Cromoproteínas. classificação quanto a forma estrutural: fibrosa: · Maioria não é solúvel em água; · Alto peso molecular; · Geralmente formados por longas moléculas de proteínas estruturais, como: · Colágeno: confere resistência mecânica, a-hélice orientada para a esquerda, gelatina é pobre em aminoácidos essenciais, força tensional; · Queratinas das formações epidérmicas (tegumento comum); · Fibroínas? nos fios de seda (teias de aranha e de insetos); · Esclerotinas do tegumento dos artrópodes; · Conchiolina da concha dos moluscos; · Elastina dos tendões e vaso sanguíneos; · Fibrina do soro sanguíneo; · Actina e Miosina da contração muscular; · Tubulinas: estrutura diferente, formadas por subunidades globulares dispostas em forma de fibras. globular: · Enovelamento, são compactas e irregulares; · Estrutura espacial mais complexa, mais ou menos esféricas; · Geralmente solúveis em água; · Peso molecular? · Proteínas ativas ou dinâmicas, como as enzimas; · Proteínas transportadoras como as hemoglobinas (grupo heme) · Globulinas; ? Desnaturação proteica: · Se desenovela, perde sua estrutura dimensional e consequentemente sua função; · Ocorre quando exposta a certos phs, solventes orgânicos, solutos; · Possível renaturação; inativação/paralisação proteica: · Ocorre quando a proteína é submetida a temperaturas muito baixas; Enovelamento proteico: · Chaperonins: assistentes de enovelamentos; renaturação proteica: · Acontece principalmente se causada pelas rupturas de forças fracas; · Os desnaturantes químicos são removidos e a proteína retorna a configuração e função nativa. Classificação quanto ao valor nutritivo: alto: · Origem animal, como leite e derivados, ovo, peixe e carne. Baixo: · Origem vegetal (exceção: soja). ESTRUTURAS: · Termodinamicamente estável; · Enoveladas: proteínas ativas; · Carbono alfa: flexibilidade, assimetria, livre rotação, isômeros, versatilidade, · Estrutura primária: sequência de aminoácidos ligados covalentemente por ligações peptídicas, é o nível mais simples e que todo o arranjo da proteína se deriva, tem N-terminal e C-terminal; · Estrutura secundária: hélice de aminoácidos, a forma da hélice se mantém por pontes de H, estável, também há pontes dissulfeto: · α-hélice: arranjo simples, estabilizada por ligações H; · β-hélice: folha pregueada; · Estrutura terciária: relações de cadeia polipeptídica, estabilização da conformação, hélice dobra por cima dela mesma, proteínas monoméricas, tomando um formato globular, também há pontes dissulfeto, é a forma definitiva da molécula, a sequência de aminoácidos determinada a forma da proteína e a forma determina a função. · Estrutura quaternária: arranjo espacial, cadeias polipeptídicas, interações não covalentes, proteínas oligoméricas, pode ou não haver, exemplo: hemoglobina, que contém o grupo heme; OBS: · CO2 é transportado no sangue em forma de bicarbonato (concursos pedem); · Maratonista é magro pois usa energia da respiração celular, velocista é magrinho pois usa energia da fermentação
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