Buscar

HIV/AIDS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HIV/AIDS
							Carolina F. Maldonado
2
Profa. Cinara Feliciano
· O PACIENTE BERLIM 1° pessoa a ser curada do HIV/AIDS. 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA: 
Infecção aguda síndrome retroviral aguda 1° manifestação da doença 1° fase vírus está se replicando ativamente, não uma produção de anticorpos contra ele (vírus está “livre” no corpo) contagem de linfócitos cai quando o vírus é reconhecido e a carga viral está alta dura de 1 a 6 semanas os sintomas inespecíficos (mialgia, mal estar e outros sintomas) pessoa já está apta a transmitir a doença porém o diagnóstico é difícil. 
Ex. Cinara: Paciente gringo na fase aguda desenvolveu meningite por conta do HIV, tinha comportamento de risco – relações sexuais homoafetivas sem uso de preservativos – após os diagnósticos passou por problemas emocionais (desestabilizou) e voltou para o seu país que não tem tratamento gratuito de AIDS/HIV. Não se sabe se o paciente está em tratamento ou vivo. 
Latência clínica fase 2 paciente não apresenta nenhum sintoma dura em média 10 anos paciente transmite a doença tranquilamente conhecida como “fase de controle” visto que não há manifestações clínicas e a carga viral e n° de linfócitos TCD4 estão em um relativo equilíbrio próximo ao fim da fase a carga viral começa a subir novamente n° de linfócitos TCD4 começa a cair novamente nessa fase o paciente começa a apresentar perda de peso sem causa aparente, pneumonias de repetição, adenomegalia persistente, diarreia persistente (crônica), sinusite... paciente começa a apresentar sintomas estranhos, que não deviam aparecer, mas que não são oportunistas. 
É na fase de latência clínica que a maioria dos pacientes faz o diagnóstico de HIV, geralmente no final dos 10 anos, quando o corpo começa a apresentar sintomas já que os linfócitos começaram a cair e a carga viral aumenta, destruindo o “equilíbrio”. 
AIDS paciente apresenta doenças oportunistas TCD4 cai para menos de 200 células e carga viral apresenta uma curva com alta inclinação também chamada de SIDA (síndrome da imunodeficiência humana adquirida) paciente desenvolve doenças oportunistas e neoplásicas TCD4 em níveis críticos e carga viral altíssima. 
No Brasil hoje em dia, o tratamento antirretroviral está disponível e recomendado para todos os pacientes a partir do diagnóstico. A partir do momento que o paciente inicia o tratamento ele interrompe o curso natural da doença, reduz a carga viral e aumenta os níveis de linfócitos TCD4. O paciente em um tratamento adequado morre de qualquer coisa, menos de doenças oportunistas, pois é constituído de 3 drogas 1 inibidor de integrase e 2 inibidores de transcriptase reversa. 
AIDS/SIDA: 
· Imunodeficiência avançada. 
· Infecções oportunistas: 
· Tuberculose disseminada. 
· Candidíase esofágica. 
· Histoplasmose aguda disseminada. 
· Toxoplasmose (doença parasitária de protozoário de transmissão oral por alimento contaminado com toxoplasma, na maioria das vezes é assintomática e assim como a tuberculose o parasita pode ficar latente no corpo do indivíduo, mas em um paciente com AIDS há grandes chances de reativação levando a uma neurotoxoplasmose).
· Meningite criptococócica. 
· Pneumocistose causada por Pneumocystis jirovecii (antes referido como Pneumocystis carinii). 
· Citomegalovírus vírus da família Herpes vírus que pode causar cegueira (se adquirido durante a gestação o bebê pode nascer com citomegalovirose congênita que pode trazer problemas oculares ou auditivos) retinite por citomegalovírus. 
	Neurotoxoplasmose
	Causa mais comum de lesão neurológica focal com efeito de massa clinicamente se assemelha a um AVC. 
	Diagnóstico: TC com contraste – lesões hipodensas com reforço.
	Apresentação clinica variável: região acometida e quantidade de lesões: 
· Cefaleia e evolução insidiosa de sinais focais (geralmente dias ou semanas). 
· Febre, convulsões e alteração do estado mental. 
NEOPLASIAS: replicação anormal de células em tecidos. 
Algumas neoplasias acometem apenas imunodeprimidos como por exemplo o Sarcoma de Kaposi (herpes vírus tipo 8, adquirido através de atividade sexual-anal). 
	Sarcoma de Kaposi
	Causa manchas roxas na pele, em uma biopsia das lesões será encontrado o herpes vírus tipo 8. 
	Endotélio proliferado anormalmente sangra mais fácil, o paciente pode facilmente morrer de hemorragia. 
· Linfoma não Hodgkin e Câncer de colo de útero em mulheres jovens. 
CASO CLÍNICO: Homem, 29 anos, apresenta segundo familiares desvio de rima labial e hemiparesia a direita desde que acordou. Ao ser levado ao serviço de saúde apresentou uma crise convulsiva inédita. Não sabe referir sobre doenças prévias (há muitos anos não via ao médico). DIAGNÓSTICO: TC com contraste para confirmar ou descartar hipótese de Neurotoxoplasmose + exame para HIV/AIDS. 
Vacinas de vírus vivo atenuado NÃO podem ser aplicadas em todos os pacientes, deve-se levar em consideração a contagem de linfócitos do paciente visto que ele pode vir a desenvolver a doença. 
H

Continue navegando