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Prefácio: 
 
- Por que viver de Coaching?...........................................................01 
- Oportunidade na demanda por Coaching....................................05 
- História do Coaching......................................................................08 
- Nichos principais no Coaching.....................................................11 
- Base, conceitos e fundamentos....................................................13 
- Princípios absolutos do Coaching................................................19 
- Os quatro pilares do Coaching......................................................21 
- As 3 necessidades básicas do ser humano.................................23 
- Crenças úteis no Coaching............................................................26 
- Técnicas e ferramentas..................................................................31 
- Como eu descobri o Nicho que melhor paga no Brasil?............41 
- 5 Cuidados na escolha de uma formação em Coaching.............46 
- Dá para ganhar bem como Coach no Brasil?...............................49 
- 4 passos para empreender após sua formação em Coaching....52 
- O elemento mais importante do sucesso.....................................56 
- Por que a crise é a oportunidade de mudar sua vida?................59 
- O projeto – Impulsão Profissional.................................................63 
- Referências......................................................................................69 
 
 
 
Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
Conta-se que Leonardo da Vinci, andando um dia pela rua, numa cidade da 
Itália, viu uma criança tão linda que desejou reproduzir-lhe o rosto em uma 
de suas telas. Chamou a criança e deteve-se longo tempo procurando reter-
lhe os traços com seu pincel genial. Rosada, loira, de límpidos olhos azuis, o 
menino tinha mesmo um rosto de anjo. 
Terminado o quadro, o artista não quis vendê-lo; pendurou-o na parede de 
seu atelier. Quando se sentia deprimido, desanimado, descrente da vida, 
Leonardo erguia os olhos para aquele quadro, fitava aqueles olhos azuis que 
lhe sorriam da parede e essa rápida visão bastava para devolver-lhe o ânimo, 
a coragem, a alegria. Passaram os anos. 
Numa dessas fantasias próprias de artista, Leonardo resolveu pintar um outro 
rosto, mas algo hediondo e mau, uma figura que provocasse horror e espanto, 
revolta e náusea. Perambulou por lugares diversos e, finalmente, concluiu que 
numa prisão, talvez, pudesse encontrar o desejado modelo. Falou com o 
diretor da prisão, expôs-lhe seu desejo e em pouco tempo pôde ir de cela em 
cela, contemplando os facínoras diversos que ali estavam segregados. 
Diante de um deles o pintor deteve-se: tinha encontrado o modelo. Era um 
rosto indescritível na sua fealdade. Ali estava fielmente retratada uma vida 
de vícios e de crimes. Só o pincel de um artista poderia mesmo reproduzir 
com precisão tanto horror numa face humana. O artista começou a pintar 
aquele rosto quando, após algum tempo, o criminoso lhe dirigiu a palavra: 
"Lembro-me que há muitos anos outro pintor já me tomou por modelo. Acho 
que era o senhor mesmo. Eu era pequeno nessa ocasião, mas me lembro 
bem". 
Foi assim que Leonardo da Vinci descobriu que o seu modelo de agora, esse 
criminoso de face devastada pela impiedade, tinha sido no passado aquela 
criança rosada e linda, cujo rostinho angelical ainda pendia na parede de seu 
atelier. Tão triste ficou o artista que nem quis mais completar sua nova obra. 
Retirou-se amargurado, meditando sombriamente no que a vida pode fazer de 
um ser humano, nas transformações que pode operar. Não sabemos se 
identificou corretamente a causa de todo aquele mal. Homem do 
Renascimento talvez não compreendesse ou não quisesse compreender os 
efeitos das decisões erradas na vida humana. 
 
A principal função do Coaching é auxiliar pessoas a 
se mobilizarem em cenários de incertezas e 
capacitá-las a enfrentar grandes desafios. 
 
Isso implica a passagem do ponto “a” para o ponto “b”, onde o 
ponto “a” é o desafio de adaptação de frente para um sistema que 
a impede de avançar, e o “b”, é o objetivo que se deseja alcançar. 
 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
 
Entre “A” e “B”, existe o trabalho de adaptação, que é o processo 
pelo qual um coach ajuda seu coachee atravessar. 
 
Esta adaptação é necessária porque existe um desequilíbrio 
pessoal que ocorre naturalmente nas pessoas em algum ponto de 
suas carreiras e vida devido a uma ruptura, que não permite que a 
pessoa se mova sozinha. Essa é a principal razão ou combustível 
para que você viva de coaching. 
 
Por que as pessoas precisam de você como um 
Coach? 
O mercado de Coaching não para de crescer, porque nesse mundo dinâmico 
em que vivemos profissionais e empresas estão cada vez mais buscando 
resultados consistentes e temporais. Por isso a necessidade pelo trabalho de 
um Coach, seja para a carreira profissional ou vida pessoal, nunca foi tão 
requisitado. 
Não é novidade que o consumo de Coaching vem crescendo ao longo dos anos 
no Brasil e os números comprovam essa percepção, principalmente quando 
verificamos o volume de novos Coaches formados e de novos cursos de 
coaching sendo oferecidos pelas escolas brasileiras e estrangeiras que 
entraram para valer no mercado brasileiro. 
Apesar dessa boa perspectiva, posso afirmar que o mercado de Coaching no 
Brasil ainda está em seu início, haja vista o baixo nível de esclarecimento dos 
compradores e até mesmo de seus usuários quanto ao produto em si, ou seja, 
do que o coaching trata, como funciona e o que possibilita de efetiva entrega. 
Diante desse cenário, muitos profissionais, independente da área em que 
atuam, procuram uma formação em Coaching para promover mudanças 
significativas em suas vidas como também para seguir uma nova carreira ou 
aliar com a profissão que já exercem. Eu fui um desses profissionais. O 
processo de coaching me ajudou a descobrir meus talentos, interesses e 
valores auxiliando-me na escolha profissional, com confiança e tranquilidade. 
Aprendi no Coaching que o mundo precisa de nossa melhor versão. 
O fator que mais me encantou no coaching é sua metodologia. Muito mais do 
que uma profissão, é um estilo de vida e uma habilidade necessária para todos 
aqueles que buscam ampliar suas realizações pessoais e profissionais. 
 
Se você está se perguntando o que um treinamento de coaching pode fazer 
por você e para as pessoas a sua volta, e como você pode ganhar muito 
dinheiro para ajudar pessoas, descubra nesse e-book o motivo que levou 
celebridades e personalidades a investirem nesta incrível metodologia. 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
 
Os profissionais que procuram um Coach fazem parte de uma casta de pessoas 
que não só dizem que querem algo melhor para suas vidas, mas realmente 
acreditam que isso pode acontecer. É uma parceria. Cabe ao Coach motivar, 
orientar e estimular o coachee a trilhar esse caminho, tudo baseado num 
plano estratégico e eficaz de ação. E esse processo, ao contrário do que muita 
gente pensa, não é valioso apenas para quem foi demitido e está inseguro em 
relação ao seu futuro profissional. Ele pode ajudar - e muito! - jovens que 
estão indecisos com a escolha da carreira, pessoas que querem mudar de 
profissão, executivos que precisam desenvolver suas habilidades de liderança 
e até mesmo aqueles profissionais que estão infelizes com seu momento 
atual. 
O processo de coaching traz uma oportunidade de autoconhecimento, pois é 
um momento para se refletir em relação às aptidões, crenças, bloqueios e 
paixões. É uma chance não só de reciclar - ideias, conceitos e conhecimento - 
mas também de desenvolver habilidades e competências, explorar cenários, 
expandir a consciência,mudar comportamentos e, acima de tudo, encontrar a 
realização pessoal e profissional. 
Em um mundo com estatísticas alarmantes de estresse, ansiedades, 
depressões e outras doenças muitas vezes relacionadas ao trabalho, é cada 
vez maior o número de profissionais que buscam o equilíbrio entre seus 
valores pessoais, seu estilo de vida e seu desejo de realização. 
Como disse Jack Welch, executivo americano, autor de vários livros e que 
atualmente presta consultoria para um grupo selecionado de CEO dos 500 da 
Revista Fortune: "no futuro, todos os líderes serão coaches". Portanto, os 
profissionais que não desenvolverem as habilidades necessárias para criar 
estratégias de sucesso nas suas vidas e de seus clientes estarão fadados ao 
fracasso. 
Nesse e-book, você aprenderá uma estratégia para mudar sua vida e, 
consecutivamente, mudar as pessoas a sua volta e, mais uma vez, 
consecutivamente descobrir que pode obter muito sucesso no nicho de 
coaching mais rentável do Brasil, salvando negócios e, outra vez, 
consecutivamente salvando as vidas por trás desses negócios. Seja Bem-Vindo 
ao sucesso! 
 
Clailton Luiz 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
 
Independentemente da qualidade do Coaching que vem sendo ofertado no 
Brasil, é inquestionável que seu nível vem melhorando à medida que o 
mercado amadurece e novos players vêm para o nosso mercado. 
Mas qual tem sido o principal fator que oportuniza o crescimento da demanda 
por Coaching não somente no Brasil, mas no mundo como um todo? E aqui me 
refiro às diversas modalidades de Coaching: executivo, carreira, vida, grupos, 
dentre outras. 
Para entender melhor e construir possibilidades em torno dessa questão, 
divido a análise em duas partes: quando o comprador é pessoa física e quando 
o comprador é pessoa jurídica. 
 
Pessoas Físicas comprando Coaching 
 
O Coaching é um processo cujo investimento costuma ser alto. Isto é um fato. 
E tal fato se deve não somente ao investimento necessário de dinheiro e de 
tempo para a formação como Coach, mas à própria regulação do processo no 
mercado, já que muitas pessoas procuram formação em Coaching exatamente 
porque acreditam ser esta uma “profissão” que trará ganhos financeiros 
significativos. 
Somente por esse motivo já existiria uma barreira para o crescimento da 
venda do Coaching para pessoas físicas, o que é sem dúvida um limitador da 
velocidade desse crescimento. Mas o que o Coaching promete entregar (e 
alguns conseguem prometer o que não é possível entregar, diga-se de 
passagem) é uma música para os ouvidos de inúmeras pessoas que buscam 
mais sentido para suas vidas: a construção e execução de um plano 
consistente que, se efetivamente implantado, trará mudanças significativas 
para o alcance das metas mais desejadas pelo indivíduo. 
Não somente a busca pelo “sentido”, por viver a vida com propósito, é que 
tem motivado as pessoas a buscarem, por sua própria iniciativa, o Coaching. 
 
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As frustrações com um mundo cada vez mais adverso são o wake-up call que 
muitos de nós precisamos para iniciar um profundo processo de reflexão a 
respeito de como estamos vivendo nossas vidas e fazendo nossas escolhas. 
Quem sou eu, em que contexto estou vivendo e para onde quero ir são 
questões cada vez mais presentes na mente das novas gerações e daquelas 
que já cansaram de dedicar muito esforço para alcançar pouco resultado. 
 
Pessoas Jurídicas comprando Coaching 
 
 
Aqui, novamente, a adversidade ganha o pódio nas causas para a busca do 
Coaching. Muita competitividade e margens cada vez mais reduzidas são o 
convite para que as Organizações se reinventem e encontrem maneiras de 
produzir mais com menos. E esse “menos” precisa ser “melhor”. E é aí que o 
Coaching entra, para ajudar os profissionais a aumentarem sua musculatura 
para a entrega de melhores resultados. 
O desafio em se tratando do mundo corporativo é encontrar um elo entre a 
demanda por mais resultados, que vive o sistema, pela demanda por mais 
sentido, que vive o indivíduo. 
A resposta para esse desafio, acredito eu, é a pergunta de um milhão de 
dólares. Não porque seja difícil de ser encontrada, mas, sim, difícil de ser 
aceita, pois demanda uma profunda mudança no olhar para a dinâmica dos 
negócios e dos mercados quanto aos valores que são a base das decisões. 
Nesse e-book você aprenderá como responder essa pergunta, e assim, 
descobrir como obter sucesso nessa recompensadora tarefa de promover uma 
reflexão e, mais ainda, de ser o exemplo da congruência que o Coaching 
propõe para o mundo a sua volta. Prepare-se para a resposta que vale um 
milhão. 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
 
Antes de lhe ensinar os segredos do nicho de Coaching mais rentável do Brasil, 
quero lhe convidar a entender melhor a história do Coaching. Vai ser 
importante para que você possa situar-se e compreender o contexto no qual 
você vai fazer parte. 
Abaixo, temos uma breve referência às datas mais importantes, e como 
podemos ver, o Coaching já é tema de relatos desde 1500, quando surgiu 
como forma de descrever o condutor de carruagens na idade média, em 
territórios europeus. 
Estes condutores foram chamados de Cocheiros, ou aquele que conduz o 
coche (nome dado às carruagens). Os cocheiros eram profissionais que 
conduziam seus passageiros para os destinos desejados. Após um longo 
período mantendo este significado, somente em 1850, o mesmo termo foi 
atribuído a professores e mestres de universidades, principalmente quando se 
tratava de um tutor, ou aquele indivíduo responsável em auxiliar os 
estudantes nas preparações de testes e exames diversos. 
Neste momento, é importante ressaltar que o significado do termo era o 
mesmo, um indivíduo que conduzia seu “passageiro” para um destino 
previamente desejado. Significado este que não se alterou desde seu primeiro 
uso. 
 1950… 
Em 1950, o termo Coach foi usado pela primeira vez como uma habilidade de 
gerenciamento de pessoas, período em que foram introduzidas as primeiras 
técnicas de desenvolvimento pessoal e humano, valorizando as competências 
dos indivíduos e relacionando-as ao processo de melhoria contínua. Apesar de 
inúmeras pesquisas, não encontrei nenhum fato ligando este termo ao 
processo esportivo na década de 50, mas imagino que neste mesmo período 
foi introduzido neste setor, designando como Coach o responsável pelo 
treinamento e aperfeiçoamento de atletas e equipes esportivas tanto na 
Europa como nos Estados Unidos. 
 
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1960... 
Chegamos então ao ano de 1960, quando em Nova Iorque, em um programa 
educacional, foi introduzido pela primeira vez as habilidades de Coaching de 
Vida, ou Life Coaching. Posteriormente este programa teve início no Canadá, 
onde foi aperfeiçoado com a introdução de técnicas e ferramentas para a 
resolução de conflitos e problemas. Neste momento, o Coaching começa a 
ganhar força dentro dos meios empresariais, e sua utilidade se mostra mais 
significativa na década de 80, quando programas de liderança incluíram o 
conceito de Coaching Executivo e, a partir deste momento, o Coaching surge 
como uma poderosa ferramenta de desenvolvimento humano pessoal e 
profissional, sendo utilizado até os dias de hoje por grandes corporações e 
seus líderes. 
 
1970... 
No Brasil, o Coaching surgiu na década de 70, através de associações com o 
meio esportivo, para então entrar no mundo dos negócios, ainda mantendo 
seu significado original, de “conduzir” o indivíduo para uma etapa mais 
avançada de seu mundo. 
O grande sucesso do Coaching depende exclusivamente de sua capacidade em 
solucionar problemas e estabelecer metas. Hoje, o Coachingé utilizado por 
inúmeras grandes empresas, as quais podemos citar a Petrobras, Nestlé, O 
Boticário, HSBC e Banco do Brasil, que já utilizam o método entre seus 
executivos e obtêm um alto índice de resultado. 
Vejamos os motivos principais que levam uma empresa a apostar no processo 
de Coaching: 
• necessidade dos executivos em lidar com constantes mudanças e pressões, 
ter um profissional que suporte, encoraje e ajude; 
• ingresso de terapeutas no mundo corporativo e utilização de suas 
habilidades; 
• reconhecimento da atuação dos Coaches na área esportiva; 
• descoberta do mundo corporativo da necessidade de se fechar o ciclo de 
aprendizado com o suporte de Coaches. 
Atributos de um Coach 
Outro ponto importante para a representação do sucesso do Coaching 
depende muito do profissional que o aplica, pois ele deve ter uma série de 
atributos e habilidades: 
● Comunicação 
● Motivação 
● Planejamento 
● Transformação 
● Visão Sistêmica 
● Ética e Caráter 
 
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a e Caráter 
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Antes de lhe ensinar como obter sucesso e ganhar muito bem trabalhando no 
nicho mais rentável de coaching no Brasil, é importante que você conheça um 
pouco dos outros nichos que existem. Ele é divido em dois nichos principais: o 
Life Coaching – Coaching voltado para a vida e necessidades pessoais 
(relacionamentos, família, espiritualidade, equilíbrio emocional, 
autoconhecimento etc.) e o Executive and Busines Coaching – Coaching 
voltado para as necessidades profissionais (carreira, liderança, gestão de 
pessoas etc.). 
Dentro de cada uma dessas duas divisões, ele ainda pode ser ramificado em 
diversos nichos como Coaching Pessoal, Coaching de Carreiras, Coaching de 
Emagrecimento, Coaching Esportivo, Coaching Financeiro, Coaching de 
Relacionamentos, Coaching de Família, Coaching de Equipes, Coaching de 
Liderança, Coaching de Performance, Coaching de Empreendedorismo e 
muitos outros. 
Entre os muitos benefícios que este poderoso método proporciona às pessoas 
submetidas estão a conquista da felicidade e realização (pessoal ou 
profissional), aumento do equilíbrio interior, melhora na qualidade de vida, 
alinhamento entre as diversas áreas da vida (pessoal, espiritual, familiar, 
sentimental e profissional), diminuição do estresse, melhora da saúde e 
disposição, autoconhecimento, autodesenvolvimento, autoestima, melhora 
nos relacionamentos, resolução de conflitos internos, descoberta de missão, 
valor e crenças, alinhamento de metas e objetivos de vida, desenvolvimento 
de habilidades, como comunicação eficiente, gestão de tempo, visão 
sistêmica, liderança, motivação, espírito de equipe, dentre outros. 
Com o auxílio de um profissional chamado Coach, o cliente (Coachee) é 
desafiado a encontrar as respostas que procura para alcançar seus objetivos e 
estado desejado em pouco tempo. Durante o processo, o profissional (Coach) 
desafia o cliente (coachee) a descobrir as respostas que precisa, seja através 
da definição de metas e objetivos a serem cumpridos, ou tarefas que deverão 
ser executadas. Essas tarefas são propostas pelo próprio cliente (coachee) 
que, com o incentivo do profissional (Coach), consegue desenvolver as 
habilidades necessárias para atingir seu potencial máximo. 
Por ser maleável, o processo de Coaching pode ser feito presencialmente ou a 
distância, através do telefone, Whatsapp ou via Skype, isso varia de cliente 
para cliente. 
Aproveite esta oportunidade de se aprimorar e potencializar a melhor pessoa 
que você pode ser! 
Seja um Coach! 
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Quais as abordagens similares ocasionalmente 
confundidas com Coaching? 
As abordagens mais confundidas e misturadas com coaching são: 
aconselhamento, mentoria, terapia, consultoria e treinamento. Realmente, há 
parentesco entre essas práticas, em função do objetivo cumprido por elas, 
entretanto, cada uma delas tem suas especificidades. Por isso é muito 
importante um Coach não as confundir, pois em diversas ocasiões seremos 
tentados a dar conselhos a um coachee quando o vemos perdido. Em várias 
ocasiões desejaremos mandar o coachee fazer algo que entendemos ser o 
melhor para sua vida. Mas um coach jamais deverá aconselhar, mentorizar ou 
ter qualquer outro comportamento que não seja o de ajudar seu coachee a 
tomar suas próprias decisões. Veja as diferenças abaixo e entenda mais. 
 
Qual a diferença entre Coaching e Terapia? 
 
 A terapia trabalha com o cliente que busca alívio de sintomas psicológicos ou 
físicos. O cliente quer uma cura emocional e o alívio do sofrimento mental. A 
terapia lida com a saúde mental do cliente. O coaching lida com o 
crescimento mental do cliente. 
A razão para o cliente buscar terapia normalmente é livrar-se de algum 
sofrimento ou desconforto, mais que avançar rumo a metas desejadas. O 
coaching não é corretivo, mas gerativo. A terapia tem mais possibilidades de 
envolver o discernimento e trabalhar com as experiências passadas do que o 
Coaching. 
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Qual a diferença entre Coaching e Counseling 
(aconselhamento)? 
 
No counseling, trabalha-se com clientes que se sentem constrangidos ou 
insatisfeitos com sua vida. Eles buscam orientação e conselhos. O counselor 
(conselheiro) trabalha para sanar o problema de um cliente. No coaching 
oferecemos perguntas e o cliente fornece as respostas. 
 
Qual a diferença entre Coaching e Mentoring? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mentoring é quando um colega sênior, considerado mais entendido e possuidor 
de mais sagacidade e conhecimento em uma determinada área, dá conselhos 
e 
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atua como modelo. O mentoring envolve discussões amplas, enquanto no 
coaching o foco é um dos principais elementos. O mentor é um patrocinador, 
com grande experiência profissional no campo de trabalho de seu cliente que 
transmite sua experiência ao cliente. Tanto o mentoring quanto o coaching 
relacionam-se, principalmente, com o diálogo do presente em direção ao 
futuro. 
 
Qual a diferença entre Coaching e Consultoria? 
 
O consultor fornece conhecimento especializado e soluciona problemas do 
negócio, ou desenvolve um negócio de maneira global. O consultor lida com a 
organização como um todo ou com partes dela, e não com indivíduos dentro 
dela. Os consultores só afetam os indivíduos de maneira indireta. Outra 
grande diferença é que um consultor precisa ser especialista na área de 
atuação. Consultores fornecem respostas ao passo que coaches oferecem 
perguntas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Qual a diferença entre Coaching e Treinamento? 
 
O treinamento é o processo de adquirir habilidades ou conhecimentos por 
meio de estudo, experiência ou ensino. O treinador, por definição, é o 
especialista e o treinamento provavelmente mantém o foco em habilidades 
específicas para resultados imediatos. Além disso, o treinamento 
possivelmente funciona na base de “um para muitos”, mais que “um para 
um”. Em um sentido mais amplo, Coaching pode ser considerado treinamento, 
mas, novamente, a diferença reside no fato de que o Coach não oferece 
respostas, soluções ou conhecimento pronto. O cliente é o especialista e é o 
cliente quem tem as respostas, e não o Coach. 
 
Código de Conduta 
O que é código de conduta e ética profissional? 
Você sabe o que é ter ética no ambiente profissional? Você segue um código 
de conduta estabelecido pela empresa? É importante estabelecer um conjunto 
de regras, princípios e normas para nortear o comportamento dos 
colaboradores dentro da organização. 
Porém, os jovens que estão chegando agora ao mundo corporativopodem não 
saber a relevância desses termos e como eles ajudam na proficiência da 
empresa. 
 
Desenvolvendo o seu código de conduta e ética no 
trabalho 
Desde cedo, quando uma criança vai brincar, ela aprende que deve respeitar 
algumas regras para que o jogo funcione — a exemplo do que ocorre em uma 
partida de futebol. As competições esportivas, inclusive, podem ser 
verdadeiros exemplos de códigos de conduta. 
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No ambiente profissional, funciona da mesma forma. Para estabelecer um 
clima agradável e adequado a todos, bons relacionamentos interpessoais, 
alcançar resultados com disciplina e excelência, é preciso seguir um código de 
conduta. 
Sempre leve em consideração o respeito pelos clientes, colegas, concorrentes 
e pela hierarquia na instituição em que trabalha. Ter respeito significa 
entender que há diferenças entre você e as outras pessoas e, portanto, é 
necessário ter limites e sabedoria ao lidar com todos. O que isso quer dizer? 
Sempre que for falar algo, pense se isso pode ofender alguém, por exemplo. 
Além disso, os famosos ruídos, boatos, rumores e fofocas não devem ter você 
como participante ativo na disseminação dessas histórias. Seu comportamento 
diz muito sobre você. Por isso, prefira sempre ser ético e profissional. 
Ajudar um colega de trabalho em apuros pode ser uma boa ação, desde que 
isso não implique em descumprir qualquer princípio empresarial. Aliás, você 
sempre deverá ser leal aos princípios do lugar em que trabalha. E, para você 
não se prejudicar como pessoa civil, seja sempre fiel, principalmente, à lei da 
sociedade onde vive. Isso é ser ético, acima de tudo. 
 
 
 
 
 
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1) CONFIDENCIALIDADE E ÉTICA 
Coaching é uma relação mútua de confiança, comprometimento e parceria. Os 
conteúdos abordados na sessão pertencem exclusivamente ao cliente. Manter 
o sigilo e a confidencialidade é um princípio absoluto para que você tenha 
muito sucesso como Coach. Toda informação obtida em processos de coaching 
são de posse do cliente e que para ser utilizada se faz indispensável o 
consentimento dele. 
 
2) AÇÃO (TAREFAS) 
O conhecimento nos inspira a mudar, a prática nos leva a transformar. 
Coaching só é coaching se houver ações específicas em constante no sentido 
de alcançar os objetivos determinados pelo cliente. Entrar em ação significa ir 
além. 
 
3) FOCO NO FUTURO (ESTADO DESEJADO) 
Coaching é uma abordagem orientada ao futuro, a conquista de objetivos que 
promovam mudanças positivas e duradouras na vida dos clientes, esse é seu 
grande diferencial foco no estado desejado, de modo que o cliente 
compreenda onde está e o que é necessário fazer para chegar onde quer. 
 
4) AUSÊNCIA DE JULGAMENTO 
Como coach você vai compreender e respeitar o modelo de mundo do seu 
cliente. A ausência de julgamento é fundamental para promover mudanças 
satisfatórias na vida dos clientes da forma e maneira que eles querem e não 
da maneira como o coach considera ideal. Independentemente do que 
acontecer num atendimento de coaching, a regra sempre será SUSPENDA 
TODO TIPO DE JULGAMENTO, esta ação vai acelerar seu processo como um 
excelente profissional de coaching. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
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O Coaching tem 4 pilares que sustentam todo o processo que acelera os 
resultados do cliente e garante o sucesso de toda parceria. Esses pilares 
ajudam o Coach a manter o objetivo correto do Coaching e provoca mudanças 
significativas e o aumento da performance de seu cliente. São eles: 
1 – Humanidade – Todo bom Coach é um especialista em tudo o que se 
refere ao ser humano e ao processo de mudanças e crescimento contínuo da 
performance de seus clientes. O Coaching promove o respeito à dignidade do 
ser humano, que não está no erro, como muitos afirmam que “errar é 
humano”, mas na essência de sua humanidade, onde se descobre verdadeiros 
potenciais que precisam ser explorado. Para se tornar um coach, você precisa 
gostar de pessoas. Um coach impaciente com os defeitos e falhas dos seres 
humanos precisa trabalhar em qualquer outra área que não seja lidar com 
pessoas. Nosso maior desafio é lidar com o pior que tem nas pessoas e ajudá-
las a extrair o melhor delas. Mas para que isso aconteça, temos que lidar 
primeiramente com o pior delas. 
2 – Metodologia – O Coaching está baseado em metodologias, processos e 
pensamento sistêmico. São modelos de Coaching de excelência, comprovados 
na prática e utilizados nos países referências de Coaching. Você precisará 
acreditar nas estratégias. O coach é um profissional que ama o planejamento. 
Não é uma pessoa desorganizada. Neste e-book, vamos lhe ensinar uma 
estratégia para salvar vidas. Portanto já vá se acostumando com as 
estratégias. “Ou você tem uma estratégia ou é parte da estratégia de 
alguém." (Alvin Toffler). 
3 – Técnicas e Ferramentas – Todo o processo é desenvolvido por 
técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos clientes de forma 
efetiva e profissional. São técnicas comprovadas cientificamente e que 
apresentam resultados efetivados na prática, incluindo roteiros e 
questionários estruturados que facilitam o caminho do cliente, gerando 
resultados surpreendentes. 
4 – Competência do Coach – Para que o Coaching tenha êxito, o Coach 
necessita ter certas habilidades e competências, como o planejamento, 
comunicação, motivação, mudança, visão sistêmica, transformação, ética e 
caráter. Também precisa ter certas características, como comprometimento, 
confiança, congruência, generosidade, compaixão e entusiasmo, além dos 
princípios do Coaching, que são NÃO JULGAMENTO, PONTE AO FUTURO, AÇÃO 
E ÉTICA. 
Se todo processo de Coaching estiver embasado nestes pilares, então o 
sucesso do cliente estará garantido. 
 
 
 
 
 
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Todos nós temos muitas necessidades pessoais que devem ser supridas, mas 
há, pelo menos, três necessidades básicas as quais, de fato, todo ser humano 
precisa suprir na vida. Se uma pessoa tem alguém que atenda a estas três 
necessidades, então crescerá em equilíbrio e harmonia consigo mesmo e 
produzirá resultados surpreendentes durante sua jornada. 
Imagine você querendo falar e não ter ninguém para lhe escutar e 
compreender? O que você sentiria se ninguém se importasse com o que você 
faz, ou não tivesse alguém que reconhecesse seus esforços e, além disso, 
nunca escutasse as palavras ‘Eu te amo’, ou não sentisse ser amado? E o que 
dizer da pessoa que somente recebe críticas ao errar e nunca recebesse 
apoio? Será que isso lhe soa algo familiar? Creio que todos já passamos por 
situações semelhantes. 
O que acabei de mostrar é exatamente o contexto que envolve as três 
necessidades básicas de um ser humano: 
1 – Ser ouvido na essência; 
2 – Ser notado, reconhecido e amado; 
3 – Ter o direito de errar; 
1 - Ser ouvido na essência – Todos nós temos momentos na vida que 
precisamos que alguém pare e escute o que estamos sentindo, o que 
queremos dizer. Não falo de ouvir de qualquer forma, mas de ouvir na 
essência. Alguém que compreenda as entrelinhas, que perceba o verdadeiro 
sentido das palavras, e que preste atenção no fundo de nossa alma. Alguém 
que olhe em nossos olhos, que seja capaz até de ler os pensamentos latentes 
da alma, e que a todo instante estamos querendo colocar para fora. 
Há momentos que, na verdade, não queremos a resposta pronta para os 
nossos problemas, mas estamos somente procurando alguém que demonstre 
interesse no que estamos querendo dizer. Não queremos ser julgados e mal 
interpretados por nossaspalavras, mas sentimos a necessidade de encontrar 
alguém que tenhamos liberdade de conversar e que nos entenda. Essa é a 
nossa primeira necessidade básica. 
2 - Ser notado, reconhecido e Amado – Quantos já não passamos pela 
situação de chegar num lugar, e parece que ninguém nos viu, e que não 
deram importância à nossa chegada? Ser notado é ter alguém que lhe dê a 
certeza de que você existe para essa pessoa. Ser reconhecido pelo valor que 
temos, pela vontade de crescer, de ser compreendido que desejamos ser a 
essência da melhor pessoa que podemos ser. É muito difícil estar num lugar 
onde as pessoas nunca reconhecem o valor dos seus esforços, nunca lhe dão os 
parabéns pelo acerto. Ser correspondido pelo amor, ter carinho de alguém 
que se importa conosco, que cuida de nós em nossos momentos de fraquezas e 
que nos ame com o amor incondicional. Todos necessitamos ser supridos no 
amor. 
3 - Ter o direito de errar – A priori, parece que quando falamos sobre o 
direito de errar, estamos dando asas para que vivamos nos desculpando pelos 
nossos erros, ou negligenciando uma vida correta diante dos princípios e 
valores que 
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temos como pessoa. Mas, na verdade, o sentido aqui é compreender que os 
erros surgem na tentativa dos acertos. Creio que ninguém gosta de ser julgado 
e condenado pelos erros, mas que necessitam ser compreendidos e apoiados 
nesta hora. Não falo em relação às pessoas que nunca reconhecem os seus 
erros, mas daquelas que erram e precisam de ajuda para se levantar, e não de 
pedradas que matam. 
Compreender o direito de errar é entender que todos erramos, que ninguém é 
perfeito e que todos somos iguais. Não há ninguém nesta terra, a não ser 
Jesus (o homem perfeito), que possa dizer que nunca errou. Então, da 
próxima vez que você ver alguém errando, estenda as mãos para levantá-lo. 
Pense que poderia ser você no lugar desta pessoa. Perdoe, compreenda, 
permita os erros dessa pessoa, e quem sabe assim você também se permita 
errar e parar de ser tão duro consigo mesmo. Errou? Levante-se do chão, erga 
a cabeça, corrija os erros, seja mais humano, e siga em frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.O mapa não é o território 
Em dezembro de 2014, foi publicada a lei que proíbe o uso de animais em 
circos de todo o país. Este novo regulamento é, talvez, um dos avanços mais 
notáveis no que se refere à proteção dos direitos dos animais. Você já 
observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz 
demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, 
permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona 
uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um 
pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece 
óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, 
com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. 
Que mistério! Por que o elefante não foge? Bem, o elefante do circo não 
escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Apesar de todo seu 
esforço e muitas tentativas, nunca conseguiu sair, pois a estaca era muito 
pesada para o elefantinho. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: 
ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, 
esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não 
se solta porque acredita que não pode. Esse é o mapa mental que ele tem da 
realidade. 
Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de 
coisas “que não podemos ter”, “que não podemos ser”, “que não vamos 
conseguir", “que as pessoas são assim”, simplesmente porque, quando éramos 
crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos” que “a 
corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que 
perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”. 
"O mapa não é o território" é uma expressão que é atribuída a Alfred 
Korzybski, um engenheiro, filósofo e matemático polonês que publicou esse 
conceito num encontro da American Mathematical Society em 1931. É uma 
expressão que se refere à forma como o ser humano interage com a realidade 
na qual ele se encontra. Ela representa o fato de que não temos acesso direto 
à realidade em si, mas sim às percepções da realidade em que vivemos. 
Enquanto a realidade é representada pelo "território" na expressão de 
Korzybsky, a nossa percepção da realidade é o "mapa mental" que construímos 
para descrever o território em que vivemos. Os mapas mentais do mundo não 
são o mundo em si, mas nossas representações desse mundo. É por isso que 
fazemos parte de um número ilimitado de "mundos" criados por todas aquelas 
pessoas ou seres que interagem diariamente conosco. Para cada um desses 
mundos, nosso comportamento poderá ser aceitável ou inaceitável. Tudo 
dependerá das sensações e interpretações que causamos naqueles que 
interagem conosco. 
Geralmente não são os elementos da realidade exterior que nos limitam ou 
nos fortalecem, mas sim a nossa percepção, o nosso próprio modelo de 
mundo. Se deseja alcançar os seus objetivos, deverá variar as suas ações, as 
operações que utiliza para atingi-los. E enquanto usar o mesmo procedimento, 
produzirá sempre o mesmo resultado. 
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Cada um de nós vive a sua realidade, construída pelas próprias impressões e 
experiências de vida. Atuamos no mundo de acordo com o que dele 
percebemos, de acordo com o nosso modelo de mundo, o nosso mapa. 
Construir mapas é uma boa analogia para o que fazemos, é a maneira como 
damos significado ao mundo, tão vasto e tão rico que, para lhe darmos 
sentido, precisamos simplificá-lo. Os nossos mapas são seletivos, deixam de 
lado algumas informações ao mesmo tempo que nos brindam com outras, e 
são de um valor incalculável para que possamos explorar o território, ou seja, 
a realidade. 
Normalmente concentramos a nossa atenção nos aspectos do mundo que nos 
interessam, para que possamos realizar bem o nosso trabalho em direção aos 
nossos objetivos. Um lenhador, um artista e um biólogo, ao darem um passeio 
numa floresta, terão experiências distintas. Nesse sentido, se caminhamos 
pelo mundo à procura de soluções, encontraremos soluções, se procuramos 
problemas, encontraremos problemas. 
 
2. Todo comportamento tem uma intenção positiva 
Todo comportamento tem uma intenção positiva. Pelo menos pelo ponto de 
vista de quem o pratica. Esse é um dos pressupostos mais questionados da 
Programação Neurolinguística (PNL). Outra maneira de dizer seria que “Todo 
comportamento serve ou serviu a um propósito positivo”. 
No processo de Coaching, separamos a intenção do comportamento. Ou seja, 
a intenção pode ser positiva, o que não justifica o comportamento! Somos 
julgados e responsáveis por nossos comportamentos e não por nossas 
intenções, como diz o ditado popular “De boa intenção o inferno está cheio”. 
Em alguns contextos, é muito simples entender e aceitar esse conceito de 
Intenção Positiva, por exemplo: Qual a intenção de uma criança que MENTE 
dizendo estar com dor de barriga para não ir à escola? A intenção pode ser 
PROTEÇÃO (se proteger de uma briga ou de uma prova), a intenção pode ser 
“ganhar alguma coisa” (ficar em casa e assistir futebol ou jogar Minecraft). 
Em ambos os casos a intenção da criança serviu a um propósito positivo (no 
ponto de vista dela). Já o comportamento, não. 
Porém, em casos extremos, temos a tendência de discordar desse conceito. 
Por exemplo: existe intenção positiva num ladrão que rouba e mata uma idosa 
indefesa? A intenção positiva em roubar pode ser “ganho financeiro”, a 
intenção de matar pode ser proteção (ao matar a testemunha, esta não 
poderáreconhecê- lo). 
Qual a intenção positiva de um marido que trai a esposa? Talvez a intenção 
positiva seja prazer sexual. Talvez a intenção positiva seja status (mostrar 
para os amigos sua virilidade), ou, ainda, autoafirmação (provar para ele 
mesmo que é capaz). Poderíamos enumerar aqui várias possibilidades de 
justificar que essa intenção serviu a um propósito positivo (por parte do 
marido). 
 
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Tanto no caso da criança, do ladrão e do marido infiel, sempre houve 
intenções positivas que “motivaram” seus comportamentos. 
Agora que entendemos o conceito de Intenção Positiva, como podemos utilizá-
los a nosso favor? 
Reconhecer a intenção positiva, dar valor a ela e buscar alternativas. 
Esta sequência pode resolver a maioria dos problemas entre as pessoas, desde 
a briga entre um casal, com filhos, alunos, com os que vivem à margem da 
sociedade etc. 
Talvez um dia, quando formos capazes de reconhecer a intenção positiva que 
existe no comportamento de todas as pessoas, nós sejamos realmente capazes 
de amá-las. Fica mais fácil entender o outro quando nos colocamos em seu 
lugar, olhamos a situação com os olhos dele e conhecemos o porquê de ele 
fazer o que faz. Em nenhum momento precisamos concordar com o 
comportamento! 
Desta forma, é possível desaprovar o comportamento de uma pessoa, mas 
ainda assim continuar gostando dela. 
Talvez você tenha uma amiga “fofoqueira”, ou um amigo “murmurador”, um 
filho “mentiroso”, mas, mesmo assim, você continua a amá-los, pois apesar 
de apresentarem comportamentos com os quais você não concorda, 
continuam sendo pessoas incríveis (no seu ponto de vista). 
Por isso não devemos desistir de uma criança porque ela mentiu. O 
comportamento não foi adequado, mas isso não muda quem essa criança é! E 
em relação ao ladrão e ao marido infiel… devemos desistir deles? 
 
3. Perguntas Poderosas 
Alguma vez você já ficou sem respostas para certas perguntas ou 
questionamentos? Talvez não lhe fizeram as perguntas corretamente. Obter as 
respostas certas começa com as perguntas certas! O problema é que a maioria 
de nós não sabe fazer perguntas. Aprender como fazer perguntas que 
entregam grandes respostas é uma habilidade aperfeiçoada por grandes 
mestres. 
Sócrates disse que fazer perguntas ajuda a incentivar que respostas venham 
da pessoa que faz as perguntas ao invés de confiar nas respostas externas. É 
por isso que as perguntas abertas são tão eficazes como uma ferramenta 
terapêutica. Se você já confortou um amigo que está passando por um 
momento difícil, isso pode parecer familiar: você ouve atentamente seu 
amigo, deixa-o fazer perguntas para as quais ainda não têm respostas e, antes 
que perceba, ele respondeu-lhe suas próprias questões! 
Por que as perguntas são tão poderosas? Porque demandam respostas, 
estimulam o pensamento, fornecem valiosas informações, provocam as 
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pessoas a se abrirem aos problemas e as ajudam a se convencerem. Não são as 
respostas que movem o mundo, são as perguntas! Veja alguns exemplos: 
 
Quem somos? (Os filósofos tentam entender...) 
De onde viemos? (Criação ou evolução?...) 
Para onde vamos? (Existem mais de 200 teorias...) 
Como será a economia nos próximos anos? (Os economistas querem 
explicar...) 
Como o cérebro funciona? (Os cientistas procuram entender...) 
 
O maior valor prático do método de empregar as perguntas reside no fato de o 
questionador não ter a necessidade de possuir todas as respostas. Uma pessoa 
pode se engajar num diálogo sem necessariamente conhecer tudo sobre o 
assunto em questão, desde que ela saiba fazer perguntas interessantes. Para 
aqueles que não se sentem confortáveis diante de seu conhecimento acerca 
de uma disciplina ou que não se sentem qualificados para argumentar, o 
questionamento torna-se uma excelente opção que faz grande diferença num 
diálogo. 
As perguntas têm um poder não expresso. Cada pergunta possui um poder que 
não está na sua resposta. As perguntas têm um impacto antes de serem 
respondidas. As perguntas nos fazem pensar. Elas focam nossa atenção. Elas 
nos levam a outra dimensão da mente. Elas podem nos apontar para o 
caminho da compreensão e ação. Elas podem motivar as pessoas, fechar um 
assunto ou acender uma nova ideia. Elas podem intensificar um conflito ou 
criar pontes. 
 
 
 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
O famoso químico britânico, Herbert Jackson, em sala de aula, contou como 
foi designado para dirigir um carro que não pegava sem antes receber um 
empurrão. Disse aos alunos que depois de ponderar seu problema planejou 
uma solução. Ele foi para a escola perto de sua casa, obteve permissão para 
tirar algumas crianças da aula e as mandou empurrar o carro. Sempre que 
precisava parar o carro para dar suas aulas nas escolas, ele estacionava em 
uma colina ou deixava o motor em funcionamento. Por incrível que pareça, 
ele usou esse engenhoso procedimento por dois anos. 
Por problemas de saúde Jackson teve de ser substituído por um novo 
professor. Quando Jackson começou orgulhosamente a explicar seu 
procedimento para fazer o carro funcionar sem necessitar de empurrões, o 
novo professor começou a olhar sob o capô. Antes que a explicação fosse 
concluída, o novo professor interrompeu: "Dr. Jackson, eu acredito que o 
único problema é esse cabo solto". Ele colocou o cabo no devido lugar, entrou 
no carro, empurrou o interruptor e, para o espanto de Jackson, o motor 
ganhou vida. 
Durante dois anos, problemas inúteis se tornaram rotineiros. O poder estava lá 
o tempo todo. Apenas uma conexão solta impediu Jackson de colocar esse 
poder em ação. 
Uma das grandes sacadas que aprendi no Coaching são as ferramentas que 
podemos usar para levar poder aos nossos coachees. Essas ferramentas nos 
ajudarão a alinhar esses cabos soltos que, por muitos anos, jamais foram 
percebidos pelo coachee. 
 
Técnica 01 – Rapport 
Rapport é um conceito do ramo da psicologia que significa uma técnica usada 
para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa. 
Esta palavra tem origem no termo em francês rapporter que significa “trazer 
de volta”. O rapport corre quando existe uma sensação de sincronização entre 
duas ou mais pessoas, porque elas se relacionam de forma agradável. Em nível 
teórico, o rapport inclui três componentes comportamentais: atenção mútua, 
positividade mútua e coordenação. 
Importante no estudo e identificação de várias manifestações 
comportamentais, o rapport pode ser usado no contexto de relacionamentos 
pessoais ou profissionais. Essa técnica é muito útil, porque cria laços de 
compreensão entre dois ou mais indivíduos. 
Usar o rapport não significa aceitar todas as opiniões da outra pessoa, e sim 
ouvi-la e fazer com que ela veja que o seu ponto de vista ou valores são 
compreendidos e respeitados. É bastante comum pessoas tentarem “forçar” o 
rapport, com o objetivo de manipular o outro. No entanto, quando a intenção 
não é ter uma ligação genuína com essa pessoa, ela pode desconfiar e reagir 
negativamente à tentativa. 
 
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O rapport tem grande relevância no mundo empresarial, sendo, muitas vezes, 
usado estrategicamente em processos de negociação e vendas. No rapport, 
uma pessoa mostra interesse na opinião e nos pensamentos do outro, uma 
atitude que funciona como facilitadora de qualquer negociação. 
Para muitas pessoas, o rapport é algo natural, sendo que elas conseguem criar 
uma ligação de respeito e confiança com outras pessoas sem terem que fazer 
um esforço consciente. 
Em muitas ocasiões, o rapport está relacionado com a sedução, sendo uma 
ferramenta usada no contexto de relacionamentos, para melhorar a relaçãoentre duas pessoas ou para conquistar uma pessoa interessante. 
O rapport é frequentemente descrito como um dos fundamentos da PNL 
(Programação Neurolinguística), uma ciência que tem a mente humana como 
objeto de estudo e que pode ser usada para reprogramar condutas 
indesejadas. 
A técnica de rapport mais famosa é conhecida como espelhamento. Nesta 
técnica, uma pessoa imita alguns elementos da linguagem corporal da outra 
(como a postura, gestos, expressões faciais, respiração etc.). No entanto, é 
preciso ter cuidado, porque o espelhamento deve ser gradual, ou seja, a 
imitação deve ser feita de um elemento de cada vez, para que a outra pessoa 
não pense que está sendo alvo de deboche. 
A reciprocidade, outra técnica de rapport, consiste em dar presentes ou fazer 
favores, sem pedir nada em troca. Outra forma de criar conexões com outras 
pessoas é encontrar interesses em comum, para estabelecer um sentido de 
camaradagem e confiança. 
 
Técnica 02 – Psicogeografia 
 
Ao iniciar o processo de Coaching, seja através de uma formação ou com o 
apoio de um profissional (coach), uma das primeiras técnicas utilizadas é a 
que chamamos de “psicogeografia”, que nada mais é do que criar “um 
ambiente seguro” onde serão realizadas as sessões. O coachee (cliente) 
precisa se sentir protegido e confortável para se envolver completamente no 
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processo e é função do coach proporcionar esse local de proteção, segurança 
e sigilo absoluto. 
É a partir desse ambiente que o processo será introduzido. O coachee passa a 
confiar em seu apoiador e um clima de “intimidade e respeito mútuo” se 
inicia. 
Tudo o que é tratado durante as sessões permanece nas sessões e pertence 
exclusivamente ao cliente. 
Não há regras ao criar esse local também chamado de “coachtório”, fica a 
critério de cada profissional, porém, alguns itens são fundamentais. Escolha 
um ambiente clean, com boa iluminação e uma atmosfera acolhedora. As 
poltronas ou cadeiras devem ser iguais e dispostas uma de frente para a 
outra. O coach deve se sentar sempre ao lado direito em relação ao espaço 
maior do ambiente e seu coachee ao lado esquerdo. Uma sugestão é inserir 
músicas de meditação, clássicas ou New Age que baixam a frequência cerebral 
e acalmam a mente. 
A Psicogeografia analisa o efeito do ambiente e da geografia nas emoções e 
comportamentos dos indivíduos. A posição de um colaborador em uma reunião 
de trabalho, por exemplo, já diz muito sobre ele. Essa ferramenta tem sido 
muito utilizada por gestores e líderes no cotidiano das organizações para 
entender o comportamento dos profissionais. Sentar de frente ou de costas 
para uma determinada pessoa gera sensações completamente diferentes. 
O lado direito é o lado da força, da liderança. É ele que motiva e guia outros 
colaboradores na direção certa. Quando o líder se coloca ao lado direito está 
apoiando seus liderados, daí a importância de se manter ao lado direito nas 
diversas situações. 
 
Técnica 03 – Teoria Flow e o Coaching 
 
Flow é um estado mental de funcionamento no qual, ao realizarmos 
determinada atividade, mergulhamos em uma sensação de foco energizado, 
envolvimento total e fluidez no processo de realização. É a experiência de 
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estarmos completamente imersos em uma atividade, expandindo os limites do 
corpo e da mente para realizarmos algo que é, ao mesmo tempo, desafiador e 
recompensador. 
O conceito da Teoria de Flow foi proposto pelo professor de psicologia Mihaly 
Csikszentmihalyi, que o estuda desde os anos 60. Segundo ele, o flow é o 
modo mais poderoso de colocar as emoções a serviço da performance e do 
aprendizado. No flow, as emoções não são apenas contidas e canalizadas. São, 
também, positivas, energizadas e alinhadas com a tarefa que está sendo 
executada. Um de seus traços característicos é a sensação de alegria 
espontânea – ou até mesmo de elevação – durante a performance. Ao mesmo 
tempo, o flow também é descrito como um foco profundo no que está sendo 
realizado, a ponto de todo o resto ficar em segundo plano. 
Flow significa “fluir” em inglês. Csikszentmihalyi escolheu este nome porque, 
durante seus estudos, as pessoas referiam-se a esse estado por meio da 
metáfora da água fluindo. Csikszentmihalyi começou a pesquisar o flow ao 
observar o modo como determinados profissionais, principalmente os artistas 
plásticos, eram capazes de mergulhar completamente no trabalho. Talvez o 
exemplo mais famoso de flow seja o de Michelangelo. De acordo com registros 
históricos, ao pintar os célebres afrescos da Capela Sistina, o artista da 
Renascença era capaz de passar dias a fio imerso em sua criação. O flow, 
contudo, não é privilégio de artistas e atletas. Estudos indicam que ele pode 
ocorrer em qualquer tipo de atividade – inclusive no coaching. 
 
Benefícios do flow 
De acordo com vários pesquisadores, o flow contribui para: 
● aumentar o repertório emocional, cognitivo e social do indivíduo. Com o 
flow, crescemos em complexidade, florescemos mais e nossas conquistas 
aumentam; 
● aumentar o bem-estar e o desempenho dos funcionários – o flow tem 
uma sólida e bem documentada relação com o aumento da performance; 
● elevar a motivação, o senso de engajamento e a percepção do 
crescimento pessoal; 
● desenvolver um “roadmap” para atingir a excelência no coaching, 
segundo sugerem estudos feitos pela coach e psicóloga de Harvard Carol 
Kauffman; 
Atrelado ao coaching, o flow tem uma forte correlação com o 
desenvolvimento de competências. Quando alguém está “em flow”, está, 
também, trabalhando para desenvolver a excelência na atividade em questão. 
Ocorre que, para estar “em flow”, é necessário que o grau de desafio 
oferecido pela atividade seja compatível com o grau de competência atual da 
pessoa. Quando a competência aumenta, o desafio também precisa aumentar 
para que o flow continue a ser gerado. Isso cria um círculo virtuoso no qual 
 
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desafio e competência aumentam gradualmente. 
 
Técnica 04 – Shazan 
Conjunto de 4 perguntas poderosas para trazer a tona fatos que estão 
guardados a 7 chaves no subconsciente do Coachee. 
 
Técnica 05 – Escala 
Indicador de performance/mensuração de resultados – “de 0 a 10 o quanto 
você pode melhorar no comportamento X para alcançar seus objetivos?” 
 
Técnica 06 – Ressignificação 
Essa técnica tem como objetivo fazer o Coachee falar sobre seu aprendizado 
ao final da sessão. Também é uma boa oportunidade do Coach receber um 
feedback de seu coachee. 
 
Técnica 07 – Patrocínio positivo 
Outra poderosa técnica do Coaching, o patrocínio positivo se utiliza de 
diversas afirmações poderosas que focam no positivo. Isso gera mais confiança 
e receptividade do profissional que recebe o feedback. “Eu estou com você”, 
“Você consegue”, “Estamos juntos nessa” e “Você possui todas as habilidades 
necessárias para gerar bons resultados” são alguns exemplos dessas 
afirmações positivas. O profissional se sentirá motivado e terá a segurança de 
que há alguém que realmente o está ajudando a fazer um trabalho de 
excelência e também sentirá que a empresa tem confiança em seu potencial. 
 
Técnica 08 – Recapitulação 
O objetivo desta técnica é criar uma comunicação eficiente; gerar 
receptividade e dar feedback. Ela consiste em repetir de forma igual ou 
similar as afirmações do Coachee. Reframe – técnica de reenquadramento – é 
uma forma de levar o cliente a perceber uma determinada situação de um 
ponto de vista diferente. 
 
Técnica 09 – Coaching education 
É uma forma sintetizada de passar a essência e a profundidade do processo de 
Coaching. 
Coaching é um processo em que duas pessoas e/ou grupo de pessoas fazem 
uma parceria, um pacto, criando um ambiente sinergético, um local seguro,em que se comprometem a dar o melhor de si para acelerarem o alcance de 
metas e objetivos. 
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Dessa forma, o Coaching Education é a arte da cocriação. É um processo onde 
o coach tem um papel de apoiador, compartilhador, guia e incentivador. Pode 
funcionar como uma alavanca, como âncoras. Quando duas pessoas se 
conectam, ambos compartilham da melhor parte do outro. 
 
Técnica 10 – Faz sentido para você? 
Essa é uma pergunta poderosa que deve ser feita pelo Coach em quase todas 
as sessões. Essa pergunta leva o Coachee à academia do pensamento. Tira ele 
das respostas e decisões automáticas. As coisas precisam fazer sentido em 
nossas vidas. E quando o Coach faz essa pergunta a seu Coachee, 
inevitavelmente o levará a analisar se tal decisão realmente tem sentido em 
sua vida. 
 
Técnica 11 – O seu jeito é o jeito certo 
O Coaching trabalha valorizando a individualidade. Como cada cliente 
entende o mundo, como ele se vê, quais são seus valores e seus objetivos. 
Honrando e respeitando a história de cada cliente, conseguimos desenvolver 
uma verdadeira relação de parceria. 
Uma das bases do trabalho no Coaching é que você pode conseguir o que quer 
sendo do jeito que é. Você pode realizar o que quiser identificando seus 
pontos positivos e seus pontos de melhoria. Incrivelmente, descobrimos 
durante o processo que, talvez, seu jeito seja mesmo a melhor maneira de se 
alcançar o que você tanto quer. 
 
Técnica 12 – Diário de bordo 
O Diário de Bordo é um caderno ou pasta no qual o estudante registra as 
etapas que realiza no desenvolvimento do projeto. Este registro deve ser 
detalhado e preciso, indicando datas e locais de todos os fatos, passos, 
descobertas e indagações, investigações, entrevistas, testes, resultados e 
respectivas análises. Como o próprio nome diz, este é um Diário que será 
preenchido ao longo de todo o trabalho, trazendo as anotações, rascunhos e 
qualquer ideia que possa ter surgido no decorrer do desenvolvimento do 
projeto. 
 
Técnica 13 – Psicologia positiva 
A Psicologia Positiva é o mais moderno estudo da psicologia, desenvolvido no 
final do século XX, por Martin Seligman Ph.D. – professor da Universidade da 
Pensilvânia, nos Estados Unidos. É a ciência que estuda como despertar e 
manter a felicidade autêntica. 
 
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Seligman buscou entender o que leva os indivíduos a se sentirem plenos e 
realizados, identificou as virtudes e forças de caráter que sustentam 
verdadeiramente as emoções positivas, estimulam o alto desempenho e 
promovem o bem estar e prosperidade. 
Este movimento científico surgiu com o intuito de compreender os traços 
positivos dos seres humanos, e como eles se manifestam, abrindo novas 
perspectivas para a apreciação do potencial do ser humano. Martin Seligman, 
considerado o pai da psicologia positiva, afirma que para vivermos bem, 
necessitamos de: 
● Emoções Positivas 
● Engajamento, fluidez 
● Relacionamentos Construtivos 
● Propósito, engajamento e realizações 
 
Técnica 14 – Tríade do tempo 
Nada melhor do que um profissional produtivo, não é mesmo? Esta 
característica é um dos pontos mais visados por gestores, seja qual for sua 
área de atuação. Quando se fala em produtividade é preciso pensar na 
administração do tempo e, devido à correria do ambiente do trabalho, nem 
sempre é possível se organizar para resolver tudo em seu devido momento. 
Uma das metodologias mais conhecidas do mercado que mede a produtividade 
de um profissional e mostra, por meio de um modelo comprovado, como ele 
tem organizado seu tempo é a Tríade do Tempo. Nesta metodologia, acredita-
se que o tempo é uma trindade dividida em três esferas que são: importância, 
urgência e circunstâncias. 
A metodologia foi idealizada por Christian Barbosa – especialista em 
gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e é aplicada por diversas 
organizações como a Great Group, empresa referência em Consultoria e 
Gestão Empresarial. 
 
Técnica 15 – Roda da vida 
O nome soa exótico, mas o propósito é dos mais práticos possíveis. Muito 
utilizada em sessões de coaching, a Roda da Vida surge no papel como um 
círculo separado em partes e ajuda a criar um panorama pessoal e holístico de 
dado momento da sua vida. Com ela em mãos, é possível analisar problemas, 
elencar prioridades e traçar planos futuros para atingir um novo equilíbrio. 
“É uma ferramenta simples, mas que pode oferecer insights profundos”, diz 
Stephanie Crispino, coach responsável pelo programa Catálise, do “Na 
Prática”. “Antes de mais nada, ela pergunta: como eu estou?”, resume. Em 
nosso treinamento, ensinamos como usar essa ferramenta nas sessões 
utilizando-se de planilhas e aplicativos. 
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Técnica 16 – Feedback burguer 
 
O feedback é uma ferramenta de autodesenvolvimento e, a partir do 
momento em que passa a ser vista como tal dentro da organização, os 
colaboradores sentem-se estimulados e encorajados a continuar 
desempenhando suas funções e melhorando cada vez mais, pois o feedback 
funciona como um combustível de motivação para melhoria contínua. 
Apesar de ser uma ferramenta de aprendizado e melhoria, o feedback ainda é 
visto como algo degradante ou até mesmo como insulto. Geralmente por falta 
de habilidade e profissionalismo de quem está aplicando ou por falta de 
maturidade de quem está recebendo. 
Negativo ou positivo, o feedback é um dos instrumentos mais importantes 
para a gestão organizacional. Ele é uma ferramenta de retorno, que funciona 
como uma avaliação do desempenho de um profissional, de uma equipe, 
trabalho ou projeto. Com ele, você consegue situar o profissional quanto ao 
seu desenvolvimento e também qualidade de seu trabalho, fazendo assim com 
que ele entenda em que ponto está e o que pode ser melhorado em favor de 
seu progresso. 
 
Vantagens de saber dar um feedback 
Quando utilizado com profissionalismo, o feedback promove melhorias 
significativas, mudanças comportamentais, aprimoramento de habilidades, 
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identificação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, para tomar as 
ações necessárias com foco na maximização dos resultados. Os funcionários 
estarão satisfeitos por terem seus pontos positivos reconhecidos e também 
por identificarem quais são suas dificuldades e, assim, trabalharem nas 
mesmas. 
 
Dicas de coaching para feedbacks produtivos 
Para desfrutar de seus benefícios, o feedback deve ser verdadeiro, justo e 
imparcial, visando sempre o aprendizado e a melhoria contínua do avaliando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Minha história é conhecida se comparada com a de tantos empreendedores 
que se aventuram no mundo dos negócios. O sujeito junta uma grana e pensa 
logo em montar um negócio. 
Às vezes, investe muito, como um empresário que tinha um capital de R$ 800 
mil, pagou uma consultoria, montou a casa e quebrou em 4 meses. 
Às vezes, dá certo, mas segundo o SEBRAE 52% das empresas brasileiras 
fecham as portas depois de três anos. 
Por que isso acontece? 
Porque o mercado é versátil, exige mudanças constantes para adaptar-se às 
novidades, e as ofertas no mercado são maiores que a demanda. 
Por isso, é preciso analisar a concorrência e tentar diferenciar-se. Eu fui um 
desses aventureiros. 
Comecei meu NEGÓCIO do zero, passei por todos os problemas que muitos já 
passaram e ainda passarão. 
Aprendi errando e paguei caro por isso. 
Como já fiz o que você quer fazer, esse processo de Coaching é sua grande 
oportunidade para descobrir o caminho do sucesso. 
Acredito que você deve estar cansado de procurarpela informação que tanto 
precisa e, assim como eu, é possível que você tenha perdido muito tempo 
pesquisando, estudando, contratando gerentes caros ou assessorias. 
Eu já estive no exato estágio em que você se encontra hoje. 
Eu tinha um sonho. Queria ser capaz de criar um protótipo de uma empresa 
altamente lucrativa que sobrevivesse sem a minha presença. 
O início de minha procura por socorro começou pela internet. 
Os sites que pesquisei na época são os mesmos que estão aí até hoje. 
Insatisfeito com o resultado das pesquisas feitas em português, comecei a 
pesquisar no Google em outros idiomas. 
Virei um garimpeiro de internet e, mesmo assim, não encontrei a solução para 
os meus problemas. 
Depois comprei livros, li todos os livros possíveis que poderiam me ajudar na 
alavancagem de meu negócio. 
Comecei a participar de palestras, e não demorou muito me tornei um 
frequentador assíduo de palestras. 
Depois iniciei uma campanha na participação de cursos direcionados a minha 
área de atuação. 
O resultado de tudo isso, foram dicas rápidas e superficiais, todas elas muito 
parecidas, que não me deram nenhuma base para organizar minha empresa, 
 
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diminuir meus problemas com mão de obra, melhorar minha lucratividade, 
aumentar minhas vendas, melhorar minha qualidade de vida etc. 
Depois contratei consultores do SEBRAE, gastei muito dinheiro com assessorias 
empresariais, a cada dois meses tinha um consultor diferente dentro de minha 
empresa, mas isso de nada adiantou. 
Certa vez, um desses consultores do SEBRAE me sugeriu o Empretec. 
Fiz o treinamento, foi muito bom, voltei mais focado, mesmo assim não 
conseguia resolver alguns problemas pontuais dentro de meu negócio, como a 
organização financeira, padronizações, rotatividade de funcionários, 
problemas trabalhistas, falta de lucratividade, dívidas etc. 
Em seguida, a fim de conhecer os problemas de empresários e entender 
melhor o que acontecia comigo me envolvi em associativismo. Tornei-me 
coordenador de uma Via Gastronômica em Florianópolis e descobri dezenas de 
outros empresários com os mesmos problemas que o meu. 
Nessa frenética busca por ajuda, conheci o Coaching. 
Contratei uma multinacional e minhas esperanças foram renovadas. Mas não 
demorou muito para a esperança se transformar em decepção. 
Os trinta mil reais que investi em seis meses de treinamento não foram 
suficientes para resolver meus problemas e realizar o sonho do modelo de 
negócio de funciona sem a presença do dono. 
Cancelei o treinamento, mas me apaixonei pela metodologia do Coaching. 
Minha obsessão por uma empresa modelo me levou a investir em formações de 
Coaching com o objetivo de desenvolver uma estratégia que me levasse a 
encontrar o caminho do sucesso para meu negócio. 
Todos esses investimentos, longe de serem em vão, foram ações importantes 
que me levaram na direção exata para encontrar uma fórmula que pudesse 
tirar meu negócio do ostracismo. 
Essas ações foram importantes, mas isoladas não poderiam me ajudar a 
montar esse quebra-cabeça que me desafiou durante tanto tempo. 
Foi somente depois de muita pesquisa, de muito tempo investido, de muito 
dinheiro, de muitos erros e acertos, de tantas possibilidades, que descobri 
que havia me tornado um Expert no assunto. 
Fiz de minha empresa um laboratório até juntar todas as peças que 
resultaram no sucesso de meus negócios e no conteúdo desse programa. 
O que deveria ser apenas um estudo pessoal para salvar minha empresa, 
tornou- se o programa de Coaching mais completo que você poderá encontrar 
para transformar sua empresa. 
 
 
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Como criei minha empresa de Coaching 
Depois de seis meses de laboratório em minha empresa, consegui salvá-la. As 
mudanças foram notórias não só para os funcionários e clientes, mas também 
para meus concorrentes. Alguns vieram falar comigo sobre o porquê de tanta 
mudança. 
Foi então que tive a ideia de aplicar o mesmo processo em duas dessas 
empresas. Os empresários aceitaram e, depois de três meses, suas empresas 
já experimentaram outra realidade. Fiquei tão entusiasmado que resolvi 
montar uma empresa de coaching só para aplicar a metodologia nas empresas. 
Foi um sucesso. Alguns meses depois, vendi a parte de minha empresa de 
gastronomia a um dos meus sócios e dediquei-me especialmente a levar esse 
processo de coaching, que já tinha salvado algumas empresas, agora para 
todo o Brasil. 
Um ano depois já havia muitas empresas na fila de espera aguardando para 
serem atendidas por mim. Foi então que decidi ensinar a metodologia do 
coaching e de meu programa a alguns profissionais. Seis meses depois formei 
meu primeiro coach. E, para minha surpresa, suas sessões eram melhores que 
as minhas. Descobri que tinha uma metodologia incrível, que ensinada para 
pessoas incríveis, poderia salvar não somente negócios, mas também as vidas 
por trás desses negócios. 
 
Nicho milionário 
Para minha surpresa, a lista de espera de pequenos e médios empresários só 
aumentava. Descobri que o mindset para dinheiro desses donos de empresas é 
totalmente diferente do mindset de um trabalhado comum. Um pequeno 
empresário vê passar por suas mãos muito dinheiro durante um mês. Ele sabe 
o valor de seu dinheiro. Está acostumado a pagar faturas altas todas as 
semanas. E sabe o quanto pode perder se seu negócio não crescer. Então, 
quando eu apresentava o valor do programa de coaching para salvar seu 
negócio, para minha surpresa, era aceito sem muitas objeções. Havia 
descoberto uma mina de ouro, mas não tinha ainda a dimensão completa 
dessa oportunidade. 
 
Nicho pequeno e muito concorrido 
Como tinha feito algumas formações de coaching, aprendi, na maioria delas, a 
trabalhar com o Life Coaching e, em todas elas, conclui os treinamentos 
entusiasmado para trabalhar nesse nicho. Quando nos formamos como Coach, 
saímos dessas formações acreditando que o mundo inteiro precisa de nós e 
nos contratará. 
Investi dinheiro montando um coachtório, mais dinheiro com propagandas e 
mais dinheiro com mais treinamentos. Três meses depois me vi obrigado a 
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fechar meu lindo coachtório por falta de faturamento para manter as 
despesas. 
Descobri que, infelizmente, no Brasil não tem público alvo suficiente com 
condições de pagar por um processo de coaching. O quadro só piora, uma vez 
que, a cada dia, mais e mais pessoas se formam como coach, na esperança de 
ganhar dinheiro em nichos que não podem pagar. 
Pagam caro para receber um certificado com selos internacionais que não 
podem trazer clientes a eles. Por isso, tome muito cuidado em escolher 
investir em certas formações de coaching. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na véspera de uma prova, quatro alunos resolveram aventurar-se: decidiram 
viajar e faltar à prova e então depois "dar um jeitinho" e enrolar o professor 
na volta da viagem. Voltaram na terça, sendo que a prova havia ocorrido na 
segunda. Então, dirigiram-se ao professor: "Fomos viajar, o pneu furou, mas 
não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas e, por conta disso tudo, 
nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova". O professor, sempre 
compreensivo, disse: "Claro, vocês podem fazer a prova hoje à tarde, após o 
almoço". E assim foi feito. Na hora da prova, o professor colocou cada aluno 
em um canto da sala e começou a ditar a prova: "Primeira pergunta, valendo 1 
ponto...", e fez a pergunta. Segunda pergunta, valendo 9 pontos: Qual pneu 
furou na viagem?" 
Uma das coisas que mais escravizam o ser humano são as informações falsas 
para se obter algum proveito ou vantagem. Infelizmente é algoque sempre 
veremos em qualquer área, como no mercado de Coaching por exemplo. As 
ofertas de formação em coaching tem multiplicado no Brasil nos últimos anos 
e, consequentemente, o número de instituições oferecendo cursos de 
qualidade duvidosa também tem se multiplicado, alicerçados em falsas 
promessas. 
O conselho é que antes de decidir investir numa formação é fundamental 
obter o máximo possível de informações que o ajudem nessa importante 
escolha. Opte por uma organização que lhe passe credibilidade, segurança e a 
garantia de uma formação que, acima de tudo, lhe transforme em um 
profissional qualificado. 
 
1 - Tome alguns cuidados com informações falsas: 
Algumas formações usam falsamente universidades famosas para avalizar seus 
cursos. Isto é uma farsa, outras utilizam universidades americanas para que 
sirvam de referência e, assim, possam ganhar credibilidade para seus 
treinamentos motivacionais. Não existem processos de coaching patenteadas, 
isto é uma farsa, exija qualidade e verifique se seu certificado é 
verdadeiramente reconhecido internacionalmente. Numerosas cargas horárias 
de treinamento, contando até hora de almoço, faça as contas. 
 
2 - Cuidados com alguns instrutores de coaching: 
Algumas empresas contratam seus alunos para apresentarem os cursos de 
primeiro nível. São profissionais sem nenhuma ou pouca experiência prática 
em coaching. O máximo que podem entregar são boas palestras motivacionais 
com muita música e dança. Outros afirmam ter números, como 5 mil horas, 7 
mil horas ou até 12 mil horas de coaching. Você já parou para fazer a conta 
de quanto tempo é preciso para chegar a esses números? 
 
 
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3 - Cuidados com sua integridade física: 
Submeter os formandos a dinâmicas absurdas, como: quebrar madeira, andar 
na brasa, entortar barra de ferro no pescoço, caminhada sobre cacos de vidro, 
entre outras, não é Coaching. A Sociedade Latino Americana de Coaching 
relata que não há discriminação alguma com essas práticas, mas também 
informam que isso não é COACHING em nenhum lugar do planeta. 
 
4 - Cuidados com a estrutura do curso: 
Alguns treinamentos parecem cópias de cultos espirituais, com poucas 
demonstrações práticas verdadeiras de coaching. Salas completamente cheias 
com pouco acesso ao treinador. Ambiente estrategicamente manipulado para 
coibir suas possíveis perguntas. Alguns cursos ensinam consultoria em diversas 
áreas, como: Recursos Humanos, Financeiro, Imagem, Vendas, Liderança e 
Gestão de Pessoas, e chamam tudo isso de coaching. 
 
 5 - Cuidado com instituições que não lhe dão 
garantias 
Na Line Coaching o projeto “Impulsão Profissional” oferece uma Bolsa de 
estudos no valor de 90% do investimento total da formação em Life Coaching e 
Business and Executive Coaching, com a garantia de trabalho na empresa após 
a formação. Ainda neste e-book você saberá como participar desse projeto e 
garantir uma bolsa. 
 
 
 
 
 
 
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Autor: Clailton Luiz www.clailtonluiz.com/impulsao/ 
 
 
Como já mencionei anteriormente, alguns nichos não são rentáveis no Brasil 
pelo fato de o público alvo não ter condições financeiras para bancar um 
programa de Coaching. No Life Coaching, por exemplo, as oportunidades são 
muito escassas. Mas existem alguns nichos que são muito rentáveis. O melhor 
nicho que já descobri até o momento é o nicho empresarial, mais 
precisamente os pequenos e médios empresários. 
 
Entenda por que a remuneração de um Coach pode 
passar dos 7 mil reais 
Para manter o sucesso na chamada Era da Competitividade, as empresas, os 
times e os profissionais precisam superar uma série de desafios, que vão da 
inovação permanente à excelência nos resultados, da eficácia na gestão ao 
desenvolvimento de competências, da formação de times de alta performance 
ao aumento das vendas e da receita. 
Diante deste cenário, o Coaching Empresarial é a melhor resposta aos que 
desejam ampliar seus resultados no mundo corporativo. Os treinamentos de 
coaching para empresários, focados no desenvolvimento da liderança e do 
capital humano, abordam o desenvolvimento de habilidades e competências 
nas áreas de administração de conflitos, apresentações em público, delegação 
de tarefas, gerenciamento do stress, gestão do tempo, resolução de 
problemas, reuniões eficazes e tomadas de decisões. 
O Executive Coaching, por exemplo, tem como premissa básica a evolução do 
líder e do profissional, alinhada aos objetivos organizacionais e ao 
crescimento da empresa. 
 
Coaching empresarial para o aumento de resultados 
Aprimorar as competências de liderança, comunicação, administração do 
tempo, vendas, entre outras habilidades fundamentais, é oferecer recursos 
necessários para otimizar resultados e, consequentemente, aumentar a 
lucratividade dos negócios. 
Pensando nisso, a Line Coaching desenvolveu treinamentos exclusivos para 
atender de forma diferenciada às necessidades das empresas, abordando 
conceitos eficientes e práticos que vão da inovação permanente à excelência 
nos resultados, da eficácia na gestão ao desenvolvimento de competências, da 
formação de times de alta performance ao aumento das vendas e da receita. 
Nos treinamentos que focam o âmbito corporativo, o executivo tem a 
oportunidade de mudar o conceito que possui de si, da sua liderança e da 
competência que a empresa que gerencia possui. Possibilitando o 
estabelecimento de novas metas a serem atingidas. 
 
 
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Coaching é a carreira que mais cresce no mundo 
Basta fazer uma rápida pesquisa no Google para perceber uma enxurrada de 
ofertas de serviços de Coaching no Brasil. “Na América do Norte e Europa são 
40 coaches em atividade para cada milhão de habitantes, segundo pesquisa do 
ICF. No Brasil, são 4 coaches para cada milhão de habitantes e a média 
mundial é de 7 por milhão”. 
Com o número de instituições que oferecem serviços de Coaching em alta, 
alguns cuidados se fazem necessários na hora de decidir quem contratar. O 
risco de cair em armadilhas, gastar dinheiro e tempo com profissionais não 
qualificados e não conseguir os resultados desejados na carreira é grande 
 
O prostituído mercado de formação de Coaching 
Muita gente vê no Coaching uma oportunidade de nova carreira, 
principalmente consultores, psicólogos, gestores de RH, líderes, entre outros. 
Por isso, algumas empresas de formação em Coaching usam essa necessidade 
como marketing para atrair mais alunos e obter mais lucros. 
Muitas instituições formadoras de Coaches foca na perspectiva de que um 
Coach ganha bem, um valor alto por sessão, e que com "pouco trabalho" e 
muito tempo livre podem obter o valor de R$ 5.000,00 mensais, mas isso 
apenas com seis clientes, imagine ter 10 clientes? 
Infelizmente, por conta do desejo de encontrar uma melhor opção de 
trabalho, decidem investir alto e fazer a sua "Formação". Mas não levam em 
conta que estamos no Brasil e que a realidade econômica é outra, onde 
professores não são valorizados, assim como muitas outras profissões. 
A realidade é que o mercado de formação de Coaches tem se pautado por 
dinheiro e volume, o custo de uma formação inicial na área é altíssimo, todos 
esses valores estão um pouco fora da realidade brasileira, mas, na mente de 
quem investe, parece ser um pequeno investimento para quem vai ter um 
"retorno" mensal extraordinário. 
Hoje temos em média mais de 100 Coaches formados por mês no Brasil (uma 
estimativa até baixa) e, com certeza, mais de 4000 Coaches já formados em 
nosso país, dos quais uma pequena porcentagem efetivamente vive do 
Coaching profissionalmente. 
Pesquisas revelam que, em média, apenas 2% dos formandos irão realmente se 
tornar um profissional Coach. Ou seja, a cada 100 Coaches formados apenas

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