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1 RELATORIO_PARCIAL_PIBIC_2018_-2019_LUCAS_DELANO_FINAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS
 
 
IDENTIFICAÇÃO
ALUNO (A): Lucas Delano Nascimento de Sousa
CURSO: Zootecnia
PROGRAMA:  ( X ) PIBIC ( ) PIC ( ) PIBIC-EM
ORIENTADOR (A): Carlos Bôa- Viagem Rabello
DEPARTAMENTO/UNIDADE ACADÊMICA:
RELATÓRIO: ( ) PARCIAL (X) FINAL
Título do projeto
Avaliação da farinha de forragem de Moringa oleifera em dietas de aves de postura comercial nas fases de cria, recria e postura
Título do Plano de Trabalho
Metabolizabilidade de nutrientes das rações contendo folhas de Moringa oleífera para aves de postura na fase de cria
Recife- PE
2019
RESUMO: A busca por alimentos alternativos vêm promovendo o desenvolvimento de várias pesquisas para formulação de novas dietas, buscando a substituição por alimentos mais baratos e garantam a qualidade nutricional para os animais. As folhas Moringa oleifera (FMO) apresentam ser uma opção para a alimentação animal. O objetivo desse experimento é avaliar o uso das FMO com corte aos 35 dias e a sua digestibilidade em rações para galinhas poedeiras durante a fase de cria. O experimento foi conduzido no galpão do Laboratório de Pesquisas com Aves (LAPAVE) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Um total de 1152 pintainhas da linhagem Dekalb white com um dia de idade foram alojadas em gaiolas (1,00 x 0,80 x 0,50 m) dotadas de comedouros tipo calha e bebedouros tipo copo. As pintainhas foram distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, contendo oito tratamentos e seis repetições, sendo 24 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram em três dietas controle formuladas, sem inclusão da moringa (T1 e T3), um tratamento controle negativo com fitase (T2), três tratamentos com 2,5, 5, e 10 % de foragem de moringa na dieta (T4, T5 e T7 respectivamente) e dois com 5 e 10% de foragem de moringa na dieta mais fitase (T6 e T8 respectivamente). A alimentação e o consumo de água foram ad libitum. O programa de luz das pintainhas foi de 24 horas luz nos 3 primeiros dias, logo de 4 a 7 dias 16 horas luz, a partir da semana 2 recomendam-se 14 horas luz e diminuição de uma hora cada semana até chegar a 10 horas luz na semana 8. O experimento teve duração de 56 dias que compreende o período de cria das aves. As análises laboratóriais ainda estão sendo executadas, para serem posteriormente postadas.
Palavras-chave: Moringa oleifera, galinha poedeira, fitase, nutrição animal.
1. INTRODUÇÃO 
A avicultura industrial possui três pilares básicos, que garantem seu desenvolvimento, são eles: a genética, nutrição e manejo. Devido ao estudo desses pilares pode-se observar avanços no setor da avicultura nos últimos anos, como exemplo, podemos citar o exemplo na produção de frangos de corte, onde, as aves alcançaram o peso de abate dentro de um curto período de tempo (SALAH, 2014).
Rojas Alzate (2017) afirma que a avicultura é uma das produções mais importantes em todo o Brasil, pois seus subprodutos são consumidos em níveis elevados em comparação com outras produções nacionais, além do ovo e da carne das aves ter bom valor nutricional em relação a outros alimentos de origem animal.
Dentro do sistema de produção avícola a alimentação representa a maior parte dos custos, logo, meios que possam auxiliar na diminuição dos custos de produção, resultam em lucros para o setor. Com as variações dos preços dos insumos que compõe as dietas dos animais de produção, leva o desenvolvimento de pesquisas pelos nutricionistas utilizando alimentos alternativos que possam substituir os principais ingredientes utilizados na formulação das dietas, que possam viabilizar a substituição parcial ou total desses ingredientes, visando reduzir os custos na produção e manter ou melhorar o desempenho dos animais (RIBEIRO et al., 2010).
Segundo Silva Junior (2017), vem sendo pesquisado a utilização de alimentos alternativos para composição de novas dietas para aves, que possam reduzir os gastos com a produção. E um dos alimentos encontrados no Brasil é a Moringa oleifera.
Macambira (2016) cita que as folhas Moringa oleífera apresentam características que as tornam uma potencial candidata a ser utilizada como alimento alternativo na alimentação de aves, tais como, bom teor de proteína, presença de compostos bioativos, minerais e vitaminas.
O Nordeste Brasileiro apresenta algumas limitações para seu desenvolvimento, que envolve problemas com o clima, solo e uso de tecnologia disponível na região. O Nordeste é uma região que apresenta o clima semiárido, caracterizado por secas periódicas e como consequência, apresenta problemas com à baixa produção agrícola e desenvolvimento econômico da região (SILVA et al., 2018).
Logo o uso da Moringa para região Nordeste, pode ser uma alternativa para produção de ingredientes que podem ser inseridos na alimentação animal. Pois, esta característica das regiões secas ser vantajosa para seu cultivo, quanto que suas folhas podem ser colhidas quando não há outra fonte vegetal verde disponível na região (SOUZA et al.,2009).
Contudo, antes de utilizar novos ingredientes na alimentação animal, deve-se conhecer as características bromatológicas e suas limitações nutricionais, como a presença de fatores anti-nutricionais na sua composição, levando o estabelecimento dos limites de inclusão destes nas dietas dos animais (BARBOSA e GATTÁS, 2004).
2. OBJETIVOS 
· Determinar a composição química, energética da forragem de Moringa oleifera cortado aos 35 dias de rebrote;
· Avaliar o uso de fitase em dietas de aves poedeiras formuladas com Moringa oleifera;
· Determinar a digestibilidade das rações formuladas com forragem de Moringa oleífera.
3. REVISÃO DE LITERATURA 
· Moringa
Segundo Garavito et al. (2008), a Moringa oleifera é uma planta forrageira pertencente à família das Moringaceae, podendo ser utilizada como silagem, farinha das folhas e farelo de sementes na alimentação de aves, bovinos, coelhos, ovinos e suínos. A moringa pode apresentar variações quanto a sua composição química dependendo da parte utilizada da planta, as folhas e sementes são uma boa fonte de proteína e aminoácidos, nas sementes como fonte de lipídeos e nos talos e talos mais folhas como fontes de fibra.
A Moringa é uma forrageira nativa dos países ocidentais e sub-Himalaio, Índia, Paquistão, Ásia Menor, África e Arábia (Somali et al., 1984; Mughal et al., 1999), e foi disseminado para outros países, podendo ser encontrada nas Filipinas, Camboja, América Central, Norte e Sul América e nas Ilhas Caribenhas (Morton, 1991).
Segundo Melo (2012), a moringa vem sendo cultivada em países da Ásia, África, América Central e do Sul. No Brasil foi introduzida para ser utilizada como uma planta ornamental por volta de 1950, desde então, a moringa vem sendo disseminada e pode ser encontrada na Região Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí (CYSNE, 2006), e apresenta uma boa adaptação nas regiões semiáridas do estado de Pernambuco (SILVA et al., 2014).
Segundo Frighetto et al., 2007 e Moreki et al., 2014, a moringa é uma planta rústica e apresenta uma boa capacidade de adaptação ao clima tropical, dentro de regiões de clima árido e semiárido, e vem sendo estudado o seu uso como fonte proteica na alimentação animal e também humana.
A moringa é caracterizada como uma planta de porte arbóreo, perene, e apresenta um rápido crescimento, de aproximadamente 1,5 cm ao dia (CYSNE, 2006), e pode alcançar de 7 a 12 metros de altura (CYSNE, 2006; BARRETO et al., 2009), possui facilidade de propagação, pode reproduzir-se assexuadamente através de estacar ou sexuadamente por meio de sementes, a moringa apresenta tolerância a solos pobres e com pouca disponibilidade de água, com preferência a solos levemente ácidos a neutros (FOIDL et al., 2001; PASSOS et al., 2012). Podendo ser cultivada de forma extensiva, apresentando rendimento médio de 8,3 toneladas MS/ha aos 45 dias de corte (PÉREZ et al. 2010).
· Aspectos nutricionaisAs folhas de moringa têm sido consideradas como sendo uma rica fonte de β-caroteno, proteína, vitamina C, cálcio e potássio, além de atuar como uma boa fonte de antioxidantes naturais; aumentando a quantidade de alimentos em estoque, por conta da presença de vários tipos de compostos antioxidantes na sua composição, como o ácido ascórbico, os carotenoides, os flavonoides e os fenólicos (Dillard e German, 2000; Siddhuraju e Becker, 2003).
Silva et al. (2011) avaliaram a composição nutricional das folhas da Moringa e encontrou os seguintes valores: 5% de extrato etéreo, 8% de cinzas, 48,3% de carboidratos, 11,1% de umidade e 88,9% de matéria seca. Melo et al. (2011) avaliando o feno de folhas de Moringa com 49 dias de rebrota encontrou os seguintes valores: 4,18% de extrato etéreo, 8,80 %de cinzas, 22,36% de proteína bruta, 64,66% de carboidratos, 11,45% de umidade, 88,55% de matéria seca. E para teor de proteína nas folhas de Moringa, pode variar de 21 (FOIDL et al. 2003) a 32% (MORGAN et al. (2012), Macambira (2016) avaliando a FMA na alimentação de frangos de corte, encontrou a seguinte composição: 90,17% de matéria seca, 18,31% de proteína bruta, 8,65% de extrato etéreo, Silva Junior (2017) avaliando a utilização da FMO na alimentação de galinhas de postura, encontrou a seguinte composição: 90% de matéria seca, 18,03% de proteina bruta, 4,02% de extrato etéreo, segundo esses autores. 
Os minerais presentes nas folhas da Moringa têm demonstrado concentrações satisfatórias para sua utilização. Alikwe et al. (2013) citam que os elementos minerais (Ca, Na, K, P, Mg, Zn, Fe e Cu) obtidos na moringa apresentam-se adequados para alimentação das aves.
Carvalho e Pires (2008) afirmam que um dos fatores que pode interferir no valor nutricional das plantas forrageiras é a maturidade vegetativa. Logo, observa-se que quanto mais velha a planta fica, tanto a espessura da parede celular quanto a quantidade de lignina presente na mesma, aumentam significativamente. Contudo, a idade da planta não é o único fator que pode influenciar sobre o valor nutricional, o ambiente onde a planta está situada também pode interferir. Portanto, quanto mais tardio for o corte da planta, maior será o teor de fibra e menor o teor de proteína da mesma. Devido ao fato o hábito da planta acumular mais carboidratos estruturais com o aumento da idade. Melo (2012) avaliando o valor nutritivo do feno de moringa em diferentes idades de corte, observou uma redução no valor da proteína bruta e uma elevação nos teores de fibra quando a idade de corte passou de 28 para 42 dias.
A variação observada na composição do farelo de folhas de moringa pode ser justificada pelas diferentes localidades, fase de crescimento da planta e estágio de maturidade pós-colheita (OGBE et al., 2011; MOREKI et al., 2014). Outros fatores que também podem influenciar na composição, são as diferentes composições dos solos e condições climáticas da região que podem influenciar na absorção dos nutrientes pelas plantas (SANCHEZ- MACHADO et al., 2010; YAMÉGO et al., 2011).
Ainda em relação à composição da Moringa, pode apresentar pequenas concentrações de compostos antinutricionais, como os fitatos, oxalatos e inibidores de proteases (SILVA, 2013), além de ser uma rica fonte de cálcio e fósforo, podendo ser utilizada na alimentação humana e animal (CYSNE, 2006). Além das folhas, as vagens e as sementes também podem ser aproveitadas, as vagens verdes cozidas e as sementes maduras torradas podem ser consumidas (PASSOS et al., 2012).
Segundo Schrage (2018), para que haja um melhor aproveitamento do valor nutritivo das folhas de moringa, para alimentação de aves e suínos, adicionando a enzima fitase, que possibilita a quebra de fitatos, provocando um aumento na absorção de fósforo presente nas folhas de moringa. No qual deve ser realizada a mistura da enzima juntamente com as folhas, sem aquecêlas, para o consumo dos animais.
· Utilização na alimentação de galinhas poedeiras
As folhas da Moringa possuem características nutricionais que a colocam como uma ótima opção como alimento alternativo na nutrição animal. Segundo Qwele et al. (2013) esta planta é mundialmente reconhecida pelo seu valor nutricional e medicinal, apresentando valores consideráveis de minerais, vitaminas e aminoácidos essenciais.
Contudo, a utilização da Moringa na alimentação das aves, apresentam barreiras fisiologicas que devem ser levadas em consideração. As aves, que são animais monogastricos, apresentam capacidade limitada para a digestão das fibras, pelo fato de terem ao seu favor uma microbiota que auxilie na digestão dos componentes fibrosos assim como nos ruminantes e animais ceco-cólon funcionais. (SILVA, 2006; BETERCCHINI, 2012).
Segundo Ebenebe et al. (2012), afirma a significancia da Moringa na alimentação animal, incluindo as aves, devido o grande valor nutricional, principalmente em proteínas, vitaminas e compostos bioativos, porem, deve haver o equilíbrio nutricional para que a mesma possa ser utilizada sem haver maleficios. O mesmo autor, afirma que níveis de inclusão de 5-10% de farelo de folhas de Moringa não prejudicam o desempenho dos animais, sendo que, níveis maiores de inclusão de Moringa, podem levar a defict dos índices zootécnicos por conta da quantidade de fibra e aos fatores anti-nutricionais presentes na Moringa.
OLUGBEMI et al. (2010), concluiram que a inclusão de 10 % da folha da moringa em dietas de galinhas poedeiras, reduziu o colesterol sérico em 22% e o colesterol da gema do ovo em 12,1% em relação ao tratamento referência, comprovando os efeitos benéficos na saúde dos animais, sendo um alimento hipocolesterolêmico.
Mohammed et al. (2012), avaliando a utilização das folhas de moringa na dieta de aves de postura, concluiram que houve melhoras significativas no percentual de postura, na conversão alimentar e massa de ovos produzida e na intensificação na coloração da gema dos ovos.
Kana et al. (2015), relataram que a Moringa oleifera pode ser incluída na dieta das aves de postura (galinhas Kabir) em nível de 5% sem ter influência na performance das aves e nas características dos ovos.
Já Silva Junior (2017), concluiu que as folhas de Moringa oleifera podem ser utilizadas na alimentação de aves de postura comerciais até 6% de inclusão sem acarretar prejuízos no desempenho produtivo e na qualidade dos ovos, além de intensificar a coloração das gemas.
4. METODOLOGIA
A comição de ética no uso de animais CEUA da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no uso de suas atribuições, autoriza a execução do projeto descriminado abaixo. O presente projeto também se encontra de acordo com as normas vigentes no Brasil, especialmente a Lei 11794/2008. Número da licença: 21/2018, número do processo: 23082.017962/2017-97.
O experimento foi conduzido no galpão do Laboratório de Pesquisas com Aves (LAPAVE) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco e teve duração de 35 dias correspondendo a fase de cria dos animais. Um total de 1152 pintainhas da linhagem Dekalb white com um dia de idade foram alojadas em gaiolas (1,00 x 0,80 x 0,50 m) dotadas de comedouros tipo calha e bebedouros tipo copo. As pintainhas foram distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, contendo oito tratamentos e seis repetições, sendo 24 aves por unidade experimental. 
Os tratamentos consistiram em três dietas controle formuladas para atender as necessidades nutricionais das pintainhas segundo as tabelas de Rostagno et al. (2017), sem inclusão da moringa (T1 e T3), um tratamento controle negativo com fitase (T2), três tratamentos com 2,5, 5, e 10 % de foragem de moringa na dieta (T4, T5 e T7 respectivamente) e dois com 5 e 10% de foragem de moringa na dieta mais fitase (T6 e T8 respectivamente).
A alimentação e o consumo de água foram ad libitum. O programa de luz das pintainhas foi de 24 horas luz nos 3 primeiros dias, logo de 4 a 7 dias 16 horas luz, a partir da semana 2 recomendam-se 14 horas luz e diminuição de uma hora cada semana até chegara 10 horas luz na semana 8. O experimento teve duração de 56 dias que compreende o período de cria das aves.
Coleta de excretas e parâmetros avaliados
Nos quatros últimos dias do experimento foram incluídas às rações, o indicador indigestível CeliteR e, em seguida, excretas foram coletadas durante os dois últimos dias por duas horas pela manhã e a tarde de todas as parcelas experimentais. As amostras foram armazenadas em freezer para posteriores análises de matéria seca, proteína bruta, energia bruta e cinzas insolúvel em ácido (AIA). E, assim, serão calculados os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn) utilizando as equações propostas por Matterson et al. (1965) e os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB) e energia bruta (CDAPB).
Além do que serão realizadas análises da composição química da forragem de moringa (análises de matéria seca, energia bruta, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e cinzas) e a presença de lectinas, ácido oxálico, teor de glicosídeos cianogênicos, teor de taninos totais presentes, inibidores de tripsina.
Análises estatísticas
As variáveis serão submetidas a análise de variância e em caso de significância será utilizado o teste de tukey (p<0,05).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento de campo já foi concluído e estão sendo realizadas as análises de composição das rações e excretas para calcular os valores de energia metabolizável e coeficientes de metabolização da matéria seca, proteína bruta e energia metabolizável aparente corrigida para o balanço de nitrogênio.
As análises de matéria seca das dietas e excretas já foram analisadas e estão apresentadas na Tabela 1 e 2.
 Tabela 1. Matéria seca das dietas das aves na fase de cria.
	AMOSTRA
	MéDIA (%)
	CONTROLE
	93,79247807
	CR
	89,78202274
	CF
	90,04550669
	2,5%
	89,9046148
	5%
	90,62102718
	10%
	91,70275359
	5%F
	91,28962872
	10%F
	91,55998464
Tabela 2. Matéria seca das excretas das aves na fase de cria.
	TRATAMENTOS
	MÉDIA (%)
	5%F
	90,3344
	10%
	89,6026
	10%F
	90,4694
	CONTROL
	90,4402
	CF
	89,0769
	CR
	90,1092
6. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
Ainda não há conclusões sobre os objetivos da pesquisa.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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8. DIFICULDADES ENCONTRADAS
As análises estão sendo executadas, porém devido a quebra do exaustor da capela para execução de digestão de amostras atrasou um pouco as análises, no entanto, as mesmas estão sendo realizadas em outro laboratório.
9. PARECER DO ORIENTADOR
O estudante vem executando o seu plano de trabalho com dedicação, além de colaborar com o projeto como um todo.
Recife, 27 de março de 2019
Carlos Bôa-Viagem Rabello
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