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Currículo, Contextualização e Complexidade - Resenha

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Universidade do Estado da Bahia – IV Jacobina – Ba 
Licenciatura em História, 3°Semestre 2018.2 
Componente Curricular: Saberes e Práticas Pedagógicas 
Docente: Ana Paula Macêdo Massarenti 
Discente: Jéssica Elen Cavalcante Silva 
 
MENEZES, Ana Célia Silva; ARAUJO, Lucineide Martins. Currículo, 
Contextualização e Complexidade: Espaço de interlocução de diferentes 
saberes.1 Senhor do Bonfim – BA. 
 
 Célia Menezes Silva, educadora, pedagoga, especialista em Educação Sexual, pós-
graduanda em Ensino Superior e Docência no contexto do Semi-Árido, pela Universidade 
Estadual da Bahia – UNEB, membro da equipe pedagógica do Instituto Regional da 
Pequena Agropecuária Apropriada – IRPAA, e Lucineide Martins Araujo, educadora, 
pedagoga, pós-graduanda em Ensino Superior e Docência no contexto do Semi-Árido, pela 
Universidade Estadual da Bahia – UNEB, membro da equipe pedagógica do Instituto 
Regional da Pequena Agropecuária Apropriada – IRPAA e da Secretaria Executiva da 
Rede de Educação do Semi-Árido Brasileiro – RESAB2. 
O artigo apresenta algumas reflexões acerca do currículo com o objetivo de trazer 
para a discussão questões ligadas à relação entre educação e sociedade, ou seja, discutir a 
construção de um currículo considerando a realidade social, econômica, política e cultural 
de determinado lugar. É a partir dessa proposta de inclusão que, ao decorrer do texto 
discute-se a elaboração de um currículo democrático, planejado com objetivo de obter um 
ensino-aprendizagem que inclua as questões locais e regionais, trazendo o mais próximo 
possível a realidade social dos alunos. 
Logo de início, as autoras fazem uma afirmação pertinente acerca da neutralidade 
dos currículos, o próprio está sujeito a um poder e seus interesses, as propostas curriculares 
 
1 Artigo apresentado pelas autoras ao curso de Pós-graduação – Ensino Superior e Docência no Contexto do 
Semi-Árido, promovido pela Universidade Estadual da Bahia, através do Departamento de Educação – 
Campus VII, Senhor do Bonfim – BA, sob orientação do Professor Edmerson dos Santos Reis, Mestre em 
Educação e Doutorando pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. 
2 Informações retiradas do artigo. 
são pautadas em interesses políticos/pessoais que controlam e determinam que tipo de 
cidadão se quer construir, entendemos então, que o currículo precisa ser repensado, 
considerando as diferenças sociocultural. Até a década de 1980, de acordo com o artigo, a 
educação brasileira teve sua história marcada pelas teorias elaboradas por pensadores 
europeus, ou seja, uma educação eurocêntrica. Mas no século XX, ocorreu uma ruptura 
significativa nesse padrão, marcada por grandes transformações no debate educacional, o 
pensamento curricular incorporou aspectos pós-moderno e pós-estruturais, só então, a 
multiplicidade ganhou espaço nos novos métodos de ensino; uma mudança que 
transformou as ideias e os modelos pedagógicos. 
 Como foi ressaltado pelas autoras, a discussão sobre currículo tem se tornado 
alvo frequente de diversas pesquisas e estudos acadêmicos, além do enriquecimento das 
referências teóricas, essa discussão é importante para a transformação do sistema de 
educação, visto que, o objetivo maior é proporcionar uma educação inclusiva para todos os 
indivíduos, e o currículo, como componente pedagógico deve ser construído a partir das 
necessidades desses indivíduos, considerando as questões sociais e locais. 
 Portanto, compreendemos que, para se obter um currículo democrático, é 
necessária uma consciência crítica na elaboração do mesmo. É importante que, seja 
organizado com base na inclusão de conteúdos com saberes diversos, que considere as 
experiências, necessidades e dialogue com o ambiente sociocultural e político dos alunos. 
A partir dessa discussão de currículo com pluralidade, as autoras também apresentam a 
RESAB – Rede de educação do Semi-Àrido Brasileiro que tem como finalidade contribuir 
na formulação das políticas públicas educacionais do Semi-Àrido Brasileiro, tendo em 
vista promover debates para se construir novos referenciais teóricos e metodológicos para 
o desenvolvimento de educação e de currículos voltados para o contexto semiárido.

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