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Concepção e formação pág. 1 Gametogênese Desde a formação embrionária, as gônadas (testículos e ovários) guardam células que se conservam em estado indiferenciado e se mantêm nessa condição enquanto as outras células se diferenciam em tecidos. Essas células indiferenciadas recebem o nome de cél. Germinativas primordiais, e será a partir delas que as gônadas formarão os gametas. Os gametas masculinos, são eles os espermatozoides, e os femininos, ovócitos são células sexuais especializadas. Contém metade do número de cromossomos (haploide) presentes nas células somáticas (do corpo). No processo de gametogênese, o número de cromossomos é reduzido durante a meiose e a forma da cél. é alterada.. Um cromossomo é definido pela presença de um centrômero. No homem esse processo é chamado de espermatogênese e na mulher ovogênese. Antes da replicação do DNA, na fase S do ciclo celular, os cromossomos existem como cromossomos de cromátide única. Uma cromátide consiste em filamentos paralelos ao DNA. Após a replicação do DNA, os cromossomos tornam-se de cromátides duplas As células germinativas diploides (2n) originam gametas haploides (n) A primeira divisão meiótica é a redução, porque o cromossomo é reduzido de diploide a haploide por emparelhamento dos cromossomos homólogos (uma da mãe e um do pai) Espermatogênese É a formação dos espermatozoides, que inicia-se na puberdade, ocorre no testículo na região chamada de Túbulo Seminífero. Onde é revestido por um epitélio germinativo por ter células indiferenciadas que serão transformadas em espermatogônia, espermatócito I, espermatócito II, espermatídeo para depois ser diferenciado em espermatozoide. Pode ser dividida em 4 fases: !) Período multiplicação (Mitose): Divisões mitóticas, um célula diploide (2n), irá dar origem a 2 células 2n.. Essa fase vai abastecer o testículo com células germinativas primordiais. Ocorrem sucessivas mitoses e o número de espermatogônias (com 46 cromossomos) aumenta substancialmente.. 2) Período de Crescimento: Nesse período, as espermatogônias irão acumular energia, proteínas e nutrientes. Elas irão se preparar para a divisão meiótica. Esse período dura entorno de 24 dias. O nome dado a essas células que estão se preparando é Espermatócito I (primário). É dado esse nome “cito primário” devido ao fato de que ela sofrerá a primeira divisão meiótica ( reducional) Uma determinada gônia aumenta muito seu volume, dando origem ao espermatócito I (com 46 cromossomos duplos). 3) Período de maturação (Meiose): Após a divisão Reducional, que irá dar origem a 2 celulas haploides (n), que serão chamadas de espermatócito II (secundário). Serão chamadas assim, pois farão parte da segunda divisão meiótica, que será uma divisão equacional. Ou seja, uma célula haploide (n) irá dar origem a outra célula (n). Espermatocito ! didividem-se por meioses reducional e originam os citos II (células haploides com 23 cromossomos duplicados). Depois de dois a três dias ocorre a meiose equacional (formação de células haploide com 23 cromossomos simples) 4) Espermiogênese : Nesse período, é o resultado da meiose que é a formação da espermátides que precisam ser diferenciadas em espermatozoides para a fecundação. As Espermátides possuem complexo de golgi que dará a estrutura Acrossomo que possui enzimas digestivas e quem dará origem ao flagelo será o centríolo. Ovogênese A ovogênese pode ser caracterizada em 3 fases (multiplicação, crescimento e maturação). É a sequência de eventos pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros, que inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade, continuando-se até a menopausa. 1) Período de Multiplicação Mitose: Serão células diploides (2n) dando origem a células diploides (2n), são células germinativas primordiais presentes no ovário. Ocorrem sucessivas mitoses e o número de ovogônias (com 46 cromossomos) aumenta substancialmente. 2) Período de crescimento: As ovogônias irão passar por um período de interfase, que irão acumular energia, nutrientes e proteínas para se preparar para divisão meiótica.. Uma determinada gônia aumenta muito seu volume, dando origem ao ocócito ! (com 46 cromossomos duplos). Ovócitos I são formados durante o período fetal e permanecem latentes no folículo ovariano até a puberdade. 3) Período de maturação: O cito 1 vai dar origem a primeira divisão formando o cito II, células haploide (n). Porém, o vitelo não consegue suprimir todas as células, o que pode ocasionar na formação do Polócito 1 (sem vitelo) que será degenerado chamado de corpo celular também. O cito II (segundário) irá sofrer a segunda divisão meiótica, na qual permanece o número de cromossomos, haploides. Além disso, tem formação de polocito II, pois o vitelo só vai ser armazenado em apenas um ovulo. Na puberdade, há aumento dos hormônios gonadotróficos FSH e LH no sangue, o que permite a maturação do folículo ovariano e o desenvolvimento da meiose. Na fase educional da meiose forma-se o ovócito II e na segunda divisão o óvulo. Obs: Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas a prófase não se completa até a adolescência. Acredita-se que as células foliculares que circundam o ovócito primário secretem uma substância conhecida como inibidor da maturação do ovócito, que age mantendo estacionado o processo meiótico do ovócito. Maturação Pré-natal dos Ovócitos Durante a vida fetal inicial, as ovogônias proliferam por divisão mitótica. As ovogônias crescem para formar os ovócitos primários antes do nascimento. Tão logo o ovócito primário se forma, as células do tecido conjuntivo o circundam e formam uma única camada de células epiteliais foliculares, achatadas. O ovócito primário circundado por essa camada de células constitui um folículo primordial. À medida que o ovócito primário cresce durante a puberdade, as células foliculares epiteliais se tornam cuboides, e depois colunares, formando um folículo primário O ovócito primário é logo envolvido por uma camada de material glicoproteico acelular e amorfo — a zona pelúcida.. Maturação Pós- natal dos Ovócitos Iniciando-se durante a puberdade, geralmente um folículo amadurece a cada mês, e ocorre a ovulação, exceto quando são usados contraceptivos orais. A duração prolongada da primeira divisão meiótica (até 45 anos) pode ser responsável, em parte, pela alta frequência de erros meióticos, tais como a não-disjunção (falha na separação dos cromossomos pareados), que ocorre com o aumento da idade materna. Os ovócitos primários em prófase suspensa (dictióteno) são vulneráveis aos agentes ambientais como a radiação. Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, o que contrasta com a contínua produção de espermatócitos primários no homem. Os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade. Com a maturação do folículo, o ovócito primário aumenta de tamanho e, imediatamente antes da ovulação, completa a primeira divisão meiótica para dar origem a um ovócito secundário e ao primeiro corpo polar. Entretanto, diferentemente do estágio correspondente na espermatogênese, a divisão do citoplasma é desigual. O ovócito secundário recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar recebe muito pouco. O corpo polar é uma célula pequena, não- funcional, que logo degenera. Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase, quando, então, a divisão é interrompida. Se um espermatozoide penetra o ovócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada e a maior parte do citoplasma é novamente mantida em uma célula, o ovócito fecundado. A outra célula, o segundo corpo polar, umacélula também pequena e não-funcional, logo degenera. Assim que o segundo corpo polar é extrudido, a maturação do ovócito se termina. PAUSAS E ATRESIAS: Comparação de Gametas O ovócito é uma célula grande comparada ao espermatozoide e é imóvel, enquanto o microscópico espermatozoide é altamente móvel. O ovócito é circundado pela zona pelúcida e uma camada de células foliculares — a corona radiata. O ovócito possui também um abundante citoplasma contendo os grânulos de vitelo, os quais fornecem nutrição para o zigoto em divisão durante a primeira semana do desenvolvimento. Ciclo Menstrual e Ovulação O sistema hormonal feminino, assim como o masculino, consiste em três hierarquias de hormônios, a saber: 1. O hormônio de liberação hipotalâmica, o hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH). 2. Os hormônios sexuais hipofisários anteriores, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), ambos secretados em resposta à liberação de GnRH do hipotálamo. 3. Os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona que são secretados pelos ovários, em resposta aos dois hormônios sexuais femininos da hipófise anterior O hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH )é sintetizado por células neurossecretoras no hipotálamo e é carreado pelo sistema porta-hipofisário até o lobo anterior da hipófise. O hormônio liberador de gonadotrofina estimula a liberação de dois hormônios produzidos por essa glândula, que agem nos ovários: • Hormônio folículo-estimulante ( FSH — follicle-stimulating hormone), que estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio por suas células foliculares. • Hormônio luteinizante ( LH — luteinizing hormone), que atua como “disparador” da ovulação (liberação do ovócito secundário) e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona. CICLO OVARIANO: O FSH e o LH produzem mudanças cíclicas nos ovários — desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo. Durante cada ciclo, o FSH promove o crescimento de vários folículos primordiais entre cinco e 12 folículos primários; entretanto, apenas um único folículo primário se desenvolve até se tornar folículo maduro e se rompe na superfície do ovário, liberando seu ovócito. Desenvolvimento folicular é caracterizado por: • Crescimento e diferenciação do ovócito primário. • Proliferação das células foliculares. • Formação da zona pelúcida. • Desenvolvimento das tecas foliculares. Com aumento do folículo primário, o tecido conjuntivo se organiza e form uma capsula, a teca folicular, se diferencia em teca interna e externa. Acredita-se que as células tecais produzam um fator de angiogênese que promove o crescimento dos vasos sanguíneos da teca interna, o que fornece suporte nutritivo para o desenvolvimento folicular. O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estágios finais de maturação requerem também o LH. Os folículos em crescimento produzem estrogênio, um hormônio que regula o desenvolvimento e a função dos órgãos reprodutivos. A teca interna vascular produz fluido folicular e algum estrogênio. Suas células também secretam androgênios que passam para as células foliculares, que os converte em estrogênio. Algum estrogênio é também produzido por grupos dispersos de células estromais secretoras, conhecidas coletivamente como glândula intersticial do ovário. OVULAÇÃO A ovulação na mulher que tem ciclo sexual de 28 dias se dá 14 dias depois do início da menstruação. LH causa rápida secreção dos hormônios esteroides foliculares, contendo progesterona. Dentro de algumas horas ocorrem dois eventos, ambos necessários para a ovulação: (1) a teca externa (a cápsula do folículo) começa a liberar enzimas proteolíticas dos lisossomos, o que causa a dissolução da parede capsular do folículo e o consequente enfraquecimento da parede, resultando em mais dilatação do folículo e degeneração do estigma. (2) Simultaneamente, ocorreu rápido crescimento de novos vasos sanguíneos na parede folicular e, ao mesmo tempo, são secretadas pros-taglandinas (hormônios locais que causam vasodilatação) nos tecidos foliculares. Esses dois efeitos promovem transudação de plasma para o folículo, contribuindo para sua dilatação. Por fim, a combinação da dilatação folicular e da degeneração simultânea do estigma faz com que o folículo se rompa, liberando o óvulo. FASE LÚTEA Logo após a ovulação, as paredes do folículo ovariano e da teca folicular sofrem colapso e se tornam enrugadas. Sob a influência do LH, elas se desenvolvem em uma estrutura glandular — o corpo lúteo — que secreta progesterona e alguma quantidade de estrogênio, fazendo as glândulas endometriais secretarem e prepararem o endométrio para a implantação do blastocisto. Se o ovócito não é fecundado, o corpo lúteo involui e degenera 10 a 12 dias após a ovulação, quando é chamado de corpo lúteo da menstruação. Posteriormente, o corpo lúteo é transformado em uma cicatriz branca no ovário — o corpo albicans. Exceto durante a gravidez, os ciclos ovarianos normalmente persistem por toda a vida reprodutiva da mulher e terminam na menopausa, a suspensão permanente da menstruação, que geralmente ocorre entre 48 e 55 anos de idade. As alterações endócrinas, somáticas (corpo) e psicológicas que ocorrem ao término do período reprodutivo são chamadas de climatéricas. CICLO MENSTRUAL O ciclo menstrual (endometrial) é o período durante o qual o ovócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina. Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos e pelo corpo lúteo (estrogênio e progesterona) causam mudanças cíclicas no endométrio. As alterações nos níveis de estrogênio e progesterona causam as mudanças cíclicas na estrutura do trato reprodutivo. Por isso pode ser dividido em 3 fases principais Fase Menstrual. :A camada funcional da parede uterina desintegra-se e é expelida com o fluxo menstrual — a menstruação (sangramento mensal) — que normalmente dura de 4 a 5 dias. O sangue descartado pela vagina está misturado a pequenos fragmentos de tecido endometrial. Após a menstruação, o endométrio erodido torna-se delgado. Fase Proliferativa.: A fase proliferativa (folicular, estrogênica), que dura em torno de 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é controlada pelo estrogênio secretado por esses folículos. Ocorre um aumento de duas a três vezes na espessura do endométrio e no seu conteúdo de água durante essa fase de reparo e proliferação. No início dessa fase, o epitélio superficial reconstrói-se e recobre o endométrio. As glândulas aumentam em número e em comprimento, e as artérias espiraladas se alongam. Fase Lútea:. A fase lútea (secretora, progestacional), com duração de aproximadamente 13 dias, coincide com a formação, o crescimento e o funcionamento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material rico em glicogênio. As glândulas tornam-se amplas, tortuosas e saculares, e o endométrio espessa-se por causa da influência da progesterona e do estrogênio do corpo lúteo e também pelo aumento de fluido no tecido conjuntivo. As artérias espiraladas crescem dentro da camada compacta superficial e se tornam intensamente enroscadas. A rede venosa torna-se complexa, e grandes lacunas (espaços venosos) se desenvolvem. As anastomoses arteriovenosas constituem características importantes neste estágio. SE A FECUNDAÇÃO NÃO OCORRER: - o corpo lúteo degenera - os níveis de estrogênio e progesterona caem e o endométrio secretor entra na fase isquêmica - ocorre a menstruação Eixo Hipotalâmico Hipofisário Gonadal Feminino É composto pelos hormônios: GnRH- Hormonio liberador de gonadrotropinas FSH e LH- Hormonios da adeno-hipofiseEstrogênio e Progesterona- Hormonios ovarianos Quando o nível de receptores das células se tornam suficientes, a ponto de estimular o eixo HHG, este inicia um processo que envolve tanto a hipófise quanto as gônadas masculinas e femininas. Inicialmente, o hipotálamo começa a secretar o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) para dentro da circulação. Esse GnRH age sobre a adenohipófise (ou hipófise anterior), onde o GnRH estimula as células produtoras de gonadotrofinas (gonadotrofos) na hipófise promovendo a síntese e a liberação do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo-estimulante. Estas gonadotrofinas agirão sobre as gônadas: ovários, nas mulheres, e testículos, nos homens. Nas gônadas femininas, o LH estimulará as células da teca interna (uma das camadas de células que envolvem o folículo ovariano) a produzirem progesterona e andrógenos; e o FSH e também o LH estimularão as células da granulosa (células que envolvem os ovócitos) a produzirem estrógeno e inibina. Além dessa função, o FSH também estimula a atividade da aromatase, que converte andrógenos, produzidos na teca, em estrógenos, na mulher. Já nas gônadas masculinas, o LH estimulará as células de Leydig (células instersticiais que se encontram entre os túbulos seminíferos dos testículos) que produzirão testosterona; e o FSH estimulará as células de Sertoli (células instersticiais dos túbulos seminíferos) que controlarão a espermatogênese e também secretarão inibina. Já no processo de retroalimentação negativa, os esteroides sexuais e a inibina atuam sobre o hipotálamo e a hipófise, promovendo a redução da secreção de GnRH e LH/FSH. Essa atividade inibitória é inversamente proporcional aos níveis circulantes desses hormônios e é denominada feedback negativo. Todos esses esteroides sexuais serão responsáveis pelas profundas mudanças biológicas e psicológicas a que os adolescentes serão submetidos. Fisiologia do Ato Sexual Assim como ocorre no ato sexual masculino, o desempenho bem-sucedido do ato sexual feminino depende tanto de estimulação psíquica, quanto de estimulação sexual local. Ter pensamentos sexuais pode levar ao desejo sexual feminino, o que ajuda bastante no desempenho do ato sexual. Esse desejo se baseia nos impulsos psicológico e fisiológico, muito embora o desejo sexual de fato aumente,em proporção ao nível de hormônios sexuais secretados. O desejo também muda durante o ciclo sexual mensal, atingindo seu pico em torno da época da ovulação, provavelmente devido aos níveis elevados de estrogênio durante o período pré- ovulatório. A estimulação sexual local na mulher, ocorre mais ou menos da mesma maneira que no homem porque a massagem e outros tipos de estimulação da vulva, da vagina e de outras regiões perineais podem criar sensações sexuais. A glande do clitóris é especialmente sensível ao início das sensações sexuais. Assim como no homem, os sinais sensoriais sexuais são transmitidos aos segmentos sacros da medula espinal pela do nervo pudendo e do plexo sacro. Quando esse sinais tiverem entrado na medula espinal, são transmitidos ao cérebro. Além disso, reflexos locais integrados na medula espinal sacra e lombar são, pelo menos, parcialmente responsáveis por algumas das reações nos órgãos sexuais femininos. MASCULINO A fonte mais importante de sinais sensoriais neurais para iniciar o ato sexual masculino é a glande do pênis. A glande contém um sistema de órgãos terminais sensoriais especialmente sensível, que transmite a modalidade especial de sensação, chamada de sensação sexual para o sistema nervoso central. A massagem da glande estimula os órgãos terminais sensoriais, e os sinais sexuais, por sua vez, cursam pelo nervo pudendo e, então, pelo plexo sacral para a região sacral da medula espinal, finalmente, ascendendo pela medula para áreas não definidas do cérebro. Os impulsos podem também entrar na medula espinal a partir de áreas adjacentes ao pênis, contribuindo para estimular o ato sexual. Por exemplo, a estimulação do epitélio anal, do saco escrotal e de estruturas peri- neais, que aumentam a sensação sexual. As sensações sexuais podem mesmo se originar em estruturas internas, tais como as áreas da uretra, bexiga, próstata, vesículas seminais, testículos e canal deferente. De fato, uma das causas do “impulso sexual” é o enchimento dos órgãos sexuais com secreções. Inflamação e infecção suaves desses órgãos sexuais, algumas vezes, provocam um desejo sexual quase contínuo, e algumas drogas “afrodisíacas”, tais como cantaridina, irritam a bexiga e a mucosa ure- tral, induzindo inflamação e congestão vascular.
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