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ALCALOIDES DERIVADOS DE L

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ALCALOIDES DERIVADOS DE L-FENILALANINA E L-TIROSINA
Estes alcaloides incluem uma unidade ArC2N proveniente da fenilalanina ou tirosina (os quais provêm do ácido chiquímico)
1.Papoula
A papoula pertence ao gênero botânico Papaver e conté m quatro alcalóides de ação
semelhante à morfina do ópio, mas sem os seus efeitos indesejáveis. A s pétalas e
os frutos , o u cápsulas, têm ação sedativa, sopoífera e antitússigena suave e
segura. A o mesmo tempo altiva e delicada, a papoula é uma d as plantas medicinais
mais bela s e a traentes .
Os antigos gregos e romanos já a comiam em salada s, costume que se tem mantido
em algumas zonas do Mediterrâneo, como na Catalunha . A pesar de sua cor
vermelha -escarlate , símbolo da vitalidade , desde os tempos remotos foi associada
ao sono. Segundo a mitologia, o deus Morfeu tocava co m uma papoula aqueles a
quem queria adormecer.
Tem o caule coberto de pequenos pêlos e segrega um látex branco quando cortado.
As flores são formadas por quatro pétalas de cor vermelho intenso , co m uma mancha negra na base. O fruto tem a forma de uma urna, com uma tampa no alto. É
importante atentar para esses por menores, pois existem algumas espécies m ui to
parecidas, mas destituídas de efeitos medi ci na i s. As pé talas das flores e os frutos
são as partes utilizadas para efeitos medi ci na i s.
Nome botânico: Papaver somniferum L
Uso Farmacologico:
O látex da papoula contém quatro alcalóide s (readina, reagenina , rearrubina I e II),
mas não contém morfina , como antes se havia suposto . A papoula possui ainda
antiocianinas e mucilagens . Embora os efeitos dos alcalóides da papoula seja m
semelhantes aos da morfina , são isentos de toxicidade . Não há , por tanto, risco de
dependência . Mességué disse que as papoulas são “o ópio inofensivo da farmácia
familiar”.
Sedativa esonífera: Porteração suave e estar livre dos riscos dos psicofármacos,
recomenda -se o uso para crianças e idosos. Aos adultos e m geral, é útil para
eliminar a angústia o u a ansiedade , tão freqüentes em nossos di as.
Antitussígena e expectorante : A papoula é especialmente indicada para vencer a
tosse pertinaz da coqueluche , das bronquites se casou dos ataques de asma . A lém
disso, provoca abundante sudorese, e p or isso é também indicada para pessoas
gripa das e que estejam com as vi as aéreas i nflamadas. A papoula entra na famosa
“inf usão peitoral das quatro flores”, juntamente co m a tussilagm, a antenária e a
ma va.
Dor de dentes: Os bochechos com infusão das suas pétalas produzem um notável
efeito analgésico em muitos casos.
Ações da Papaverina
Antiespasmódico
Analgésico à dose forte
Antiespasmódico e
Antidiarréico a dose fraca .
TOXILOGIA:
A sobredosagem destas substâncias ocasiona efeitos tóxicos como depressão respiratória intensa, sonolência intensa, incluindo coma, normalmente relacionado com miose e frequentemente acompanhada de vómitos, cefaleias e retenção urinária e fecal. Cianose, hipoxia, pele fria, atonia dos músculos esqueléticos e arreflexia foram também observados. Em alguns casos também se verifica bradicardia e uma queda brusca da tensão arterial. Também se encontram assinalados em crianças, embora raramente, casos de ataques de apoplexia
2. Hidraste
Nome botanico: Hydrastis canadensis L..
Composição: Os principais constituintes são alcaloides isoquinoleínicos (2,5–6,0%), principalmente hidrastina (1,5–5,0%) e berberina (0,5–4,5%), canadina (tetrahidroberberina, 0,5–1,0%), e em menores quantidades de alcaloides correlacionados incluindo canadalina, coripalmina, hidrastidina e jatrorrizina
Uso Farmacologico:
Tratamento de complicações digestivas, como dyspepsia(desconforto digestivo), gastrite e flatulência (gases).
Tratamento de cistite, dismenorreia(cólica antes ou durante a menstruação), eczema (afecção alérgica, aguda ou crônica), hemorroidas, hemorragia uterina, inflamação, doenças do rim, congestão nasal e vaginites (inflamação dos tecidos da vagina).
Ação colagoga, diurética, hemostático(hemorragias), laxativo e tônico.
Toxicologia:
A dose oral média de barberina em camundongos é 329.0 mg/kg
A administração oral de 2,75 g berberina em cães produz irritação gastrointestinal, diarréia, salivação, tremores musculares e paralisia
A respiração não é afetada.
Exames post mortem mostra o intestino com inflamação contraído com muco e fluidos aquoso.
A administração oral de sulfato de berberina , 25,0 mg/kg, induz depressão do sistema nervoso central em cães com duração de 6–8 horas.
50,0 mg/kg causa salivação; 100,0 mg/kg induz emése (vômito) persistente e morte de todos os animais em 8–10 dias depois
3.COLC HICO
Colchicina ou colquicina é uma alcaloide altamente venenoso, originalmente extraído das
pla ntas Colchicum. É usada para tratamento de gota. Vem sendo investigado o se u uso
potenc ia l como uma droga anticancerígena. Pode ser usada como tratamento inicial
para peicardite e para prevenção de recorrênc ia desta doença. É tambem usada para
determinar o cariótipo de uma espécie.
4.BOLDO DO CHILE
Peumus boldus Molina (Monimiaceae) é originário de regiões montanhosas do Chile, sendo conhecido no Brasil como “boldo” ou “boldo-do-Chile”. É um arbusto ou arvoreta, dióico, de folhas opostas, inteiras, curtamente pecioladas, flores unissexuais, pistiladas e estaminadas e frutos do tipo drupa.
Nome popular: Boldo Chileno, Boldo, Boldoa-fragrans, Boldo do Chile e Boldu.
Nome botânico: : Peumus boldus (L.) Molina
Composição Química: derivados da aporfina: boldina, isoboldina, laurotetanina e laurolitsina; Óleo Essencial: eucaliptol, cineol, ascaridol, p-cimeno, linalol, eugenol, e terpineol; Flavonóides: ramnetol, isoramnetol; Taninos e Cumarina
Alcalóide isoquinoleinico (boldina: 0,25 a 0,55)
Ação colagoga, aumenta secreção biliar, Ação hepatoprotetora , aumento da secreção gástrica, Antimicrobiana, Antiinflamatória, Antioxidante.
Altas doses podem originar sinais de paralisia (boldina) – efeito narcótico
Ação farmacológica:
O Boldo Chileno é indicado para cálculos biliares, cistite, reumatismo, como estimulante da digestão, e principalmente no tratamento da colelitíase com dor. Possui ação colerética a qual é atribuída aos alcalóides, principalmente a boldina. Estudos demonstraram que a boldina possui efeito relaxante sobre o íleo do rato, interferindo no mecanismo colinérgico associado à contração. A ação diurética observada é caracterizada por uma irritação promovida pelo terpineol, presente no óleo essencial. As seguintes atividades farmacológicas lhe são atribuídas: estimulante de secreções gástricas, facilitando a digestão; antidispéptico; colerético, colagogo e antiespasmódico,
Toxicidade: Não se deve administrar ao uso interno o óleo essencial devido a presença do ascaridol. O uso é contraindicado para pessoas com cálculos biliares e obstrução dos ductos biliares, doenças hepáticas severas e gestantes. Não exceder a dosagem recomendada.
Referências Bibliográficas :
AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. 1ª edição. 1996 TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia. Curitiba. 1994.
www.florien.com.br
5.Peiote
O cacto floresce esporadicamente, produzindo uma pequena fruta cor-de-rosa, similar na aparência a uma pimenta, que pode ser detectável e testada quando comida. As sementes são pequenas e pretas, requerendo um habitat quente e úmido para germinar, uma das razões para essa planta estar tornando-se rara em seu habitat natural. A quantidade está se reduzindo devido à colheita para finalidades comerciais. O peiote contém um espectro grande dos alcaloides da fenetilamina, dos quais o principal é a mescalina. Todas as espécies de Lophophora têm um cultivo extremamente lento, podendo levar frequentemente até trinta anos para chegar à idade de florescimento na natureza (aproximadamente com o tamanho de umabola de golfe, não incluindo a raiz). Os espécimes cultivados crescem consideravelmente mais rápido, geralmente levando de seis a dez anos para evoluir da semente ate a fase adulta, seguida do florescimento. Devido a esse crescimento lento e à frequente colheita por coletores, o peiote é considerado uma espécie em extinção na natureza.
Desde os tempos mais antigos, o peiote foi usado por povos ameríndios, tais como os huichol do norte do México e os Navajos no Sudoeste dos Estados Unidos, como uma parte dos rituais religiosos tradicionais. No século XIX, a tradição começou a se espalhar como forma de reviver a espiritualidade nativa, passando a ser utilizada para combater o alcoolismo e outros males sociais. A Igreja Americana Nativa é uma entre diversas organizações religiosas que usam o peiote como parte de sua prática religiosa.
Nome botanico: Lophophora williamsii –
Alcalóides– peiotina, mescalina - estrutura semelhante a norepinefrina) e Hordenina - estimula sistema nervoso autônomo.
A mescalina parece alterar o metabolismo da acetilcolina no cérebro e também atua como agonista serotoninérgico
É teratogênica e dose letal (DL50 = 130 mg/Kg, em macacos).
Quando um indivíduo ingere o pode ser intoxicado devido à presença de seus alcalóides o medicamento usado que é capaz de inibir os efeitos alucinógenos é o Haloperidol.
Composicao química:
A química de L. williamsii. Foi amplamente pesquisado, embora tenha sido restringido ao estudo de alcalóides , dos quais mais de
55 componentes diferentes e outros relaciona dos foram caracterizados , presentes na planta . E, em seguida , o grupo alcalóides
fenetilamina, eles foram identifica dos mescalina, mescalina N-acetilo, N-metil -lí mezcalina , tiramina , N-metilítirami na, hordenina ,
candicina , 3 , 4 -dimetoxi-fenil etilami na , peyonina , N-formil mescalina , N-formilo e N-acetil-dimetoxi -hidroxifeni letilamina , N -
trimetoxi-feniletil-succinimida e maleini mida . grupo isoquinolina alcalóide tenha isolado a anhalonina, peyotín, anhalonidina ,
lofoforina, anhalamine, anhalinina , e o seu derivado metilado anhalidina ; me zcalo tamo, pe yoglu ta mo, anhalotina, peyoforina ,
peyotina , lofotina , N-formilanh alinina , N-formil -O-metilanhalonidina, N-formilo e N-a cetil-anhalonina . Estrura química da mescalina
uso farmacológico:
mescalina é um alucinogéne o forte ex traído do cacto Peyote (Lophophora W illiamsii ). Apresenta -se sob a forma de pó branco ,
que é geralmente consumido por via oral (mastigado ou por infusão ) ou, oc asionalmente , injectado .
Esta substância tempropriedades antibióticas e analgésicas . Instala -se em receptores cerebrais provocando alterações de
consciência e percepção, principalmente a nível visua l .
Tradicionalmente é usa do co mo analgésico , contra dores de dentes , reumatismo, asma e constipações .
Na psicoterapia, sob receita médica , o Peyote é usado para o tratamento da neuras tenia . Do mesmo modo tem mostrado
podersas propriedades anti -bacterianas , sendo capaz de eliminar bactérias resisten tes à penicilina .
No Brasil, tanto o peiot e quanto a mescalina têm o seu uso proibido (incluindo c ultivo e comercialização da planta ) através da
portaria no 2 8, de 13 de novembro de 1986 , da Secretaria Nacional de Vigilânc ia Sanitária.
Toxicidade:
A mescalina produz uma série de cronológica de eventos predizíeis . ocorre 
ndo primeiramente mal -estares físicos , segui dos por
eventos sensórias . Após 30 minutos da ingestão , surgem náuseas acompanhadas de vômitos e , ocasionalmente , diarréia . Esse
sintomas diminuem e desaparecem quando começa a fase sensoria l , a pós uma hora , cuja intensidade aumenta até a tingir um
platô em torno de 2 a 3 horas . Nesse ponto o pulso e a pressão sanguínea caem , e também o corre midríase. A intoxicação diminui
em poucas hora s , e a recu peração completa pode leva r a te 12 horas .
As sensações experimentadas são lembradas e incluem a gudez e intensificação do campo visual , com exaltação da percepção de
cores e texturas . A doses de mescalina requerida para provocar alucinações varia individualmente (15 0a 35 0 MG ). Em média , a
cada quilode botão seco a presenta de 4,6 a 6 ,8 g d e mescalina , sendo necessá rio ingirir de 3 a 12 botões para a tingir os efeitos.
Depois da ingestão oral da mescalina , a concentração máxima no plasma é a tingi da em 30 a 120 mi nu tos . Sua meia -vida é de 6
horas , e seus efeitos podem durar até 10 horas . a mescalina não é metaboliza da , sendo excreta da intacta na urina .
6.Efedra
Arbusto que cresce 30 a 50 cm em altura, tem caules longos e finos, e pequenas folhas reduzidas a escamas nas ligações. 
 Originária da China, porém as variedades da erva são cultivadas também na Europa, Índia, América do Norte, Austrália e Afeganistão. A Efedra americana, originária do clima seco do sudoeste, era usada pelos primeiros colonos e conhecida como “chá de mórmon” e “chá de índia”
Nome botanico: Ephedra sinica 
.
Composição: Efedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina.
Uso farmacologico: Asma, bronquite, congestão nasal, rinite vasomotora, sinusite crônica, gripe.
Proporciona ao corpo uma dose extra de energia e pode causar insônia. Eleva a pressão sanguínea e estimula a transpiração, o coração e a produção de urina. Reduz os níveis de ácido estomacal e secreção de saliva. 
A efedrina e a pseudoefedrina imitam os efeitos da adrenalina, causando a constrição dos vasos sanguíneos, dilatamento bronquial e excitação cardíaca. 
Embora a efedrina seja usada principalmente como um broncodilatador e descongestionante, ela é normalmente incluída em suplementos de perda de peso, devido aos seus efeitos estimulantes. 
Estrututa química da Efedrina
Toxicologia:
A efedra deve ser evitada por pessoas fracas ou debilitadas, com pressão alta, doenças de coração, tireóide ativa, diabetes, hepatite, problemas digestivos, glaucoma e insônia. 
Os extratos concentrados de efedrina causam palpitações no coração, insônia, vertigem e ansiedade. Pode causar nervosismo, hipertensão ou erupções cutâneas em alguns casos raros. O uso é vetado para mulheres grávidas e crianças. Usada no período noturno, causa insônia.
7.Berberis
Cerca de 450 espécies perenes e arbustos decíduos compõem o gênero Berberis, amplamente distribuído na Eurásia, Américas e África do norte. Muitas espécies são cultivadas por suas flores aromáticas, pelos frutos de cores brilhantes e pela agradável folhagem que, no caso das espécies decíduas, dá a bela coloração do outono. O habitat denso e espinhoso faz deles os melhores arbustos para cercas de restrição ou proteção em encostas íngremes. Berberis vulgaris é um arbusto com folhas ovais, dentadas e orladas de espinhos, crescendo em feixes sobre braquiblastos na axila dos espinhos. As flores amarelas estão agrupadas em cachos. Os frutos são bagas ovais encarnadas. Excetuando estas bagas, toda a planta é venenosa. É uma espécie que cresce em toda a Europa, até ao Cáucaso, vulgar nos bosques, nas encostas soalheiras, na orla dos campos. As suas propriedades medicinais são conhecidas há muito tempo: utilizava-se como antipirético, estomáquico, hepático e cardíaco. Os usos medicinais de Berberis são um exemplo da Doutrina de Assinaturas, na qual era suposto que a cor ou a estrutura de uma planta era uma indicação divina de suas propriedades curativas. Muitas plantas com coloração principalmente amarela eram assim usadas como remédios para o fígado. Várias espécies de Berberis são medicinalmente usadas em diferentes partes do mundo, inclusive as Himalaianas Berberis aristata e Berberis asiatica. Na medicina Aiurvédica, estas espécies geralmente são conhecidas como daruharidra, "curcuma do mato", porque elas têm propriedades semelhantes às da Curcuma longa.Colhe-se a casca e os frutos. A casca é retirada quer dos ramos quer das raízes; é limpa, secada (mesmo ao sol) e depois elimina-se a umidade residual num secador a uma temp e- BERBERIS VULGARIS Aurora Tonglet de Castro Pereira 2 ratura que atinja os 50°C. A casca contém alcalóides, dos quais o mais importante é a berberina que é extensivamente usada no Japão e sudeste da Ásia para controlar diarréia tropical. A droga é obtida das raízes e rizomas de várias espécies de Berberis e da Mahonia, uma espécie próxima relacionada. A Índia produz até 7 toneladas da droga por ano, extraída de 600-700 toneladas de raízes. A berberina é extremamente tóxica, e a casca da uva espim tem, por isso, um uso medicinal relativamente raro, sempre sob vigilância médica. É uma erva muito amarga, sedativa que é altamente efetiva contra muitos organismos causadores de doenças. A uva-espim (frutos) é prescrita para tratar perturbações renais, contra os cálculos urinários, também para estimular a atividade gástrica e hepática. Aplica-se igualmente em tratamentos do sistema circulatório. Em doses baixas, é catártica, colagoga e diurética; em doses elevadas, produz um estado de entorpecimento, vômitos, diarréias, podendo mesmo provocar uma paralisia do centro respiratório. Os frutos são colhidos quando ficam plenamente maduros, no Outono, e podem ser consumidos frescos, em conserva ou secos. Têm um gosto ácido e contêm grande quantidade de vitamina C. Servem para preparar chás e tisanas refrescantes. 
Nomes populares: Bérberis, Uva-espim, Espinheiro-vinhedo
Nome botânico: Bereris vulgaris L.
O alcalóide principal é a Berberina, que em doses ponderais é um simpatocolítico e hipotensivo. Existem quantidades moderadas de Hidrastina, oxicantina, palmitina, berberamina e berberebina.
Uso farmacológico:
Antimicrobiano, antipirético , aperiente, colagogo, colerético , diurética, e upéptico , 
espasmolítico, gástrica, hipotensora , laxante (frutos), oxitócico, protozoocida, 
refrescante (frutos) , tônico amargo.
O mecanismo e ação da berberina baseia-se essencialmente na regulação da AMPK (Adenosine
Monophosphate activated Protein Kinase). Esta proteína quinase, ativada pela AMP, é uma enzima
omnipresente fundamental, que está envolvida na nor malização do metabolismo energético e na
regulação da ingestão alimentar e da sensibilidade dos tecidos. Desempenha um papel cr ucial em
Ao ativar a AMPK, a berberina vai atuar e vários níveis: • melhorando a sensibilidade à insulina, vai 
facilitar o transpor te da glicose intracelular, permitindo ao organismo utilizar melhor os açúcares e a 
insulina e, assim, baixar o nível de glicose no sangue; 
• estimulando o metabolismo dos ácidos gordos nas mitocôndrias, vai reduzir os níveis de lípidos que 
circulam no sangue: triglicéridos e colesterol LDL; 
• ao propiciar a extração do fluxo sanguíneo dos transportadores de glicose, per mite uma redução 
notável do nível de açúcar no sangue; 
• e por último, ao aumentar a produção de GLUT4, um transportador de glicose que apenas se encontra 
nos músculos e nas células adiposas, vai permitir uma melhoria notável da sensibilidade à insulina. 
Ação Far macologica.
Este conjunto de propriedades permite comparar a berberina à molécula de metformina –uma 
substância muito utilizada em farmácia no tratamento da diabetes de tipo II e do excesso de peso 
associado ao metabolismo da glicose. Os estudos mais representativos focam, aliás, a eficácia da 
berberina comparativamente à metformina , em pacientes com diabetes de tipo II, associada ou não a 
uma dislipidemia.
Ação Far macologica
complicações associadas à diabetes.
Princípios Ativos : toda a planta, excetoos frutos, contêm alcaloides (2 -3 % ) 
(berberina, magnoflorina, berbamina, berberrubina e bervulcina ). Os frutos contêm : 
dexrosa, levulosa, ácido cítrico , tartárico e málico; goma, pectosa.
Estrutura química da berberina.
 
Referencias:
http://www.abrah.org.br/wp-content/uploads/2010/07/Berberis.pdf
www.plantamed.com.br
file:///C:/Users/cliente/Downloads/Berberis_vulgaris.pdf
https://it.wikipedia.org/wiki/Berberina
 
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