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As 11 maiores causas de estresse no trabalho

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As 11 maiores causas de estresse no 
trabalho 
O que mais deixa você nervoso em sua rotina? Pesquisa mostra as principais causas de 
estresse no ambiente de trabalho 
Por Nicolas Gunkel 
access_time13 out 2015, 15h00 
more_horiz 
 
Executivo nervoso: mais de metade dos entrevistados aponta o descompasso de informações como a maior fonte de 
irritação (Thinkstock/) 
São Paulo – O que mais deixa você nervoso no trabalho? A desorganização entre as equipes, a 
pressão de seu chefe ou a incerteza sobre os rumos de sua empresa? Se todos esses problemas são 
fonte de dor de cabeça diária, saiba que você não está sozinho. 
Uma pesquisa feita pela empresa de gestão de projetos Wrike com mais de 1.400 profissionais pelo 
mundo mostrou quais são as principais causas de estresse no ambiente de trabalho. 
Mais da metade dos entrevistados aponta o descompasso de informações como sua maior fonte de 
irritação. 
http://www.exame.com.br/topicos/saude-no-trabalho
http://www.exame.com.br/topicos/empresas
https://cdn.wrike.com/ebook/Wrike-Work-Management-Report-2015.pdf?utm_source=email&utm_medium=report&utm_campaign=2015&mkt_tok=3RkMMJWWfF9wsRogv6nPZKXonjHpfsX87%2BwoXaG%2FlMI%2F0ER3fOvrPUfGjI4JS8JrI%2BSLDwEYGJlv6SgFTrDAMbdx3rgLWRg%3D
http://www.exame.com.br/topicos/stress
A dificuldade em organizar o trabalho acumulado – e dar prioridade a uma ou outra tarefa – 
também tira muitos profissionais do sério. 
Veja a tabela a seguir com as 11 principais causas de estresse apontadas pelo estudo: 
Causa do estresse Porcentagem dos entrevistados 
1. Desencontro de informações 52% 
2. Problemas com prioridade de tarefas 51% 
3. Metas irreais 49% 
4. Mudanças de prazos 47% 
5. Liderança confusa 44% 
6. Atribuição de tarefas pouco claras 44% 
7. Distorção de funções 43% 
8. Falta de colaboração e coordenação 42% 
9. Falta de força de vontade da equipe 37% 
10. Pouco envolvimento de patrocinadores 28% 
11. Incerteza sobre o próprio papel no projeto 24% 
Segundo o CEO da Wrike, Andrew Filev, não existe um remédio único para todos esses males. 
Porém, uma melhor comunicação entre gestores e funcionários é um bom ponto de partida, disse o 
executivo em entrevista ao Business Insider. 
Veja a seguir o que você pode fazer para driblar os cinco maiores gatilhos de estresse, segundo a 
pesquisa: 
Informações desencontradas 
Nada é mais frustrante para os profissionais do que não ter acesso a informações que outras equipes 
possuem. Muitas vezes, isso ocorre porque as empresas operam em vários países e não conseguem 
articular seus funcionários da maneira ideal. 
Uma maneira de contornar o problema, segundo Filev, está no bom uso das novas tecnologias. Se 
você tem acesso a um sistema de dados centralizado, é possível trocar conhecimento e – o mais 
importante – evitar a repetição desnecessária de tarefas. 
http://www.exame.com.br/topicos/comunicacoes
http://www.businessinsider.com/things-that-stress-people-out-the-most-at-work-2015-10
Excesso de trabalho 
A pilha de trabalho em sua mesa só aumenta a cada dia? De acordo com o especialista, ainda não 
existe método contra o acúmulo de responsabilidades no trabalho. 
Ainda assim, é possível reorganizar – e até eliminar – as tarefas de acordo com as demandas de sua 
empresa e do mercado. Outra opção é aprender a dizer “não” ao que não é essencial. 
Metas impossíveis de serem cumpridas 
Ninguém sabe melhor do que você se há ou não tempo hábil para alcançar um objetivo que lhe foi 
atribuído. Segundo Filev, isso não acontece porque seus gestores pensam que você é um super-
homem. Na maior parte dos casos, há um descompasso de informações. 
A dica é simples: saiba comunicar a seus colegas e superiores tudo o que você está fazendo e por 
que aquilo é o mais importante no momento. É impossível fazer um milhão de coisas ao mesmo 
tempo, mas é possível fazer o necessário. 
Mudança repentina do deadline 
Se você ainda não se acostumou a ter que acelerar uma tarefa de uma hora para a outra, é bom ir se 
habituando. Os deadlines mudam o tempo todo, lembra Filev, e isso é uma realidade em todo o 
mundo corporativo. 
Ao invés de se estressar, tente antecipar mudanças e seja cada dia mais ágil para corresponder a 
elas. 
Chefe perdido 
Se você já se sentiu completamente sem rumo com a falta de liderança de seu chefe, lembre-se de 
que ele também é humano. Para Filev, costumamos esquecer que nossos gestores podem ficar tão 
sobrecarregados quanto nós. 
Se você está estressado com a desorientação do seu líder, o melhor caminho é a conversa. Mas 
tome cuidado: é preciso ser transparente, respeitoso e preparar suas perguntas para não ser mal 
interpretado. 
 1. Para quem não gosta de estresse 
https://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quer-ser-bem-sucedido-faca-menos-diz-autor-ingles
 
(Thinkstock) 
São Paulo – Críticas, trabalho sob pressão, longas jornadas e falta de perspectiva profissional 
podem ser alguns dos gatilhos para uma crise de estresse. E é fato que algumas profissões são 
terreno fértil para que floresçam todos esses itens citados. Outras, no entanto, permitem que 
profissionais sejam menos atingidos por este mal. O site Business Insider, com base em estudos do 
professor Laurence Shatkin, publicou uma lista de profissões que pagam relativamente bem nos 
Estados Unidos para quem quer fugir de uma rotina estressante. Reunimos algumas das profissões 
nesta lista, e coletamos informações de seus salários no Brasil, a partir da ferramenta Salariômetro 
da Fipe. Algumas delas pagam bem também por aqui, outras nem tanto. Confira, nas fotos: 
 2. 1. Cientista de materiais 
http://www.exame.com.br/topicos/stress
http://www.exame.com.br/topicos/profissoes
http://www.businessinsider.com/high-paying-jobs-that-arent-too-stressful-2015-3?op=1
 
(AFP/ Chris Hondros) 
Taxa de tolerância ao estresse: 53 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para engenheiros pesquisadores de materiais 6.922 reais, 
segundo a Fipe, com base em 167 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 
2015. Salário médio no Brasil para químicos (físico-química): 3.561 reais, segundo a Fipe, com 
base em 284 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 
 3. 2. Cientista de alimentos 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 55.8 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para engenheiros de alimentos: 6.576 reais, segundo a 
Fipe, com base em 245 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. Salário médio 
para químico de alimentos: 3.561 reais, segundo a Fipe, com base em 284 contratações entre 
setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 4. 3. Matemático 
 
(Getty Images) 
Taxa de tolerância ao estresse: 57.3 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para matemáticos: 4.255 reais, segundo a Fipe, com base 
em 5 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 5. 4. Geógrafo 
 
(Divulgação/ Facebook IBGE) 
Taxa de tolerância ao estresse: 58 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para geógrafos: 3.745 reais, segundo a Fipe, com base em 
83 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 6. 5. Cientista político 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 60,8 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para cientista político: 6.164 reais, segundo a Fipe, com 
base em 23 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 
 7. 6. Físico 
 
(Getty Images) 
Taxa de tolerância ao estresse: 61,3 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para físicos: 4.343 reais, segundo a Fipe, com base em 14 
contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 8. 7. Astrônomo 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 62.0 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Saláriomédio no Brasil para astrônomos: 3.404, segundo a Fipe, com base em 1 
contratação entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 9. 8. Geofísico 
 
(Roland Fischer/Wikimedia Commons) 
Taxa de tolerância ao estresse: 62,5 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais estressante). Salário 
médio no Brasil para geofísicos 9.378 reais, segundo a Fipe, com base em 44 contratações, entre 
setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 10. 9. Professor de Direito 
 
(ThinkStock/BrianAJackson) 
Taxa de tolerância ao estresse: 62,8 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil pra professores de Direito: 2.007 reais, segundo a Fipe, 
com base em 751 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 11. 10. Economista 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 63,3 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para analistas de mercado de trabalho (economistas): 
4.664 reais, segundo a Fipe, com base em 457 contratações, entre setembro de 2014 e fevereiro de 
2015. 
 12. 11. Atuário 
 
(MorgueFile/cohdra) 
Taxa de tolerância ao estresse: 63,8 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para atuários: 5.244 reais, segundo a Fipe, com base em 97 
contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 13. 12. Estatístico 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 64,0 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para estatísticos: 4.315 reais, segundo a Fipe, com base em 
123 contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 14. 13. Gerente de tecnologia da informação/computação 
 
(AFP) 
Taxa de tolerância ao estresse: 64,3 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio no Brasil para gerente de operação de tecnologia da 
informação: 7.697 reais, segundo a Fipe, com base em 374 contratações entre setembro de 2014 e 
fevereiro de 2015. 
 15. 14. Desenvolvedor de software 
 
(Thinkstock) 
Taxa de tolerância ao estresse: 65.0 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio para engenheiro de softwares computacionais: 6.779 reais, segundo 
a Fipe, com base em 337 contratações observadas entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 16. 15. Ortodontista 
 
(Getty Images) 
Taxa de tolerância ao estresse: 67,0 (numa escala de 0 a 100, sendo 100 a mais 
estressante). Salário médio para ortodontistas: 2.661, segundo a Fipe, com base em 8 
contratações entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. 
 17. Agora, confira as carreiras indicadas para cada perfil pessoal 
 
(Thinkstock/Vold77) 
 
Link: https://exame.abril.com.br/carreira/as-11-maiores-causas-de-estresse-no-trabalho/ 
https://exame.abril.com.br/carreira/as-11-maiores-causas-de-estresse-no-trabalho/

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