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Trabalho Gestão dos Tributos na Formação de Preços e Custos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTARIA
Resenha Crítica 
Fernanda Martins Leite
Trabalho da disciplina Gestão dos Tributos na Formação de Preços e Custos 
 Tutor: Prof. Valdir Alcântara Souza Junior
Monte Carmelo 
2020
ATIVIDADE AVALIATIVA 
1. Faça uma breve síntese sobre cada aula apresentada, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman ou arial, tamanho 12, espaçamento simples.
Aula 1: o objetivo dessa aula é falar sobre a formação de custo sobre os produtos. As terminologias mais utilizadas dentro de uma empresa são: gastos, investimentos, custos, despesas e perdas. Toda produção de produtos é caracterizada pelos seus custos, esses custos são segregados em custos diretos e custos indiretos, os custos diretos são todos os custos que são diretamente identificáveis na produção de um determinado produto, esses custos diretos geralmente são caracterizados por matéria prima, embalagem ou qualquer outro recurso que é possível mensurar diretamente em um produto. Os custos indiretos são os custos que não necessariamente é possível identificar na produção de um determinado produto. 
Exemplo: tem uma pessoa dentro da empresa que trabalha especificamente numa linha de produção que gera um único produto é possível identificar que o salario dessa pessoa é um custo diretamente identificável desse produto.
Aula 2: o objetivo dessa aula é falar sobre os principais sistemas de custeios. Dentro da formação de custeio existem varias metodologias pra poder atender a identificação do custo dentro do produto, essas metodologias são sugeridas para que seja feita a melhor formação possível do custo unitário de determinado produto. São três metodologias de custeio: o custeio por absorção, o custeio variável e o custeio ABC. Mediante estes três tipos de custeio cabem à empresa decidir qual melhor atende suas necessidades. O custeio por absorção pega todos os gastos indiretos onde é feito um critério especifico de rateio desses custos indiretos, o custeio por absorção considera que todos os produtos vão ter um único critério de rateio. O custeio variável propõe que os custos fixos e custos indiretos não são rateados, eles serão considerados como uma base de gasto total, o que vai ser identificável no produto é apenas o custo que foi utilizado pra poder produzir o produto. 
Exemplo: ao vender determinado produto ele vai ter um custo x de matéria prima e embalagem, esses custos só existem na medida em que é produzido mais volume sendo considerados como custos variáveis. 
Aula 3: o objetivo dessa aula é falar sobre as variáveis para formação do preço de venda. É através do preço e gerenciamento de custos e despesas é que a empresa vai poder ter uma referencia de quanto ela vai ganhar. O mercado trabalha com duas formas para formar seu preço de venda. Exemplo: o Mark-up funciona da seguinte forma: a empresa compra determinado produto com um custo de $100,00, a empresa vai atribuir sobre esse custo um determinado indicador que vai formar o preço de venda, o Mark-up tem como característica promover o preço através do ganho pelo custo do produto. A formação de preço baseada em margem ao invés de multiplicar por um indicador que é 1 mais a margem ela divide por 1 menos a margem. O Mark-up é uma marcação para o preço de venda baseado no custo, porém o ganho não é pelo custo e sim pela venda, já pela margem define o que efetivamente se espera ganhar. 
Aula 4: o objetivo dessa aula é falar sobre os processos para a formação dos preços. Existem três formas de calculo para cobrança do PIS e COFINS: através do debito e credito onde quando é comprado determinado produto credita do PIS e COFINS que teve na venda anterior e passa a ter a obrigação de recolher o PIS e COFINS quando for feita a venda do produto; no mecanismo isento é quando não há cobrança do PIS e COFINS geralmente em produtos de natureza rural; no mecanismo monofásico é quando em toda cadeia do produto o PIS e COFINS é cobrado apenas uma vez, com uma alíquota um pouco mais alta, por exemplo: quando o produto chega para o consumidor final ele já passou por uma única tributação. 
Exemplo de cobrança do PIS e COFINS pelo débito e crédito: uma indústria ao comprar uma matéria prima com incidência de PIS e COFINS poderá creditar o valor desses impostos na sua base, ou seja, vai servir como uma base de credito na hora que ela for fazer a apuração do débito que ela tem com o governo, essa base de crédito tem como objetivo não onerar toda a cadeira até chegar no consumidor final. 
Aula 5: o objetivo dessa aula é falar sobre a incidência do ICMS e a forma que ele impacta no preço final do produto. O ICMS é um tributo estadual sendo recolhido pelos estados de sua origem, portanto mediante as transações que houver entre os estados esse tributo terá uma alíquota diferente. O ICMS é um imposto calculado por “dentro” que significa que esse imposto é calculado sobre o preço de venda diferente do IPI que é um imposto calculado “por fora”. Exemplo: um produto tem preço de venda de R$100,00 e é tributado em 17% de ICMS, o valor do ICMS será de R$17,00. 
Exemplo: um produto com preço de venda de R$984,00 sem imposto com alíquota de ICMS de 18%, a formação do preço de venda pro consumidor seria: 984 /(100 – 18%) = 1.200,00 ou seja, o preço de venda sugerido seria de R$1.200,00. 
Aula 6: o objetivo dessa aula é falar sobre a apuração específica do ICMS dentro da cadeia de produtos. Existe uma tabela referencial de alíquotas do imposto quando as transações dos produtos são interestaduais, variando de estado para estado. Exemplo: mercadoria adquirida do estado do Rio de Janeiro e vendida em São Paulo, a empresa que vai fazer a venda desse produto está adquirindo essa mercadoria por R$100,00, como a mercadoria foi adquirida em uma operação interestadual a alíquota do ICMS inserida é de 12%, a empresa ofereceu um desconto de 10% na venda sendo assim o preço do produto com desconto é de R$90,00, essa mercadoria foi permitida a apuração do PIS e COFINS a uma alíquota de 9,25% aplicado sobre os R$90,00 e a uma alíquota de IPI de 10%; o ICMS e PIS e COFINS são dois impostos que vão permitir a apropriação dos créditos em uma venda futura diferente do IPI que não permite a recuperação do crédito, porque a natureza do IPI é a industrialização. O calculo do custo dessa empresa foi 90,00 – 10,80(Crédito de ICMS) – 8,32(Crédito de PIS e COFINS) + 9,00(IPI) = 79,87 de custo. O calculo levou em consideração o crédito do PIS e COFINS o crédito do ICMS e acrescentando o IPI. 
Aula 7: o objetivo dessa aula é falar sobre o processo da cadeira tributaria que os produtos possuem mediante suas classificações fiscais e fazer o entendimento mais aprofundado de como funciona a substituição tributária e como é feito seu cálculo e a forma que ele insere na formação do preço de venda para as empresas. A substituição tributária não é um imposto adicional e sim uma forma de fazer o cálculo do imposto no qual o governo antecede toda a cadeira que vai ter aquele produto. Exemplo: uma indústria faz uma venda para distribuidora no valor de R$100,00 o governo acrescenta um valor de MVA (margem de mercado) de 50%, então o preço da indústria de R$100,00 mais os 50% do mercado entende que no mercado o produto vai ser vendido por R$150,00; considerando o ICMS de 18% (sobre o valor da indústria acrescido os 50%) é igual a R$27,00 e o ICMS efetivamente pago foi de R$18,00 o valor da substituição tributária será a diferença entre esses valores, ou seja, R$9,00. Na medida que a distribuidora for fazer essa venda ela não recolhe mais ICMS porque ele já foi recolhido inicialmente pela indústria e passou a ser uma espécie de custo pra ele e não vai mais recuperar esse valor. 
Aula 8: o objetivo dessa aula é falar sobre um pouco mais sobre a prática no dia a dia sobre a formação do preço de venda, fornecendo subsídios para os administradores de noções quaissão as principais variáveis que ela poderá estipular dentro da empresa para fornecer um preço mais competitivo no mercado. Exemplo: para fabricação de determinado doce de leite foi utilizada de matéria prima R$8,00 para embalagem R$2,00 considerando o valor dos dois produtos ambos possuem incidência de ICMS de 18% totalizando um crédito de ICMS no valor de R$1,80; portanto o custo líquido para a indústria é de R$8,20. Houve R$3,00 de gastos indiretos na fabricação do doce de leite, a margem esperada para o produto é de 30% e o MVA desse produto é de 50%, portanto o custo líquido desse produto é de R$12,20 (8,20 + 3,00 = 12,20); margem de venda ( 1 – 30% = 0,70) então o preço sem ST seria 12,20/0,70 = R$17,43 e se considerarmos a ST de 50%, seria 50% + 12,20 = R$18,30 de MVA, portanto 18% aplicado sobre esse preço acrescido do MVA de 50% teria um ICMS de R$3,29 (18,30 * 18%) considerando o preço que já seria vendido dentro da cadeira, os R$3,29 – ICMS próprio (18% * 17,43 = 3,14), R$3,29 – R$3,14 = R$0,16 de ICMS ST, portanto o preço de distribuição da distribuidora será R$17,43 + R$0,16 = R$17,59. 
2. Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada na imprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto.
MG DISPÕE SOBRE ST PARA RAÇÕES SECAS TIPO PET
Decreto 47.836 - DO-MG - 09/01/2020
 9 de Janeiro de 2020 - 09/01/2020h
O Decreto 47.836, publicado no DO-MG de 9-1-2020, trata entre outros assuntos, sobre a substituição tributária nas operações interestaduais com rações secas tipo pet, com efeitos a partir de 1-3-2020.
DECRETO 47.836, DE 8-1-2020
(DO-MG DE 9-1-2020)
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado e tendo em vista o disposto na Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975, e nos Protocolos ICMS 85/19 e 89/19, ambos de 10 de dezembro de 2019,
DECRETA:
Art. 1º – O art. 66 do Regulamento do ICMS – RICMS –, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, fica acrescido do § 8º-A, com a seguinte redação:
“Art. 66 – (...)
§ 8º-A – O distribuidor hospitalar que receber, de contribuinte substituído, mercadoria de que trata o Capítulo 13 da Parte 2 do Anexo XV com o imposto retido por substituição tributária poderá apropriar-se, sob a forma de crédito, do valor do imposto que incidiu nas operações com a mercadoria, limitado ao valor resultante da aplicação da alíquota interna estabelecida para a mercadoria sobre o valor que serviu de base para cálculo do ICMS por substituição tributária, desde que a nota fiscal referente à aquisição tenha sido emitida nos termos do disposto na alínea “a” do inciso II do art. 37 da Parte 1 do Anexo XV”.
Art. 2º – O § 1º do art. 57 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS fica acrescido do inciso III, com a seguinte redação:
“Art. 57 – (...)
§ 1º – (...)
III – ao estabelecimento atacadista de peças controlado por fabricante de veículo automotor ou por fabricante de veículos, máquinas e equipamentos de uso agrícola, agropecuário ou rodoviário, que opere exclusivamente junto aos concessionários integrantes da rede de distribuição do referido fabricante, mediante contrato de fidelidade.”.
Art. 3º – O âmbito de aplicação da substituição tributária 22.1 do Capítulo 22 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS, passa a vigorar com a seguinte redação:
“
	22. (...)
	Âmbito de Aplicação da Substituição Tributária:
22.1 Interno e nas seguintes unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande de Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins (Protocolo ICMS 26/04).
”.
Art. 4º – Este decreto entra em vigor:
I – na data da publicação, relativamente ao § 8º-A do art. 66 do RICMS;
II – a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação, relativamente ao § 1º
do art. 57 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS;
III – a partir de 1º de março de 2020, relativamente ao âmbito de aplicação da substituição tributária 22.1 do Capítulo 22 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS.
ROMEU ZEMA NETO
Link da pesquisa: http://www.substituicaotributaria.com/SST/substituicao-tributaria/noticia/?id=4826

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