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Lista de Exercícios Disciplina: Economia no Agronegócio Conteúdo: História do Pensamento Econômico Professor: Joel dos Santos Brandão Aluno: Mikael Justino Soares Borges Período: 4° Data: 01 / 03 / 2020 1. O mercantilismo correspondeu a: Xa) um conjunto de práticas e ideias econômicas baseadas em princípios protecionistas. b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países. c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos. d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia. e) uma política econômica, especificamente ibérica, de defesa de seus interesses coloniais. 2. Mercantilismo é um termo que foi criado pelos economistas alemães da segunda metade do século XIX para denominar o conjunto de práticas econômicas dos Estados europeus nos séculos XVI e XVII. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma característica do mercantilismo. a) Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações pelas exportações. b) Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e fiscais rígidas. c) Crença em que a acumulação de metais preciosos era a principal forma de enriquecimento dos Estados. Xd) Aplicação de capitais excedentes em outros países para aumentar a oferta de matérias-primas necessárias à industrialização. e) Exploração de domínios localizados em outros continentes, com o objetivo de complementar a economia metropolitana. 3. No contexto do mercantilismo, o que significava o Exclusivo Colonial? a) significava a determinação de que a metrópole não poderia intervir naquilo que era produzido na Colônia. b) significava que as práticas comerciais só poderiam ser efetivamente exercidas nos domínios das Colônias. c) significava que as práticas de exploração de matérias-primas não poderiam exceder os limites de uma pequena quantidade por semana. d) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia atender ao consumo de quem nela vivia. Xe) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia ser explorado pela metrópole que sobre ela tinha domínio. 4. Cite os principais dogmas do Mercantilismo. Os principais pensamentos mercantis são apresentados na forma de dogmas pertencentes à escola mercantilista. Podem-se descrever quatro grandes princípios básicos (metalismo, nacionalismo, co- lonialismo e população numerosa). 5. O que significa a expressão “medo dos bens” que caracterizou o período mercantilista? O medo dos bens foi a relutância a importação e a ênfase em exportação fazia com que o acumulo de preciosidades aumentasse uma vez que o que era consumido viria do próprio país em questão. 6. Associe o pensamento mercantilista ao autor. I. Gerard Malynes ( III ) Uma nação só poderia se tornar mais rica à custa de outra, pois o volume de comércio, no número de navios envolvidos no comércio e a produção de bens manufaturados eram todos relativamente fixos. II. Charles Davenant ( IV ) “A roupa deve ser mais barata quando um carda, outro fia e outro tece (...) do que quando todas as operações acima são realizadas de maneira desajeitada pela mesma mão.” III. Jean Baptiste Colbert ( I ) Mais dinheiro em um país elevaria os preços e estimularia o comércio. IV. William Petty ( II ) “É do interesse de todas as nações comerciais, quaisquer que sejam, que seu consumo interno seja pequeno, de crescimento barato e externo e que seus próprios produtos manufaturados sejam vendidos nos mercados principais e gastos no exterior, já que, com o que é consumido em casa, um perde apenas o que o outro ganha e a nação em geral não fica mais rica”. 7. Assinale a opção em que se encontra corretamente identificado um dos preceitos fundamentais da Fisiocracia: a) "O ouro e a prata suprem as necessidades de todos os homens." b) "Os meios ordinários, portanto, para aumentar nossa riqueza e tesouro são o comércio exterior." Xc) "Que o soberano e a nação jamais se esqueçam de que a terra é a única fonte de riqueza e de que a agricultura é que a multiplica." d) "Todo comércio consiste em diminuir os direitos de entrada das mercadorias que servem às manufaturas interiores (...)" e) "As manufaturas produzirão benefícios em dinheiro, o que é o único fim do comércio e o único meio de aumentar a grandeza e o poderio do Estado." 8. A frase “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même” (“Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo), atribuída a Vincent de Gournay, é considerada o emblema da fisiocracia. Essa frase sugere que: a) o mundo precisa ser governado pelas forças da natureza em todas as instâncias. O homem não deve interferir na ordem natural do mundo. b) o autor defende a posição intervencionista da economia mercantilista. c) a iniciativa privada é nociva à economia. Xd) a livre iniciativa das pessoas e a livre ação dentro do mercado garantem o bom funcionamento do economia. e) não há liberdade no êxito da economia, portanto os homens não devem se preocupar com o futuro do mundo e “deixá-lo passar”. 9. Os posicionamentos dos autores fisiocratas, como Quesnay e Mirabeau, eram fortemente críticos, em se tratando da política econômica mercantilista, que havia sido formulada pelo Estado Absolutista. Um dos pontos principais da crítica fisiocrata ao mercantilismo consistia na intervenção que o Estado Absolutista exercia no âmbito da vida econômica. Uma das facetas desse comportamento do Estado absolutista era: a) o cooperativismo b) o taylorismo c) o comunismo d) o liberalismo Xe) o protecionismo 10. Associe o pensamento fisiocrático ao autor. I. François Quesnay ( I ) Defendia um imposto sobre a nobreza, a liberdade de todas as pessoas de escolher sua profissão, a educação universal, a liberdade religiosa e a criação de um banco central. II. Anne Robert Jacques Turgot ( II ) Mostrou o fluxo circular de bens e dinheiro em uma economia ideal por meio do Tableau Economique. 11. Relacione as principais características da escola clássica. Livre concorrência: A livre concorrência poderia forçar o empresário a ampliar a produção buscando novas técnicas aumentando a qualidade do produto e menos custo de produção. Divisão do trabalho: maior destreza gera economia de tempo, e aumenta o número da produção. Conceito de mão invisível: É uma teoria que descobre uma lógica que explica que a economia capi- talista se auto regula através do mercado através da liberdade de competição e da lei da oferta e da procura. Restrição as atribuições do estado: Ao estado caberia somente a emissão do papel moeda, controle de taxas de juros, proteção de propriedade privada. 12. Economia passou por várias fases e ciclos econômicos onde o pensamento da escola clássica representada por Adam Smith (1776) tinha como base a não interferência do Estado na Economia. Diante do exposto, podemos afirmar que: ( ) Adam Smith era contra as práticas capitalista da época, tinha-as como desnecessárias e abusivas. ( ) Adam Smith era contrário as ideias Keynesianas de divisão do trabalho. (X) Adam Smith é um teórico clássico que defende o capitalismo, mas sem a interferência do Estado na Economia, onde a mesma se autorregula, em que o mercado dará a resposta no que se refere aos preços dos produtos. ( ) Adam Smith teve o seu papel na história econômica como o continuador da obra clássica escrita por Karl Marx, O capital, onde Karl Marx defendia o capitalismo em sua totalidade, mesmo que tardio. ( ) Adam Smith propõe uma Economia única fundamentada em partilha dos fatores de produção. 13. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira e depois assinale a alternativacorreta. 1. Thomas Malthus 2. Jean Baptiste Say 3. Adam Smith 4. David Ricardo (X) 4, 3, 2, 1 ( ) 1, 4, 3, 2 ( ) 4, 2, 3, 1 ( ) 2, 1, 4, 3 ( ) 3, 2, 1, 4 ( 4 ) Foi o idealizador da chamada Teoria das Vantagens Comparativas, que constitui item de suma importância na teoria do Comércio Internacional, e que propunha que o comércio entre países dependeria de dotações relativas de fatores de produção. ( 3 ) Postulava que o papel do Estado na Economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e à criação e manutenção de obras e instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e, conseqüentemente na prática econômica. ( 2 ) Criador da Lei que diz que: “A oferta cria a sua própria demanda”, ou seja, que o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, e que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. ( 1 ) Foi o primeiro a sistematizar uma teoria geral sobre a população que dizia que a causa de todos os males da sociedade reside no excesso populacional. Afirmava que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética e o crescimento da população crescia em progressão geométrica, ou seja, o potencial da população. 14. Explique a diferença entre valor de uso e valor de troca a partir do paradoxo água-diamante. O valor de uso - é a qualidade que possui um objeto para satisfazer uma necessidade, determinado por suas condições naturais. Num sistema de produção capitalista deve-se diferenciar do valor de troca, já que sendo este último uma magnitude determinada pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzir a mercadoria, o valor de uso é determinado pelas características próprias do objeto e pelo uso específico e concreto que se dá ao mesmo por essas características. Valor de troca - é medido pelo tempo de trabalho socialmente necessário, ou seja, o tempo padrão, para produzir uma mercadoria, o que possibilitará a troca por exemplo, de uma mesa por um travesseiro (diferentes quanto ao seu valor de uso) desde que o tempo de trabalho social desses produtos tenha sido o mesmo (equivalentes quanto ao seu valor de troca). 15. O que significa preço natural na visão de Adam Smith? Preço natural é o valor dos produtos, tendo por base o custo de sua produção, somando-se o traba- lho, lucro e renda presentes no processo produtivo. 16. Explique, por meio de um exemplo, a teoria das vantagens comparativas de Ricardo, fazendo a distinção entre vantagem absoluta e relativa. Vantagens comparativas – Ex. Cada trabalhador na Rússia produz 18kg de milho por ano, enquan- to que na Inglaterra esta relação é de 20kg. Já no que se refere ao arroz, a Inglaterra mantém a superioridade na produção, sendo que cada trabalhador produz 10kg desta mercadoria ao ano, enquanto que na Rússia temos apenas 6kg/ano. Dessa forma, a Inglaterra apresenta uma van- tagem absoluta na produção de arroz e uma vantagem absoluta também na produção de trigo, mas repare que na produção deste bem (milho), há uma vantagem absoluta menor, pois de 18 a 20 temos uma variação porcentual de 11,11% enquanto que a variação de 6 a 10 (arroz) é de 66,66%. David Ricardo sugere, neste caso, que a Inglaterra venda o excedente de arroz para a Rússia, enquanto esta, por sua vez, termina por vender seu excedente de milho para a Inglaterra. Vantagem absoluta – ex. Digamos que cada trabalhador na Rússia seja capaz de produzir 30kg de trigo por ano enquanto que, na Inglaterra, essa capacidade caia para 20kg/trabalhador. Já no ce- nário relacionado ao aço, cada trabalhador na Rússia é capaz de produzir 6kg ao ano, ao mesmo tempo em que na Inglaterra este número passa para 10kg no mesmo período. Dessa forma, de acordo com a teoria da vantagem absoluta de Smith a Rússia deveria se especializar na produção de trigo e a Inglaterra na produção de aço, trocando assim, entre si, os excedentes de produção. Dessa forma, ambos os países sairiam ganhando. 17. Bentham argumentou que a riqueza é uma medida de felicidade, mas tem uma utilidade marginal decrescente à medida que aumenta: A partir desse texto de Bentham, explique o comportamento das curvas de Utilidade Total e Utiidade Marginal. A utilidade total de um bem cresce quando se consome maiores quantidades dele, mas seu incre- mento da utilidade marginal é cada vez menor. O consumidor tem satisfação com um bem, mas a unidade seguinte já não lhe proporciona tanto prazer como a anterior. 18. Explique a Lei dos Mercados de Say e aponte suas fragilidade. A Lei de Say, também conhecida como Lei dos Mercados, é uma teoria econômica que visa relacionar a capacidade demandante de uma pessoa (e do próprio mercado) com a sua capacidade de produção. Ou seja, segundo Jean-Baptiste Say (economista francês autor da teoria), apenas somos capazes de consumir quando antes, com nosso trabalho, produzimos algo cujo valor de mercado seja equivalen- te. Na prática, indica que o propósito do nosso ofício não é criar resultados para o nosso próprio uso, mas sim ofertá-lo a terceiros e, a partir disso, conseguir comprar o que foi produzido por outras pes- soas. Para John Maynard Keynes “a oferta cria sua própria demanda”. Segundo ele, o equilíbrio entre am- bos os fatores não é, na prática, assim tão automático quanto a Lei de Say indica. Na verdade, o risco de superprodução geral (sobreposição da oferta) sempre existe, visto que a demanda efetiva de seus produtos pode sim ser insuficiente para igualar valor de produção e valor de mercado na venda. Isso significaria, portanto, que a oferta não cria a demanda, mas sim o contrário. 19. Estabeleça as diferenças entre os diversos tipos de socialismo: socialismo utópico, socialismo de Estado, socialismo cristão, socialismo marxista e comunismo. Socialismo Utópico - Essa denominação tem a ver com o fato de alguns pensadores acreditarem na total transformação da sociedade de forma pacífica, sem a necessidade da luta armada, que seria promovida pela luta de classes e pela revolução proletária. O socialismo de Estado - intervém de maneira permanente e eficiente na realização das atividades econômicas e sociais e controla os preços e os salários dos trabalhadores. A intervenção do Estado é importante para garantir a igualdade de oportunidades e meios de produção para todos os cidadãos. O socialismo Cristão - é o que mais se aproxima do modelo de sociedade que preze pelo amor, caridade e demais ensinamentos de Jesus, ao passo que o modelo de organização capi- talista valoriza princípios opostos ao cristianismo como acumulo de capital e meios de produ- ção, de modo que a fé demanda uma opção consciente pelo socialismo. O socialismo marxista e comunismo - Marx acreditava que o capitalismo era uma etapa histórica necessária no caminho par a o comunismo, um sistema que oferece, teoricamente, direitos iguais para todos os membros de um estado comunista através da abolição do capital e bens pesso- ais. No entanto, o marxismo defende um governo central forte, enquanto algumas formas de comu- nismo, incluindo o comunismo anarquista, pedem a abolição total de todo o governo. Além disso, a obra de Marx foca fortemente na estratificação de classe e chama por um mundo se m divisões de classes, algo que pode não ter sido realizado na prática comunista real. 20. Marx utilizou conceitos de Hegel e Feuerbach na formulação de sua teoria. Explique o significado do termo Materialismo Histórico Dialético cunhado por Marx. O materialismo histórico procura as causas de desenvolvimentos e mudanças na sociedade humana nos meios pelos quais os seres humanos produzem coletivamente as necessidades da vida. As classes sociais e a relação entre elas,além das estruturas políticas e formas de pensar de uma dada sociedade, seriam fundamentadas em sua atividade econômica. 21. Qual a teoria do valor formulado por Marx da teoria do valor de Ricardo e Smith? Karl Marx foi um grande crítico da teoria clássica do valor-trabalho e um teórico que procurou compreendê-la por outras perspectivas, em relação a Smith e Ricardo. Marx encontra no fato da riqueza social ou, ainda, no fato dos valores dos produtos serem medidos com base no tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias a grande limitação do modo de produção capitalista; enquanto que os economistas clássicos enxergavam como um fenômeno natural da humanidade, direcionado pela necessidade de cada época e até mesmo pelo desejo de cada indivíduo possuir determinado objeto ou desfrutar de sua utilidade. Ocorre que o desenvolvimento tecnológico faz com que cada vez menos trabalho direto seja necessário para a produção de mercadorias, ao mesmo tempo em que o trabalho continua a ser a principal referência para compor o valor das mercadorias. O valor está ligado aos fatores necessários para a sua produção (matérias primas, máquinas e trabalho). 22. Diferencie mais-valia absoluta da mais-valia relativa. Mais-valia absoluta - é um modo de incrementar a produção do excedente a ser apropriado pelo ca- pitalista. Consiste na intensificação do ritmo de trabalho, através de um a série de controles impos- tos aos operários, que incluem da mais severa vigilância a todos os seus atos na unidade produtiva até a cronometragem e determinação d os movimentos necessários à realização das suas tarefas. Mais-valia - relativa remete para o aumento da produtividade através de processos tecnológicos avançados. Isso significa que novas máquinas melhoram o processo de produção, sendo que é pos- sível produzir mais bens em menos tempo, aumentando o lucro. Desta forma, o salário do trabalha- dor fica pago em ainda me nos dias. As duas mais -valias conferem lucro aos empregadores através de formas diferentes: a mais -valia absoluta através da extensão das horas de trabalho (mantendo o mesmo salário), enquanto a mais -valia relativa reduz o valor da força de trabalho. 23. Enumere as principais ideias da escola marginalista. 1. Foco na margem. 2. Comportamento econômico racional. 3. Ênfase na microeconomia. 4. Teoria do preço orientado pela demanda. 5. Ênfase na utilidade subjetiva. 6. Enfoque no equilíbrio. 7. Ênfase na livre – concorrência. 24. Explique o paradoxo da água-diamante na visão dos marginalistas. A água possui grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (abundante), enquanto o diaman- te (escasso) possui grande utilidade marginal. 25. Quais as principais diferenças entre os primeiros marginalistas e os neoclássicos (p. 273 do livro de Brue)? Primeiro - O pensamento neoclássico salientava a oferta e a demanda para determinar os preços de bens, serviços e recursos no mercado, enquanto os primeiros marginalistas tendiam a reforçar somente a demanda. Segundo - Muitos dos economistas neoclássicos — por exemplo, Wicksell e Fisher — demonstraram maior interesse no papel da moeda na economia do que os antigos marginalistas. Terceiro - Os economistas neoclassicos expandiram a análise marginal para as estruturas do mercado além da livre-concorrência, do monopólio e do dupólio. 26. Vilfreto Pareto (1848 – 1923) é considerado o criador da “nova” economia do bem-estar. Explique o estado de bem-estar máximo ou ótimo de Pareto. Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade de um agente, sem degradar a situação ou utilidade de qualquer ou- tro agente econômico. Existem três condições que necessitam ser preenchidas para que uma economia possa ser conside- rada “Pareto Eficiente”. • Eficiência nas trocas - o que é produzido na economia é distribuído de forma eficiente pelos agentes económicos, possibilitando que não sejam necessárias mais trocas entre indivíduos, isto é a taxa marginal de substituição é mesma para todos os indivíduos. • Eficiência na produção - quando é possível produzir mais de um bem sem reduzir a produção de outros, isto é, quando a economia se encontra sobre a sua curva de possibilidade de produção. • Eficiência no mix de produtos - quando os bens produzidos na economia refletem as preferên- cias dos agentes econômicos. A taxa marginal de substituição deve ser igual à taxa marginal de transformação. Um sistema de preços de concorrência perfeita permite satisfazer a esta condi- ção. 27. Explique a diferença entre custo marginal privado e custo marginal social (p. 398). O custo marginal privado - é a despesa que o produtor tem ao fabricar mais de uma unidade; o custo marginal social é a despesa ou o prejuízo que a sociedade tem como consequência de produzir essa unidade do produto. Da mesma forma, o beneficio marginal privado de uma mercadoria é medido pela satisfação extra que ela proporciona ao comprador. Beneficio marginal social - é a satisfação extra que a sociedade obtém com a produção da unidade extra. Essas diferenças são significativas porque os atos de produção e consumo podem impor custos ou benefícios em partes diferentes do produtor e do consumidor. Esses custos e benefícios externos, ou externalidades, espalhados sobre outras partes, são as vezes chamados de “efeitos” Por exemplo, Pigou afirmava que as faíscas do motor em uma linha férrea podem causar danos as florestas e plantações vizinhas, sem que seus proprietários sejam compensados pelo dano. Os custos sociais (internos mais externos) são maiores que os custos privados (internos) da linha férrea; o produto liquido marginal privado excede a produção liquida social. Da mesma forma, um empresário que constrói uma fabrica em uma área residencial destrói em demasia o valor da propriedade das outras pessoas. O aumento da venda de bebidas alcoólicas lucrativo para o fabricante da bebida e para o cervejeiro, dizia Pigou, mas há custos externos quando mais policiamento e prisões se tornam necessários. 28. Explique os conceitos de externalidade positiva e negativa segundo Pigou. Externalidades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros que não são tomadas em conta por quem toma a decisão. Geralmente, refere-se à produção ou consumo de bens ou serviços sobre terceiros, que não estão diretamente envolvidos com a atividade. Ela pode ter natureza negativa, quando gera custos para os demais agentes (poluição atmosférica, de recursos hídricos, poluição so- nora, sinistralidade rodoviária, congestionamento, etc.), ou natureza positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, (por exemplo, investimentos privados em infra - estrutura e tecnologia, ou investigação). 29. O pensamento de Keynes contemplava sugestões que aprovavam a intervenção do governo na economia em situações específicas. Assinale, entre os momentos citados abaixo, o que caracteriza essa necessidade de intervenção. ( X ) Em momentos em que o setor privado não é capaz de, sozinho, reverter o desemprego. ( ) Em situações em que o setor privado dá sinais de se internacionalizar. ( ) A partir da solicitação do setor privado. Em momentos em que se pretenda crescer a economia do país. ( ) A constatação da fragilidade tecnológica das empresas privadas. 30. Quais os principais dogmas da escola keynesiana? • Orientação pela demanda. • Ênfase na macroeconomia. • Orientação pela demanda. • Instabilidade na economia. • Inflexibilidade nos salários e nos preços Políticas fiscais e monetárias ativas. 31. Citeos principais dogmas da Escola de Chicago. • Seu bem-estar; isto é, elas se comprometem a otimizar o comportamento no momento de su- as decisões. A unidade econômica básica e o indivíduo. Os indivíduos organizam-se em unida- des maiores — famílias, grupos de interesses políticos, organizações de negócios — como uma maneira de obter ganhos com a especialização e a troca. As pessoas fazem escolhas racionais, para reduzir a incerteza a tomada de decisões e feita pela busca de informações. • Preços e salários controlados tendem a ser uma boa estimativa dos preços e salários da concor- rência em longo prazo: Os preços e os salários refletem custos de oportunidade para a socieda- de na margem. As divergências entre preços reais e os da concorrência provocados por mono- pólio ou monopódio são, em geral, irrelevantes. • Orientação matemática. A escola de Chicago confia muito na teorização matemática (diferen- temente dos neo-austriacos, por exemplo), utilizando o método de equilíbrio marshallino e a abordagem de equilíbrio geral de Walras. As verificações empíricas são reforçadas, mas, às ve- zes, deixadas a outros. • Rejeição do keynesianismo. A economia é auto ajustável e reguladora, com pequenas flutuações auto restritivas. Recessões e depressões profundas são resultantes de política s monetárias ina- dequadas, e não de mudanças autônomas nos gastos. As mudanças no estoque de moeda pro- vocam mudanças diretas no produto interno bruto nominal, em vez de operar exclusivamente por meio de taxas de juros. A política fiscal é geralmente ineficiente, a menos que seja acompa- nhada por alterações na oferta de moeda, e, em último caso, é impotente na presença d as ex- pectativas racionais. A teoria da inflação provocada pelos vendedores' ou pelos custos é errônea, pois a inflação é sempre um fenômeno monetário. • Governo limitado. O governo é inerentemente ineficiente como um agente para atingir os obje- tivos que podem ser satisfeitos por meio de trocas privadas. Os oficiais do governo têm objeti- vos próprios, que procuram aperfeiçoar e que, inevitavelmente, desviam boa parte dos recursos a sua disposição para objetivos diferentes daqueles que beneficiam os pagadores de impostos. Em vez de se concentrar no interesse público o controle do governo normalmente beneficia aqueles que buscam o controle ou aqueles que aprendem a dispor deles em vantagem própria.
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