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LEAN & SIX SIGMA “O Seis Sigma é uma filosofia de gestão que visa a resolução de problemas e a redução da variabilidade de processos, reduzindo de forma significativa os custos para a empresa, aumentando assim, sua lucratividade. Diferente do que muitos pensam, o Seis Sigma não é apenas uma ferramenta que busca a adequação das empresas às normas de qualidade, o foco dessa metodologia está diretamente ligado a satisfação do cliente. É por isso que o Seis Sigma atua na otimização de processos, de forma a melhorar a qualidade no ambiente organizacional, tendo como resultado, produtos e serviços mais padronizados e estáveis, desenvolvidos dentro dos limites de aceitação impostos tanto pelo próprio processo quanto pelos clientes.” O QUE É SEIS SIGMA ? “O Lean Manufacturing, por sua vez, é uma filosofia operacional que envolve a análise dos 8 principais desperdícios na linha de produção, otimização da linha e melhoria contínua com a aplicação das ferramentas da qualidade. Em outras palavras, essa metodologia visa a eliminação de processos e atividades que não agregam valor para o cliente. O Lean consegue uma redução significativa no tempo entre o pedido do cliente e a entrega, o que resulta em uma diminuição nos custos envolvidos. Elas atuam de forma diferente dentro de um sistema de produção. Enquanto o Seis Sigma atua na redução da variabilidade e dos defeitos do processo a fim de torná-lo mais eficaz, o Lean tem como objetivo tornar o processo mais eficiente ao reduzir desperdícios e aumentar a velocidade da produção.” E O LEAN MANUFACTURING ? Seis Sigma Lean LEAN MANUFACTURING vs 6 SIGMA • É um conjunto definido de passos para a realização de uma tarefa. (Humphrey, 2003) • É um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. (Hammer e Champy, 1994) • É qualquer atividade ou conjunto de atividades que toma um input (entrada), adiciona valor a ele, e fornece um output (saída) a um cliente específico. (Gonçalves, 2000) • É a ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas, claramente identificadas. É uma estrutura para ação. (Davenport, 1998) Definições de Processo • Pode ser executado por uma ou mais pessoas. • Tem duração definida no tempo, e pode durar, por exemplo, 1 hora, 1 dia, ou até mesmo 1 mês, dependendo do tipo de negócio e do nível de descrição do processo. • Um processo pode ter diversos responsáveis por cada etapa que o compõe, e geralmente, apenas um “dono do processo”, responsável pela coordenação de todos os envolvidos no processo. • Um processo pode, e deve, ser mapeado de forma padronizada, socializando o conhecimento. Definições de Processo Macroprocessos Macroprocessos Macroprocessos Processos Processos Processos Processos Atividades Atividades Atividades Tarefas Tarefas Tarefas Operacional Estratégica re le v â n ci a Grupos Equipes Individual co n tr o le Subprocessos Tarefas ou Operações HIERARQUIA DE PROCESSO 1. Identificar os processos-chave da empresa; 2. Determinar a sequência e a interação em que devem ocorrer; 3. Determinar critérios e métodos para assegurar a efetiva operação e monitoramento destes processos; 4. Assegurar a disponibilidade de recursos de informações para auxiliar a operação e monitoramento destes processos; 5. Monitorar, medir e analisar estes processos; 6. Implementar ações para alcançar os resultados planejados e melhorar continuamente os processos. GERENCIAR PROCESSOS É • Análise SIPOC • Macrofluxo de Blocos • Fluxogramas • Fluxograma funcional • Matriz de responsabilidades FERRAMENTAS • Análise SIPOC – Também conhecido como “Análise Entrada-Saída” – Consiste em mapear, no mesmo gráfico, todos os pré- requisitos de um processo (entradas), de onde procedem (fornecedores), o que é produzido (saídas) e para quem (clientes). – Suppliers – Fornecedores ou Fontes ou Origem – Inputs - Entradas – Process - Processo – Outputs - Saídas – Clients – Clientes ou Consumidores ou Destino SIPOC • Nesta fase, não há preocupação em detalhar o processo, apenas as tarefas-chave são representadas • Fornecedores e Clientes – Setores da empresa (internos) – Instalações – Outras empresas (externos) • Entradas e Saídas – Informações: datas, documentos, pedidos, autorizações – Materiais: peças, máquinas, ferramentas – Produtos acabados, semi-acabados, resíduos – Qualquer coisa que tenha seu estado alterado no processo SIPOC S I P O C Suppliers Fornecedores Inputs Entradas Process Processo Outputs Saídas Customers Clientes SIPOC Processo de Usinagem S I P O C Supplier Input Process Output Client (Fornecedor) (Entradas) (Processo) (Saídas) (Clientes) Eng.Industrial PFM Programa CNC Tempo padrão Peça Desenho Técnico Máquina Operador Planej. Central Engenharia Especificações Fábrica Ferramental / Almoxarifado Ferramentas Dispositivos / Acess. Energia / Água Infra-Estrutura Horas produtivas Horas perdidas Peça usinada PFM atualizado Ferramenta Data de encerramento Financeiro / Planejamento Fábrica / Montagem Eng. Industrial Ferramental Contratos EXEMPLO DE SIPOC MACROPROCESSO (SIPOC) - Descreve o processo da organização quanto as suas entradas e saídas. Ex. - Processo de Produção de Placas de Circuito Impresso FORNECEDOR ENTRADA PROCESSO SAÍDA CLIENTE ABC Ltda Placas Impressas CIRCUITO IMPRESSO SON Ltda CME Ltda Componentes Eletrônicos Resíduos Sólidos CLU CERJ Energia elétrica Esgoto Sanitário CEDAE CEDAE Água e esgoto QMN Ltda Consultoria Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 EXEMPLO DE SIPOC MACROFLUXOS DE BLOCOS Descreve o fluxo dos macroprocessos. Macrofluxo do processo de produção de lubrificantes (rota solvente) PETRÓLEO Destilados Unidade de Destilação Rafinados Desparaf. LUBRIFICANTE BÁSICO Unidade de Desaromati- zação Unidade de Desparafi- nação Unidade de Hidro- acabamento MACROFLUXO DE BLOCOS OPERAÇÃO / EXECUÇÃO DECISÃO ENTRADA / SAÍDA RELATÓRIO / DOCUMENTO CONECTOR ARQUIVO TEMPORÁRIO ARQUIVO DEFINITIVO INÍCIO / FIM Mostram o fluxo de materiais, pessoas ou informações através da operação produtiva Identificam as diferentes atividades que ocorrem durante o processo FLUXOGRAMAS Simbologia básica • Atividade: representa uma tarefa, atividade ou processo • Decisão: representa uma divisão no fluxo, geralmente representadas por “sim” ou “não”. • Início ou Fim do processo • Linhas com setas: representam o fluxo da informação ou materiais • Documento: é normalmente usado nas linhas, para indicar um fluxo de informação específico. • Arquivo/Armazenagem: indica o arquivamento/armazenagem de informações ou materiais NOME FLUXOGRAMAS NOMES • Conector de fluxo: são círculos numerados que representam a continuidade do fluxo no mesmo fluxograma. • Conector de página: servem para conectar páginas diferentes (usam-se letras). • Vários Documentos: idem documento • Banco de Dados: indica armazenamento de dados em sistema Simbologia básica FLUXOGRAMAS FLUXOGRAMA FUNCIONAL FLUXOGRAMA FUNCIONAL Processo de Novos Produtos Atividades Função Aprova Coord. Executa Participa Suporta Não Atua 1 – Avaliação da adequação às necessidades do mercado Gerente de Produto Marketing Finanças Eng. Produto Operações Qualidade MATRIZ DE RESPONSABILIDADE A cadeia de valor descreve a Macro Visão dos processos de uma empresa em seunível mais abstrato. Necessidade do cliente identificada Necessidade do cliente satisfeita CADEIA DE VALOR CADEIA DE VALOR COMERCIAL QSMS TI GESTÃO DE PESSOAS FABRICAÇÃO ENGENHARIA P R O C E S S O S D E A P O IO P R O C E S S O S P R IM Á R IO S SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PMO (Project Management Office) SUPPLY CHAIN Por Que Mapear Processos: • Pois o mapeamento provê a estrutura para que processos complexos possam ser avaliados de maneira simplificada; • Para que a equipe possa ver o processo completo: • Nível hierárquico do processo, • Missão e objetivos, • Responsabilidades, • Fronteiras e interfaces, • Inputs e outputs, • Fornecedores e Clientes; • Para poder visualizar mudanças de grande impacto; • Para identificar áreas ou etapas que não agregam valor; • Para que os tempos de ciclo das diversas etapas possam ser avaliados. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Cuidados Básicos para Mapear o Processo: • Analisar a documentação básica da rotina atual • Identificar as áreas/funções envolvidas • Identificar as entradas • Identificar as saídas • Conhecer os clientes, os fornecedores e executores • Representar graficamente os passos da rotina • Registros de desempenho (evidências objetivas) • Indicadores de desempenho • Responsabilidades MAPEAMENTO DE PROCESSOS 30 IDENTIFICAR AS ENTRADAS E SAÍDAS Quais são as entradas do processo? • O que é fornecido? • Quais são os requisitos para fornecimento? – Parâmetros de entrada • Quem fornece e quando é fornecido? • Onde é entregue? • Como (por que meio) é fornecido? • Quanto é entregue (por dia,mês ou ano)? Quais são as saídas? • Quais são os parâmetros de saída? (indicadores) • Quem produz os produtos ou serviços? • Quem é o cliente ? • Quando e onde são entregues? • Quanto e como são entregues? • Qual é o critério de avaliação da satisfação? what ( o que ) who (quem/qual) where ( onde ) when (quando) why (porque) how ( como ) 5W1H MAPEAMENTO DE PROCESSOS MAPEAMENTO DE PROCESSOS • Processos que representam sérios riscos para a vida humana, ao meio-ambiente, e/ou colocam em riscos uma grande quantidade de recursos; • Seus resultados produzem alto impacto para os clientes; • Falhas nestes processos impactam todo o sistema; • São críticos para a consecução da estratégia/objetivos da organização Critérios para definição de Processos Críticos PROCESSOS CRÍTICOS Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • Identificação dos macroprocessos do negócio – Utilizar a Cadeia de Valor (se não existir, construa!) • Classificação dos macroprocessos (primário ou suporte) • Definição da hierarquia de processos – Explodir os macroprocessos em processos... – Até o nível dos subprocessos 1. SELEÇÃO DO PROCESSO Priorização dos processos a serem estudados – Matriz Contribuição x Performance 1. SELEÇÃO DO PROCESSO Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • Existem dezenas de ferramentas (softwares) disponíveis no mercado. Qual devo escolher? – Depende das necessidades e do nível de amadurecimento da gestão de processos em sua empresa • Gestão de processos = BPM (Business Process Management) – Cuidado com a sigla: BPM = Business Process Modelling – BPMN = Business Process Modelling Notation • Importância da qualidade visual de um modelo: – Cores claras para objetos e fundo, com boa relação de contraste. – Verbos no infinito (fazer, enviar, emitir...) – Poucos processos por diagrama 2. SELEÇÃO DAS FERRAMENTAS Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • JAD (Joint Application Design) é uma técnica de levantamento de dados criada pela IBM na década de 70, com o objetivo de reduzir o tempo de especificações de sistemas e retrabalhos. – Retrabalhos ocorrem em função da parte não levar em consideração o todo. – O conhecimento da situação atual nem sempre (quase nunca) é homogêneo, entre diferentes setores da empresa. – Deve-se criar grupos de pessoas envolvidas direta ou indiretamente nos processos • Estima-se redução de mais de 40% no tempo de especificação. É muito aplicado em: – Desenvolvimento de novos produtos – Reorganização Empresarial (reengenharia) – Normas – Mapeamento e Melhoria de Processos 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO • Equipe participante – Facilitador/Moderador • Busca o consenso, resolução dos conflitos • Evita desvios do tema, críticas pessoais, lamentações... • Não julga nem conclui sobre o processo – Documentador • Modela diretamente (com uso de ferramenta ou não) – Participantes do processo – Áreas Clientes e Fornecedoras – Áreas de Apoio (Tecnologia, RH, etc.), quando aplicável – Equipe consultoria, quando aplicável 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO • Infra-estrutura e recomendações – Mesa em U (visualização) – Isolamento das atividades diárias (baixo ruído e interrupções) – Coffee-breaks integração – Flipchats, projetor, tela para projeção, quadros brancos, post-its, etc... – Duração de, no máximo, 3 a 4 horas – Frequência constante (não muito espaçadas no tempo) – Cronograma com agendamento prévio de todas as reuniões e assuntos a tratar (processos) – Convidados stand-by (solicitar presença, se necessário) – Apresentação inicial básica: objetivos da reunião, simbologia, diagramas, etc. – “Lições de casa” para os participantes 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO Moderador Documentador Participantes Projeção Flip-chart 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO CENSURADO CENSURADO 3. CONSTRUÇÃO DO MODELO Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • 3.1 Análise funcional – Avaliar se cada processo cumpre seus objetivos • 3.2 Análise qualitativa – Avaliar o desempenho da cada processo (se possível com dados históricos) • 3.3 Avaliação dos processos críticos – Avaliar se os processos críticos atendem os requisitos de seus clientes e fornecedores – Estudar detalhadamente as atividades, identificar gargalos, pontos críticos, deficiências de integração, pontos possíveis de automatização. • 3.4 Formulação da proposta de melhoria 4. ANÁLISE DO PROCESSO 4. ANÁLISE DO PROCESSO 4. ANÁLISE DO PROCESSO 4. ANÁLISE DO PROCESSO Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • Consiste em: – Criação de novos processos – Fusão de processos – Eliminação de processos – Mudanças em processos existentes – Automação de tarefas e operações • 5.1 Racionalize os processos contemplandoa automação – Eliminar redundâncias e duplicidades de funções – Eliminar etapas desnecessárias (que não agregam valor ao cliente ou ao negócio) – Tornar procedimentos mais claros e tangíveis (quantificar) – Reduzir o número de atividades ao mínimo necessário 5. REDESENHO • 5.2 Redesenhe os processos buscando adotar as melhores práticas de trabalho (faça benchmarking) – Incorporação de novas tecnologias – Alterações na sequência lógica das atividades – Aumento do tempo de valor agregado – Sustentabilidade do processo • 5.3 Elabore o plano de mudanças no processo (Plano de ação) • 5.4 Implementação do plano de mudanças – Testes, revisão e atualização de documentação – Divulgação e treinamento dos novos processos – Integração com outras áreas – Repassar a gestão do processo para o dono do processo (gestor) 5. REDESENHO Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS • Documentação – Finalização da documentação final do processo – Redigir novos procedimentos (caso aplicável) – Revisão de normas/procedimentos internos relacionadas – Cumprimento de exigências da ISO 9001. • Divulgação – Apresentação final para os envolvidos – Armazenar documentos em repositório de fácil acesso aos envolvidos no processo – Publicação em ambiente de intranet – Gestão do conhecimento 6. DOCUMENTAÇAO e 7.DIVULGAÇÃO Seleção do Processo Seleção das ferramentas Construção do modelo Análise de processos Redesenho (Reengenharia) Documentação Divulgação G e s tã o d o s p ro c e s s o s 1 2 3 4 5 6 7 8 ETAPAS Mapeamento de Processos Revisão e Melhorias Contínuas Integração Gestão de Processos Indicadores Pessoas Sistemas Organização Tempo R a p id e z / F le x ib il id a d e 8. GESTÃO DOS PROCESSOS
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