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10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 1/6 FRATURAS Definição Solução da continuidade óssea causada pela transferência de energia entre dois corpos em movimento Classificação Localização anatômica Terço proximal Terço médio Terço distal Fraturas articulares Fisárias Calssificação de Salter Harris Tipo I Fratura percorre a linha fisária, havendo uma separação completa da epífise e metáfise Tipo II Fratura percorre a linha fisária e uma porção da metáfise, onde um fragmento metafisário permanece ligado à epífise Tipo III fratura ocorre parcialmente ao longo da linha fisária e epífise, sendo normalmente fraturas articulares Tipo IV Fratura passa pela metáfise, linha fisária e atravessa a epífise (também articulares) Tipo V Fratura ocorre por compressão da linha fisária Tipo VI Fratura é caracterizada por um fechamento parcial da linha fisária Direção da linha de fratura Obliqua Transversa Espiral Cominutiva Segmentar Galho verde Extensão da lesão óssea Completa Incompleta Lesões externas Fratura fechada Fratura aberta Grau 1 Fratura exposta Pequena laceração (<1cm) Limpa Grau 2 Fratura exposta Maior laceração (> 1cm) Trauma moderado de tecidos moles Não tem flaps ou avulsões Grau 3 Grau 3A Fratura exposta Vasta laceração de tecidos moles ou flaps Trauma de alta energia Tecidos moles disponíveis para a cobertura da ferida Grau 3B Fratura exposta 10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 2/6 Sistema de Fixação de fraturas Deformação Osso submetido á carga Fisiológica Estresse Se a carga for maior que o osso aguenta Osso deforma mais em animais jovens Colágeno tipo I Gráfico de deformação óssea Deformação elástica 1 Aplica carga 2 Osso deforma 3 Volta ao normal Deformação Plástica 1 Aplica carga 2 Osso deforma 3 NÃO volta ao normal Deforma de forma irreversível Ponto de falha 1 Aplica carga 2 Osso deforma 3 Continua com a aplicação da carga 4 ? Ponto de inflexão (yield point) Representa a transição entre deformaçãoplástica e elástica Consolidação óssea Primária ou direta Redução anatômica Sem calo ósseo Estabilidade absoluta Compressão entre os fragmentos Secundária ou Indireta Osteossíntese biológica Forma calo ósseo Estabilidade relativa Três fases Inflamatória Hematoma Reparo Tecido de granulação Extensa lesão dos tecidos moles com perda de tecidos/indisponíveis para a cobertura da ferida Exposição óssea Periósteo "arrancado do osso" Grau 3C Fratura exposta Suprimento arterial para o membro distal danificado Reparação arterial +- necessária para o salvamentodo membro Possibilidade de redução Simples Redutível Cominutiva Irredutível Velocidade de energia Baixa Alta Muito alta Alfanumérica AOVET 10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 3/6 Tecido conjuntivo Fibrocartilagem (condroblastos) Mineralização Calo ósseo Remodelamento Desaparecimento gradativo do calo ósseo TECIDO ÓSSEO Componentes Células Osteoblastos Produz e deposita matriz Osteócito Osteoblasto diferenciado Mantém a matriz óssea Osteoclasto Remodelamento Matriz óssea Orgânica 95% colágeno tipo I Resistência e maleabilidade Inorgânica Ca + P = hidroxipatita Dureza Resistência Carga mecânica: estimula osteócito e osteoblasto a produzirem matriz pela MECANOTRANSMISSÃO. Estimular carga de forma controlada é importante. Sem carga estimula-se osteoclasto. Tipos Esponjoso ou trabeculado Cortical ou compacto Funções Suporte Proteção Movimento Inserção para músculos e tendões Metabolismo do cálcio Células do sangue Biomecânica no foco da fratura Teoria de Strain Deferomidade relativa Como será o comportamento da célula após o paciente se apoiar no chão A mesma força aplicada a diferentes tamanho de gaps produz deformações relativas diferentes ALTO STRAIN Fratura simples Redutível Deforma + em pequenos movimentos Morte celular Células só resistem a 2% de deslocamento de STRAIN Precisa-se de ESTABILIDADE ABSOLUTA Foco não pode mexer muito Fraturas articulares Redução anatômica adequada Compressão interfragmentária Mobilização precoce Espera-se consolidação primária BAIXO STRAIN 10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 4/6 Fraturas complexas Irredutível Célula deforma - com pequenos movimentos Não precisa-se estabilizar muito Máximo strain: 5 a 20% Precisa-se de ESTABILIDADE RELATIVA Espera-se consolidação secundária Influencia diretamente o tipo de consolidação Depende do método de fixação Objetivos Estabilizar os fragmentos e evitar deslocamento, angulação e rotação Método de fixação ideal Realizar a imobilização ininterrupta no momento da cirurgia original Permitir deambulação precoce Permitir o uso de tantas articulações quanto forem possíveis durante o período de consolidação Retorno completo à função Métodos de fixação Imobilização do Membro Bandagem de coaptação Gessos Talas Tipóias Imobilização óssea Pinos intramedulares Pinos intramedulares bloqueados Fixador Esquelético externo Haste bloqueada Placa em ponte Parafusos compressivos Banda de tensão/cerclagem Placa de compressão Estabilidade Absoluta Estabilidade Relativa Fixador Esquelético externo Lineares Estabilidade relativamente rígida Indicações Fraturas estáveis e instáveis Fraturas abertas Fraturas produzidas por projéteis de arma de fogo Osteotomias Uniões retardadas e não uniões Estabilização articular após reconstrução de ligamentos e tendões Artrodese articular Vantagens Facilidade de aplicaçõa Útil no tratamento de fraturas reduzidas por métodos abertos ou fechados Se aplicado com uma conexão com uma abordagem aberta, o acesso é minimizado Pinos de fixação que podem geralmente ser inseridos com alguma distância da ferida aberta Uma ferida aberta é prontamente acessível ao curativo Compatibilidade de utilização em conjunto aos outros aparelhos de fixação Tolerância pelos cães e gatos Possibilidade de ajuste no pós-operatório 10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 5/6 Custo razoável Circulares / Ilizarov Híbrdos Associação entre fixação linear e circular Componentes Pinos de fixação MATERIAIS Pinos de schanz Rosca Pinos de Steinman Liso Pinos de Rosca central Perfil da rosca Perfil negativo Diâmetro do centro da porção da rosca é menor que o diâmetro da porção lisa Desvantagem: Parte + resistennte e parte - resistente A transição entre as duas parte é um ponto crítico Interface rosca pino Perfil positivo Diâmetro do centro é equivalente nas porções lisas e rosqueadas Vantagem: < chance de quebrar Clamps de conexão Barras conectoras Função de conectar os feixes dos pinos de fixação atados aos fragmentos ósseos Constituição Aço inoxidável Liga de Titânio Fibra de carrbono + leves + resistentes Alumínio Acrílico PMMA Complicações Secreção pelos orifícios do pino Afrouxamento do pino Falho do implante Sequestro ósseo Fratura iatrogênica no local do pino Osteomielite Não união/união retardada Contratura muscular Classificação Tipo I Unilateral Tipo IA Unilateral Uniplanar Indicações Úmero e Fêmur Tipo IB Unilateral Biplanar + resistente que IA Interconectar as barras conectoras aumenta a rigidez tensional entre os pinos Distal ao cotovelo ou joelho Indicações 10/12/2019 FRATURAS https://www.mindomo.com/pt/outline/5fe05e88ffb940bb902423535d669b94 6/6 Fraturas do rádio e tíbia Casos especiais: úmero Tipo II Tipo IIA meios pinos Tipo IIB pinos inteiros Bilateral Uniplanar Indicações Fraturas de rádio e tíbia Fixação transarticular Artrodese de carpo e tarso Limitações Não podem ser usadas em fêmur e úmero Problema técnica em dirigir todos os pinos no mesmo plano para permitir a fixação das barras conectoras Tipo III Bilateral Biplanar Indicações Cães de grande porte Extrema instabilidade da fratura Quando se prevê cicatrização lenta Fraturas tibiais (principais aplicações), mas pode ser adaptável ao rádio Tie in Fraturas deúmero e fêmur Limitar o número de pinos Desconforto quando se tem muitos pinos nesses membros que têm muita massa muscular Considerações biomecânicas Força de torção + Força de encurvamento ou flexão + Força de cisalhamento + Posição entre os fragmentos - Rigidez tootal da estrutura (- res.)Tipo IA, IB, IIA, IIB, III (+ res.) Número de pinos de fixação, espaçamento e ângulo de inserção 2 a 4 pinos por fragmento (IDEAL) Pinos: ter 1 mais próximo de extremidade e 1 mais próximo da linha de fratura (IDEAL) Angulaçção em 70° com relação ao eixo longo do osso Diâmetro do pino deve ser 25% do diâmetro do osso Configuração das barras de conexão e grampos Quanto maior o nº de barras mais estável Aumenta a rigidez, diminui as forças axiais no local da fratura e reduz as forças de cisalhamento Quanto menor a distância da pelo = + rígido
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