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mecanismo para identificar e conduzir o domínio em sala de aula

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GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE
PROGRAMA ESPECIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 
II FORMAÇÃO COEJAPE 2017
1º DIA DE FORMAÇÃO 
Rio Branco/AC
2017
2017
GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE
PROGRAMA ESPECIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - PEEM/PORONGA
MÓDULO II: “O ser humano interagindo com o espaço: ONDE ESTOU?”
MÓDULO IV: “O ser humano e sua participação social: QUAL A MINHA MISSÃO NO MUNDO?”
TEMA: Mecanismo para identificar e conduzir o domínio em sala de aula
OBJETIVOS
· Compreender as três dimensões da gestão em sala de aula:
· Relacionamento interpessoal;
· Organização da coletividade de sala de aula;
· Trabalho com o conhecimento.
· Reconhecer que a gestão da sala de aula é uma atividade fundamental na prática educativa, mas também no desenvolvimento profissional do professor, pois exige uma constante reflexão sobre suas escolhas e a postura que assume na sala de aula.
· Entender que a gestão em sala de aula trata-se de uma competência que engloba a gestão de conteúdos, de tempo, de espaço e de pessoas, no sentido de garantir as condições necessárias para que se realize o ensino e a aprendizagem.
ORNAMENTAÇÃO DA SALA 
 A ornamentação se inicia desde a porta de entrada, onde haverá um cartaz divulgando o ambiente. Este cartaz será confeccionado em 3D.
OBS.: Imagem ilustrativa.
Ao redor da sala o formador colocará várias imagens relacionadas com o tema da formação que é gestão em sala de aula, juntamente com as imagens terá algumas palavras relacionadas com o tema, que será utilizado na leitura de imagem.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
1º MOMENTO
Acolhida
O formador irá receber os professores entregando um cartão que terá uma mensagem sobre as três dimensões da Gestão em sala de aula. E no momento em que o formador estiver entregando a mensagem, será colocada uma música "Maior Que as Muralhas – Fresno" a musica trata de "Um convite a acreditar em nosso Potencial Infinito. Independente das adversidades ou circunstâncias é possível fazer absolutamente tudo e que o impossível está apenas na mente de quem não acredita". Podemos encontrar no site https://www.youtube.com/watch?v=eAaNEMJeC7U.
Quando todos os professores estiverem sentados o formador dará uma Boa Noite e realizará a apresentação do conteúdo.
	Fala do formador:
Boa noite, sejam bem-vindos ao primeiro dia de formação. Hoje daremos início a II Formação PEEM/PORONGA 2017, que tem como tema central "Mecanismo para identificar e conduzir o domínio em sala de aula". Os professores do II e IV módulo serão contemplados com este momento de estudo. O II e IV módulo tem como eixo central: 
Após este momento de apresentação do conteúdo que será estudado, o formador pedirá para eles realizarem uma leitura para os demais colegas. A cada leitura, o formador pedirá que os professores realizem uma reflexão sobre a mensagem recebida. 
Cartão 01
Reflexão: O professor, dentro da sala de aula deve sempre primar por um bom relacionamento entre os alunos. As dinâmicas em grupo aumentam as relações interpessoais positivas entre professor e aluno, que são fundamentais no processo de aprendizagem.
Cartão 02
Reflexão: É na interação que o aluno aprende e ensina. Daí, podemos perceber a importância de organizar o espaço escolar, mais especificamente o da sala de aula e manter os dados registrados, para estar preparado para situações inesperadas e receber os alunos, proporcionando um local tranquilo, para que haja aprendizagem.
Cartão 03
Reflexão: O conhecimento é construído pelo aluno na sua relação com os outros e com o mundo. Isto significa que o conteúdo que o professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, cultivado, para se constituir em conhecimento real. Caso contrário, o educando não aprende, podendo, quando muito, apresentar um comportamento condicionado, baseado na memória superficial, não havendo frutos para ser colhido.
Quando os professores terminarem de realizar as leituras das acolhidas e reflexão, o formador fará um questionamento oralmente em relação à ornamentação da sala.
1. Ao entrar na sala, qual a imagem que estava fixada no cartaz de Bem-vindos? Qual relação que podemos fazer entre a imagem e o conteúdo que será estudado nesta noite?
Possível resposta: Controle de vídeo game. O professor na sala de aula é responsável pelos comandos e todas as ações que deverão ser executadas durante a aula, da mesma forma é o controle no jogo de vídeo game que controla todas as ações executadas e realizadas no jogo. 
2º MOMENTO
Apresentação/Divisão de equipes 
Após o diálogo com os professores, o formador entregará um crachá contendo um personagem de um jogo de vídeo game. Neste crachá terá um espaço para que ele escreva o nome do jogador (no caso o nome dele) e as habilidades que ele possui no jogo (as habilidades que ele possui no projeto PEEM ou PORONGA). O formador dará 1 minuto para a confecção.
MODELO DO CRACHÁ PEEM
MODELO DO CRACHÁ PORONGA
 
 
Após a confecção do crachá, o formador dirá aos participantes que a apresentação não será agora, só depois que formarmos quatro jogos de vídeo game. Será revelado nesse momento, que cada personagem no crachá representa um jogo. Posteriormente, o formador pedirá que os professores se organizem de acordo com cada personagem. 
Depois da divisão, o formador entregará um cartão com as funções de cada equipe e pedirá que cada time crie um nome de um jogo para representar sua equipe e montará o cartaz com as atribuições das equipes. Sendo realizada a apresentação, em seguida, cada equipe devera ir à frente da sala apresentando individualmente falando seu nome e suas habilidades e em seguida apresentar o nome da equipe o qual faz parte e suas funções. Solicitando que os professores, com suas experiências do I e III módulo PEEM e PORONGA, relatem um pouco de como sentem e realizam a vivência das equipes em sala de aula.
FUNÇÃO DAS EQUIPES DE HUMANIZAÇÃO
	EQUIPE SONIC (COORDENAÇÃO)
· Coloca a agenda do dia no quadro;
· Ajuda o grupo a chegar a conclusões, evitando que haja desvio do assunto.
· Incentiva a participação de todos.
· Observa o tempo determinado para cada atividade e, se necessário, pede prorrogação ao professor;
· Providencia e distribui o material a ser utilizado;
· Cuida da organização do ambiente físico da sala;
· Providencia o rodízio das equipes;
· Cuida do horário e frequência.
	EQUIPE TAILS (SOCIALIZAÇÃO)
· Promove a integração dos participantes;
· Responsabiliza-se pela organização de atividades de comemoração de datas históricas, sociais e culturais;
· Mobiliza a participação de todos os alunos;
· Divulga as atividades realizadas.
	EQUIPE SUPER MARIO (SÍNTESE)
· Prepara, por escrito, a síntese dos temas estudados e as conclusões a que os grupos chegaram, o que aprenderam, o que aproveitaram;
· Enriquece os assuntos estudados, apresentando-os com novos enfoques;
· Adapta situações reais aos assuntos discutidos ou de interesse do grupo;
· Apresenta a síntese do dia de maneira objetiva e criativa;
· Ilustra com desenhos ou gráficos os conteúdos estudados.
	EQUIPE LUIGI
(AVALIAÇÃO)
· Avalia a participação de cada aluno e o trabalho realizado;
· Procura ver o crescimento e a produtividade do grupo;
· Avalia as técnicas utilizadas, observando os pontos positivos e negativos, verificando seus objetivos e os resultados alcançados.
INFORMAÇÃO PARA O FORMADOR EM RELAÇÃO AOS PERSONAGENS DOS JOGOS.
	EQUIPE DE COORDENAÇÃO
Sonic é um jogo eletrônico de plataformas produzido pela Sonic Team e publicado pela Sega para o Mega Drive. O jogo foi lançado na América do Norte, Europa e Austrália a 23 de Junho de 1991 e no Japão a 26 de Julho do mesmo ano.
	EQUIPE DE SOCIALIZAÇÃO
Miles "Tails" Prower é um personagem da série Sonic e outras séries da Sega. Assim como muitos personagens da série, Tails foi baseado em um animal real.
	EQUIPE SÍNTESE
Mario é um personagem fictício da franquia e série de jogos eletrônicos Mario da Nintendo, criado pelo desenvolvedor e designerde jogos eletrônicos japoneses Shigeru Miyamoto.
	EQUIPE AVALIAÇÃO
Luigi é um personagem fictício de videogames produzido pela Nintendo. Criado pelo designer de jogos Shigeru Miyamoto. Luigi é o irmão levemente mais novo de Mario que é mascote da série, ele é o seu companheiro em vários jogos.
3º MOMENTO
Contrato didático/Instrução do jogo 
Neste momento, ainda nas equipes de humanização será construído pelos participantes o contrato didático, onde o formador ressaltará a importância da sua construção na gestão em sala de aula.
Serão distribuídas três tarjetas com fantasmas em cores diferentes do jogo Pacman (O famoso jogo Pacman, vulgo come-come) para cada equipe e um tema para eles realizarem as regras de boa convivência de acordo com o mesmo. Cada cor do fantasma representará uma ação que deve ser executada. O formador deverá informar oralmente os comandos que cada cor representa. 
MODELO DE TARJETA 
 
 
Em seguida, o formador comentará sobre o contrato didático e sua importância no convívio escolar, de modo que na sua construção destaque sua importância na Gestão em Sala de Aula, como por exemplo, enfatizar o respeito ao horário, uso de celular, ter atenção, não sair, manter o respeito, cooperação, responsabilidade, evitar conversas paralelas, participar (envolvimento), dentre outros que se fizerem necessários. Finalizando assim os acordos do contrato didático, garantindo uma boa convivência durante a Formação de professores do (II e IV módulo do PEEM) e (II módulo PORONGA).
CARTAZ PARA O CONTRATO DIDÁTICO
	Texto Apoio 
 O Contrato Didático é definido por Guy Brousseau como sendo a totalidade de comportamentos do docente esperados pelo aluno e a totalidade dos comportamentos do aluno que são esperados por esse docente, ou seja, são as expectativas do professor em relação ao aluno e deste em relação ao professor, incluindo-se o saber e as maneiras como esse saber é tratado por ambas às partes.
 É importante diferenciar o Contrato Didático do Contrato Pedagógico, visto que este último é gerido de relações sociais, atitudes, regras e convenções, porém não coloca em jogo o saber. Esse saber é específico do contrato didático, o qual é influenciado pelos contextos de ensino e aprendizagem.
 A partir do momento em que o contrato é mal administrado ou qualquer uma das partes (professor ou aluno) não o respeitam, será necessária sua ruptura e consequentemente sua renegociação. Com este fato, podem emergir fatores tanto positivos quanto negativos na aprendizagem.
 Substituir a maneira de apresentar um determinado saber pode ser identificado como quebra de contrato, seja na abstração geométrica ou na resolução de problemas. E é neste momento que o professor deve atentar-se para as dificuldades que poderão surgir por parte dos alunos.
 O trabalho com a resolução de problemas é uma forma de criar experiências valiosas nos processos de matemática, porém o professor deve ter atenção aos tipos de problemas que irá propor.
 Geralmente são trabalhados, com os alunos, os problemas fechados (aqueles que são resolvidos, fazendo-se uma “conta”). Esses até podem continuar sendo trabalhados, porém não de forma sistematizada e única como o professor costuma trabalhar.
 O aluno carece da percepção de que aquela não é a única forma de resolver o problema, porém isso é vigente no contrato didático pactuado. Acreditar que um problema é resolvido através de uma conta e que, seu enunciado dá pistas sobre qual operação utilizar são “cláusulas” do Contrato Didático firmado em sala de aula.
 (Análise de um trecho do Livro “Didática da Matemática” de Saddo Ag Almoloud)
	Texto apoio 
Criar esse clima de disciplina em sala de aula é uma tarefa que começa, por exemplo, com o Contrato Didático: partir dos objetivos, explicitar para os alunos onde queremos chegar, qual o significado, o que estamos fazendo na escola e na sala de aula. “Ah, mas isso é óbvio”. Não, não é óbvio. Muitas vezes, para o aluno isto não está claro. Ele está ali porque o pai mandou, porque é obrigado por lei, pela justiça, porque a empresa exige, etc. Portanto, é importante resgatar o sentido, o que estamos fazendo ali, o que queremos no decorrer do ano. Estabelecer, portanto, os objetivos. A partir desses objetivos, buscar as necessidades: se queremos atingir estas finalidades, quais as exigências, como devemos organizar o trabalho em sala? Daí, então, definir as regras de trabalho, o Contrato Didático. Notem que o Contrato não é não deve ser, uma mera formalidade, feito só porque “a direção/coordenação” pediu. É preciso investir tempo aqui. 
Uma vez estabelecido, o contrato deve ser levado a sério. Esse é o elemento muito importante porque, se a classe está num clima caótico, num clima de dispersão, isso vai comprometer tanto o Trabalho com o Conhecimento quanto o Relacionamento Interpessoal: como o professor pode prestar atenção no aluno para ver como fazer a mediação para ajudá-lo a aprender melhor? Ora, se o clima está caótico em sala de aula, a preocupação do professor não vai ser a de olhar para o aluno. Ele não tem condições de fazer isso. A primeira preocupação dele vai ser de sobreviver, vai ser de dar um jeito naquele caos. 
A disciplina é uma condição para o crescimento, e não se opõe à liberdade. Se a disciplina é construída coletivamente, é um elemento que favorece o exercício da liberdade, porque garante as condições para a aprendizagem, para o desenvolvimento. Existe, sim, a responsabilidade do Estado, dos dirigentes da educação, da família, do próprio aluno, mas existe também a responsabilidade da escola e do próprio professor.
Celso Vasconcelos.
Após a organização do contrato didático o formador fará o seguinte questionamento oralmente:
· O que acabamos de firmar? R: Um contrato/acordos.
· O que é necessário para fazer um contrato? R: Das partes envolvidas.
· Nesse contrato específico quem faz parte? R: O formador e os professores participantes.
· A acolhida traz três pontos importantes na Gestão em sala de aula. Quais seriam eles? R: Relacionamento interpessoal, organização e conhecimento. 
· Será que o contrato didático/acordos é suficiente para conseguimos ter uma boa gestão em sala de aula? Quais seriam as dimensões necessárias para termos sucesso em sala de aula? 
4º MOMENTO: Gestão em sala de aula 
O Formador não fará comentários e pedirá aos professores que olhem debaixo das cadeiras e descubram se existe uma tarjeta com alguma informação sobre essas dimensões. 
Quando as tarjetas forem encontradas, o formador fixará no quadro uma tarjeta com o nome "Gestão em Sala de Aula" e solicitará que os professores que tiverem com a tarjeta se direcione ao quadro e cole e responda as duas perguntas:
· Qual a importância dessa palavra para a gestão em sala de aula?
· Como percebo a importância da união dessas palavras para a educação? 
As palavras das tarjetas são:
 
 
MODELO
O formador fará a explicação do que é Gestão em sala de aula, a partir das seguintes ideias:	
A coordenação do Projeto PEEM e PORONGA vem trabalhando em 2017 objetivando fortalecer as implementações das ações visando contribuir para qualidade do ensino e da aprendizagem de alto nível dos alunos e a consolidação da escola como o espaço prioritário para a formação continuada da equipe escolar, entendendo que a "Educação Escolar é um processo coletivo, sistemático e intencional de interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no trabalho com o conhecimento e na organização da coletividade, cuja finalidade é colaborar na formação do educando na sua totalidade — consciência, caráter, cidadania—, tendo como mediação fundamental os saberes que possibilitam a emancipação humana" (Celso Vasconcelos).
A gestão da sala de aula é uma atividade fundamental na prática educativa, mas também no desenvolvimento profissional do professor, pois exige uma constante reflexão sobre suas escolhas e a postura que assume na sala de aula: antes, durantee depois do ensino (Therrien e Therrien, 2000; Santos, 2004). Dessa forma, essa competência ganha contornos por meio da atuação e reflexão sobre a própria prática, definindo o papel central da experiência em sua constituição (Shulman, 1987).
5º MOMENTO: Fundamentação teórica
O formador dará continuidade às atividades, pedindo aos participantes para continuarem nas Equipes de Humanização e entregará uma tarjeta com o nome do texto que a equipe irá estudar. 
A atividade será a leitura de alguns textos e a socialização do entendimento. A apresentação deve ser lúdica e criativa com explicações simultânea do conteúdo abordado no princípio. A numeração da equipe indica a ordem das socializações.
Tarjetas 
	REFLEXÃO PARA FORMADOR: Estabelecer boas relações com os alunos é o primeiro passo para se obter um bom ambiente de trabalho. Para que as aulas sejam produtivas e interessantes para o aluno, ele precisa sentir-se a vontade com o professor, e isso irá facilitar seu envolvimento nas atividades e a construção dos conhecimentos com relação aos conteúdos trabalhados. O professor precisa ter amor pelo que faz e por quem ensina. Saber que seu trabalho é importante, estar sempre refletindo sobre seu papel como educador e sua influência na vida dos alunos. Segundo Mosquera e Stobäus: “Um professor que busca uma educação para a afetividade deve, antes de nada, desenvolver uma personalidade mais saudável, estabelecer melhores relações interpessoais” (2004, p. 106).
O relacionamento que construímos com nossos alunos é a porta de entrada para o sucesso pessoal e profissional, pois muitas vezes conseguimos ensinar melhor quando há um respeito mútuo entre ambos, quando convivemos num ambiente harmonioso, onde as pessoas se respeitam e trocam afetos, o convívio se torna positivo, e passamos a fazer nossas atividades de forma prazerosa e com mais satisfação. Segundo Mosquera e Stobäus (2004, p. 92): “Grande parte dos problemas que as pessoas têm provêm de sua própria pessoa ou da relação que estabelece com as outras pessoas”. Ter boa relação entre professor e aluno é fundamental para garantir uma vida saudável. Quando as relações entre as pessoas são positivas, forma-se um ambiente motivador, de interação e de troca.
	REFLEXÃO PARA FORMADOR (GRUPO 02 E 03): A gestão e a organização da sala de aula dependem da construção de regras e procedimentos coletivos, do acompanhamento e da mediação dos comportamentos. Desta maneira, é possível que a ordem seja alcançada na sala de aula, de modo a favorecer as atividades de ensino-aprendizagem. Também a adequação do espaço, para que os alunos construam o conhecimento, requer o envolvimento de todos e depende da forma como o professor realiza a gestão da sala de aula. Faz parte da organização em sala de aula o Projeto Político-Pedagógico (PPP). Onde podemos entender, antes de tudo, como uma espécie de Carta de Princípios onde, coletivamente, são expressos os valores básicos que devem orientar as práticas, a maneira de ser da escola. Entender que sem autoridade, no sentido autêntico, não se faz educação. Autoridade nada tem a ver com autoritarismo; pelo contrário. Autoridade, antes de tudo, é a capacidade de fazer-se autorizado pelo outro, para com ele poder interagir. Nada mais necessário numa educação que visa desenvolver a autonomia dos alunos.
A gestão e a organização da sala de aula dependem da construção de regras e procedimentos coletivos, do acompanhamento e da mediação dos comportamentos. Desta maneira, é possível que a ordem seja alcançada na sala de aula, de modo a favorecer as atividades de ensino-aprendizagem. Também a adequação do espaço, para que os alunos construam o conhecimento, requer o envolvimento de todos e depende da forma como o professor realiza a gestão da sala de aula. É função do professor criar condições para que a aprendizagem ocorra. O aluno não vem pronto de casa, disciplinado e querendo aprender. É o professor que tem que despertar o desejo de aprender. Esclarecer para o aluno para quê ele está na escola. Resgatar o sentido da escola. Fazer coletivamente o contrato didático “o combinado” e depois levá-lo a sério. 
A disciplina não se opõe a liberdade – Desde que ela seja construída a partir de regras estabelecidas coletivamente. Reconhece-se que existe a responsabilidade do Estado, da família, dos governantes, mas não se pode negar a responsabilidade da escola e do professor diante dos resultados da educação. Entendemos que, antes de tudo, a responsabilidade nas questões da aprendizagem e da disciplina é do professor. Evidentemente, o professor pode pedir ajuda da orientação, da direção, da coordenação, dos pais, mas, digamos assim, é “o capitão do navio”, ele é que está coordenando esse processo.
	REFLEXÃO PARA FORMADOR: A construção do conhecimento, que é a tarefa básica da escola. Vasconcellos constata que, para que o aluno aprenda, ele tem que querer, agir e se expressar. Esses são os três pontos básicos da educação, que se desdobram nas três dimensões da metodologia dialética da construção do conhecimento em sala de aula. 
A primeira é a mobilização para a aprendizagem, ou seja, o professor tem de se preocupar com o querer do aluno, que não vem pronto de casa. “Cabe ao professor provocar e não sufocar esse interesse”.
 A segunda, da construção do conhecimento, é o momento em que o aluno vai analisar o objeto buscando chegar a sua síntese. “Uma estratégica básica é a problematização, quando o professor vai aproveitar as perguntas do aluno ou, quando ela não vem, vai provocar essas perguntas, para motivá-lo a buscar o conhecimento”, explica.
A terceira dimensão é a elaboração da expressão da síntese do conhecimento, que é quando o aluno “fecha” o ciclo. Essa expressão pode se dar de forma oral, gestual, escrita, por meio de uma maquete ou outra linguagem. Mas é importante que o aluno consiga expressar sua síntese e análise.
Ao finalizar cada apresentação dos textos por parte das equipes, o formador concluirá com uma reflexão.
	Considerando essas três dimensões da Gestão em Sala de Aula, Celso Vasconcellos diferencia o professor instrucionista daquele que atua como mediador do conhecimento. “O primeiro transmite informações, enquanto que o segundo atua na mediação da construção do conhecimento” distingue.
Vasconcellos também destaca o enfrentamento de desafios. Mesmo com estratégias preventivas para que o aluno aprenda, sempre surgem situações completas, como as de conflito em sala de aula. “Nesses casos, é preciso agir rapidamente, para não deixar se acumular”, alerta. De acordo com o educador, as situações de conflito, se enfrentadas logo no início, podem servir como forma de reflexão sobre valores éticos e morais, o que será, portanto, um momento de aprendizado significativo.
Outra questão abordada por Celso Vasconcellos diz respeito ao impasse entre autoritarismo e liberalismo exacerbado, em que defende a adoção da sanção por reciprocidade, como proposto por Jean Piaget, ou seja, que leva o sujeito a refletir sobre seu ato e a restabelecer o vínculo rompido. É, portanto, uma medida educativa. Para o professor exercer sua liberdade e autonomia em sala de aula e exercer seu papel de mediador da construção do conhecimento têm que passar pelos quatro pontos básicos vistos: acolhimento, provocação, subsídio e interação.
Observação: os textos direcionados estão em anexo. 
6º MOMENTO
Problematização do vídeo
Neste momento, o formador irá fixar uma imagem no quadro representando o professor com a frase "SER PROFESSOR É...", e colocará no chão da sala quatro tarjetas e convidará quatro professores para escolherem uma tarjeta e explicar o porquê daquela frase/palavra representa o papel do professor em sala de aula.
Neste momento o formador escutará as falas e em seguida convidará eles a assistirem um vídeo sobre o papel do professor dentro da sala de aula. 
Obs.: Caso necessário, o formador deverá intervir com uma reflexão neste momento.
IMAGEM 
TARJETAS 
	TEXTO APOIO PARA O FORMADOR
1- Amar sua profissão e ter prazer no quefaz
Esse é o item mais valioso pra qualquer profissão, mas para o professor é mais importante ainda, pois ele lida com o desenvolvimento intelectual de um ser humano e ele precisa amar o que faz, pois as dificuldades pelo caminho serão imensas. O professor precisa acordar e pensar “hoje eu posso fazer o bem, posso mudar o mundo”, pois é através do pensamento e de atitudes que se muda uma geração e a encaminha para o lado correto. O professor não pode acordar e pensar que a aula dele é só mais uma aula, não pode. Isso é prejudicial para todos. Ele tem que estar ciente que o papel dele para com os alunos é importante e essencial e por isso deve ser executado da melhor maneira possível. Tenha prazer em dar aula, tenha prazer em ter um papel fundamental na criação e desenvolvimento do jovem. Prazer e amor, essas são as palavras chaves. Desenvolva a aula com carinho e execute-a da mesma forma.
2 – Não desanime diante das dificuldades
O bom professor é aquele que não desanima diante das dificuldades da profissão. Professor ganha mal? Muitas vezes sim. Trabalha bastante? Sim. Mas um bom professor, acima de tudo, sabe driblar essas situações da vida. Um bom professor sabe que o seu papel é fundamental e não desanima não se deixa abater e não leva seus problemas para dentro da sala de aula.
3 – Dinamismo
Já foi a época em que professor entra, explica a matéria e vai embora ao tocar o sinal. Hoje em dia, é preciso que o professor seja dinâmico e busque alternativas para que os alunos prestem atenção nele. Dinâmicas, brincadeiras, falar a mesma língua que o adolescente é importante. Prender atenção do aluno com coisas das quais você sabe que ele irá se interessar é a chave para o sucesso. Seja dinâmico, brinque durante a aula, mas saiba o momento de falar sério também. Aluno gosta de se sentir próximo ao professor, portanto, se aproxime e fale de maneira que eles entendam. Vai valer à pena!
4 – Motivar os alunos e valorizá-los.
Um bom profissional é aquele que sabe motivar e valorizar seu aluno. Você precisa dar liberdade para que o aluno tenha acesso a você. Seja amigo dele, valorize cada um pelo o que ele é, motive-o. Você vai ver como isso é gratificante.
UNISOCIESC. O que é preciso ter para se tornar um bom professor? Site: http://sociesc.org.br/blogead/2016/10/28/como-ser-um-bom-professor/. Acessado em 10 de Julho de 2017
7º MOMENTO
 Exibição do vídeo 
Neste momento os professores serão convidados a assistirem um vídeo com o tema “#Sou Professor" apresentado pelo Leandro Karnal, que pode ser encontrado em: https://www.youtube.com/watch?v=p-YJmdQ_C4Y 15" 20"
Sinopse do vídeo: "O vídeo tem o depoimento do professor Leandro Karnal para a série #SouProfessor, criado pelo Instituto Península. O tema abordado relata que o professor é mais do que qualquer coisa um canal, uma ponte pela qual se transporta conhecimento e experiência, auxiliando o aluno na construção do saber. Ele é a faísca que acende o interesse pelo aprendizado. É com o seu estímulo que a criança entra no mundo do conhecimento para nunca mais sair, torna-se ávida por aprender sempre e mais. O professor é também o educador de uma atitude, um inspirador e uma referência na sala de aula. Ser professor é basicamente uma aposta no futuro e, por isso, o professor está condenado a ter esperança! A esperança é a fonte vital que move essa profissão, diz Leandro Karnal. Não que todos os professores tenham de ser idealistas, mas sem uma boa dose de otimismo e desse acreditar no potencial de cada indivíduo, é impossível educar bem".
8° MOMENTO: Leitura de imagem 
Após a exibição do vídeo, o formador entregará para cada equipe um PAC-MAN e pedirá que os professores encaminhem até o quadro, que terá um cartaz fixado e deverão comer uma bolinha. Atrás de cada bolinha terá um número que corresponderá uma palavra. 
 Em seguida, a equipe terá que realizar uma reflexão da palavra realizando uma ligação entre o vídeo e a Gestão em sala de aula e o formador complementará essa reflexão caso seja necessário. 
MODELO DO PAC-MAN 
MODELO DO CARTAZ
PALAVRAS REFLEXÃO PARA O FORMADOR 
Para finalizar, o formador deverá fixar a tarjeta no quadro "#SER PROFESSOR" e perguntar para eles o que é ser professor? O que devemos fazer para realizar essa profissão em parceria com os alunos para que ambos aprendam e cresçam? 
Depois das respostas o formador deverá realizar uma reflexão e fixar a tarjeta com a resposta no quadro. 
9º MOMENTO: Estudo de caso
Após a reflexão do formador sobre o que é ser professor, será entregue as equipes de humanização um estudo de caso, onde os mesmos deverão realizar a leitura e em seguida apresentar uma solução para os demais participantes. 
	Estudo de caso 01
COMO LIDAR COM O ALUNO INDISCIPLINADO
Era o primeiro dia de aula na Escola Municipal Sales Pereira, em um pequeno distrito da Grande BH. Era uma turma de 2ª série, com 80% dos alunos considerados de bom rendimento escolar e boa disciplina. Alguns alunos tinham perfil diferenciado e um deles em especial, com 17 anos.
Alisson é seu nome. Mora na região com sua família: pai, mãe e 4 irmãos menores. A mãe é lavadeira para a comunidade e seu pai trabalha na capina de roça e é alcoólatra. Quando cheguei à escola, já fui alertada do comportamento de Alisson: agressivo, rebelde, usuário de drogas leves e uma observação muito importante: tinha boas notas e péssimo conceito em disciplina. 
Ele era visto por todos como o encrenca da turma. Era o líder do grupo e todos aprovavam suas idéias, suas gírias, seus rap’s. 
Meu primeiro contato com ele não foi dos melhores. Durante a aula, manteve-se agitado e falante; cantava, falava alto, chamava um e outro, atrapalhando a concentração da turma. Tratei-o com firmeza e meio ríspida. Questionei seu comportamento e pedi que ele não se comportasse assim durante minhas aulas, senão teria que solicitar sua saída da sala de aula. Ele, agressivamente, me respondeu: “– Não me importo com nada, não me interessa essa “p...” (palavrão) de escola, muito menos aulas de português.” 
Argumentei com ele sobre a importância de se aprender o português para facilitar sua comunicação com o mundo, para se dar bem em uma entrevista de trabalho e para saber colocar suas ideias aos outros. Sugeri que ele levasse os estudos a sério e que, com apenas mais dois anos, ele poderia estar na Universidade, fazendo um curso superior, com colegas de sua idade, com certeza se destacando no mercado de trabalho, nas áreas de seu interesse. Como resultado desse estudo, poderia dar um futuro melhor à sua família, ajudando seus pais. 
A sua reação foi agressiva e dizia que a família dele não precisava de ajuda e que ele estava na escola por ser obrigado por sua mãe, já que tinha outras maneiras mais “fáceis” de ganhar dinheiro. 
Como lidar com o aluno indisciplinado? Quais são os fatores que interferem no comportamento desse aluno? Será que o aluno está motivado para os estudos ou até mesmo identifica que ele tem algum valor em sala de aula? Quais são estratégias que o professor pode utilizar para que o aluno compreenda a importância do estudo?
Estudo de caso adaptado da Revista Eletrônica: “O Caso é o Seguinte...” / Coordenação Pedagógica: Coletânea de Estudos de Casos / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – v. 1, n. 2 (ago./dez. 2008-). – MG/Belo Horizonte: ICH – PUC Minas, 2008.
	
Estudo de caso 02
UM CASO DE SÍNDROME DO ENCAMINHAMENTO 
A professora Alice trabalha em uma escola de ensino médio na cidade de Recife, leciona a disciplina de biologia. Em uma turma de 1º série estuda o aluno Manoel, 18 anos. Ele apresenta comportamento desatento, é agitado e impulsivo, com atitudes inadequadas. Não faz as atividades sugeridas em sala e incomoda os colegas de turma o tempo todo, ficando mais em pé do que sentado. A professora encaminha sempre o aluno para direção ou para coordenação falando que não consegue conversar com esse aluno. Muitas vezes, a professora pede que o aluno encaminhado seja suspenso. 
Por que esse aluno tem um comportamentotão diferente dos outros? Como lidar com um aluno que atrapalha suas aulas o tempo todo? Como superar essa situação em sala de aula? A atitude da professora Alice em encaminhar este aluno sempre à coordenação está correta?
Estudo de caso adaptado da Revista Eletrônica: “O Caso é o Seguinte...” / Coordenação Pedagógica: Coletânea de Estudos de Casos / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – v. 1, n. 2 (ago./dez. 2008-). – MG/Belo Horizonte: ICH – PUC Minas, 2008.
	Estudo de caso 03
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ALUNO COM PROBLEMAS DE CONCENTRAÇÃO E AUTOESTIMA
Rui é um aluno da 1° série do Ensino Médio e não apresenta problemas de socialização ou adaptação: demonstra ter boa relação com os demais colegas e com os professores, é bastante carinhoso e atencioso com todos à sua volta. 
Sua dificuldade se refere à sua concentração. Ele se mostra bastante agitado, não se fixa em um único lugar dentro da sala (trocando de cadeira por diversas vezes durante o período de aulas), não termina suas atividades em tempo hábil, é desorganizado com relação aos seus pertences. 
Sua auto estima também é bastante prejudicada. Não acredita em seu potencial e coloca dificuldades em tudo. Acha que não tem condições de aprender e sempre que uma atividade é feita necessita de estímulos durante toda sua execução para que chegue ao seu término. As professoras precisam chamar sua atenção a todo o momento para que sua concentração esteja voltada somente para a tarefa daquele período. 
Como realizar uma intervenção pedagógica com esse aluno? Quais as estratégias de ensino que o professor pode utilizar para aumentar a concentração desse aluno? 
Estudo de caso adaptado da Revista Eletrônica: “O Caso é o Seguinte...” / Coordenação Pedagógica: Coletânea de Estudos de Casos / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – v. 1, n. 2 (ago./dez. 2008-). – MG/Belo Horizonte: ICH – PUC Minas, 2008.
	Estudo de caso 04
A NECESSIDADE DA PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA
O presente artigo baseia-se em um estudo de caso que objetiva analisar o significado da presença efetiva da família e da escola no trato com educandos usuários de drogas.
 Cerca de quarenta dias antes do término do primeiro semestre de 2016, ingressava na Escola Joaquim Feitosa o aluno João Pedro. Conforme a mãe e o padrasto relataram, o aluno, com 17 anos, estaria prestes a repetir mais uma vez a 1ª série do Médio se continuasse na antiga escola da rede pública. 
Relataram que, devido ao fato de saírem cedo para trabalhar e retornarem somente à noite, não tinha muito tempo com o garoto e o mesmo ficava a maior parte do tempo sozinho. 
A mãe relatou que João era um bom menino em casa, mas não tinha muito interesse pelos estudos e, ultimamente, estava se envolvendo com um grupo de alunos que também não viam com bons olhos a Escola. Informaram também que não sabiam das constantes advertências e ocorrências recebidas pelo filho. As causas das ocorrências foram às seguintes: ser surpreendido por um servente enquanto bebia vinho e fumava um cigarro no banheiro, desacatar professores, atrasar constantemente para as aulas, ter desempenho insatisfatório em todas as disciplinas e faltas constantes. 
Infelizmente, os pais tomaram conhecimento da situação tardiamente. A professora da escola anterior ligou para o trabalho da mãe e questionou o fato de ela não comparecer quando solicitada às reuniões e encontros escolares. 
A partir de então, descobriu-se que assinaturas foram falsificadas, bilhetes, comunicados e até avaliações não foram entregues. Com certa lástima, a mãe revelou que brigou com o filho principalmente pela bebida e pelo cigarro e, ao questionar o aluno sobre o porquê de não comunicar à mãe sobre os recados, o jovem simplesmente disse que não adiantaria avisá-la, uma vez que ela nunca tinha tempo para ele. 
A partir dessas informações como a escola e os professores devem agir com esse aluno para que ele tenha êxito em seus estudos? Quais as estratégias que o professor pode criar para incentivar esse aluno a despertar o interesse pelos estudos? Como a escola pode envolver mais esses pais nas atividades escolares de seu filho?
Estudo de caso adaptado da Revista Eletrônica: “O Caso é o Seguinte...” / Coordenação Pedagógica: Coletânea de Estudos de Casos / Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – v. 1, n. 2 (ago./dez. 2008-). – MG/Belo Horizonte: ICH – PUC Minas, 2008.
Após as apresentações, o formador deverá realizar uma reflexão com base nas situações apresentadas e na gerência da sala de aula. 
	Reflexão: A temática da Gestão da Sala de Aula emerge da busca de sistematização do trabalho do professor, de compreender o que está implicado na atividade do professor em sala de aula, quais suas dimensões básicas e o que ele deve fazer para solucionar as dificuldades que irão aparecer no decorrer do processo de ensino. A sala de aula é um complexo, é um mundo, digamos, é a alma da escola, onde as coisas acontecem, ou não. Entender que a indisciplina escolar estará presente em nosso cotidiano, mas que podemos começar a tratar assim: despindo os alunos de rótulos e tendo uma visão mais otimista sobre a educação.
Antes de iniciar a síntese do dia, o formador fará um questionamento oralmente:
1. Ao entrar na sala estava tocando uma música, alguém poderia me dizer o nome desta música? Que mensagem podemos tirar como reflexão?
R: "Maior Que as Muralhas" da banda Fresno. A música trata de "Um convite a acreditar em nosso Potencial Infinito. Independente das adversidades ou circunstâncias é possível fazer absolutamente tudo e que o impossível está apenas na mente de quem não acredita".
Obs. Caso seja necessário o formador poderá colocar a música novamente. 
10º MOMENTO: Síntese 
O formador entregará aos participantes uma imagem com os fantasmas do jogo PAC-MAN. Atrás da imagem terá um número correspondendo cada momento da formação. Os professores deverão escrever os momentos do nosso encontro no verso da imagem. Em seguida fixar no cartaz do jogo (o mesmo utilizado na leitura de imagem). Assim preenchendo todos os momentos da noite.
IMAGENS DA SÍNTESE
 
MODELO DO CARTAZ. 
11º MOMENTO: Avaliação
Será entregue imagens relacionadas com o conteúdo que foi estudado para os professores, para que eles possam avaliar cada momento do encontro. Atrás de cada imagem terá uma pergunta. 
	Durante a explicação gerou alguma duvida que não fosse esclarecida?
	A participação do grupo foi satisfatória? Por quê? 
	A organização do tempo e da sala de aula privilegiou o conteúdo trabalhado?
	Em que o conteúdo ministrado no dia de hoje possibilitará um crescimento ao seu fazer pedagógico em sala de aula? 
TEXTOS:
Grupo 01
	1. Relacionamento Interpessoal
 A educação escolar pressupõe o encontro pessoal. O Relacionamento Interpessoal tem a ver com essa capacidade de o professor se aproximar mais intimamente, com maior cuidado e profundidade, diante de uma dificuldade do aluno, seja em termos de aprendizagem ou de disciplina; é a capacidade de uma relação mais próxima; é a exigência da relação significativa com um outro, o “olho no olho”, sujeitos em proximidade, o contato humano. É uma dimensão que vai além da coletiva: o professor trabalha com todos, mas conhece cada um de seus alunos, e desta forma pode melhor ajudá-los na aprendizagem e no desenvolvimento humano. 
Não se trata de conhecer a "vida íntima" de cada aluno, mas de apreender suas principais características. Temos sérias dúvidas sobre a perspectiva algumas vezes apontada de o professor conhecer mais profundamente cada um e todos os seus alunos. Primeiro, porque não sabemos se isto seria possível, dadas as condições do trabalho docente. Segundo, sobretudo, será que o professor teria estrutura psicológica para lidar com os dramas todos dos alunos? 
Tampouco se quer cair numa visão intimista, individualista do tipo ‘cada um é cada um’. Isto é verdade, mas não é toda a verdade, pois ao mesmo tempo em que cada um é cada um, cada um é também um pouco do outro, do grupo ao qual pertence. Devemos considerarque o universo cultural, social, político, econômico dos alunos não é tão diferenciado assim; é certo que existem diferenças, que existe a apropriação pessoal, etc., todavia participam também de um referencial social muito comum. Todo homem, em certos aspectos, é: a) Igual a todos os outros homens, b) Igual a alguns dos outros homens, c) Diferente de todos os outros homens (Kluckhohn & Murray, 22 1965: 89). O professor quer que o aluno preste atenção nele; para isso, precisa prestar atenção no aluno. Daí vai a capacidade de o professor perceber o aluno concreto (resultado de múltiplas relações), pois desta forma encontra um espectro muito amplo de elementos comuns, visto que os educandos têm situações de vida muito semelhantes, marcadas pela condição social, pelos meios de comunicação, pelo gênero, pelos objetos colocados no consumo, etc. Estes condicionantes, em sendo dominados, ajudam o educador a aprofundar o conhecimento de um ou outro aluno particularmente, quando há esta necessidade. 
Trata-se de um outro olhar, um olhar marcado por um profundo respeito, pelo cuidado, pela crença sincera na sua capacidade de aprender, de se superar, de se transcender, de melhorar. Isto exige prestar atenção no aluno, levá-lo a sério. O professor olha para o aluno não como para alguém que um dia será uma pessoa, mas para quem já é uma pessoa. Não para alguém que um dia será cidadão, mas para quem já é cidadão. Não olha com desconfiança, mas pautado na convicção de que todos podem aprender e, mais do que isto, têm direito a aprender! Esta confiança do educador tem uma forte repercussão na autoconfiança do aluno, o que, por sua vez, tem forte repercussão na criação da Zona de Desenvolvimento Proximal (a percepção da possibilidade de ação modula o querer do sujeito) e, consequentemente, na sua aprendizagem. Tal olhar tem implícita uma mudança do paradigma educativo, qual seja a superação da lógica da exclusão na direção da inclusão. 
O professor deve trabalhar com aqueles alunos que estão apresentando alguma resistência maior, uma dificuldade maior, no vínculo com o objeto de estudo. Diante de situações mais delicadas e difíceis, o professor deve ser capaz de se aproximar do aluno, criar um ambiente de intimidade, procurar se aproximar e ver o que está acontecendo. Porque às vezes o bloqueio não é com o conteúdo, é com a matéria. O aluno, por exemplo, não gosta de Matemática, não por causa de um conteúdo específico: não gosta em geral porque, no ano anterior, o professor o traumatizou em relação à matéria. Assim, o bloqueio não tem nada a ver com o professor ou com o conteúdo, mas com a própria matéria. Isso, no entanto, só podemos saber a partir dessa aproximação, mais específica em cada situação, desse relacionamento interpessoal. Uma criança que se sente bem vista e bem-querida realmente vai até o inferno com você. E vice-versa, se não existe este laço, a criança se tornará agressiva e teimosa, que você não leva a lugar nenhum; mas ela leva você ao desespero (cf. GAIARSA, 1995: 52).
 A construção deste vínculo do professor com os alunos, além de ser decisivo para a construção do conhecimento, é fundamental também nos momentos de enfrentamento de conflitos em sala. Esta relação marcada pelo respeito e atenção dá ao professor legitimidade para o exercício da autoridade, de tal forma que, quando eventualmente necessário, o professor é mais firme com um ou outro aluno, tem o respaldo da classe, que reconhece que está fazendo isto porque quer o bem de todos, e não por preconceito, narcisismo ferido ou insegurança didática. 
Sem este relacionamento podemos ter outra coisa (instrução, informação, etc.), todavia, não educação. Por esta vivência, o aluno passa, a saber, que não é apenas um do grupo, mas tem um nome, uma história, enfim, uma identidade. Os antigos já sabiam disso ao afirmarem Para ensinar o latim a João é preciso conhecer o latim e o João (Snyders, 1974: 220). 
Um possível desdobramento desta compreensão da qualidade da educação na sala de aula é aquela postura do professor que afirma “Nunca te vi, sempre te amei”, e propõe “Nenhum a menos”, aproveitando os títulos de dois filmes. “Nunca te vi, sempre te amei”: eu não me fiz professor para ser professor de A ou de B, eu me fiz professor para ser professor de todos. Os gregos antigos tinham, pelo menos, três nomes para o amor: Eros, Philia e Ágape. Eros é o amor vida, disposição, energia, fluxo, movimento. Philia é o amor dos amigos, o amor dos irmãos. E Ágape é o amor maior, o amor gratuito, sem interesse, o amor compromisso. É desse amor Ágape que estamos falando quando dizemos “Nunca te vi, sempre te amei”. A escola é um instrumento da Res Pública, da Coisa Pública. Não temos o direito de fazer discriminação de alunos. Temos um projeto libertador, temos clareza do nosso papel enquanto professores. “Nenhum a menos”: no 23 sentido do amor que se traduz em compromisso, em cuidado, de tal forma que não percamos nenhum dos que são nossos alunos na sala de aula; que cada um e todos alcancem a aprendizagem efetiva, o desenvolvimento humano pleno e a alegria crítica (docta gaudium). O compromisso, o amor tem que ser construídos, tem que ser cultivados, não são coisas espontâneas: É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar (Freire, 1994:10). 
Adaptação do texto "Desafio da Qualidade da Educação: Gestão da Sala de Aula " VASCONCELLOS, Celso dos S. (In)Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola, 18ª ed. São Paulo: Libertad, 2012a.
Grupo 02 
	2. Organização da Coletividade de Sala de Aula
A segunda grande dimensão da Gestão da Sala de Aula é a Organização da Coletividade, aquilo que, muitas vezes, chamamos de clima de trabalho ou disciplina. A situação pedagógica, apesar de não dispensar, de forma alguma, o momento de elaboração individual — condição para a construção do conhecimento no sujeito—, é marcada pela dinâmica do coletivo, já que não se trata de apenas um aluno adquirindo conhecimento, mas toda uma classe. Em sala, há um alto nível de interação coletiva, não só professor-alunos, mas também aluno-aluno. Além disto, normalmente, os educandos estão sob a orientação de um conjunto de educadores. Esta marca de encontro de gerações é muito característica, devendo ser preservada e bem gerenciada. 
A Organização da Coletividade é uma dimensão também decisiva, porque se não há um clima de participação, de interação, de respeito, de comunicação em sala de aula, não há como propiciar a apropriação do conhecimento, o enriquecimento da experiência pedagógica, a partir daquilo que a escola está oferecendo. Essa dimensão é, inclusive, nos dias atuais, um dos pontos mais delicados, que normalmente os professores destacam. É muito grande a queixa em relação aos chamados “problemas de disciplina”. Alguns colegas, infelizmente entendem que isso não seria tarefa deles. Entendem que o aluno deveria vir de casa com os limites, vir motivado para a aprendizagem, de tal forma que o papel do professor seria apenas transmitir as informações. Esta expectativa, todavia, dificilmente se realiza no concreto. Na verdade, faz parte, sim, do trabalho do professor criar as condições de trabalho, organizar a coletividade de sala de aula. A família pode contribuir mais ou menos, mas, independente disso é tarefa do professor criar esse clima em classe. Se o aluno, por exemplo, argumenta “É, mas em casa eu faço assim”, o professor deve ter firmeza em afirmar “Bem, aqui é diferente. Aqui nós estamos numa escola, onde temos um Projeto Político-Pedagógico, temos objetivos a serem trabalhados, enfim, temos uma intencionalidade, e temos uma organização para que seja atingida. Aqui é diferente!”. 
Cabe distinguir autoridade de autoritarismo. Sem autoridade, no sentido autêntico, não se faz educação. Não ter medo de ser adulto, de responder pela Cultura, pela Tradição, pela Norma (Arendt, 1997). Autoridade nada tem a ver com autoritarismo; pelo contrário. Autoridade, antes de tudo, é a capacidade de fazer-se autorizadopelo outro, para com ele poder interagir. Autoridade vem do latim auctoritas, que tem sua raiz em augere, fazer crescer. Portanto, autoridade, no sentido radical, significa a capacidade de fazer o outro autor. Nada mais necessário numa educação que visa desenvolver a autonomia dos alunos.
 a) Projeto Político-Pedagógico 
Para que as mediações na Gestão da Sala de Aula não fiquem desarticuladas, justapostas, é preciso uma referência maior, o Projeto Político-Pedagógico (PPP). Podemos entender o PPP, antes de tudo, como uma espécie de Carta de Princípios onde, coletivamente, são expressos os valores básicos que devem orientar as práticas, a maneira de ser da escola. A questão dos valores é absolutamente fundamental para o Homo Sapiens Sapiens, pois, no fundo, somos Homo Moralis, Homo Ethicus ou mesmo Homo Valens, qual seja, não é possível pensar-se com rigor a existência humana sem um conjunto de valores de referência. Pode-se questionar a relevância dos valores assumidos, sua consistência ou seu grau de coerência, mas não sua presença na vida concreta das pessoas. Valor é um fim, algo para o qual a ação humana pode e deve se dirigir, aquilo que “vale a pena”; valor é o que dá sentido à atividade e, no limite, à vida. 
b) Importância dos Momentos Iniciais 
Sabemos que a conquista dos alunos para o estudo é uma demanda permanente. Todavia, os momentos iniciais são decisivos, em função do estabelecimento do vínculo de aproximação professor-aluno. Pesquisas sobre a Gestão da Sala de Aula revelam que o sucesso ou fracasso do relacionamento do professor com a turma pode estar sendo definido nas primeiras aulas; alguns autores são mais radicais e afirmam que isto se dá nos primeiros momentos da primeira aula. É certo que se pode retomar depois, mas o docente preparando-se adequadamente para estes momentos, é bem melhor, evita muito desgaste posterior. 
Ao nos referirmos à preparação para os primeiros momentos, não estamos falando só da preparação da classe, dos materiais, do planejamento da aula e do estabelecimento de regras de trabalho. É muito mais que isto. É, sobretudo, desejo e competência. Nos momentos iniciais, além de terem dimensão da proposta de trabalho trazida (visão geral, sentido, perspectivas, articulações), os alunos devem perceber no professor o que tem de melhor, ou seja, o desejo profundo de que eles cresçam, de que aprendam, de que se tornem seres humanos cada vez melhores. Daí o empenho dos docentes na preparação inicial. Se é necessário preparar bem todas as aulas, as primeiras, com um cuidado excepcional, para que os alunos sintam este interesse, este cuidado, este profundo respeito por eles. 
Outras possibilidades: 
· Presença, professor estar inteiro, revelar sua opção aos alunos (“Eu vim para ficar”)
· Professor elaborar seu Projeto de Ensino-Aprendizagem. Apresentar e negociar com alunos a Proposta de Trabalho, o Projeto de Ensino-Aprendizagem 
· Construir com os alunos o Contrato Didático 
· Envolvimento do grupo de alunos, criação e fortalecimento de vínculos (ex.: fazer manhã/tarde/noite de convivência); “perder tempo” com isto 
· Fortalecer a autoestima dos alunos: mostrar concretamente que são capazes (atuando nas respectivas Zonas de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky): abaixo do Nível de Desenvolvimento Real, o aluno não se interessa porque já domina aquilo; acima do Nível de Desenvolvimento Potencial, nem chega a compreender a proposta e se frustra ao tentar e não conseguir realizá-la). É impressionante a repercussão na aprendizagem deste fato aparentemente tão simples: quando o aluno sente-se capaz, passa a confiar em si, na sua capacidade de aprender, o que abre o campo para novas aprendizagens – é como se sua Zona de Desenvolvimento Proximal se ampliasse, ou como se deixasse de agir a Zona de Regressão —ou Retrocesso— Proximal (aquela situação em que o sujeito efetivamente tem capacidade para fazer algo, mas esta capacidade está momentaneamente bloqueada por fatores afetivos) 
· Professor estar presente (superar faltas sem motivo relevante); fortalecer vínculos com alunos; procurar conviver fora da sala de aula 
· Trabalhar as dificuldades; investigar, sentar junto, revelar real interesse pela aprendizagem do aluno. Não perder contato com educando, buscar alguma forma de comunicação, prestar atenção ao interesse do aluno. Estar aberto para “surpreender” educando (abrir exceção, sair da rotina, ter inédito-viáveis) 
· Sempre que possível, dar opção aos alunos; ao invés de decidir sozinho, envolvê-los.
 c) Contrato Didático
 Criar esse clima de disciplina em sala de aula é uma tarefa que começa, por exemplo, com o Contrato Didático: partir dos objetivos, explicitar para os alunos onde queremos chegar, qual o significado, o que estamos fazendo na escola e na sala de aula. “Ah, mas isso é óbvio”. Não, não é óbvio. Muitas vezes, para o aluno isto não está claro. Ele está ali porque o pai mandou, porque é obrigado por lei, pela justiça, porque a empresa exige, etc. Portanto, é importante resgatar o sentido, o que estamos fazendo ali, o que queremos no decorrer do ano. Estabelecer, portanto, os objetivos. A partir desses objetivos, buscar as necessidades: se queremos atingir estas finalidades, quais as exigências, como devemos organizar o trabalho em sala? Daí, então, definir as regras de trabalho, o Contrato Didático. Notem que o Contrato não é, não deve ser, uma mera formalidade, feito só porque “a direção/coordenação” pediu. É preciso investir tempo aqui. 
Uma vez estabelecido, o contrato deve ser levado a sério. Esse é o elemento muito importante porque, se a classe está num clima caótico, num clima de dispersão, isso vai comprometer tanto o Trabalho com o Conhecimento quanto o Relacionamento Interpessoal: como o professor pode prestar atenção no aluno para ver como fazer a mediação para ajudá-lo a aprender melhor? Ora, se o clima está caótico em sala de aula, a preocupação do professor não vai ser a de olhar para o aluno. Ele não tem condições de fazer isso. A primeira preocupação dele vai ser de sobreviver, vai ser de dar um jeito naquele caos. 
A disciplina é uma condição para o crescimento, e não se opõe à liberdade. Se a disciplina é construída coletivamente, é um elemento que favorece o exercício da liberdade, porque garante as condições para a aprendizagem, para o desenvolvimento. Existe, sim, a responsabilidade do Estado, dos dirigentes da educação, da família, do próprio aluno, mas existe também a responsabilidade da escola e do próprio professor. 
Adaptação do texto "Desafio da Qualidade da Educação: Gestão da Sala de Aula " VASCONCELLOS, Celso dos S. (In)Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola, 18ª ed. São Paulo: Libertad, 2012a.
Grupo 03
	d) Enfrentando Situações de Conflito 
Fazemos todo um esforço no sentido da Organização da Coletividade, desencadeamos uma série de medidas preventivas, mas mesmo assim os conflitos podem surgir. O que fazer? Em primeiro lugar, enfrentar logo no começo; essa é uma questão básica: não deixar acumular. Digamos que se tinha um aluno que não estava aprendendo; por não estar aprendendo e por não ser trabalhado em sua dificuldade, acaba não se interessando, indisciplinando-se. Aí esse aluno, digamos assim, contagia mais um. Esse que se contagiou agora também vai começar a não aprender e da mesma forma vai apresentar problema de disciplina. Notem: começou-se com um aluno com problema na aprendizagem, agora já se tem dois alunos com problema na aprendizagem e na disciplina. Esses dois contagiam mais dois, agora são quatro. Esses quatro, mais quatro, agora são oito. Se der mais um passo na PG (Progressão Geométrica), já se chega a dezesseis alunos. Ou seja, o que era problema de um aluno que não foi trabalhado acaba, muitas vezes, se generalizando. “Parar” (observar, registrar, sistematizar, retomar, rever, redirecionar, reenfocar, reelaborar, reforçar, repensar, replanejar, retrabalhar, reconstruir, transformar, mudar, alterar ritmo/abordagem), sempre considerando e respeitandoos tempos de vida do educando.
 Por outro lado, enfrentar logo no começo, mas com que postura? Justamente aí entra a postura do diálogo, do procurar compreender. Antes de ter um olhar de julgamento, de condenação, ter um olhar, digamos assim, hermenêutico, um olhar de busca de compreensão. O que se passa? Qual é de fato o problema? Qual é a causa do conflito? A professora Alicia Fernández sempre coloca que, se você foi agredido pelo aluno, não tomar essa agressão como pessoal. Antes de mais nada perguntar: A quê, ou a quem esse aluno agride quando me agride? Porque, muitas vezes o que ele está agredindo, na verdade é a direção (que não abre a escola no final de semana). Outras vezes, o que ele está agredindo é o pai, e você ali está representando a figura paterna. Então, para não se envolver emocionalmente, de uma maneira muito intensa no conflito, procurar não assumir a agressão como pessoal, tomar essa distância, perguntar a quem, a que ele agride quando está me agredindo. Em síntese: enfrentar logo no começo e com uma postura de diálogo, de entendimento. 
e) Sanção por Reciprocidade 
Uma estratégia muito importante no enfrentamento de situações de conflito é a Sanção por Reciprocidade (Piaget, 1977: 180). Muitas vezes, ao tratar a indisciplina ficamos numa daquelas duas situações clássicas: ou o autoritarismo ou, querendo negar o autoritarismo, o Laissez-Faire, o deixa fazer, o deixa rolar. Parece o movimento de curvatura da vara: tínhamos uma sociedade muito autoritária; criticou-se; então, liberou geral. Quando se critica essa situação, volta-se a ter uma postura autoritária. Hoje em dia, por exemplo, só se fala em limite. É algo que preocupa bastante. O limite é importante, não temos a menor dúvida. Mas, o limite sem vínculo, sem projeto, sem possibilidade, é voltar à educação autoritária. A Sanção por Reciprocidade nos ajuda a sair deste impasse, já que é uma sanção, um castigo, que tem a ver com o ato que foi cometido, e que visa levar o sujeito a refletir sobre aquele ato, e buscar a restabelecer o vínculo rompido. Tomemos o exemplo clássico: o aluno chuta propositalmente o cesto de lixo da classe. Na postura autoritária, manda-se o aluno para fora, perde o recreio, manda-se para a direção ou chama-se os pais; na espontaneísta, passa-se a mão na cabeça, comentando suavemente “Você não fez por querer, não é, querido? Preste mais atenção, certo?”. Na interacionista, o aluno deverá recolher o lixo que espalhou e se desculpar com a classe, já que atingiu um equipamento coletivo. 
Esse é um caminho fundamental para que possamos educar, de fato, as crianças e os jovens sem cair quer na postura autoritária, quer na Laissez-Faire. Se alguém estiver pensando no ECA, fique tranquilo. Muitas vezes, os professores criticam o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas não o conhecem. Quem conhece, sabe que há todo um capítulo sobre medidas socioeducativas (artigos 112 a 125), que são em grande medida baseadas na Sanção por Reciprocidade. Portanto, há respaldo legal. Para não termos problema com a comunidade, com o Conselho Tutelar, é importante que essa visão de disciplina esteja contemplada no Projeto Político Pedagógico da escola, e respaldada pelo Regimento Escolar. 
f) Superar a Síndrome de Encaminhamento
 Chamamos de Síndrome de Encaminhamento esta prática de, diante de qualquer problema, seja na aprendizagem, seja na indisciplina, o professor, encaminhar o aluno para direção, para coordenação, para orientação, para algum especialista. De um modo geral, quando o aluno comete um ato indisciplinar, está querendo testar a autoridade do professor. Isso é muito comum. Quando o professor manda o aluno para fora, quando encaminha o aluno para a direção, para a coordenação, qual é a primeira coisa que está dizendo “Você me venceu! Eu não posso com você!”. Isso, do ponto de vista do aluno, causa um fantasma, porque queria sentir a firmeza do professor. Não sentiu. O que vai acontecer? Muito provavelmente, esse aluno vai, de novo, ter um outro ato disciplinar para sentir essa segurança. Se de novo o professor encaminhar, entra-se num ciclo vicioso. A segunda mensagem que o professor dá ao aluno é “Eu não posso com você, mas, tem alguém na escola que pode”. Portanto, ao invés de fortalecer sua autoridade, está diminuindo-a. Terceiro problema: quando se encaminha, o aluno vai contar a versão dele, que não bate com a versão do professor. Aí tem que fazer o trabalho de “acareação”, mais parecendo uma “delegacia de polícia”. Notem que isto é resultado do próprio equívoco do encaminhamento. Quarto: quando o aluno vai até à orientação educacional, à coordenação, há todo um trabalho com ele. No entanto, ao voltar para a sala de aula, o que vai dizer aos colegas? Não vai relatar todo o trabalho que foi feito. Fala “Fui lá, não aconteceu nada. Deram um chazinho, e tudo bem”. O professor, então, fica com aquela cisma, com um sentimento de que não é apoiado pela direção: “Ah, a gente manda para lá, o diretor não faz nada, só passa a mão na cabeça, mas não toma uma providência!”.
 Muitas vezes, temos ainda aquela situação em que o professor pede que o aluno encaminhado seja suspenso. Ora, se a escola suspende, pode estar fazendo justamente o que aluno quer, que é ficar longe da escola. Portanto, a sanção não tem função educativa. Se a escola não suspende, vai-se dizer o quê? “Ah, essa direção não apóia, essa coordenação não apóia”, ou seja, é um equívoco em cima do outro. Por isso é que chamamos de Síndrome de Encaminhamento: é um ciclo vicioso, com resultados pífios, ou mesmo agravantes. 
Entendemos que, antes de mais nada, a responsabilidade nas questões da aprendizagem e da disciplina é do professor. Evidentemente, o professor pode pedir ajuda da orientação, da direção, da coordenação, dos pais, mas, digamos assim, é “o capitão do navio”, ele é que está coordenando esse processo. A orientação e/ou a coordenação podem conversar com o aluno, para buscar alguns elementos que o professor não está conseguindo, para que, depois, possa continuar esse trabalho com o educando. Enfim, não terceirizar a questão da disciplina e da aprendizagem. 
Partindo do pressuposto de que as relações é que se tornam indisciplinadas (e não as pessoas em si), são as relações que devem ser trabalhadas. Nesta medida, se determinado aluno está com dificuldade no comportamento, o professor deverá trabalhar a relação dele com a classe, com o conteúdo, com o próprio professor. De pouco adianta encaminhar porque não é a relação do aluno com a coordenação que está em questão. Depois de tentar as medidas cabíveis em sala, se não resolver, o professor deverá “ter um particular”, buscar um diálogo mais aprofundado com o aluno, e se não tiver condições de fazer isto em sala (durante um trabalho de grupo dos outros alunos, por exemplo), a escola deverá providenciar para que possa ter este diálogo em outro espaço. Entendemos que é preferível a direção ou coordenação ir para a sala de aula para que o professor possa sair com o aluno, do que ficar eternamente encaminhando o aluno. Alguém poderia argumentar: “Ah, mas se eu for fazer isto, vou viver fora da sala de aula...” Se começar a fazer em junho, agosto, com certeza. Mas se começar a fazer logo no começo do ano, assim que surge o problema, a probabilidade é que se resolve logo, não permitindo o “efeito cascata”, o efeito de contágio do clima caótico em sala. 
Muitas vezes, para não perder tempo, o que fazem os professores é perder grande parte do tempo! Os estudos sobre Gestão da Sala de Aula revelam que professores chegam a desperdiçar mais de 50% do tempo útil de aula com aquilo que chamam de “estratégias de sobrevivência”, que vai desde o se atrasar na sala dos professores, ir bem devagar para a sala de aula, fazer a chamada bem lentamente, terminar a aula um pouco antes, tudo para “gastar” o tempo e evitar o conflito. Mas também se computa nas estratégias de sobrevivência o tempo que é gasto chamando atenção do aluno, dando “sermão” para a classe, dando atividade em grupo “só para poder respirar umpouco”, etc. Portanto, vale a pena investir tempo e atenção logo no começo do ano!
Adaptação do texto "Desafio da Qualidade da Educação: Gestão da Sala de Aula " VASCONCELLOS, Celso dos S. (In)Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola, 18ª ed. São Paulo: Libertad, 2012a.
Grupo 04
	3. Trabalho com o Conhecimento
 A terceira dimensão da Gestão da Sala de Aula é o Trabalho com o Conhecimento. É um dos aspectos mais clássicos, mais socialmente esperados da escola. Trata-se do processo de apropriação da herança cultural e construção crítica, criativa, significativa e duradoura do conhecimento. É um dos aspectos centrais da educação escolar (e também de maior visibilidade) visto que a escola é uma instituição que permite, entre outras coisas, a interação dos novos sujeitos com o conhecimento acumulado da humanidade, de forma organizada, sistematizada (Saviani). O homem, como ser de práxis, fez e faz a história; as novas gerações devem dominar esta história para continuar a fazê-la a partir dos avanços obtidos. Não fôssemos históricos, estaríamos condenados a sempre partir do zero novamente. 
Didaticamente, trabalhamos com a Metodologia Dialética de Construção do Conhecimento em Sala de Aula que se organiza a partir das necessidades de aprendizagem por parte do aluno, em três pontos básicos: para o aluno aprender, tem que querer, tem que agir e tem que expressar. Essas três necessidades básicas do processo de aprendizagem humana se desdobram nas três dimensões da Metodologia Dialética em Sala de Aula. 
A primeira dimensão é a Mobilização para a Aprendizagem: se para aprender o sujeito precisa querer, o professor tem que se preocupar com esse querer. Como dissemos ao tratar da disciplina, não podemos supor que o aluno traga esse interesse de casa. É tarefa nossa procurar provocar esse interesse, resgatar esse interesse. Em muitos casos, inclusive, é uma questão de não sufocar esse interesse, sobretudo quando nos referimos aos anos iniciais.
 A segunda dimensão da Metodologia Dialética de Construção do Conhecimento em Sala de Aula é, propriamente, a Construção do Conhecimento: é o momento em que o aluno vai analisar o objeto buscando chegar à sua síntese. Do ponto de vista pedagógico, uma estratégia básica é a problematização. Estamos dando respostas para perguntas que o aluno não fez; Paulo Freire insistia nisso: o educador, de modo geral, já traz a resposta sem lhe terem perguntado nada! (1985) É muito importante aproveitar a pergunta do aluno, e quando ela não vem, o professor pode trazer a pergunta, para desafiar o aluno, para que, a partir desse desafio, desse desequilíbrio, provoque a motivação e, então, busque as informações para poder dar sentido, enfim, construir esse conhecimento. 
A terceira dimensão da Metodologia Dialética é a Elaboração e a Expressão da Síntese do Conhecimento. Essa costuma ser uma das dimensões menos percebidas pelos professores. Na verdade, para se fechar o ciclo do conhecimento, é preciso que o sujeito se expresse, seja de forma oral, textual, seja através de modelo, de maquete, etc. Alguma forma de expressão é fundamental que exista. Porque, ao buscar expressar aquele conhecimento que está adquirindo, acaba sendo obrigado a fazer a articulação com a linguagem, a organizar as informações, portanto, a atribuir sentido e a sintetizar. 
O Trabalho com o Conhecimento realiza-se no movimento que vai da Síncrese, que é aquela visão caótica do todo, à Síntese, que é o todo organizado, pela mediação da Análise, que é a busca do estabelecimento de relações. 
Sentido para o Trabalho 
É muito comum os alunos não verem sentido na escola. Ora, se sequer estão mobilizados para o estudo, quanto mais para um ou outro objeto de conhecimento. Nesta medida, um dos 29 papeis básicos do professor é contribuir para a produção de sentido da atividade discente. Este sentido passa pela tríplice articulação entre: 
· Compreender o mundo em que vivemos. Tal perspectiva corresponde ao desenvolvimento da consciência, à necessidade humana fundamental de viver num mundo que faça sentido, de compreensão crítica da condição humana e da realidade nos seus vários campos. Uma vez compreendido, o sujeito pode usufruir o objeto, partir para o conhecimento de outro objeto, ou transformá-lo; 
· Usufruir o patrimônio acumulado pela humanidade, isto é, participar do riquíssimo acervo simbólico e material (inclusive para sua sobrevivência), das conquistas histórico-culturais (de maneira consciente, não predatória, sustentável); e, sobretudo, 
· Transformar este mundo, qual seja, colocar este conhecimento a serviço da alteração do currículo pessoal (superar-se, vocação histórica e ontológica de ser mais), assim como do currículo da Polis (construção de uma realidade melhor, mais justa, solidária e plena), na perspectiva da formação omnidimensional do ser humano, através do trabalho e do engajamento social. 
Para que a Gestão da Sala de Aula possa ocorrer de forma produtiva é preciso que o professor esteja atento e não menospreze nenhuma das três dimensões. Um professor, por exemplo, que descuida do Trabalho com o Conhecimento, que impõe uma metodologia passiva, que leva conteúdos com pouco significado potencial para os alunos, está induzindo a problemas, está induzindo a desarmonia em sala de aula porque os alunos não vão participar, não verão sentido naquilo que está sendo trabalhado. Portanto, está gerando um clima potencial, digamos assim, de indisciplina, de indisposição em relação ao trabalho pedagógico. 
Lembramos ainda a relevância dos instrumentos metodológicos básicos da Atividade Humana em geral, e da Gestão da Sala de Aula, em particular: Planejamento, Registro e Avaliação. A atividade didática exige um trabalho antes e outro depois, além de todo trabalho durante a aula.
Adaptação do texto "Desafio da Qualidade da Educação: Gestão da Sala de Aula " VASCONCELLOS, Celso dos S. (In)Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola, 18ª ed. São Paulo: Libertad, 2012a.
#SER PROFESSOR
Ser professor é uma profissão que exige muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo e dedicação, mais ainda, que requer compromisso e comprometimento. Ser professor é compartilhar conhecimento, propagar informação, fazer o outro crescer, mostrar caminhos, dar as mãos, e para isso tudo é necessário criar vínculos, se aproximar e compreender o outro, o que exige amor! Todo professor deve se orgulhar do vínculo que cria com seus alunos e do comprometimento com sua missão. É necessário estabelecer uma parceria na qual ambos aprendam e cresçam.
Amar sua profissão e ter prazer no que faz.
Não desanimar diante das dificuldades. 
Dinamismo.
Motivar os alunos e valorizá-los.
1. #PRESENTE/FUTURO
O trabalho que o professor desenvolve hoje em sala de aula, é um trabalho visando o futuro, ou seja, tem que ter esperança e acreditar que pode vir algo de bom com a execução de seu trabalho. É como uma semente que plantamos hoje em nossa sala de aula, irá florescer daqui 20 30 anos, é quando os benefícios de nosso trabalho serão colhidos. A educação é um gesto para a próxima geração. 
2.#DIFERENÇA
O educador que faz a diferença é um eterno pesquisador de conteúdos, de formas e de estratégias. É ousado, não tem medo do erro, tenta diferentes saídas para os problemas do cotidiano. 
3. #CRESCIMENTO
O professor tem um papel que extrapola o de transmissor de informações, como aquele que molda o caráter, que estimula valores e prepara os estudantes para a vida depois da escola. O que deve ser estimulado é o crescimento dos alunos enquanto ser humano, como se desenvolvem em termos de resiliência, confiança, como lidam com ansiedade e pressão, por exemplo.
4.#ORGANIZAÇÃO
A organização em sala compreende a definição de regras, procedimentos e sanções disciplinares, articulação e sequencia das atividades, e o ensino dos conteúdos do programa: cumprir o programa, motivar os alunos, selecionar e organizar osrecursos, avaliar as aprendizagens, etc.
5.#VONTADE 
O professor tem que ter vontade para estimular o aluno a cultivar valores e habilidades para se formar por completo e encarar o mundo pós escola. “Não basta professores e alunos estarem no mesmo espaço físico se o foco do aprendizado não for a educação para a vida”.
6. #RESILIÊNCIA
A resiliência torna-se uma capacidade cada vez mais importante para que o educador saiba lidar com os problemas dos alunos, inclusive no cotidiano escolar. O professor é uma pessoa que tem que ter resiliência para fazer uma chamada do início ao fim, interrompendo 10 vezes, pedindo silêncio e voltando e tentando mais uma vez fazer aquilo funcionar. 
7.#EDUCADOR DE ATITUDE
O professor é um eterno educador de atitude, tem que ser exemplo em sala de aula. Ele utiliza o diálogo democrático e tolerante e o bom senso como instrumentos de mediação e superação de diferenças. 
8.#NECESSIDADES
O professor deve estar atento a todas as necessidades de sua turma. Pois se a necessidade de um alunos não for trabalhada , acaba, muitas vezes se generalizando.
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#CONTEÚDO 
#CONTEÚDO 
#RESILIÊNCIA
#RESILIÊNCIA
#SEMENTE/FLORESCIMENTO
#SEMENTE/
FLORESCIMENTO
#PRESENTE/FUTURO
#PRESENTE/FUTURO
#ORGANIZAÇÃO
#ORGANIZAÇÃO
#CRESCIMENTO
#CRESCIMENTO
#ORDEM/AGITAÇÃO
#ORDEM/
AGITAÇÃO
#VONTADE 
#VONTADE 
#DIFERENÇA
#DIFERENÇA
#PRECONCEITO/RESPEITO
#PRECONCEITO/RESPEITO
#NECESSIDADES
#NECESSIDADES
#EDUCADOR DE ATITUDE
#EDUCADOR DE ATITUDE
#TRANSFORMAÇÃO
GESTÃO DA SALA DE AULA
GESTÃO DA SALA 
DE AULA
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
ORGANIZAÇÃO DA COLETIVIDADE DE 
SALA DE AULA
ORGANIZAÇÃO DA COLETIVIDADE DE SALA DE AULA
TRABALHO COM O CONTEÚDO
 TRABALHO COM O CONTEÚDO

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