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Resenha crítica Anne Riley - Dispensada

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso Anne Riley: Dispensada
Ana Paula Vellozo
Trabalho da disciplina Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas
 Tutor: Prof. José Manuel Bernar Borges
Rio de Janeiro 
2019
ANNE RILEY: DISPENSADA
Referências: SUCHER, Sandrs J; ANDREWS,Phillip. Anne Riley: Dispensada. Harvard Business Scholl, n.9-612-008, p.1-6. 15 setembro 2011
O estudo de caso relata o desafio profissional enfrentado por Anne Riley, uma jovem e promissora analista que traçada um planejamento de carreira metódico, mas que fora ameaçado por adversidades não prevista.
Anne Riley foi criada pela mãe nos arredores de Búffalo em Nova York, havia começado a trabalhar desde os seus 15 anos. Foi a primeira pessoa da família a fazer faculdade e se formou em 2005 em uma universidade de alto nível e obteve o diploma de Bacharel e Ciências em contabilidade com foco em finanças. Foi contratada por um dos maiores bancos de investimentos do mundo como analista, mudou-se para Nova York onde ficava onde ficava a filial da empresa. Ela havia traçado um objetivo de fazer um MBA e dedicar a uma carreira em uma grande empresa de Private Equity (PE). Riley havia recebido várias ofertas, mas após três anos no banco de investimentos, Riley recebeu uma proposta para o cargo de analista na Storrow, em julho de 2008, ela foi para a sede da empresa em Chicago em Illinois. Mas Riley não podia imaginar que em 2008 a economia global entrasse em recessão e desemprego, ameaçando a promissora carreira. Diante da crise, a Starrow se viu pressionada a cortar custos para reduzir taxas de administração, desligando em cada grupo de setor um dos dois analistas contratados cinco meses antes. 
Apreensiva, sem saber qual seria a próxima etapa do seu desenvolvimento profissional, Riley sentiu um misto de preocupação, ansiedade e raiva. Apesar de seu chefe ter tentado tornar o processo menos doloroso, Anne Riley se sentiu traída, enganada e até mesmo sabotada pela empresa ao saber que seu colega de setor permaneceria, mesmo crendo que ele não era tão competente quanto ela. Isso a fez questionar se deixou de dar a devida atenção a rede de relacionamentos daquele ambiente ou se deixou de expressar sua competência, Riley sentiu -se penalizada pelas escolhas que fizera e desvalorizada por não ser arrimo de família.
Mesmo magoada, não tomou nenhuma atitude precipitada que pudesse lhe trazer prejuízos futuros, como externar suas suposições e sua raiva da empresa, do colega ou do chefe.
Riley se sentia solitária, porque tinha se mudado para Chicago por causa deste trabalho e tinha deixado sua família e amigos em Nova York. Suas preocupações eram porque a economia estava uma bagunça, seu bônus ria se esgotar antes de encontrar um novo emprego, ela acreditava que ficaria em seu apartamento por dois anos antes de ir para escola de negócios, ela ligou para os amigos e familiares para dar a notícia e ficou surpresa ao descobrir que muitos reagiram com indiferença, achava que havia feito tudo certo e se sentia derrotada. Sua preocupação era que possíveis veriam a experiência dela limitada em negociação como um furo significante em seu histórico profissional e que no futuro os recrutadores não saberiam avaliar seus cinco meses de empresa. Ela reconheceu a importância da ajuda do networking que a Storrow havia oferecido e percebeu que não precisaria estar no escritório, ela podia ter reuniões de networking na Starbucks ou por telefone.
Riley viria a trabalhar como braço direito do diretor executivo ad Memorial Automotive Technologies (MAT), empresa da fabricação que se concentrava em peças para automóveis. Seria vantajoso para ela por ser perto de Chicago e por ter sido gerenciada por seu grupo na Storrow. Porém Anne Riley sofreria outro golpe; o cargo que estava destinado para ela foi ocupado por ex-colega, possuidor de um MBA de uma escola de alto nível, o que a deixou ainda mais para baixo na hierarquia, trabalhando com diretora financeiro de um dos seis negócios principais da MAT. No entanto ela se convenceu de que a MAT tomou essa decisão por crer que para Anne a empresa seria um trampolim, enquanto que para seu colega seria um período de longo prazo.
Parecia difícil, naquele panorama, se recolocar fazendo todos os dias algo que não gostava ou que não lhe despertava interesse, que era lidar com finanças. Mesmo assim avaliou bem o que podia fazer considerando um cenário que exigia dedicação e aprendizado. Ativou o networking e mostrou-se disponível, flexível no modo de desenvolver as mais diversas atividades e projetos e de manter motivação. Os dezoitos meses que passou na MAT representaram crescimento e um aprendizado significativo.
Em agosto de 2010, Riley se matriculou no programa de MBA da HBS. O novo ambiente a ajudou a esquecer a raiva, ela conheceu alunos que também haviam sido dispensados e trocaram experiências, eles comentaram que sempre há uma escolha nas dispensa, isso apenas aumentou o medo do porque ela havia sido dispensada pela falta de habilidade, porém mais tarde no outono, Riley decidiu que tinha energias para passar novamente por um processo de entrevistas para PE: “No início, ela imaginou se o estigma que temia teria alguma verdade e se o processo valeria a pena”, mas assim que começou a receber convites para entrevistas, percebeu que não tinha nada a perder.
Em janeiro de 2011, aos 28 anos Anne Riley, no primeiro ano de MBA esperava pela recrutadora da Goldman Schs Private Equipe Group. Era um trabalho de verão que esperava resultar em uma oferta para um trabalho permanente após a formação, estava confiante em suas habilidades que a empresa procurava em um Associado sênior de PE. Sua recrutadora comentou sobre a experiência dela na Storrow por algum tempo e disse também havia trabalhado numa empresa de PE parecida antes do seu MBA. Riley estava preocupada que o foco da entrevista se tornasse sua experiência na Storrow.
Conclusão: Mesmo um planejamento bem estruturado como o de Anne Riley precisou ser reajustado, em razão da turbulência econômica mundial atravessada em 2008. Riley foi pega desprevenida e diante da instabilidade do pós-demissão, ela soube agir com prudência e ética, concentrando a energia necessária para reestabelecer e ir em busca de novos desafios. Percebemos que tão importante quanto o planejamento de carreira é considerar fatores que estão além do nosso controle e saber contornar as adversidades.

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