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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO Profº Luiz Fernando de Andrade Silva Atendimento Inicial ao Politraumatizado O TRAUMA É UMA DOENÇA DE GRAVIDADE VARIÁVEL COM ELEVADA INCIDÊNCIA DE MORTE. Atendimento Inicial ao Politraumatizado A BUSCA DA QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA AO POLITRAUMATIZADO INICIA-SE NO ATENDIMENTO PRE-HOSPITALAR(APH). Atendimento Inicial ao Politraumatizado POLITRAUMATIZADO O traumatizado deve ser considerado como um paciente prioritário, pela potencialidade de sua gravidade, pois pode ter suas funções vitais deterioradas em curto período de tempo, uma vez que o trauma grave frequentemente produz lesões em vários órgãos dependendo do mecanismo do trauma e da região anatômica do organismo que foi atingida. Atendimento Inicial ao Politraumatizado Mortalidade PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL(TRANSPORTE 12-16 HORAS)-5,8%. GUERRA DA CORÉIA(TRANSPORTE DE 4-6 HORAS)-2,4%. GUERRA DE VIETNÃ(TRANSPORTE 1-4 HORAS)-1,7%. Atendimento Inicial ao Politraumatizado Distribuição Trimodal da Mortalidade 50 100 150 200 0 0 1 Mortes Imediatas Mortes Precoces Mortes Tardias 2 3 4 2 3 4 5 Horas Semanas Tempo decorrido após o trauma 400 Número de Mortes 350 300 250 Distribuição Trimodal da Mortalidade Mortes imediatas: TCE trauma raquimedular coração / aorta / grandes vasos Mortes Precoces: hematoma subdural / epidural hemopneumotórax lesões baço / fígado Fx pélvicas lesões múltiplas Mortes tardias: sepse / IMOS O Início “Quando posso oferecer um atendimento melhor em campo com recursos limitados do que o que meus filhos e eu recebemos na unidade de atenção primária, há algo errado com o sistema, e o sistema tem que ser alterado.” ~ James Styner, MD, FACS ~ 1977 Principal causa de morte nas primeiras 4 décadas de vida EUA: 60 milhões de traumatismos/ano 30 milhões – tratamento médico 9 milhões – incapacidade 300.000 – invalidez permanente 150.000 – mortes Custo: 400 bilhões de dólares/ano Trauma Objetivos Aplicar os princípios do exame primário e secundário Identificar as prioridades de tratamento Fazer a reanimação e monitoração adequadas Reconhecer o valor da história do paciente e da biomecânica do trauma Identificar e antecipar-se às ciladas Avaliação e Atendimento Inicial Atendimento Inicial ao Politraumatizado Objetivos Identificar a sequência e as etapas dos exames primário, secundário e terciário do paciente. Definir via aérea definitiva e conhecer suas indicações. Identificar e tratar as lesões torácicas que trazem risco iminente á vida. Estabelecer as manobras para deter o sangramento e os critérios de reposição volêmica. Atendimento Inicial ao Politraumatizado Objetivos Entender a necessidade de realizar uma transferência responsável. Valorizar e interpretar adequadamente o mecanismo do trauma. Saber os exames complementários e quando devem ser indicados. Entender as indicações de exploração cervical, torácica e abdominal. Compreender a importância do exame terciário. Atendimento - Fase Pré-Hospitalar - Objetivos Controle das vias aéreas Controle dos sangramentos externos e do choque Imobilização do paciente Transporte ao hospital apropriado mais próximo Notificação prévia do Hospital Coleta de dados Preparação O planejamento prévio é essencial Equipamento, pessoal, serviços Precauções-padrão Acordos de transferência acertados previamente Revisão periódica Atendimento - Fase Intra-Hospitalar - Atendimento - Fase Intra-Hospitalar - Precauções-padrão Óculos / protetor de face Máscara Luvas Avental Gorro Propés Conceitos da Avaliação Inicial Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Reavaliação Exame Secundário Detalhado Reavaliação Medidas Auxiliares Trattamento Definitivo Exame terciário Exame Primário Medidas Auxiliares Conceitos da Avaliação Inicial Vias aéreas com proteção da coluna cervical Respiração / ventilação / oxigenação Cir uulalaççããoo:: ppaarraarr oo ssaannggrraammeennttoo!! Incapacidade (estado neurológico) A B C D E Exposição / Controle do ambiente Exame Primário cc AAss pprriioorriiddaaddeess ssããoo aass mmeessmmaass ppaarraa ttooddooss ooss ppaacciieenntteess.. As prioridades são as mesmas para todos os pacientes. TTrabrabalalhhoo ddee EEququiipe Trabalho de Equipe Exame Primário Cuidado A Vias Aéreas / Proteção da Coluna Cervical Exame Primário Estabelecer e manter a permeabilidade das vias aéreas Suspeitar de lesão da coluna cervical Proteger a coluna cervical Radiografar a coluna cervical quando oportuno Ciladas Trauma multissistêmico Trauma contuso acima das clavículas Rebaixamento do nível de consciência B Avaliar e garantir ventilação e oxigenação adequadas Ciladas Vias aéreas X Ventilação Cuidado Pneumotórax simples Pneumotórax hipertensivo Respiração / ventilação / oxigenação Exame Primário C Circulação / controle da hemorragia Exame Primário Parar o sangramento e restaurar a volemia Cilada Localização do Sangramento Medidas Diagnósticas Auxiliares do Exame Primário D Incapacidade, Estado neurológico Avaliação Neurológica Basal Escala de Coma de Glasgow Reação pupilar Cilada Piora neurológica Cuidado Exame Primário E Exposição / Controle do ambiente HHiipopottermermiia!a! Cuidado Exame Primário Despir completamente o paciente Ciladas MMeeddiiddaass aauuxxiilliiaarreess Medidas auxiliares Sinais Vitais Eletrocardiograma Gasometria arterial Oximetria de pulso e detector de CO2 Débito urinário Sonda nasogástrica / vesical (se não houver contra-indicação) Medidas Auxiliares ao Exame Primário Medidas Auxiliares ao Exame Primário Procedimentos Diagnósticos RX tórax RX bacia Ultra-som (FAST) Lavagem Peritoneal Diagnóstica (LPD) Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Conceitos da Avaliação Inicial Objetivos Proteger e garantir a permeabilidade das vias aéreas Ventilar e oxigenar Parar o sangramento! Tratar agressivamente o choque Proteger da hipotermia Reanimação Conceitos da Avaliação Inicial Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Reavaliação Vias aéreas com proteção da coluna cervical Respiração / ventilação / oxigenação Circulação: parar o sangramento! Incapacidade (estado neurológico) A B C D E Exposição / Controle do ambiente Reavaliação Considerar Transferência Princípios Não retardar a transferência para a realização de exames complementares, exceto os imprescindíveis: RX tórax RX bacia USG / LPD Utilizar o tempo até a transferência para continuar a reanimação. Conceitos da Avaliação Inicial Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Reavaliação Exame Secundário Detalhado Medidas Auxiliares História e exame físico completos Exame Secundário TTuubbooss ee ddeeddooss eemm totoddooss ooss oorriifífícciiooss Tubos e dedos em todos os orifícios Tratamento da Dor Alívio da dor / ansiedade, conforme apropriado Administração intravenosa Monitoração cuidadosa é fundamental Exame Secundário Após: Ter completado o exame primário Ter reavaliado os ABCDEs Ter normalizado as funções vitais Quando realizar o exame secundário? Auxiliares ao Exame Medidas Secundário Procedimentos diagnósticos especiais (conforme indicado) Radiografias de coluna e extremidades Tomografia computadorizada Urografia excretora Arteriografia PPaacciieenntetess eesstatabbiilliizazaddooss Pacientes estabilizados NNããoo aatrtraassaarr aa trtraannssfeferrêênncciiaa Endoscopia Não atrasar a transferência Exames Secundários Mecanismos do trauma: mecanismos de lesão. História do paciente. Exame físico. Exames complementares ao exame secundário. Atendimento Inicial Conceitos da Avaliação Inicial Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Reavaliação Exame Secundário Detalhado Reavaliação Medidas Auxiliares Vias aéreas com proteção da coluna cervical Respiração / ventilação / oxigenação Circulação: parar o sangramento! Incapacidade (estado neurológico) A B C D E Exposição / Controle do ambiente Reavaliação Conceitos da Avaliação Inicial Exame Primário Medidas Auxiliares Reanimação Reavaliação Exame Secundário Detalhado Reavaliação Medidas Auxiliares Trattamento Definitivo para Tratamento Transferência Definitivo Que pacientes devem ser transferidos? Aqueles cujas necessidades ultrapassam os recursos disponíveis na instituição Quando o paciente deve ser transferido? Logo que possível, após completar as medidas de estabilização CCoontntrorollee dadass vviiaass aaéérreeaass ee ddaa vveennttiillaaççããoo CCoontntrorollee dada hehemmoorrarraggiiaa ((cciirurgrurgiiaa)) Controle das vias aéreas e da ventilação Controle da hemorragia (cirurgia) Tratamento Definitivo TCE. TRAUMA CERVICAL. TRAUMA TORÁCICO. TRAUMA ABDOMINAL. TRAUMA RAQUIMEDULAR. CONTROLE DE DANO( ACIDOSE METABÓLICA, HIPOTERMIA E COAGULOPATIA). Registro, Considerações Legais Documentação concisa, em ordem cronológica Consentimento para tratamento Evidência forense ©ACS Exame Terciário Lesões despercebidas varia de 9 a 65%. O exame deve ser realizado em ate 24 horas após a admissão. Atendimento Inicial
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