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REVISÃO OBSTETRÍCIA

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Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
OBSTETRÍCIA 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO: Nome, idade, sexo/gênero, etnia, estado civil, profissão, local de 
trabalho, naturalidade, procedência, residência, nome da mãe/responsável/
cuidador, religião;
ANTECEDENTES PESSOAIS — PATOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS:
- Patológicos: doenças da infância, doenças infecto-contagiosas, diabetes mellitus, 
doenças ginecológicas anteriores, tratamentos especializados com radioterápicos, 
hormonioterapia, cauterizações do útero, curetagem, medicamentos em uso, 
transfusão sanguínea, cirurgias previas, alergias, vacinação, tipo sanguíneo…;
- Fisiológicos (geral): desenvolvimento nos primeiros anos de vida (quando começou 
a falar, andar, quando caiu os primeiros dentes…), numero de irmãos, como foi o 
parto;
- Ginecológicos: estabelecer idade da menarca (ritmo e duração das menstruações 
subsequentes/definir “tipo menstrual” formado de três números: idade da menarca 
- duração do fluxo - periodicidade ou intervalo entre as menstruações - ex.: 
10/05/27), intensidade do fluxo menstrual, telarca, pubarca, data da ultima 
menstruação, idade da menopausa (caso de idosas), uso de métodos 
anticoncepcionais, infertilidade e esterilidade (tratamento), última colpocitologia 
oncótica;
- Sexuais: sexarca, praticas variáveis, utilização de métodos contraceptivos, 
orientação sexual, número de parceiros, libido, se há sangramento na relação, etc;
- Obstétricos: número de gestações, partos (cesariana ou transpélvicos), abortos, 
cauterização, curetagem, prenhez ectópica, doença trofoblástica, evolução do 
puerpério e da lactação, paridade - idades no primeiro e ultimo parto, intervalo 
entre as gestações, vitalidade dos bebês (peso, sexo, a termo, intercorrências);
- Mamários: idade da telarca, lactação, intervenções cirúrgicas previas (em casos de 
biopsia é imprescindível o conhecimento do resultado histopatológico);
ANTECEDENTES FAMILIARES: ocorrência de tuberculose, diabetes mellitus, 
neoplasias, endocrinopatias, anomalias genéticas, doenças hereditárias ou de 
ocorrência familiar, histórico de gestações familiares (complicações, gemelaridade), 
casamento co-sanguíneo;
HÁBITOS DE VIDA: tabagismo (quando começou, quantos cigarros/dia); etilismo 
(frequência); drogas; anabolizantes; 
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS.
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ 
SINAIS DE PRESUNÇÃO 
- Atraso da menstruação — a partir de 15 dias; 
- Amenorreia (4 semanas); 
- Náuseas, congestão mamária, dor mamária (5 semanas); 
- Polaciúria (6 semanas);
- Hiperpigmentação da aréola começa em 8 semanas, e os tubérculos de 
Montgomery surgem; 
- Colostro (produzido em 16 semanas); 
- Rede de Haller; 
- Surgimento da aréola secundária (20 semanas) — maior pigmentação, limites 
imprecisos em volta do mamilo;
- Mastalgia.
SINAIS DE PROBABILIDADE 
- Amenorreia: Sinal de probabilidade após 10-14 dias; 
- Aumento do volume uterino: Perceptível no toque combinado;
- Alteração da consistência uterina: O útero vazio é firme. Grávido, adquire uma 
consistência cística, elástico-pastosa, principalmente no istmo (sinal de Hegar); 
- Alteração do formato do útero: Sensação tátil de abaulamento e amolecimento. 
As vezes, percebe-se um sulco entre a zona de implantação e o útero (sinal de 
Piskacek); Além disso, em 8 semanas, o fundo de saco está ocupado pelo corpo 
do útero (sinal de Nobile-Budin). Pode-se sentir batimentos do pulso vaginal no 
fundo de saco (sinal de Osiander); 
NÚMERO DE GESTAÇÃO: GxPyAz > número de gestações, número de partos 
(características do parto - cesárea, normal) e abortos (se foi induzido ou 
espontâneo e como).
* Se for gestação múltipla: 1 gestação e x (quantidade de filhos) partos.
GESTA: número de gestações que a paciente já apresentou (não considera 
duração ou gemelaridade). Ex.: nuligesta (nunca teve gestação); primigesta (gestou 
uma vez); secundigesta… multigesta.
PARA: número de gestações (excluindo abortos) — ou seja, quantidade de vezes 
que a mulher pariu. Ex.: nulípara (nunca pariu); primípara (pariu uma vez)…
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
CUIDADOS DA GESTAÇÃO
EXAMES: 
- Hemograma — 1 e 3º trimestre
- Tipagem sanguínea e fator Rh — 1º trimestre
- Coombs indireto (se for Rh negativo) — 1, 2 e 3º trimestre
- Glicemia em jejum — 1 e 3º trimestre
- Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR — 1 e 3º trimestre
- Teste rápido diagnóstico anti-HIV — 1º trimestre
- Anti-HIV — 1 e 3º trimestre
- Toxoplasmose IgM e IgG — 1 e (caso IgG não reagente) 3º trimestre
- Sorologia para hepatite B — 1 e 3º trimestre
- Urocultura + EAS — 1 e 3º trimestre
- USG
- (Se necessário) citopatológico do colo de útero, exame de secreção vaginal e 
parasitologico de fezes — 1º trimestre
- Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl 
ou se houver fator de risco (de preferência entre a 24 e 28ª semana) — 2º trimestre
- Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir da 37 semanas) — 3º trimestre
CONSULTAS: 
- No mínimo 6 consultas: 1 no 1º trimestre, 2 no 2º trimestre e 3 no 3º trimestre;
- O ideal é que seja alterado uma consulta entre a enfermeira e o médico;
- Entre 32 a 34 semanas, 1 consulta mensal; entre 34 e 36, consultas quinzenais; e a 
partir da 37, consultas semanas.
CALCULO DA IDADE GESTACIONAL E DATA PROVÁVEL DO PARTO
IG: soma o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o 
total por sete (resultado em semanas) e o que sobra são os dias;
DPP: consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair 
três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, 
se corresponder aos meses de janeiro a março). Esta forma de cálculo é chamada de 
Regra de Näegele. Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que 
o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, 
adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês.
VACINAÇÃO
TRÍPLICE BACTERIANA ADULTA (dTpa):
- Previamente vacinada, com pelo menos três doses de vacina contendo o 
componente tetânico: uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação, o 
mais precocemente possível;
- Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido uma dose de vacina 
contendo o componente tetânico: uma dose de dT e uma dose de dTpa, sendo 
que a dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação, o mais 
precocemente possível. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas;
- Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido duas doses de vacina 
contendo o componente tetânico: uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de 
gestação, o mais precoce possível;
- Em gestantes não vacinadas e/ou histórico vacinal desconhecido: duas doses de 
dT e uma dose de dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação. 
Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas.
HEPATITE B: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.
INFLUENZA (gripe): dose única anual;
- Exame especular: Ao se entreabrir a vulva, percebe-se alteração da coloração 
(violácea) no vestíbulo e meato urinário — sinal de Jacquemier/Chadwick. Na 
mucosa vaginal, a essa tonalidade constitui o sinal de Kluge; 
- Aumento do volume abdominal: Perceptível em torno de 16 semanas;
SINAIS DE CERTEZA: são dados pela presença a do concepto.
- Sinal de Puzos: é o rechaço fetal intrauterino, que se obtém impulsionando o feto 
com os dedos dispostos no fundo de saco anterior. A impressão de rechaço é 
obtida quando o concepto se afasta e quando ele retorna. Aparece com cerca de 
14 semanas; 
- 18 semanas — percepção e palpação de movimentos ativos do feto e/ou 
palpação dos segmentos fetais 
- Ausculta: a partir da 12ª semana com o sonar-dopplere na 20ª com o 
estetoscópio de Pinard.
* A ausculta por USG: a partir da 6ª semana na USEV e da 7ª na USTA.
EXAMES: β HCG — qualitativo (positivo ou negativo) ou quantitativo (dosagem 
hormonal — ajuda a ter ideia da IG) e USG.
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
* RECOMENDADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: Hepatite A e B, Pneumocócicas, 
Meningocócicas conjugadas, Meningocócica B, Febre amarela;
* VACINAS CONTRAINDICADAS: As mulheres gestantes não podem tomar vacinas 
de vírus ou bactérias vivos ou atenuados — Tríplice viral, HPV, Varicela, Dengue.
EXAME FISICO OBSTETRICO 
INSPEÇÃO
CABEÇA:
- Cloasma ou máscara gravídica: hiperpigmentação difusa mais nítida nas áreas 
expostas à luz – fronte, nariz e região zigomática — relacionada a hiperfunção do 
lobo anterior da hipófise.
- Sinal de Halban: formação de lanugem por intensificação da nutrição dos folículos 
pilosos e alterações hormonais;
POSTURA/DEAMBULAÇÃO: marcha anserina — de pato.
PESCOÇO: circunferência aumentada devido a hipertrofia na tireoide; 
MAMAS:
- Hipertrofia mamária — volume aumentado;
- Colostro: a partir da 16ª semana é observado;
- Sinal de Hunter: aréola primitiva (mais escura do que antes da gestação) que 
apresenta a aréola secundária (menos pigmentada, limites imprecisos);
- Rede de Haller: aumento da circulação venosa superficial; 
- Tubérculos de Montgomery (12-15): são glândulas sebáceas hipertrofiadas, para 
lubrificação das mamas no período da amamentação; costumam regredir no 
puerpério. 
ABDOME:
- Globoso ou ovoide;
- Cicatriz umbilical plana e, as vezes, saliente.
- Pode haver diástase e hérnias umbilicais 
- Linha nigra (final do 1 / começo do 2 trimestre)
- Estrias ou víbices (antigas são de aspecto peroláceo e novas de cor violácea) — 
ocorrem devido ao rompimento de fibras colágenas;
MMII: 
- Dilatação circunscrita de vasos sanguíneos ou varizes aumentadas;
- Edema. 
APARELHO GENITAL EXTERNO: 
- Hiperpigmentação da aréola em torno do aparelho genital;
- Sinal de Jacquemier/Chadwick: hiperpigmentação da mucosa (de róseos para 
arroxeados); 
- Sinal de Kluge: coloração arroxeada do colo uterino.
PALPAÇÃO
A partir da 12ª semana consegue palpar o útero para avaliar:
CONSISTÊNCIA UTERINA: 
- Elástico-pastoso-cística: devido ao amolecimento da parede uterina da gestante;
- Contrações de Braxton-Hicks: 	 normalmente indolores e curtas, durando apenas 
um minuto ou dois. Mais comuns no ultimo trimestre, mas ocorre em toda a 
gestação. Ajudam a amolecer o seu colo uterino e exercitar os músculos que são 
usados para empurrar o bebê. Já no decurso da dilatação e expulsão, as 
contrações tornam-se metrossístoles regulares, traduzindo a atividade uterina no 
trabalho de parto.
ALTURA UTERINA: 
- Utilizando uma fita métrica, fixando o marco zero na 
borda superior da sínfise púbica estendendo (com a 
mão esquerda) ao fundo do útero, estando entre os 
dedos médio e indicador;
- A altura uterina permite calcular a IG, acompanhar o 
crescimento fetal e suspeitar de gemelaridade e 
polidramia. 
* 10-12ª semana localiza-se na região hipogástrica
16ª semana localiza-se entre a sínfise púbica e 
cicatriz umbilical
20ª semana o fundo do útero se encontra na 
cicatriz umbilical
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: é avaliada no nível da cicatriz umbilical. Em uma 
gestante a termo com peso normal, ela mede em torno de 90-92cm. 
SUPERFÍCIE UTERINA: reconhecimento da superfície lisa e regular da parede do 
útero grávido normal ou de nódulos e saliências, que denunciam tumores 
miomatosos. 
CONTEÚDO UTERINO: utiliza as Manobra de Leopold-Zweifel:
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MANOBRA DE LEOPOLD-ZWEIFEL
Começa a ser feita na 28ª semana de gestação.
- PRIMEIRO TEMPO: delimitar o fundo do útero com ambas as mãos deprimindo a 
parede abdominal com as bordas cubitais — avalia a SITUAÇÃO. As mãos ficam 
encurvadas, procurando, com a face palmar, o contorno do fundo do útero e qual 
parte fetal o ocupa;
- SEGUNDO TEMPO: desliza-se as mãos do fundo uterino para o polo mais inferior 
do útero, para palpar o dorso fetal de um lado e, do outro, os membros — avalia a 
POSIÇÃO;
- TERCEIRO TEMPO: Tenta-se apreender polo fetal entre o polegar e o indicador da 
mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar o grau de penetração da 
APRESENTAÇÃO na bacia. Procura identificar o grau de MOBILIDADE da 
apresentação fetal. *Quando mais móvel, menos encaixado;
- QUARTO TEMPO: de costas para o paciente, determinar a situação fetal, 
colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava 
pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta — avalia o GRAU DE 
INSINUAÇÃO DA APRESENTAÇÃO;
APRESENTAÇÃO FETAL 
- Cefálica: menor polo, liso, consistente e irredutível;
- Pélvica: maior polo, irregular, amolecido e deprimível;
- Córmica: a escava está vazia.
SITUAÇÃO FETAL 
- Longitudinal; - Transversal / córmica; - Oblíqua.
POSIÇÃO FETAL 
- Esquerda: dorso fetal está voltado para o lado esquerdo da mãe; (principal);
- Direita: dorso fetal se volta para o lado direito da mãe.
AUSCULTA
- Frequência fetal varia de 120 a 160bpm;
- A ausculta por USG: a partir da 6ª semana na USEV e da 7ª na USTA;
- Os batimentos cardíacos fetais podem ser auscultados partir da 12ª semana com o 
sonar-doppler e na 20ª com o estetoscópio de Pinard*.
* Para não confundir os batimentos do feto e da mãe, é 
indicado contar as pulsações da paciente. Os batimentos fetais 
nunca são isócronos com o pulso materno. 
* Na ausência de batimentos: é conveniente aguardar, para comprovação, nova 
oportunidade de auscultar. O diagnóstico deve ser feito pelo sonar-doppler e USG.
* O segundo tempo da manobra de Leopold ajuda a 
identificar o melhor local para botar o estetoscópio, o 
dorso. O local correto de ausculta é a parte superior do 
dorso do feto; ex.: se o bebê está em situação 
longitudinal, apresentação cefálica e posição direita, a 
melhor ausculta é feita no quadrante inferior direito.
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
* Na gravidez gemelar, nota-se dois focos que não são sincrônicos e possui 
diferentes características.
EXAME FÍSICO DA VAGINA
EXAME ESPECULAR: feito normalmente, mas NÃO é colhido material da 
endocervice, só da ecto.
TOQUE VAGINAL: deve ser feito apenas quando necessário e realizado com cuidado;
- Pode ser unidigital, bidigital, manual (realizado quando a apresentação estiver 
muito alta e já na mesa operatória, com paciente anestesiada) ou combinado;
- Paciente com bexiga e reto esvaziados, utilização de luvas esterilizadas, posição 
litotômica da paciente, entreabrindo-se a vulva com os dedos de uma das mãos;
- Durante a gestação, o toque combinado possibilita a avaliação do volume uterino, 
quando o órgão ainda não se encontra acessível à palpação abdominal;
- Próximo ao parto, o toque possibilita avaliar condições do colo, relações entre a 
apresentação e bacia e características do trajeto ósseo;
- No trabalho de parto, é bom para avaliar/acompanhar dilatação cervical e 
progressão fetal, e precisar o tipo de apresentação, de posição e suas variedades;
- Possui sinais que ajudam o diagnostico de gravidez:
- Sinal de Puzos (por volta de 14ª semana): rechaço fetal;
- Sinal de Osiander: é a percepção dos batimentos do pulso no fundo de saco 
devido a hipertrofia do sistema vascular;
- Sinal de Nobile-Budin: útero com morfologia globosa;
- Sinal de Hegar: colo uterino com consistência amolecida. 
PERIODOS CLINICOS DO PARTOPERÍODO PREMONITÓRIO: fase pré-trabalho de parto verdadeiro, entre 38 a 40 
semanas de gestação;
- Ocorre a adaptação do pólo que se apresenta no estreito superior;
- descida do fundo uterino 
- aumento da capacidade ventilatória 
- melhora da sensação de plenitude após alimentação 
- compressão do baixo ventre 
- dores lombares por estiramento das articulações 
- compressão da parede vesical, com polaciúria 
- transtornos circulatórios, com aumento das varizes vulvares e hemorróidas
1º PERÍODO — DILATAÇÃO: abrange o intervalo de tempo desde o início das 
contrações uterinas regulares, com modificações plásticas do colo, até a completa 
dilatação deste. Divide-se em fase latente e fase ativa. 
- Fase latente: de duração variável, se caracteriza pela lenta dilatação do colo 
uterino, até os 3 cm (média de 8h). A atividade uterina torna-se mais coordenada e 
intensa (3 contrações em 10 min), mas sem provocar significativas modificações na 
dilatação cervical e na queixa dolorosa; tem função de preparação do colo;
- Fase ativa: inicia com 4 cm e finda com 10 cm; as contrações uterinas tornam-se 
mais intensas (4 em 10 min). Dura em média 6h nas nulíparas e 2-3h para 
multíparas. 
- Subdivide-se em 3 fases: (1) Aceleração: curta e variável. Começa a haver dilatação 
mais progressiva; (2) Inclinação máxima: reflete a eficácia da contração e dilatação. 
Ocorre maior velocidade de dilatação (3) Desaceleração: traduz a relação 
fetopélvica. Coincide com o final da fase de dilatação 
2º PERÍODO — EXPUSÃO: dura cerca de 30 minutos;
- O períneo começa a se abaular; 
- A apresentação logo se torna visível na vagina; 
- A cada esforço de expulsão a criança avança e retrocede, mas progride um pouco 
mais na próxima contração; 
- Quando a cabeça avançou até que o diâmetro biparietal esteja rodeado pela 
abertura vaginal, diz-se que ela está coroando;
- Após o coroamento a cabeça não retrocede entre as contrações, e a criança é logo 
liberada. 
3º PERÍODO — DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA: Dura cerca de 20 minutos. Engloba o 
descolamento, a descida e a expulsão da 
placenta: 
- Descolamento da placenta: se dá pela 
desproporção entre o tamanho da placenta e a 
redução da sua área de inserção;
- Descida da placenta: vai do corpo do útero até 
a vagina;
- Expulsão da placenta: quando cai na vagina 
e l a p r o v o c a s e n s a ç ã o d e “ p u x o s ” , 
necessitando de esforços abdominais para a expulsão;
Sinais de descolamento 
placentário:

- útero com forma arredondada;

- fundo uterino na altura da 
cicatriz umbilical; 
- descida progressiva do 
cordão umbilical;

 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
- No 3º tempo ocorre a expulsão total do feto e posteriormente da placenta que pode 
se apresentar de duas formas: 
- Baudelocque-Shultze (75%): - Baudelocque-Duncan (25%):
- Face fetal - Face materna
- Sangramento posterior - Inserção lateral
- Inserção fúndica - Sangramento concomitante 
* MANOBRA DE JACOB-DUBLIN — auxilia a retirada da placenta.
4º PERÍODO — PERÍODO DE GREEMBERG: Corresponde à 1 hora após a 
dequitação, nesse período dá-se a hemostasia uterina através de: miotamponamento 
uterino (ligaduras vivas de Pinard), trombotamponamento uterino, indiferença mio-
uterina, e contração uterina fixa (globo de segurança). 
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
PARTOGRAMA 
- Representação gráfica do trabalho de parto;
- Permite acompanhar: evolução, documentar e diagnosticar alterações e indicar a 
necessidade de condutas apropriadas;
- Mostra a evolução da dilatação do colo e a descida da apresentação; frequência 
cardíaca fetal; contrações uterinas; situação das membranas; líquido amniótico; 
ocitocina; medicamento/fluídos/anestesia; 
- Anota-se para identificação: nome, idade, número do prontuário, RG, data de início.
Características do parto normal:
- Início espontâneo - Apresentação cefálica de vértice, única 

- Gravidez a termo (37 a 42 semanas) - Nenhuma intervenção artificial. 

- Duração < 12 h em primíparas e < 8 h em multíparas. 
DILATAÇÃO E DESCIDA
DILATAÇÃO (à direita): feita pelo toque — expressa em centímetros no partograma 
usando o ᐃ; a dilatação não deve cruzar a linha de alerta — caso cruze, é observada.
DESCIDA (à esquerda): registrado usando a escala De Lee ou Hodge — expressa 
usando O — é desenhado da forma que é observado: lado, suturas, a posição;
* Linha de ação: 4 horas à direita da linha de alerta; é necessária intervenção 
médica, na tentativa de melhorar a evolução do trabalho de parto e corrigir 
possíveis distócias.
TOQUE VAGINAL: deve ser feito a cada 2 horas ou a critério do examinador quando a 
bolsa estiver íntegra; 4 em 4 horas caso esteja rota; em casos de hiperatividade 
uterina com evolução rápida, de 1 em 1 hora;
AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO DO POLO CEFÁLICO: 
Planos de Hodge: (I) Polo cefálico ao nível da borda superior do pubis; (II) Borda 
inferior do pubis (plano paralelo ao (I)); (III) Ao nível das espinhas ciáticas; (IV) Ao nível 
da ponta do cóccix e confundindo-se com o assoalho pélvico;
Planos de De Lee: usa como referência zero as espinhas ciáticas
BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS
- Os batimentos cardíacos do feto devem ser marcados no intervalo das contrações;
- Lembrando que dentro da normalidade vai de 120 a 160 bpm — alterações podem 
indicar sofrimento fetal.
CONTRAÇÕES UTERINAS
- Anota o número de contrações em 30 minutos e duração das mesmas em 
segundos;
- A marcação dos segundos são feitos somando-se os quadrados pintados.
* As contrações efetivas são aquelas que duram mais de 40 segundos, são regulares 
e fazem o fundo uterino “descer”.
SITUAÇÃO DAS MEMBRANAS
- Bolsa íntegra (I); - Amniotomia (AT);
- Bolsa rota (R); - Rotura acidental ao exame (R.A.).
LÍQUIDO AMNIÓTICO
- Claro (C); - Claro com grumos (Cl c/ Gr);
- Meconial (M); - Claro sem grumos (Cl s/ Gr);
- Sanguinolento (S).
* Com grumos significa a maturação da pele fetal — representa o vérnix caseoso. 
Significa que o bebê está a termo e o feto é maduro.
OCITOCINA + MEDICAMENTOS
- Deve-se registrar quando foi administrado as doses de ocitocina e de outros 
medicamentos que podem ser utilizados.
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 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
TIPOS DE PARTOGRAMA
DISTOCIAS DIAGNOSTICADAS — DILATAÇÃO
Fase ativa prolongada (distocia funcional): 
- Dilatação do colo uterino ocorre lentamente, em velocidade menor que 1cm/h;
- Essa distocia geralmente decorre de contrações uterinas ineficazes, incoordenadas, 
sendo a principal causa a hipocinesia uterina 
- A correção se fará com ocitócicos e ruptura artificial da membrana.
Parada secundária da dilatação: 
- É diagnosticada por dois toques sucessivos sem aumento da dilatação, com 
intervalo de 2h ou mais, estando a mulher em trabalho de parto ativo;
- Há associação frequente com sofrimento fetal;
- A causa principal é a desproporção cefalopélvica absoluta (tamanho de polo 
cefálico maior que a bacia) ou relativa (posições anômalas: defletidas, transversas, 
posteriores). 
- É grande a incidência da cesárea.
Parto precipitado (taquitócico): 
- É diagnosticado quando a dilatação cervicale a descida/expulsão do feto 
ocorrem em um período de 4h ou menos;
- O útero é hipercinético e pode ocorrer sofrimento fetal;
- Lacerações do trajeto também são mais frequentes, pois não há tempo para 
acomodação dos tecidos pélvicos, ocorrendo descida e expulsão do feto de modo 
abrupto. 
- Pode ser espontâneo ou consequente de administração inadequada de ocitocina.
DISTOCIAS DIAGNOSTICADAS — PÉLVICO
Período pélvico prolongado: 
- Manifesta-se no cartograma pela descida da apresentação excessivamente lenta, 
embora a dilatação esteja completa;
- Essa distocia costuma estar relacionada com contratilidade uterina deficiente 
- A correção é obtida pela administração de ocitócitos e pela ruptura artificial da 
bolsa das águas;
 Ádila Cristie Matos Martins 	 UCXI 	 	 	 	 HABILIDADES CLÍNICAS
t
Parada secundária da descida:
- É diagnosticada por dois toques sucessivos sem aumento na escala De Lee 
com intervalo de 1h ou mais, desde que a dilatação do colo esteja completa;
- É frequente nesse tipo de distocia a desproporção cefalopélvica;
- A incidência de cesárea é elevada.
* No segundo período do parto, pode-se suspeitar de falta de progressão (descida ou 
rotação) quando a sua duração excede 3h na nulípara ou 2h na multípara.
PuERPERIO 
- Inicia-se após o nascimento do enceto e a saída da placenta;
- Pode ser dividido em 3 fases: puerpério imediato, tardio e remoto.
IMEDIÁTO
- Do 1º ao 10º dia pós-parto — tem início logo após a expulsão da placenta;
- Na primeira hora, o útero continua contraindo e os sinais vitais estabilizam;
- Ainda, nas primeiras horas, é crucial que a nova mamãe levante e caminhe após o 
parto. Isto evita o surgimento de  trombose, beneficia o fluxo intestinal e colabora 
para seu bem-estar;
- A mulher fica em contínua observação em sua reabilitação inicial. É neste momento 
em que ela tende a ter sensações mais intensas e uma grande alteração hormonal.
TARDIO
- Do 11° ao 45° dia do pós-parto; 
- O corpo feminino ainda está sofrendo alterações e o cuidado deve ser maior;
- Tanto o útero quanto a região genital ainda estão passando por mudanças para 
retornar ao seu estado natural.
REMOTO
- A partir do 45° dia do pós-parto;
- Mesmo após a mãe começar a amamentar, ela tem modificações em seu corpo;
- No período puerperal, a mulher não ovula;
- Entretanto, a partir do quadragésimo dia, ela poderá se reproduzir novamente, 
sendo recomendado o uso de métodos contraceptivos caso deseje evitar uma nova 
gravidez.
MUDANÇAS DO PUERPÉRIO
ÚTERO: reduzirá de tamanho. No pós-parto imediato, o fundo do útero está na altura 
da cicatriz umbilical. Até o 10º dia a matriz do útero é abdominal, depois retorna a 
pelve; 
COLO DO ÚTERO: após o parto 
ele fica mole, com as bordas 
d is tens íve is , denteadas e 
irregulares. Após 3 dias do 
p a r t o , a c é r v i c e e s t á 
anatomicamente reconstituída. 

LÓQUIOS: secreção vaginal 
p ó s - p a r t o c o m p o s t a p o r 
sangue, fragmentos deciduais, 
b a c t é r i a s , e x s u d a t o s e 
transudatos vaginais. Apresenta 
odor característico, com volume 
e aspecto influenciados por 
gradual redução do conteúdo 
hemático. 
- Lóquio vermelho (lochia rubra);
- Lóquio serosanguinolento 
(lochia fusca);
- Lóquio amarelo (lochia flava);
- Lóquio alvo (lochia alba).
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VAGINA E PERÍNEO: 
- A vagina fica edemaciada e o orifício vaginal dilata-se sempre que há aumento da 
pressão intra-abdominal;
- Por volta do 15o dia pós-parto a vagina assume sua aparência anterior a gestação;
- Os tecidos o períneo apresentam-se edemaciados.
SISTEMA ENDÓCRINO: 	 
- Com a saída da placenta, ocorre queda imediata dos hormônios produzidos pela 
placenta (hCG, estrogênios etc). 
- Na ausência de lactação, LH e FSH se mantem em valores baixos e logo começam 
a se elevar. 
- Na presença de lactação, há inibição do fator inibidor de prolactina (PIF) e do 
GnRH, o que promove elevação de prolactina (PRL) e inibição de FSH e LH. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
- O débito cardíaco está aumentado na 1a hora do pós-parto (10%), permanecendo 
assim durante 1 semana;
- A pressão venosa dos membros inferiores, elevada durante a gravidez, normaliza-se 
imediatamente;
- As varizes, se presentes, tornam-se murchas, e os edemas desaparecem. 
SISTEMA SANGUÍNEO:
- A série branca, imediatamente após o parto faz leucocitose de até 25 mil. Nas 
primeiras 48h esse valor diminui a metade e no fim do 5º ou 6º dia volta aos valores 
normais;
- A eritrossedimentação regulariza-se por volta da 5ª-7ª semana e a concentração de 
hemoglobina volta aos níveis não gravídicos na 6a semana pós parto. 
SISTEMA URINÁRIO:
- Devido a desidratação do trabalho de parto, a diurese é escassa. Do 2o ao 6o dia 
tem-se abundante excreção urinária, de modo a eliminar a água acumulada durante 
a gestação;
- Devido o acentuado relaxamento do diafragma urogenital, a parede anterior da 
vagina tende a prolabar entre os grandes lábios, principalmente nas multíparas, 
esboçando-se cistocele;
- A função renal retorna ao normal 1 mês após o parto. 
SISTEMA DIGESTIVO:
- Com o esvaziamento uterino, as vísceras abdominais retornam, vagarosamente, às 
disposições anatômicas;
- O funcionamento fisiológico dos intestinos costuma ser restaurado no 3º ou 4º dia. 
PELE:
- As estrias do abdômen e mama quando presentes, perdem a coloração vermelho-
arroxeada e transformam-se em branca-nacaradas;
- A hiperpigmentação da mama e do rosto (cloasma) regridem ou não. 
PESO: ocorre perda de peso devido: esvaziamento do útero, saída da placenta, 
eliminação do liquido amniótico, eliminação de líquidos acumulados durante a 
gravidez e secreção láctea. 
SISTEMA NERVOSO: tendência a depressão.
* CONCEITOS 
- Aborto: quando a perda da viabilidade fetal até a 20-22 semanas ou até o peso fetal 
de 500g. 
- Parto prematuro: corre antes da gestação atingir as 37 semanas e depois da 20a. 
- Gestação a termo: quando a gestação se encontra entre as 37 semanas completas 
e 42 semanas completas. 
- Gestação prolongada: quando a gestação dura mais que 42 semanas. 
- Natimorto: É o produto do nascimento de um feto morto. Considera-se feto morto 
aquele que nasce pesando mais de 500g e que não tem evidência de vida depois 
de nascer.
- Neomorto: É o nome designado a criança cuja morte ocorreu no período neonatal, 
ou seja, nas quatro primeiras semanas, isto é, entre 0 e 28 dias incompletos após o 
nascimento.
ABORTO 
PRECOCE: ocorre até 12ª semana de gestação 
TARDIO: ocorre após a 12ª semana de gestação 
CLÍNICO: quando ocorre após a gravidez confirmada
SUBCLÍNICO: quando ocorre antes da falha menstrual
ESPONTÂNEO: ocorre sem interferência 
INDUZIDO: podendo se legal ou criminal 
AMEAÇA: 
- Gravidez complicada por sangramento antes das 20 semanas
- COLO FECHADO
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INEVITÁVEL:
- O colo está dilatado, mas o produto da concepção não foi eliminado (em trabalho 
de abortamento);
- COLO ABERTO
COMPLETO:
- Todo o produto da concepção foi eliminado sem necessidade de intervenção 
médica ou cirúrgica
- COLO FECHADO
INCOMPLETO:
- Alguma parte do produto da concepção foi eliminado, mas não todo. Pode estar 
retido: feto, membranas ou placenta
- Melhor tratamento é esvaziamento cirúrgico, sendo o melhor a aspiração a vácuo
- COLO ABERTO
RETIDO:
- Gravidez na qual já há morte fetal (em geral por semanas) sem sua expulsão
- Esvaziamento uterino (curetagem ou aspiração a vácuo)
- COLO FECHADO
HABITUAL: 
- Dois ou mais abortos consecutivos
- Tratamentodepende da causa
INFECTADO: 
- Abortamento (geralmente incompleto) complicado por infecção intrauterina
- Quadro clínico: odor, febre e calafrios
- Esvaziamento uterino + antibiótico de largo espectro + ocitóticos
- COLO ABERTO
ABORTO
INEVITÁVEL
ABORTO
INCOMPLETO
ABORTO
RETIDO
AMEAÇA
DE ABORTO
RESTOS EXPULSADOS
EM UM ABORTO COMPLETO

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