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Plano de existência e validade do casamento

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Plano	de	Aula:	Plano	de	existência	e	validade	do	casamento.
DIREITO	CIVIL	V	-	CCJ0225
Título
Plano	de	existência	e	validade	do	casamento.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
4
Tema
Plano	de	existência	e	validade	do	casamento.
Objetivos
-	 Analisar	 o	 plano	 de	 existência	 do	 casamento	 (consentimento	 e	 celebração
por	autoridade	competente).
-	Analisar	os	impedimentos	matrimoniais.
-	Analisar	as	causas	de	anulação	do	casamento.
-	Analisar	o	casamento	putativo.
Estrutura	do	Conteúdo
Unidade	3	-	Plano	de	existência,	validade	e	eficácia	do	casamento.
3.1.	 Plano	 de	 existência:	 consentimento	 (manifestação	 de	 vontade)	 e
celebração	por	autoridade	competente.
3.2.	Plano	de	validade:	impedimentos	matrimoniais,	efeitos	do	casamento	nulo,
causas	de	anulação	e	casamento	putativo	(inválido).
Plano	de	existência:	manifestação	de	vontade	(consentimento)
?A	declaração	de	vontade	da	pessoa	é	pressuposto	de	todo	negócio	 jurídico.
Nos	 contratos,	 toma	 o	 nome	 de	 consentimento	 ou	 consenso	 consciente?
(GOMES,	1993,	p.	381).
A	manifestação	de	vontade	pode	ser	expressa	(fala,	escrita,	gestos	ou	sinais)
ou	tácita	(resultante	do	comportamento	do	agente),	havendo	?exteriorizações
de	 vontade	 que,	 para	 surtirem	 efeitos,	 necessitam	 chegar	 à	 esfera	 de
conhecimento	 da	 outra	 parte.	 Fala-se,	 pois,	 em	 declarações	 receptícias	 de
vontade?.	(STOLZE	e	PAMPLONA	FILHO,	2018,	p.	1.207)
Quando	se	tratar	de	casamento,	embora	sua	natureza	jurídica	seja	de	negócio,
a	 manifestação	 de	 vontade	 dos	 noivos	 deve	 ser	 expressa,	 recíproca	 e
inequívoca,	sendo	esta	uma	condição	essencial	para	que	o	casamento	exista.
Portanto,	 quando	 falamos	 em	 casamento,	 o	 silencia	 não	 importa	 em
aquiescência,	 sendo,	 inclusive,	 uma	 causa	 de	 suspensão	 do	 ato	 matrimonial,
como	mencionado	alhures.
Plano	de	existência:	celebração	por	autoridade	competente
A	 celebração	 do	 casamento	 pode	 se	 dar	 por	 um	 juiz	 de	 direito,	 juiz	 de	 paz,
segundo	 a	 Lei	 de	 Organização	 Judiciária	 Estadual,	 ou	 autoridade	 religiosa,
podendo	esta	ser	padre,	pastor,	líder	de	Umbanda	ou	Candomblé,	líder	espírita
kardecista,	 ou	 qualquer	 representante	 de	 crença	 ou	 credo	 religioso
reconhecido	 poderá,	 desde	 que	 observadas	 as	 formalidades	 legais	 do	 ato,
tendo	 em	 vista	 que	 o	 Brasil	 é	 um	 Estado	 Laico	 (STOLZE	 e	 PAMPLONA	 FILHO,
2018).
?Um	casamento	celebrado	por	quem	não	é	autoridade	reconhecida	para	o	ato
matrimonial	 equivaleria	 a	 uma	 dramatização	 do	 ato,	 uma	 verdadeira	 peça	 ou
pantomima,	que	jamais	poderia	produzir	qualquer	efeito	jurídico?,	portanto,	se
a	 autoridade	 celebrante	 carece	 de	 jurisdição	 ou	 competência	 material,	 o
matrimônio	é	inexistente,	mas	se	for	dotada	de	jurisdição	ou	competência	legal
e	 faltar	 apenas	 a	 competência	 relativa,	 o	 ato	 será	 anulável.	 (STOLZE	 e
PAMPLONA	FILHO,	2018,	p.	1.212)
Plano	de	validade:	impedimentos	matrimoniais
Agora	 vamos	 estudar	 cada	 uma	 das	 hipóteses	 de	 impedimento	 trazidas,
taxativamente,	 pelo	 art.	 1.521,	 CC.	 Tais	 impedimentos	 ocasionam	 a	 nulidade
absoluta	 do	 casamento	 (art.	 1.548,	 II,	 CC)	 e	 ?podem	 ser	 opostos,	 até	 o
momento	 da	 celebração	 do	 casamento,	 por	 qualquer	 pessoa	 capaz?	 (art.
1.522,	caput,	CC),	sendo	o	 juiz	ou	o	oficial	de	registro	obrigado	a	declarar	ex
officio,	 caso	 tenha	 conhecimento	 da	 existência	 de	 algum	 impedimento	 (art.
1.522,	parágrafo	único,	CC).
Inciso	I	-	Ascendentes	com	descendentes,	seja	o	parentesco	natural	ou	civil.
Este	 impedimento	 decorre	 do	 parentesco	 consanguíneo	 e	 tem	 por	 objetivo
evitar	 o	 incesto	 e	 problemas	 congênitos	 à	 prole,	 portanto,	 não	 podem	 casar
pais	 com	 seus	 filhos,	 avós	 com	 seus	 netos,	 bisavós	 com	 seus	 bisnetos,	 sem
nenhuma	limitação	de	grau.
Inciso	II	-	Afins	em	linha	reta.
Este	 impedimento	 decorre	 do	 parentesco	 por	 afinidade,	 não	 podemos
esquecer	 o	 fundamento	 maior,	 mencionado	 por	 Gagliano	 e	 Pamplona	 Filho
(2018,	 p.	 1.217),	 que	 ?é	 a	 preservação	 dos	 valores	 familiares,	 bem	 como	 o
equilíbrio	 e	 a	 preservação	 da	 própria	 tessitura	 psicológica	 dos	 membros	 da
família,	segundo	o	papel	exercido	por	cada	um,	especialmente	pelo	fato	de	os
afins	em	linha	reta	ocuparem	posições	próximas	às	de	pai	ou	mãe,	de	filho	ou
filha?.
Inciso	III	-	Adotante	com	quem	foi	cônjuge	do	adotado	e	o	adotado	com	quem	o
foi	do	adotante.
Este	impedimento	decorre	do	parentesco	civil	formado	pela	adoção,	aplicando-
se	 as	 mesmas	 regras	 pertinentes	 ao	 parentesco	 consanguíneo,	 mormente
porque	não	há	qualquer	distinção	entre	filhos	biológicos	e	adotados.
Inciso	 IV	 -	 Irmãos,	unilaterais	ou	bilaterais,	e	demais	colaterais,	até	o	 terceiro
grau	inclusive.
Este	 impedimento	 decorre	 do	 parentesco	 consanguíneo,	 evitando	 o
casamento	 entre:	 a)	 irmãos	 (colaterais	 de	 segundo	 grau)	 bilaterais	 (mesmo
pai	e	mãe)	ou	unilaterais
(mesmo	 pai	 ou	 mãe);	 b)	 tios	 e	 seus	 sobrinhos	 (colaterais	 de	 terceiro	 grau),
que	seria	o	casamento	avuncular.
Inciso	V	-	Adotado	com	o	filho	do	adotante.
Este	 impedimento,	 assim	 como	 o	 do	 inciso	 III,	 decorre	 do	 parentesco	 civil
formado	 pela	 adoção.	 Tendo	 em	 vista	 a	 igualdade	 estabelecida
constitucionalmente	entre	irmãos,	independentemente	de	sua	origem,	permitir
este	enlace	matrimonial	significaria	acatar	o	casamento	entre	irmãos.
Inciso	VI	-	Pessoas	casadas.
Este	 impedimento	 decorre	 do	 vínculo	 matrimonial	 e	 da	 consagração	 do
princípio	da	monogamia,	sendo	a	bigamia,	 inclusive,	 tipificada	como	crime	em
nosso	Código	Penal.
Inciso	VII	 -	Cônjuge	sobrevivente	com	o	condenado	por	homicídio	ou	 tentativa
de	homicídio	contra	o	seu	consorte.
Este	 impedimento	 tem	 lugar	 quando	 do	 cometimento	 de	 crime,	 filiando-se
Tartuce	 (2017,	 v.	 5,	 p.	 62)	 ?à	 parcela	 da	 doutrina	 que	 considera	 existir	 o
impedimento	somente
nos	casos	de	crime	doloso	e	havendo	trânsito	em	 julgado	da	sentença	penal
condenatória	(DINIZ,	Maria	Helena.	Código	Civil?,	2005,	p.	1.224;	VENOSA,	Sílvio
de	 Salvo.	 Código?,	 2010,	 p.	 1.372;	 GAGLIANO,	 Pablo	 Stolze;	 PAMPLONA	 FILHO,
Rodolfo.	Novo	Curso?,	2011,	p.	230)?.
Plano	de	validade:	efeitos	jurídicos	do	casamento	declarado	nulo
A	 nulidade	 do	 casamento	 contraído	 em	 inobservância	 aos	 impedimentos	 do
art.	1.521	está	prevista	no	art.	1.548,	CC.
Todavia,	 para	 que	 a	 nulidade	 do	 casamento	 seja	 decretada,	 é	 necessária	 a
propositura	de	ação	com	este	 fim,	não	podendo	ser	declarada	ex	officio	 pelo
juiz.
Plano	de	validade:	causas	de	anulação	do	casamento
O	 art.	 1.550,	 CC	 elenca	 as	 hipóteses	 de	 anulabilidade	 do	 casamento,	 que
estudaremos,	individualmente,	adiante.	Será	anulável,	portanto,	o	casamento:
Inciso	I	-	de	quem	não	completou	a	idade	mínima	para	casar.
Inciso	 II	 -	 do	 menor	 em	 idade	 núbil,	 quando	 não	 autorizado	 por	 seu
representante	legal.
Mesmo	 que	 o	 nubente	 tenha	 atingido	 a	 idade	 núbil	 (16	 anos),	 precisará	 de
autorização	 de	 ambos	 os	 pais	 ou	 de	 seu	 representante	 legal	 para	 convolar
núpcias,	até	que	complete	18	anos.	Aplica-se	aqui	o	mesmo	esclarecimento	do
inciso	anterior	quanto	ao	suprimento	judicial.
Inciso	III	-	por	vício	da	vontade,	nos	termos	dos	arts.	1.556	a	1.558.
A	 vontade	 deve	 ser	 livre,	 manifestada	 expressa,	 inequivocamente	 e	 com	 boa-
fé,	sob	pena	de	gerar	a	anulabilidade	do	ato	matrimonial.	Assim,	o	Código	Civil
indica	 os	 vícios	 de	 vontade	 que	 tornam	 o	 casamento	 anulável,	 na	 forma	 dos
arts.	1.556	a	1.558.
Inciso	 IV	 -	 do	 incapaz	 de	 consentir	 ou	 manifestar,	 de	 modo	 inequívoco,	 o
consentimento.
Inciso	 V	 -	 realizado	 pelo	 mandatário,	 sem	 que	 ele	 ou	 o	 outro	 contraente
soubesse	 da	 revogação	 do	 mandato,	 e	 não	 sobrevindo	 coabitação	 entre	 os
cônjuges.
Inciso	VI	-	por	incompetência	da	autoridade	celebrante.
Esta	 incompetência	 é	 a	 territorial	 ou	 relativa,	 pois,	 em	 se	 tratando	 de
incompetência	absolutada	autoridade	celebrante,	o	matrimônio	será	afetado
em	seu	plano	de	existência,	sendo	considerado	inexistente,	e	não	inválido.
Os	 prazos	 decadenciais	 para	 que	 seja	 requerida	 a	 anulação	 do	 casamento
estão	previstos	no	art.	1.560,	CC.
Quanto	aos	legitimados	para	propor	a	ação,	estão	elencados	nos	arts.	1.552	e
1.559,	CC.
?A	anulabilidade	 (nulidade	 relativa)	de	determinado	ato,	considerada	em	uma
escala	de	gravidade	jurídica	e	impacto	eficacial,	afigura-se	mais	branda	do	que
a	 hipótese	 de	 nulidade	 absoluta?,	 tendo	 o	 legislador	 estabelecido	 as
hipóteses	de	aproveitamento	 do	ato	 maculado	 (GAGLIANO	 e	PAMPLONA	 FILHO,
2018,	p.	1.240).
Plano	de	validade:	casamento	putativo
Gagliano	 e	 Pamplona	 Filho	 (2018,	 p.	 1.243)	 conceituam	 ?casamento	 putativo
como	o	matrimônio	que,	contraído	de	boa-fé	por	um	ou	ambos	os	consortes,
posto	 padeça	 de	 nulidade	 absoluta	 ou	 relativa,	 tem	 os	 seus	 efeitos	 jurídicos
resguardados	em	favor	do	cônjuge	inocente?.
Tartuce	 (2017,	 v.	 5,	 p.	 104)	 acrescenta	 que	 ?o	 casamento	 nulo	 ou	 anulável
pode	gerar	efeitos	em	relação	à	pessoa	que	o	celebrou	de	boa-fé	e	aos	filhos,
sendo	denominado	casamento	putativo.	A	expressão	putare,	de	origem	latina,
quer	dizer	crer,	imaginar,	pensar.	Portanto,	casamento	putativo	é	o	casamento
que	existe	na	imaginação	do	contraente	de	boa-fé?.
Para	 o	 reconhecimento	 da	 putatividade,	 cuja	 natureza	 jurídica	 é
eminentemente	declaratória,	em	virtude	da	dimensão	ético-social	do	instituto,
o	 juiz	 não	 depende	 de	 provocação	 da	 parte	 interessada,	 no	 bojo	 de	 um
processo	 de	 nulidade	 ou	 anulação	 de	 casamento,	 podendo	 fazê-lo	 de	 ofício,
para	 preserva	 os	 efeitos	 do	 matrimônio	 inválido	 em	 favor	 do	 cônjuge(s)
inocente(s).	(GAGLIANO	e	PAMPLONA	FILHO,	2018)
No	que	toca	aos	efeitos	jurídicos	do	casamento	putativo,	é	necessário	analisar
de	ambos	os	cônjuges	estavam	de	boa-fé	ou	se	apenas	um	deles.	No	entanto,
independentemente	da	boa-fé	dos	cônjuges,	se	desse	matrimônio	foi	gerada
prole,	os	filhos	havidos	terão	seu	direito	resguardado,	como	bem	preceitua	o
art.	1.561,	§2°.
Aplicação	Prática	Teórica
Questão	objetiva	1:
(MAGISTRATURA/DF	 -	2011)	Referindo-se	aos	 impedimentos	para	o	matrimônio,
considere	as	proposições	abaixo	e	assinale	a	incorreta:
(A)	 podem	 casar	 o	 adotante	 com	 quem	 foi	 cônjuge	 do	 adotado	 e	 o	 adotado
com	quem	o	foi	do	adotante;
(B)	 não	 podem	 casar	 os	 ascendentes	 com	 os	 descendentes,	 seja	 o
parentesco	natural	ou	civil;
(C)	podem	casar	o	cônjuge	sobrevivente	com	o	que	fora	absolvido	por	crime	de
homicídio	consumado	contra	o	seu	consorte;
(D)	não	podem	casar	os	 irmãos,	unilaterais	ou	bilaterais,	e	demais	colaterais,
até	o	terceiro	grau	inclusive.
Questão	objetiva	2:
(TJ/SP/Outorga	de	Delegações	de	Notas	e	de	Registro/2009)	São	impedimentos
para	o	matrimônio,	não	podendo	casar,
a)	 o	 tutor	 ou	 o	 curador	 e	 os	 seus	 descendentes,	 ascendentes,	 irmãos,
cunhados	ou	sobrinhos,	com	a	pessoa	tutelada	ou	curatelada,	enquanto	não
cessar	a	tutela	ou	curatela	e	não	estiverem	saldadas	as	respectivas	contas.
b)	 o	 viúvo	 ou	 a	 viúva	 que	 tiver	 filho	 do	 cônjuge	 falecido,	 enquanto	 não	 fizer
inventário	dos	bens	do	casal	e	der	partilha	aos	herdeiros.
c)	os	ascendentes	com	os	descendentes,	seja	o	parentesco	natural	ou	civil.
d)	 a	 viúva,	 ou	 a	 mulher	 cujo	 casamento	 se	 desfez	 por	 ser	 nulo	 ou	 ter	 sido
anulado,	 até	 dez	 meses	 depois	 do	 começo	 da	 viuvez,	 ou	 da	 dissolução	 da
sociedade	conjugal.
Questão	objetiva	3:
(OAB/VI	 Exame	 Unificado/Fundação	 Getulio	 Vargas/2012)	 Rejane,	 solteira,	 com
16	anos	de	idade,	órfã	de	mãe	e	devidamente	autorizada	por	seu	pai,	casa-se
com	Jarbas,	filho	de	sua	tia	materna,	sendo	ele	solteiro	e	capaz,	com	23	anos
de	idade.	A	respeito	do	casamento	realizado,	é	CORRETO	afirmar	que	é
a)	nulo,	tendo	em	vista	o	parentesco	existente	entre	Rejane	e	Jarbas.
b)	é	anulável,	 tendo	em	vista	que,	por	ser	órfã	de	mãe,	Rejane	deveria	obter
autorização	judicial	a	fim	de	suprir	o	consentimento	materno.
c)	válido.
d)	anulável,	tendo	em	vista	o	parentesco	existente	entre	Rejane	e	Jarbas.
Questão	subjetiva:
A	 celebração	 do	 casamento	 deve	 cumprir	 formalidades	 legalmente	 previstas
que	 antecedem	 o	 ato	 matrimonial.	 Seguindo	 esta	 premissa,	 Solange	 e	 Lucas
passaram	 por	 todo	 o	 processo	 de	 habilitação	 até	 a	 chegada	 do	 dia	 da
celebração	do	casamento.
No	 momento	 da	 celebração,	 quando	 perguntado	 pela	 autoridade	 celebrante
se	aquele	ato	estava	ocorrendo	por	sua	 livre	e	espontânea	vontade	e	se	ele
assim	 desejava	 receber	 Solange	 por	 sua	 esposa,	 Lucas	 respondeu,	 em	 tom
jocoso:	 ?É	 o	 jeito!?	 e	 sorriu	 complementando:	 ?É	 brincadeira,	 pois	 desejo
recebê-la	por	minha	esposa?.
Diante	 desta	 conduta	 de	 Lucas,	 que	 providência	 deverá	 adotar	 a	 autoridade
celebrante?

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