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Sistemas de Produção e Controle

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
1 
Administração da Produção e Serviços
Aula 2 
Profa. Gilvane Marchesi
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
 
Conversa Inicial 
Olá, caro aluno! 
Seja bem-vindo ao segundo encontro da disciplina Administração da 
Produção e Serviços! 
Agora que você viu aspectos sobre as funções gerenciais e a produção 
enxuta, que tal aprofundar seus conhecimentos a respeito dos sistemas de 
produção? Nesta aula, aprenderemos sobre suas variáveis, bem como questões 
concernentes à produtividade, tempos, movimentos e cálculos de tempos. 
 
Preparado para aprender mais sobre esses temas? Então, acompanhe a 
introdução de nossa aula com a professora Gilvane Marchesi no material on-line 
e bons estudos! 
 
Contextualizando 
Um controle eficaz dos processos produtivos é fator essencial para uma 
boa gestão de empresa. Desta forma, o estudo de tempos e métodos de trabalho 
está diretamente relacionado com a melhoria de qualidade, custos, cumprimento 
de prazos e outros fatores que uma organização necessita reunir. 
 
Quer saber como esse controle funciona na prática? Leia o artigo a seguir, que 
trata da aplicação do estudo de tempos dentro do âmbito de sistemas e métodos 
de trabalho: 
http://www.ufjf.br/ep/files/2014/07/2008_3_Juliana-Martins.pdf 
 
 
 
 
http://www.ufjf.br/ep/files/2014/07/2008_3_Juliana-Martins.pdf
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
PESQUISE 
Tema 1 – Sistemas de Produção 
 Sistemas de produção são aqueles que têm por objetivo a fabricação de 
bens manufaturados, a prestação de serviços ou o fornecimento de informações. 
Todo sistema compõe-se de três elementos básicos: 
 entradas (inputs) 
 saídas (outputs) 
 funções de transformação 
 
 
Fonte: MARTINS, 2006. 
 
Os inputs são os insumos, ou seja, o conjunto e todos os recursos 
necessários, tais como instalações, capital, mão de obra, tecnologia, energia 
elétrica, informações e outros. 
Os outputs (no caso do sistema de produção) são os produtos 
manufaturados, serviços prestados ou informações fornecidas. 
Produto/Serviço é o resultado dos sistemas produtivos, podendo ser um 
bem manufaturado, um serviço ou uma informação. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Exemplos de Transformações nas Grandes Empresas 
 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
Insumos consistem na denominação mais usual entre economistas e 
administradores de empresas para representar todos os recursos usados na 
produção, sejam diretos – isto é, incorporam-se ao produto final – sejam 
indiretos, como máquinas, instalações, energia elétrica, tecnologia, entre outros. 
Sistema de Controle é a designação genérica que se dá ao conjunto de 
atividades que visa assegurar que programações sejam cumpridas, padrões 
sejam obedecidos, recursos estejam sendo usados de forma eficaz e que a 
qualidade desejada seja obtida. O sistema de controle promove a monitoração 
dos três elementos do sistema de produção (inputs, transformações e outputs). 
O sistema como um todo não funciona no vazio, isoladamente. Ele sofre 
influências, de dentro e de fora da empresa, que podem afetar seu desempenho. 
Ele sofre a influência de um ambiente externo e de um ambiente interno. 
 O Ambiente interno é caracterizado quando o sistema encontra-se na 
esfera de influência das outras áreas funcionais da empresa (Marketing, 
Finanças, Recursos Humanos, etc.) e, para o qual, denominaremos subsistemas 
de controle, que você vê na figura a seguir: 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Subsistemas de Controle 
 
Finanças são a Administração dos recursos financeiros da empresa. Seu 
envolvimento com a produção e planejamento e controle de produção é 
providenciar orçamento e o acompanhamento de receitas e despesas. Também 
deve administrar a provisão de fundos para atender este orçamento e a análise 
econômica dos investimentos produtivos. 
A função do Marketing é encarregada de abastecer a produção com 
informações sobre demanda, potenciais necessidades dos clientes visando 
desenvolvimento de novos produtos; vender e promover os produtos atuais, 
tomando decisões sobre estratégias de publicidade e estimativas de preços. 
O envolvimento do Suporte com a produção e planejamento e controle 
de produção deve prover o sistema com infraestrutura necessária para a 
produção. Como funções de suporte, podemos citar: recursos humanos, 
telecomunicações, informática, manutenção, compras/suprimentos, etc. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Quatro dos mais importantes ambientes externos são: 
 condições econômicas gerais do país; 
 políticas e regulações governamentais; 
 competição e a tecnologia. 
 
Os fatores econômicos incluem as taxas de juros, a inflação, maior ou 
menor disponibilidade de crédito, e assim por diante. Taxas de juros altas, bem 
como restrições ao crédito, tendem a inibir os investimentos e, 
consequentemente, o crescimento dos sistemas produtivos. As políticas de 
governo podem estimular ou coibir a produção, sejam elas a política fiscal, a 
política monetária, ou a cambial. Outra atuação do governo que causa influencia 
na produção são leis ambientais, como leis antipoluição. 
Outro fator altamente influenciador na produção é a fatia de mercado da 
empresa e como ela reage às estratégias competitivas dos concorrentes, que 
têm marcada influência nas linhas de produtos e nos processos afetos ao 
sistema de produção. Novas tecnologias em processos de manufatura, 
equipamentos e materiais podem afetar drasticamente projetos de produtos e 
métodos de produção. A busca por inovações e melhorias em produto e 
processo deve ser constante para a empresa se manter competitiva. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
Na matéria a seguir, são retratadas a queda da produção industrial e suas 
causas. A baixa confiança dos empresários e consumidores, o aumento do 
desemprego e a queda de renda das famílias são alguns desses fatores. Leia e 
conheça esse cenário de modo geral e suas motivações: 
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,producao-industrial-encolhe-6-3-
no-1o-semestre-,1737725 
 
Na videoaula deste tema, você verá a explicação preparada pela professora 
Gilvane Marchesi sobre os subsistemas de controle. Acompanhe no material on-
line. 
 
TEMA 2 – Variáveis do Sistema de Produção 
Todo processo produtivo funciona como um sistema, em que agem e 
interagem muitas variáveis. Existem algumas delas que são comuns a todos os 
processos produtivos industriais e devem ser analisadas sempre que houver a 
ocorrência de um problema. Essa metodologia foi inicialmente proposta por Imai, 
como a lista dos 6Ms que são os seguintes: 
 
1. Mão de obra: esta variável é frequentemente indicada como sendo a 
causa da maioria dos erros de operação. Todavia, um estudo mais 
profundo, para uma busca real da causa de problemas relacionados à 
mão de obra, leva-nos a considerar outras causas, como treinamento, 
adaptação, tipo físico, competência e habilidade. 
 
 O operador é qualificado para executar o processo? Houve seleção 
adequada em função da complexidade da tarefa? 
 O operador está treinado ou apenas foi colocado ao lado de um 
funcionário mais experiente para aprender a operar o equipamento. 
 O operador possui a experiência necessária compatível com a tarefa? 
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,producao-industrial-encolhe-6-3-no-1o-semestre-,1737725
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,producao-industrial-encolhe-6-3-no-1o-semestre-,1737725
 
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9 
 Os padrões de execução estão disponíveis de forma clara e o operador 
consegue entendê-las. 
 As condições de trabalho são adequadas para a perfeitaexecução do 
processo? 
 O operador sabe manejar os instrumentos de medida? 
 
2. Material: esta variável aparece em todo processo de manufatura e é 
sempre motivo de muita atenção, pois existem muitos aspectos a serem 
considerados como qualidade, especificação, condições de 
armazenagem, entre outros. 
 
 Existem erros de classificação? 
 Existem erros de especificação? 
 O material está em conformidade com o que foi especificado? 
 O corte está correto? 
 
3. Máquina: a variável máquina ou equipamento é mais fácil de ser 
identificada porque normalmente apresenta sinais visíveis quando há 
ocorrência de problemas. 
 
 Atende às necessidades de tolerância? 
 Atende a capacidade do processo? 
 Está em perfeitas condições ou possui folgas que necessitam de 
compensações. 
 Possui nível normal de vibração e de ruído? 
 O layout é adequado com espaço para ser operado normalmente? 
 
 
 
 
 
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10 
4. Método: um método técnico bem estudado pode fazer a diferença para a 
qualidade de um processo e minimização de falhas. 
 
 A sequência do método está correta? 
 Os padrões estabelecidos estão claros? 
 O método é seguro? 
 O método garante a qualidade do produto e a eficiência do processo? 
 O layout foi bem estudado? 
 Os dispositivos e ferramentas são adequados à execução? 
 
5. Meio Ambiente: o meio ambiente influi na operação, tanto nos aspectos 
físicos como o frio, ou calor, ventilação ou qualquer outra alteração física, 
quanto no sentido de clima organizacional. 
 
a) Meio ambiente físico: é o local onde acontece o processo. 
 A temperatura ambiente afeta as peças que estão sendo executadas? 
 A ventilação influi no processo? 
 A iluminação é adequada? 
 A umidade do ambiente afeta o produto? 
 
b) Meio ambiente organizacional: é a esfera de influência das outras áreas 
da empresa e da cultura organizacional. 
 O gerente entende o processo como um sistema e está preparado para 
administrá-lo? 
 O supervisor é qualificado para administrar pessoas e o processo? 
 O clima organizacional é saudável? 
 Os conflitos são resolvidos de forma justa? 
 
6. Medição: são os padrões pré-estabelecidos para que o produto ou 
serviços seja processado sempre dentro de uma conformidade. 
 
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11 
 As instruções de medição estão corretas? 
 As instruções são compreendidas pelo operador? 
 Os instrumentos estão de acordo com o projeto da peça? 
 O erro do instrumento está de acordo com a tolerância do projeto? 
 Os instrumentos estão calibrados e há um plano de calibração periódico? 
 
 
 
Que tal aprofundar seus conhecimentos a respeito das variáveis do 
sistema de produção? Confira a videoaula com a professora Gilvane 
Marchesi, que explica detalhadamente este tema. Acesse no material on-line. 
 
TEMA 3 – Produtividade 
Dado um sistema de produção em que insumos são combinados para 
fornecer uma saída, a produtividade refere-se ao maior ou menor 
aproveitamento dos recursos nesse processo de produção. Um crescimento da 
produtividade implica um melhor aproveitamento de funcionários, máquinas, da 
energia e dos combustíveis consumidos, da matéria-prima, e assim por diante. 
A produtividade é a relação entre o volume de produção e o volume de 
recursos utilizados para obter esta produção. É, acima de tudo, uma medida de 
eficiência do processo de produção. 
 
 
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12 
Em 1950, a Comunidade Econômica Europeia apresentou uma definição 
formal de produtividade como sendo “o quociente obtido pela divisão do 
produzido por um dos fatores de produção”. Dessa forma, pode-se falar da 
produtividade do capital, das matérias-primas, da mão de obra e outros. 
a) Produtividade parcial: a relação entre o produzido, medido de alguma 
forma, e o consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Assim, a 
produtividade da mão de obra é uma medida de produtividade parcial. O 
mesmo é válido para a produtividade do capital. 
 
Exemplo: Determinar a produtividade parcial da mão de obra de uma 
empresa que faturou $ 70 milhões em certo ano fiscal no qual os 350 
colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês. 
Solução: 
Mão de Obra (input) = 350 homens. 170 horas/mês. 12mês/ano 
 Input = 714.000 homens.hora/ano 
 Output = $ 70.000.000,00/ano 
Produtividade = 70.000.000 / 714.000 homens.hora.ano = $ 98,04/ homem.hora 
 
b) Produtividade Total: a relação entre o output total e a soma de todos os 
fatores de input. Assim reflete o impacto conjunto de todos os fatores de 
input na produção do output. 
 
Exemplo: Determinar a produtividade total da empresa ABC, fabricante 
de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que 
foram vendidas a $ 12,00/unidade. Foram gastos $ 357.000,00 
Solução: 
Output = 35.000/unidades x $ 12,00/unidade = $ 420.000,00 
Input = $ 357.00,00 
Produtividade = 420.000 / 357.000 = 1,18 ou 118% 
 
 
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13 
Por que monitorar a produtividade na empresa? 
As medidas de produtividade são usadas como ferramenta gerencial: 
mede-se a produtividade para se detectar problemas ou verificar o acerto nas 
decisões tomadas. Mede-se, também, para atestar a utilidade de programas de 
treinamento, o acerto na introdução de novos produtos e de políticas de 
investimentos. As medidas são um termômetro, tanto para auxiliar no 
diagnóstico, quanto para acompanhar os efeitos nas mudanças gerenciais e de 
trabalho. 
As medidas de produtividade podem ser usadas como instrumento de 
motivação. Tal fator faz com que as pessoas passem a incorporar a 
produtividade em suas preocupações rotineiras de trabalho. As medidas servem 
para comparar o desempenho de unidades da mesma empresa, quando há o 
caso de organizações que possuem lojas ou fábricas em cidades, estados ou 
países diferentes e desejam ter uma ideia global de desempenhos comparados. 
Indicadores de desempenho 
a) Eficácia – “Fazer a coisa certa” 
Mede o grau de atingimento das metas programadas. 
b) Eficiência – “Fazer certo a coisa” 
Mede o grau de acerto na utilização dos recursos empregados. É a 
relação do que se obteve (output) e o que se consumiu em sua produção (input) 
medidos na mesma unidade. 
c) Lucratividade 
Mede a relação entre o valor ($) obtido pelas SAÍDAS GERADAS e o valor 
($) gasto com as ENTRADAS CONSUMIDAS. 
d) Efetividade 
É a razão de ser do empreendimento. Mede o grau de utilidade dos 
“RESULTADOS ALCANÇADOS”. Procura medir se está realmente “valendo a 
pena” ter qualidade no dia a dia, sendo eficaz, eficiente, produtivo, lucrativo e 
competitivo. 
 
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14 
Fatores que determinam a produtividade de uma empresa 
 
Relação capital-trabalho: indicam o nível de investimento em máquinas, 
equipamentos, e instalações em relação à mão de obra. 
 
Escassez de recursos: este fator tem gerado problemas de produtividade como 
a energia elétrica em que o aumento de custos gera grande impacto nos 
processos industriais. 
 
Mudanças na mão de obra: decorrentes de alterações nos processos 
produtivos, há uma exigência de mão de obra especializada com maior grau de 
instrução. 
 
Inovação e tecnologia: são as grandes responsáveis pelo aumento da 
produtividade nos últimos anos. Investimentos em pesquisas e desenvolvimento 
são indicativos de produtividade. 
 
Restrições legais: tem imposto limitações a certas empresas, forçando-as a 
implantar equipamentos de proteção ambiental, com impactos na produtividade. 
 
Melhoria na qualidade: o aumento da produtividade está relacionado à 
satisfação do cliente, redução dos refugos e retrabalhos e redução nos estoques 
de matéria-prima. 
 
A administração da produtividade corresponde ao processo formal degestão, envolvendo todos os níveis de gerência e colaboradores, a fim de reduzir 
os custos de manufatura, distribuição e venda de um produto ou serviço por meio 
da integração de todas as fases do ciclo da produtividade. As quatro fases que 
formam o ciclo da produtividade são: medida, avaliação, planejamento e 
melhoria. 
 
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15 
 
Fonte: MARTINS, 2006. 
 
Você pode conferir uma análise sobre a evolução da produtividade industrial 
e do trabalho no Brasil no vídeo a seguir, em que a diretora da ABDI, Maria 
Luisa Leal e o consultor legislativo do Senado Federal, Luiz Ricardo 
Cavalcante, explanam sobre o assunto: 
https://www.youtube.com/watch?v=jiciKLaWgvQ 
 
Na matéria a seguir, são mostrados pontos de um estudo que do IPEA, que 
fez a leitura do cenário econômico recente do Brasil para analisar os motivos 
pelos quais o país não obtém ganhos consistentes na produtividade da 
indústria. Acompanhe: 
http://economia.ig.com.br/2014-11-20/sem-mao-de-obra-qualificada-
produtividade-nao-avanca-no-brasil-mostra-ipea.html 
 
Quer saber mais sobre a produtividade de mão de obra, de máquina e de 
custos, além das razões pelas quais é necessário monitorar a produtividade? 
Confira a explicação da professora Gilvane Marchesi, que também aborda os 
fatores determinantes desta temática, no vídeo disponível no material on-line. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=jiciKLaWgvQ
http://economia.ig.com.br/2014-11-20/sem-mao-de-obra-qualificada-produtividade-nao-avanca-no-brasil-mostra-ipea.html
http://economia.ig.com.br/2014-11-20/sem-mao-de-obra-qualificada-produtividade-nao-avanca-no-brasil-mostra-ipea.html
 
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16 
Tema 4 – Tempos e Movimentos 
O estudo de movimentos analisa o movimento do corpo humano ao 
realizar uma operação, com os objetivos de tornar o trabalho menos enfadonho, 
aumentar a produtividade, eliminar movimentos desnecessários ou danosos e 
visualizar maneiras de melhorar o processo. Estuda a economia de movimentos, 
que analisa os movimentos de três formas: 
 
 Uso do corpo humano: movimentos em linha reta que evitam 
acelerações e desacelerações fortes. Ambas as mãos devem iniciar e 
terminar os movimentos ao mesmo tempo e organizar o trabalho de modo 
que o ritmo seja o mais natural possível. 
 Organização do ambiente de trabalho: organizar de maneira a 
economizar deslocamentos, minimizar esforços e propiciar conforto ao 
trabalhador. Ex: dispor ferramentas de maneira visível e ordenada, manter 
o local de trabalho limpo e iluminado, ajustar a posição de trabalho para 
a comodidade do operário. 
 Projeto de equipamentos, ferramentas e instalações: Sempre que 
possível, projetar instalações que tornem o trabalho menos cansativo ou 
danoso à saúde Ex: projetar botões ou alavancas que exijam o mínimo de 
esforço para sua utilização, combinar ferramentas, aproveitar a utilização 
do pé para aliviar o esforço com as mãos etc. 
 
Finalidade do estudo de tempos 
As medidas de tempos e padrões de produção são dados importantes 
para: 
 Estabelecer padrões para os programas de produção, planejar a fábrica e 
avaliar o desempenho de produção. 
 Fornecer dados para a determinação dos custos padrões para 
levantamento de custos de produção, determinação de orçamento 
budgets, e estimativa do custo de um produto novo. 
 
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17 
 Fornecer dados para o estudo de balanceamento de estrutura de 
produção, comparar roteiros de fabricação e analisar o planejamento da 
capacidade. 
 
O artigo a seguir apresenta um estudo de caso realizado em um salão de beleza 
para determinar a capacidade produtiva da atividade de parte de seus 
funcionários, por meio do estudo de tempos cronometrados. Confira: 
http://www.researchgate.net/profile/Vitor_Martins7/publication/269763032_Dete
rminao_da_capacidade_produtiva_de_um_salo_de_beleza_atravs_do_estudo_
de_tempos_cronometrados/links/5495a3140cf29b9448241165.pdf 
 
 
Metodologia e equipamentos para estudo de tempos 
 
Equipamentos mais utilizados: cronômetro, filmadora, folha de observação, 
prancheta. 
 
Etapas para Determinação do Tempo Padrão: cronometragem preliminar, 
tempo médio (TM), avaliar o fator de ritmo da operação, tempo normal (TN) e 
tolerâncias para fadiga. 
 
Divisão da operação em elementos: verificação de um método de trabalho com 
a obtenção de uma medida precisa. 
 
Determinação do número de ciclos a serem cronometrados: deve ser feita 
uma amostragem de 10 a 20 cronometragens. 
 
Avaliação da velocidade do operador: Operações onde se tenha 
convencionado o tempo que representa a velocidade normal 100. A velocidade 
http://www.researchgate.net/profile/Vitor_Martins7/publication/269763032_Determinao_da_capacidade_produtiva_de_um_salo_de_beleza_atravs_do_estudo_de_tempos_cronometrados/links/5495a3140cf29b9448241165.pdf
http://www.researchgate.net/profile/Vitor_Martins7/publication/269763032_Determinao_da_capacidade_produtiva_de_um_salo_de_beleza_atravs_do_estudo_de_tempos_cronometrados/links/5495a3140cf29b9448241165.pdf
http://www.researchgate.net/profile/Vitor_Martins7/publication/269763032_Determinao_da_capacidade_produtiva_de_um_salo_de_beleza_atravs_do_estudo_de_tempos_cronometrados/links/5495a3140cf29b9448241165.pdf
 
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18 
do operador V é determinada pelo cronometrista e a denomina velocidade 
normal de operação. 
Tipos de tempos 
 
Tempo Real (TR): é aquele que decorre realmente quando é feita uma operação. 
É obtido por cronometragem direta do Operador em seu posto de trabalho e varia 
de Operador para Operador. 
 
Tempo Normal (TN): é o tempo requerido para um Operador completar a sua 
operação com velocidade normal. Velocidade normal é aquela que pode ser 
mantida por um Operador de eficiência média durante um dia típico de trabalho. 
 
Tempo Padrão (TP): é aquele requerido por uma operação quando as 
interrupções e condições normais de operação forem levadas em conta. São 
acrescentados ao tempo normal percentuais de Tempos, chamados tolerâncias, 
que ocorrem devido às condições com que o trabalho é realizado. 
 
Amostragem de trabalho 
A amostragem de trabalho foi introduzida na indústria em 1934 por Tippet 
e utiliza ferramentas mais simples de análise no chão de fábrica como grupos de 
círculo de controle de qualidade (CCQs), grupos-tarefa envolvidos em estudos 
de kaizen, etc., por ser uma avaliação mais simples. 
 
Conceito: Consiste em fazer observações intermitentes em um período 
consideravelmente maior do que no estudo de tempos por cronometragem. 
Envolve uma estimativa da proporção de tempo despendido em um dado tipo de 
atividade, em certo período, por meio de observações instantâneas intermitentes 
e espaçadas. 
 
 
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19 
O método tem as seguintes aplicações: 
 Estimativa de tempo de espera inevitável, base de estabelecimento de 
tolerância e espera. 
 Estimativa da utilização de máquinas em fábricas, equipamentos e 
transporte; 
 Estimativa de tempos gastos em várias atividades 
 Estimativa do tempo padrão pela combinação dos processos de avaliação 
e de amostragem do trabalho. 
 
Metodologia da amostragem do trabalho 
Estima-se ao acaso o tempo de que um grupo de trabalhadores gasta no 
trabalho e fora dele. Esse percentual é classificado em “trabalhando” ou “ocioso” 
e determina uma estimativa da taxa de desocupação do operário ou da máquina. 
A precisão da estimativa depende do número de observações e devem-
se estabelecer limites de precisão e níveis de confiança. 
 
 
 
Agora é hora de aprofundarmos ainda mais a finalidade do estudo de 
tempos, sua metodologia e os equipamentos mais utilizados, que envolvem 
a determinação do tempo padrão, do número de ciclos e a avaliação da 
velocidadedo operador. Pronto para saber mais sobre esses assuntos? 
 
 
 
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20 
Acompanhe a videoaula disponível no material on-line. 
 
Tema 5 – Cálculo de tempos 
 
Determinação das tolerâncias 
Devem ser previstas interrupções no trabalho para as necessidades 
pessoais e para proporcionar um descanso. 
 Necessidades pessoais: tempo entre 10 a 25 minutos por dia. 
 Alívio da fadiga: resultam do trabalho realizado, condições ambientais 
no local de trabalho. A média de tolerância varia entre 15% e 20% do 
tempo, para trabalhos normais em ambientes industriais. 
 
Cálculo em função do tempo que a empresa se dispõe a conceder: 
determina-se a porcentagem do tempo p concedida em relação ao tempo de 
trabalho diário e calcula-se o fator de tolerâncias como sendo: 
FT = 1 / (1-p) 
Costuma-se adotar FT = 1,05 para escritórios e FT entre 1,10 a 1,20 em 
unidades industriais. 
 
Determinação do tempo padrão 
Calcular a média das n cronometragens válidas, obtendo-se o tempo 
cronometrado (TC), ou tempo médio (TM); 
Calcular o tempo normal (TN): TN = TC X V 
Calcular o tempo padrão (TP): TP = TN X FT 
 
 
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21 
 
Tempo padrão com atividades acíclicas: 
 Determinar o tempo padrão de cada operação em que a peça é 
processada. 
 Somar todos os tempos padrões. 
 Verificar a ocorrência de setups e o tempo de finalizações. 
 
 
Setups ou preparação: trabalho feito para colocar um equipamento em 
condição de produzir uma nova peça com qualidade em produção normal. O 
tempo do setup é o tempo gasto na preparação do equipamento até o instante 
em que a máquina é liberada, inclui-se neste tempo o try-out, ou seja, a produção 
das primeiras peças para verificar se o equipamento pode ser liberado para 
produção normal. 
O setup é considerado atividade acíclica dentro do processo de produção 
por ocorrer cada vez que é produzido um lote de peças, e não somente uma 
peça. 
A seguir, você verá um interessante vídeo que mostra a perfeição com que é 
realizada a manutenção do carro de fórmula 1, no exato momento de um pit-
stop, graças ao uso otimizado do tempo. Confira! 
https://www.youtube.com/watch?v=aHSUp7msCIE 
 
Leia o artigo que se segue, em que são apresentados os resultados obtidos por 
meio da aplicação da metodologia TRF na operação de setup de uma empresa 
do setor de bebidas: 
http://www.revista-ped.unifei.edu.br/documentos/V10N01/04-1010-V10-N1-
2012.pdf 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=aHSUp7msCIE
http://www.revista-ped.unifei.edu.br/documentos/V10N01/04-1010-V10-N1-2012.pdf
http://www.revista-ped.unifei.edu.br/documentos/V10N01/04-1010-V10-N1-2012.pdf
 
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Tempo padrão do produto = (TS/q) + (Σ TPi) + TF/L 
 
TS= tempo padrão de setup. 
q= quantidade de peças para as quais o setup é suficiente. 
TPi= tempo padrão da operação i. 
TF= tempo padrão das atividades de finalização. 
L= lote de peças para que ocorra a finalização. 
 
Os tempos de setups de finalização de uma operação devem ser 
separados do tempo de operação propriamente dito e devem ser objeto de 
cronometragem distintos. 
 
Tempo padrão para um lote da mesma peça 
 Verificar o número de vezes que deve ser feito o setup e o número de 
finalizações que são feitas para o lote de peças. O Tempo padrão é: 
 
Tempo padrão lote = (n X TS) + p X (Σ X TSE) + (f X TF) 
 
n= número de setups que devem ser feitos. 
f= número de finalizações que devem ser feita. 
p= quantidade de peças do lote. 
 
Outra forma muito utilizada pelas empresas é o rateio do setup dividindo-
o pela quantidade de peças para o qual o tempo de setup é valido. 
 
 
 
 
 
 
 
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Tempo padrão por peça X Tempo para o lote 
 
Tempos Históricos 
Denominamos tempos históricos àqueles derivados dos próprios estudos 
de tempos da empresa, registrados em arquivos e/ou relatórios. 
VANTAGEM: dispensa a necessidade de cronometragem e elimina a 
necessidade de avaliar a eficiência do Operador, já que o tempo do arquivo já 
está normalizado ou é uma média de muitos registros feitos por operadores 
lentos e rápidos. 
DESVANTAGEM: é o cuidado exigido para manutenção de tal arquivo e sua 
constante atualização; além disso, pode perpetuar medidas erradas feitas no 
passado. 
 
Tempos predeterminados ou sintéticos 
É possível calcular o tempo padrão para um trabalho ainda não iniciado. 
Existem dois sistemas principais de tempos sintéticos: 
 Work-factor: Fator de trabalho. 
 Methods-time measurement (MTM) ou métodos de medidas de tempo. 
 
Identificam os micromovimentos que um operador executa para fazer uma 
operação. Para cada micromovimento são determinados tempos em função da 
distância e da dificuldade do movimento que se encontram tabelados. Obtém-se 
o tempo padrão somando os tempos de todos os micromovimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
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Uma análise de tempo padrão de acordo com o MTM irá classificar os 
micromovimentos em: 
 Alcançar: levar as mãos até 
um objeto. 
 Movimentar: mover um 
objeto. 
 Girar: girar as mãos 
 Agarrar: agarrar um objeto 
 Posicionar: montar um objeto 
ou posicioná-lo 
 Soltar: soltar um objeto 
 Desmontar: desmontar um 
objeto 
 Tempo para os olhos; tempo 
para que os olhos se voltem 
para determinado ponto. 
 
Leia o artigo a seguir, que faz uma breve revisão histórica dos estudos que 
levaram à formação da ferramenta Methods-Time Measurement (MTM), e suas 
atuais aplicações na indústria, especialmente no que diz respeito à redução de 
custos de produção, sendo a sua aplicação uma decisão estratégica. 
http://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/606/645 
 
 
Tempo Padrão – Exemplo 
Calcular a média das n cronometragens válidas, obtendo-se o tempo 
cronometrado (TC), ou tempo médio (TM); 
Calcular o tempo normal (TN): TN = TC X V 
Calcular o tempo padrão (TP): TP = TN X FT 
Tempo padrão do produto = (TS/q) + (Σ TPi) + TF/1 
TS = tempo padrão de setup. 
q = quantidade de peças para as quais o setup é suficiente. 
TPi = tempo padrão da operação i. 
TF = tempo padrão das atividades de finalização. 
1 = lote de peças para que ocorra a finalização. 
 
http://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/606/645
 
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Exemplo: Um disco de freio é processado em 3 operações e que a soma 
dos tempos padrões é de 3,5 min. (TPi). O tempo padrão do setup é de 5,0 min. 
para 1000 peças (TS/q). As peças produzidas são colocadas em uma 
embalagem com capacidade para 100 peças, quando cheia é fechada e 
colocada ao lado. Gasta nesta atividade 1,50 min. (TF/1). 
Calcular o tempo padrão para o produto: 
 
(TS/q) + (soma TPi) + TF/1 
(5,0/1000) + 3,5 + (1,5/100) = 
(0,005) + 3,5 + (0,015) = 3,52min.) 
 
Fórmulas: 
Tempo padrão lote = (n X TS) + p X (X TPi + (f X TF) 
n = número de setups que devem ser feitos 
f = número de finalizações que devem ser feita 
p = quantidade de peças do lote 
 
Para um lote de 1500 discos de freio são necessários 2 setups e 15 
finalizações sendo: 
(n X TS) + p X ( X TPi + (f X TF) 
(2 x 5,0) + 1500 x (3,50) + (15 x 1,50) = 
(10) + 5250 + 22,5 = 5.282 min. 
Outra forma de cálculo: 
Tempo padrão por peça = 3,250 min./peça 
Tempo para o lote 1.500 peças = 1500 x 3,520 min. = 5,280 
 
 
 
 
 
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Vamos aprender mais acerca dos setups e do tempo padrão do produto? 
Assista à videoaula deste tema disponível no material on-line, preparada pela 
professora Gilvane Marchesi. 
 
 
TROCANDO IDEIAS 
Agora é o momento de trocar informações sobre o seu aprendizado. Entre 
no fórum desta disciplina e responda: o que você entendeu sobre osfatores de 
influência da produtividade nos âmbitos industrial e empresarial? 
Participe através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)! 
 
NA PRÁTICA 
Na sequência, aproveite para testar os conhecimentos adquiridos na aula 
de hoje! Caso fique com dúvidas, retorne ao conteúdo e às videoaulas e realize 
o teste novamente. 
 
1. Descreva as funções de Produção, Marketing e Finanças para um sistema 
produtivo de bens (Malharia). Na função de Produção, descreva o processo 
colocando as Entradas, Transformações e Saídas. 
 
2. Assinale a alternativa correta para a determinação com atividades 
acíclicas ou com setups do problema abaixo. 
 
Tempo padrão do produto = (TS/q) + (Σ TPi) + TF/ L 
 
Um produto industrial tem um tempo padrão do setup de 4,0 min para 
1000 peças. O produto é processado em três operações corte =1 min, pintura 
=1,5 min, acabamento =1 min. 
 
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As peças produzidas são colocadas em uma caixa com capacidade para 
100 peças que, quando cheia, é fechada e colocada ao lado. O tempo necessário 
para essa atividade é de 1,20 min. Calcule o tempo padrão de cada peça. 
a) 3,504 minutos. c) 231,04 segundos 
b) 3,51 minutos. d) 7,51 minutos. 
 
 
SÍNTESE 
Chegamos ao fim de nosso encontro! 
Na aula de hoje pudemos aprender os aspectos relacionados aos 
sistemas de produção, como os cálculos de tempos e os movimentos. Assim, 
vimos questões concernentes aos fatores de influência da produtividade nos 
âmbitos industrial e empresarial. 
 
 
REFERÊNCIAS 
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 1. ed. 
São Paulo: Saraiva, 1999 
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: 
Cengage Learning, 2006. 
PARANHOS FILHO, M. Gestão da Produção Industrial. 1. ed. Curitiba: 
Ibpex, 2007 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. 
a) Sistema produtivo de bens: Malharia Função Produção 
 
A função Produção transforma insumos em roupas, por meio dos 
processos de conversão instalados. 
 
Função Marketing 
É responsável pela venda e divulgação do produto, tomando decisões 
sobre estratégias de publicidade e estimativas de preços. Também é 
encarregada de contatar o cliente e perceber as mudanças ocorridas no 
mercado, visando fornecer à Produção, a médio e curto prazo, informações sobre 
a demanda do produto, permitindo o planejamento e programação da produção, 
bem como, a longo prazo, buscar informações sobre futuras necessidades dos 
clientes, visando o projeto de novos produtos. 
 
Função Finanças 
Deve administrar os recursos financeiros e alocá-los onde forem 
necessários, bem como providenciar a orçamentação e acompanhamento de 
receitas e despesas, a provisão de fundos para atender a este orçamento, e a 
análise econômica dos investimentos produtivos. Periodicamente, junto com as 
funções Produção e Marketing, deve preparar um orçamento de longo prazo, 
considerando a necessidade de recursos para operacionalizar a capacidade 
produtiva projetada, além da provisão destes por meio de fontes de 
financiamento. 
 
 
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2. 
O tempo de padrão para a produção deste produto, considerando os 
tempos de setup, estão nas alternativas B e C, estando ambas corretas. Uma 
está em minutos e a outra em segundos.

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