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Transtornos Dissociativos: Tipos e Sintomas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
BEATRIZ BARBOSA
IONARA SILVA TELES
JULLIA ARAUJO DOS SANTOS
KEVIN MARTINS
RHUAN ALMEIDA
Transtorno dissociativo 
São Paulo
2019
introdução 
1.Transtorno dissociativo 
Os transtornos dissociativos são encontrados com frequência como consequência de traumas, e muitos desses sintomas, incluindo constrangimento e confusão acerca dos sintomas ou um desejo de ocultá-los, são influenciados pela proximidade ao trauma
Transtorno dissociativo é definido por uma grande perda ou completa da funções normais básicas de lembranças consciência e de sessão imediatas. Outro tipo de característica é a perda de controle dos movimentos corporais.
Na maioria das vezes os sintomas apontam uma doença física quando na verdade ela tem origem crônica...Em grande parte dos casos os profissionais não conseguem identificar a causa dos problemas porque a pesar de parecerem apenas físicos são psicológicos. Os sintomas dissociativos podem potencialmente perturbar todas as áreas do funcionamento psicológico.
2.Transtorno dissociativo identidade (TDI)
Conhecido antigamente como transtorno de personalidade uma condição psicológica complexa causadas por muitos fatores como: abuso físicos, sexual ou emocional geralmente extremo e ou repetitivos.
Algumas pessoas já tiveram essa dissociação leve, que é como sonhar acordado ou se perder no momento enquanto faz alguma coisa. No entanto transtorno dissociativo de identidade é uma forma grave de dissociação um processo mental, que produz uma falta de conexão entre a pessoa e uma relação a memoria, pensamento, sentimento, ações ou senso de identidade.
O aspecto dissociativo é vista como mecanismo de enfrentamento a pessoa literalmente dissocia-se de uma situação ou experiência que é muito violenta traumática ou dolorosa para assimilar com a sua mente consciente. Para auxiliar no diagnostico foram identificados 4 tipos de fatores causais: 1) um evento de vida traumático; 2) tendência para desenvolvimento de transtorno; 3) fatores condicionantes no ambiente; 4) ausência de apoio externo. 
2.1 diagnósticos
1. duas ou mais identidades distintas ou estados de personalidade estão presente .
2. amnesia, lacunas,limites traumáticos 
3. afiliação ou critérios para viver.
4. a perturbação não faz parte das praticas culturais ou religiosas normais 
2.2 sintomas
Os sintomas são similares ao do transtorno de personalidade de Bordeline (Medo de abandono, Impulsividade, Comportamento auto-destrutivo, instabilidade de humor entre outros) diferenciá-los é muito difícil.
2.3 prevalência
A prevalência em 12 meses do transtorno dissociativo de identidade entre adultos em um estudo de uma pequena comunidade nos Estados Unidos foi de 1,5%. A prevalência por gêneros nesse estudo foi de 1,6% para homens e 1,4% para mulheres. (DSM-5)
3.Amnesia dissociativa
O paciente com diagnóstico de Amnésia Dissociativa tem como característica principal a incapacidade de recordar memorias recente. A amnésia diz respeito habitualmente aos eventos traumáticos, tais como acidentes ou lutos imprevistos, e é mais frequente que seja parcial e seletiva. Uma amnésia completa e generalizada é rara, e diz respeito habitualmente a uma fuga.Nos últimos anos amnesia dissociativa teve um aumento no números de caso ocorridos na infância.
Sendo que ela é difícil de ser avaliada em crianças pré-adolescentes, porque pode ser confundida com desatenção, ansiedade e comportamento de oposição. 
O individuo com amnésia dissociativa apresenta alta suscetibilidade à hipnose.
3.1 Diagnostico 
1.Critérios clínicos
2.O diagnóstico da amnésia dissociativa é clínico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5):
3.Os pacientes não conseguem recordar informações pessoais importantes (geralmente relacionadas a trauma ou estresse) que normalmente não seriam perdidas com o esquecimento normal.
3.2 Sintomas 
O principal sintoma da amnésia é a perda da memoria que é inconsistente com o esquecimento normal.
3.3 Prevalência
A prevalência em 12 meses da amnésia dissociativa entre adultos de um estudo de uma pequena comunidade nos Estados Unidos foi de 1,8% (1,0% para homens; 2,6% para mulheres).(DSM-5)
4.Fuga dissociativa
Parece muito com a amnesia ,pois a pessoa tem dificuldades de lembrar do seu próprio passado fazendo assim dentro dela uma confusão de sua própria identidade, formando outra .Altere ego: uma personalidade melhor do que a identidade esquecida. Pode acontecer de forma súbita ou gradual, pode durar horas, dias ou messes e pode se tornar crônica.
O paciente com diagnóstico de Fuga Dissociativa pode desenvolver um Transtorno de Humor, Transtorno de Estresse Pós-Traumático ou Transtorno Relacionado à Substância.
a maioria dos casos pode acontecer na idade adulta, esta relacionado com acontecimentos traumáticos e estressantes.
4.1Diagnostico 
1. avaliação de um médico 
Os médicos podem suspeitar da existência de uma fuga dissociativa quando as pessoas parecem confusas acerca de sua identidade, têm dúvidas sobre seu passado ou quando os confrontos ameaçam sua nova identidade ou ausência dela.
4.2 Sintomas 
Durante a fuga as pessoas tendem a viver normalmente, mais quando essa fuga acaba tem uma grande duvidas de como chegaram ali ou o que estavam fazendo subitamente se encontrando em uma nova situação.
Quando a fuga acaba as pessoas se lembram da sua identidade anterior e de sua vida ate a hora da fuga. Algumas pessoas nunca se lembram da parte do seu passado, algumas demoram mais gradualmente vão se lembrando.
4.3 prognostico 
Às vezes as memórias voltam rapidamente, como pode acontecer quando os pacientes são retirados da situação traumática ou estressante. Em outros casos, a amnésia, particularmente em pacientes com fuga dissociativa, persiste durante um longo período de tempo. A capacidade de dissociação pode diminuir com a idade.
5. tratamento 
De ambos os transtornos o tratamento baseia-se na Psicoterapia e Psicanálise.
6.transtorno de despersonalização 
 A despersonalização ou desrealização também pode ocorrer como um sintoma em diversos outros transtornos mentais, assim como em distúrbios físicos, tais como distúrbios convulsivos  Quando despersonalização ou desrealização ocorre independentemente de outros transtornos mentais ou físicos, é persistente ou recorrente, e prejudica o funcionamento, transtorno de despersonalização/desrealização está presente.
6.1Diagnostico 
1. Sentir-se desligado de si próprio e de como se o individuo fosse um observador externo dos próprios processos mentais ou do próprio corpo (sentir-se como em um sonho)
2.Durante a experiência de despersonalização, o teste de realidade permanece intacto.
3.Causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes na vida do individuo
4.Não ocorre exclusivamente durante o curso de outro transtorno como esquizofrenia, transtorno do pânico, de estresse agudo.
6.2 sintomas
Os sintomas de despersonalização incluem
Sentir-se desconectado do próprio corpo, mente, sentimentos e/ou sensações.
Os pacientes se sentem como um observador externo das suas vidas. Os sintomas da desrealização incluem
Sentir-se desconectado do ambiente, que parece irreal
Os pacientes podem se sentir como se estivessem em um sonho ou névoa ou como se um véu ou parede de vidro os separassem de seus ambientes 
6.3 prevalência 
A prevalência em 12 meses do transtorno de despersonalização/ desrealização é consideravelmente menor do que a de sintomas transitórios, embora estimativas precisas do transtorno não estejam disponíveis (DSM-5)
6.4 tratamento 
Psicoterapia.O tratamento da despersonalização/desrealização deve abordar todos os estresses associados ao início do transtorno
7. possíveis locais de tratamento 
Rotineiramente estes transtornos são atendidos em unidades básicas de saúde (UBS) e, quando mais graves, em centros de atenção psicossocial (CAPS). Em momentosde descompensação e crise aguda, são vistos em unidades de pronto atendimento (UPA), prontos-socorros hospitalares (PS) e até, mais raramente, em serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU). Estes casos, como regra, não devem ser encaminhados a internação e nem à avaliação na triagem de hospital psiquiátrico. Seu tratamento é ambulatorial.
Conclusão 
Referencias 
FORÇA-TAREFA do DSM-5. In: MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. [S. l.]: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014.

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