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Apontamentos 2º Frequência Prática

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▪ Quando um feixe de luz atravessa uma solução contendo determinado soluto, parte 
da luz é absorvida. 
▪ A relação m,loatemática entre a concentração da substância e a absorção da luz é 
dada pela Equação de Beer-Lambert. 
▪ Quando um feixe de luz atravessa no meio a intensidade decresce 
exponencialmente à medida que aumenta a espessura do meio. 
▪ Luz absorvida 
I0
I
 é independente da intensidade do feixe de luz. 
ln
I0
I
=K1.1 ou I=I0. e
-K11 
Em que: 
I0 = intensidade original do feixe de luz 
I= intensidade do feixe depois de atravessar a solução 
1= espessura da solução, em cm 
K1= constante de proporcionalidade, depende da temperatura e do comprimento da 
onda utilizado. 
▪ Quando um feixe de luz atravessa no meio a intensidade decresce 
exponencialmente à medida que aumenta a concentração do meio. 
▪ Luz absorvida 
I0
I
 é dependente da intensidade do feixe de luz. 
ln
I0
I
=K2.c ou I=I0. e
-K2c 
Em que: 
I0 = intensidade original do feixe de luz 
I= intensidade do feixe depois de atravessar a solução 
c= concentração da substância em solução (mol.L = molar) 
K2= contante de proporcionalidade, depende da temperatura e do comprimento da onda. 
ln
I0
I
=K3. 1.c ou I=I0. e
-K3c.1 ≡ A = 𝜀.c. 1 
ε = valor da absorvência exibido por uma solução dessa sustância de concentração 1M 
(1mol/L) quando medida num tubo com 1cm (1). 
Podemos dizer que os termos utilizados em espectrofotometria são definidos 
matematicamente assim: 
Transmitância: T=I/I0 (fração da luz incidente com um comprimento de onda específico, 
que atravessa uma amostra de matéria) 
% Transmitância: %T=I/I0 x 100 
Absorvência: A=ln I/I0 = ε.c.1 = log 100/%T = log 1/T 
 
▪ Quando se verifica a lei de Beer-Lamber, e 1 é tomada como constante conseguimos 
uma relação direta entre absorvência e concentração que é reta, enquanto que, % 
de transmitância vs concentração é uma curva exponencial negativa. 
 
▪ Isto é explicado por Transmitância = fração de luz incidente que atravessa o meio. 
Quanto + concentrado o meio, - é a % de luz que vai conseguir atravessar o meio 
devido a este estar muito concentrado. 
▪ A característica da luz absorvida ou transmitida depende da absorção da solução e é 
directamente proporcional à concentração da solução e espessura atravessada. 
▪ A lei só é verificável até um limite máximo de concentrações. 
▪ Pode haver interferências nas leituras devido a contaminações. 
Para minimizarmos os erros devemos: 
▪ Feixe deve ser monocromática ou de comprimento estreito. 
▪ Comprimento deve ser o que corresponde ao máximo de absorvência da solução. 
▪ Não deve ocorrer ionização, dissociação, associação ou solvatação do soluto. 
Há várias mas usámos a do Biureto. 
▪ Frequentemente utilizado para determinar a concentração de proteína. 
▪ A deteção da proteína realiza-se pela mistura da solução com o Biureto (composto 
por hidróxido de sódio e sulfato de cobre) que fica ROXO (formado pela coordenação 
de ião Cu2+ com os pares de eletrões desemparelhados do átomo de azoto da 
proteína e do oxigénio da água. 
▪ A reação do Biureto ocorre com todos os compostos que contenham duas ou mais 
ligações peptídicas. 
 
Biomoléculas que possuam a capacidade de diminuir o tempo necessário para uma dada 
reação atingir o equilíbrio termodinâmico denomina-se biocatalisadores ou enzimas. 
A lei de ação de massas diz-nos que a velocidade de uma reação é diretamente 
proporcional à concentração dos reagentes. 
 
▪ A concentração de enzima é fixa. 
▪ A um certo nível de concentração de substrato ela atinge saturação de moléculas 
catalíticas. 
▪ Aumentar a concentração de substrato depois da saturação não há aumento de 
velocidade, pois não há enzima livre. 
▪ A equação de Michaelis-Menten, explica o comportamento peculiar da cinética 
enzimática. 
V0 =
Vmax.[S]
Km+[S]
 
Sendo que: 
V0 = velocidade inicial da reação 
Vmax= velocidade máxima da reação 
Km= constante de Michaelis 
[S]= concentração do substrato 
⚠ Vamos determinar as constantes cinéticas através da determinação do V0 para 
ensaios com diferentes concentrações de substrato. 
▪ Consiste na inversão da equação acima para obter uma equação de recta do tipo 
y=mx+b. 
1
V0
=
Km
Vmax
.
1
[S]
+
1
Vmax
 
▪ Permite determinar os valores de Km e Vmax a partir de pontos de intersecção nos 
eixos coordenados. 
 
⚠ Usamos o Excel para traçar a reta de regressão. 
▪ Catalisam a hidrólise de uma grande variedade de monoésteres produzindo fosfato 
inorgânico. 
Fosfatase Alcalina: > pH7 – Bactérias, fungos e animais superiores 
Fosfatase Ácida: < pH7 – Animais e Plantas 
⚠ Os ensaios para estudar a atividade enzimática da fosfatase alcalina baseiam-se na 
ausência de especificidade no seu processo catalítico. 
⚠ Vamos usar o substrato 4-nitrofenil-fosfato que após hidrólise, origina 4-nitrofenol e 
fosfato que promove a formação de ácido fosfórico. 
 
⚠ O 4-nitrofenol ao ionizar-se origina H+ e o ião 4-nitrofenolato (que absorve 
intensamente a 405nm)

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