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CIÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO: A INDÚSTRIA 4.0 NO TERRITÓRIO BRASILEIRO E SEUS IMPACTOS* Instituto Federal do Pará, Campus Belém-PA: Ensino Médio Integrado, 3 e 4 horários Disciplina: Filosofia IV Curso: Eletrônica Turma: I2113TA Professor: Dr. Haroldo de Vasconcelos Bentes – haroldobentes@bol.com.br Aluno: 1Eduardo Maciel Ferreira – eduifpa108@gmail 2Leonardo Afonso da Silva Soares – leonardoafonso1048@gmail.com 3Rafael Costa Oliveira – rafael.re121.costa@gmail.com 4Ryan Silva Medeiros – ryansilva988@gmail.com Data: 05 de Março de 2020 Resumo: Nesse artigo propõe-se uma discussão para compreender sobre a Ciência de Desenvolvimento e a Indústria 4.0 no território brasileiro.O objetivo é apresentar os conceitos e alguns exemplos de aplicações sobre a ciência de desenvolvimento e assim citar os principais conceitos, termos, aplicações e impactos (positivos ou negativos) sobre a Industria 4.0 no território brasileiro, bem como realizar os links que o tal tema abordado está diretamente relacionado com o curso Técnico em Eletrônica.O debate decorre de uma pesquisa em sites web, livros, revistas, documentários e artigos, que citam as principais mudanças que a 4º Revolução Industrial traz para a sociedade brasileira.Além de ser realizada considerações importantes sobre a importância das principais tecnologias que compõe a Indústria 4.0. Palavras-chave: Indústria 4.0. Tecnologia. Quarta Revolução Industrial. 1 Aluno concluinte do curso técnico em Eletrônica no IFPA, campus Belém – 2019/2 2 Aluno concluinte do curso técnico em Eletrônica no IFPA, campus Belém – 2019/2 3 Aluno concluinte do curso técnico em Eletrônica no IFPA, campus Belém – 2019/2 4 Aluno concluinte do curso técnico em Eletrônica no IFPA, campus Belém – 2019/2 * Este seminário foi apresentado na disciplina Filosofia III, no curso de Eletrônica, no IFPA, Campus Belém, no semestre 2019/2 Belém-PA Março/2020 Introdução Inicia-se essa discussão apresentando os principais conceitos dos tópicos a serem abordados ao longo do debate.E em seguida apresentamos as principais tecnologias que é constituída a indústria 4.0, além das principais vantagens que elas causam para a sociedade e as desvantagens da mesma, para assim obtermos uma visão mais ampla sobre as tecnologias que a compõem, e assim será proposto uma solução para extinguir ou amenizar tais impactos negativos que essas tecnologias ocasionam. Definindo Ciência, Ciência de Desenvolvimento e Indústria 4.0 A primeira definição é sobre Ciência, no qual para Aristóteles (2001, p. 111; grifos nossos) a ciência é o: “conhecimento das causas pelas causas. É o conhecimento demonstrativo”.Ou seja, para Aristóteles a ciência é um conhecimento demonstrativo, e por demonstrativo entende-se o conhecimento da causa do objeto, isto é, podemos conhecer porque um objeto não pode ser diferente do que é, logo, o objeto na ciência é necessário.Assim para Aristóteles a ciência só se aplicava a estudos de objetos ou casos em que fosse possível ser observados ou demostrados. Agora que sabemos o conceito de ciência, partimos para a definição da Ciência de Desenvolvimento, que segundo Mello (2014, p.1) “a ciência de desenvolvimento visa desenvolver produtos a partir de aplicações recém-descobertas”.A partir de tal afirmação, essa ciência visa o aprimoramento do objeto para transforma-lo em um produto e assim satisfazer algum tipo de mercado, para o mesmo atender um certo público de consumidores do produto recém desenvolvido. Com as definições de ciência e ciência de desenvolvimento, vamos agora saber o que é a Industria 4.0 ou 4º Revolução Indústrial.De acordo com site web Marketing Digital (2018,p.1): “A indústria 4.0, também conhecida como quarta revolução industrial, é um conceito que engloba todas as inovações tecnológicas criadas nos últimos anos para facilitar processos industriais e gerar mais lucro às empresas.” Essa revolução iniciou-se na virada do século, de acordo com o Dr. Klaus Schwab (2018, p.8), em seu livro sobre a Quarta Revolução Industrial, descreve assim: “Começou na virada deste século e teve como fundamento a revolução digital. É caracterizada por uma Internet muito mais móvel e global, por sensores menores e mais poderosos e por inteligência artificial e machine learning.” Além das tecnologias citadas por Klaus, temos também a Computação em Nuvem, a Big Data, Data Analytics, entre outras, essas tecnologias estão cada vez mais presente tanto nos setores industriais como nos comerciais, para aprimorar a produção, diminuir custos e assim aumentar seus lucros. As tecnologias da quarta revolução industrial não se aplica apenas nas industriais e ao comercio, mas no nosso dia-a-dia, um dos exemplos é quando os usuários acessam um site web e pesquisam sobre a compra de um carro, após um certo tempo o usuário começa a perceber que a maioria das propagandas dos sites webs estão anunciando sobre vários modelos, cores e preços diferentes de carros, isso ocorre devido a um conjunto de várias tecnologias que operam por de trás dos sites webs e sistemas web (Inteligência Artificial e Data Comentado [l1]: Verifique a citação Comentado [l2]: Verifique a citação Analytics por exemplo), essas são uma das tecnologias citadas que pertencem a quarta revolução industrial. Realidade Aumentada Também conhecida como Realidade Expandida Realidade Ampliada, a Realidade Aumentada (RA), permite a sobreposição de objetos e ambientes virtuais com o ambiente físico, através de algum dispositivo tecnológico. A RA pode ser usada nas mais variadas aplicações, em espaços internos e externos. A realidade aumentada traz um grande impacto na interação de pessoas com equipamentos virtuais, pois é uma nova maneira de estar em contato de forma simples, rápida e barata com qualquer tipo de informação virtual relacionados a alguma máquina por exemplo. Uma vez que essa informação seja catalogada na biblioteca, basta ativar a câmera do dispositivo que a sobreposição dessas informações aparecerá na tela. A realidade aumentada oferece uma grande capacidade em aplicações industriais e educacionais, promovendo interatividade entre ambientes virtuais e reais. (KIRNER E TORI, 2004). Realidade Aumentada No Brasil Um dos exemplos de aplicação da realidade aumentada é nas empresas varejistas que nos fornecem os maiores exemplos de realidade aumentada no dia-a-dia, uma empresa brasileira e pioneira na área é a Realidade Aumentada Brasil, na qual propõe diversas soluções comerciais utilizando realidade aumentada. A IKEA, loja de móveis e decoração presente no exterior, lançou em 2013 um aplicativo para que o público pudesse visualizar seu catálogo de produtos dentro da própria casa através da câmera. Assim os clientes já poderiam ter uma noção em relação ao tamanho real e o design no cômodo. Apesar e esforços dos capitais privados e das instituições de ensino, o incentivo do estado não possui um alcance eficiente, um dos fatos é o déficit de profissionais de TI (Tecnologia da Informação), segundo estudo divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o mercado de TI pode apresentar um déficit de 290 mil profissionais em 2024.Isso é um dos fatores de retarda o avanço do país na 4º Revolução Industrial e em outras áreas que envolvem inovação tecnológica. Internet das Coisas O termo Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT) em inglês, foi apresentado primeiramente por Kevin Ashton da MIT Auto Centre, em uma apresentação sobre RFID e a cadeia de suprimentos de uma grande companhia, em 1999. (Ashton, 2009). Para Venkatesh (1996) que estudou no seu artigo de 1996 a mudança do uso da computação para fins de trabalho para uma computação utilizada em casa, com aplicativos mais amigáveis, que solucionavam questões domésticas, com interfaces que requisitavam menos conhecimentos técnicos, previu que, no futuro,existiriam casas de especialistas, que realizariam tarefas automaticamente, tais como preparação de alimentos ou compras para reposição de mantimentos. Singer (2012) apresenta alguns exemplos de aplicação de internet das coisas, de agora ou do futuro, entre eles, a imagem de uma pessoa dirigindo um carro que vai mostrando a rota menos congestionada ao motorista, cuja casa está sendo limpa por um aspirador de pó inteligente, que trabalha sozinho, enquanto o fogão, também inteligente, está se preparando para cozinhar uma refeição. A mesma autora também cita um exemplo real, do Rio de Janeiro, no qual sensores, câmeras e camadas de informação mostram trânsito e ocorrências diversas em tempo real no Centro de Operações. Internet das Coisas No Brasil Uma das inúmeras aplicações da IoT, é por exemplo a aplicação dela nas áreas rurais, é o caso de algumas fazendas do Brasil, na qual tiveram instalados em suas plantações ou hortas, sensores que monitoram a umidade do solo e dados agronômicos, em diferentes profundidades, assim a irrigação será realizada apenas quando houver necessidade, diminuindo os custos e aumentando a produção.Esse projeto de pesquisa tem parceria com os pesquisadores europeus, e no brasil com as instituições de ensino do nordeste e sudeste do país. Apesar de projetos abordados anteriormente está presente no país, ainda há muitos desafios colocados por aplicações e soluções baseadas nessa tecnologia tal como a segurança da informação e a proteção de dados pessoais estão sendo tratados por legislações específicas (Marco Civil da Internet, Código de Defesa do Consumidor) ou já são motivos de discussão legislativa (como os projetos para a criação de uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Os setores de software e de serviços de tecnologia da informação são essenciais para o desenvolvimento da IoT no país. Em IoT, o dispositivo mais simples é o beacon, que é apenas um farolete emitindo Bluetooth, e somente com software se transforma em algo útil. Segundo o estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços 2016, produzido pela ABES em parceria com a IDC, o mercado de TI no Brasil cresceu 9,2%, em 2015, enquanto a média de crescimento global foi de 5,6%. Somente o segmento de software cresceu 30% entre 2014 e 2015, ano em que o país enfrentou uma recessão econômica com queda do PIB superior a 3%. Apesar de esforços do governo brasileiro para incentiva as inovações tecnológicas (como leis, projetos de pesquisa e ensino), elas ainda tem sido ineficaz, um dos fatos que comprovam essa ineficiência é o alto déficit de profissionais nesta área, como mostra o estudo divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), no qual cita que o mercado de TI Brasileiro pode apresentar um déficit de 290 mil profissionais em 2024, se manter a mesma média de profissionais que são formados nessa área.Esse estudo revela que não estamos conseguido suprir o número de vagas disponíveis no mercado, ocasionando uma grande barreira para as empresas interessadas nessas novas tecnologias (uma delas é a realidade aumentada), deixando o Brasil atrasado na questão da inovação. Robótica Na visão de Nocks (2007), o surgimento da robótica deu-se pela curiosidade humana. Em 1921, Karel Capek, um escritor nascido na República Tcheca, começou a pensar em uma fábrica de humanos artificiais e aplicou essa ideia em uma de suas peças. Esses robôs não possuíam características mecânicas, mas serviam ao mesmo propósito que seria realizar tarefas difíceis ou repetitivas. A partir dessa ideia, termos como robôs e robótica puderam vir à tona. Logo a robótica a robótica é uma ciência responsável por desenvolver tecnologias presentes em computadores, sistemas, softwares e robôs. Seus circuitos integrados controlam partes mecânicas e automáticas. O s robôs são dispositivos ou vários dispositivos criados com o intuito de nos ajudar em algum trabalho de forma autônoma, pré-programado ou através de controle humano. Segundo (RUSSELL; NORVIG, 2013): Os robôs são agentes físicos que executam tarefas, manipulado o mundo físico. Esses robôs surgiram a partir da necessidade de trocar o trabalho humanizado pelos das máquinas por ser mais rápido e apresentar maior perfeição. Esse pensamento surgiu por volta da segunda metade do século XX e vem ganhando espaço até os tempos atuais. Com esse conhecimento introdutório de robótica e robôs, ela pode ser aplicada em diversas áreas, como na educação na qual trata o artigo de Ramon, Evaristo e Luiz (2014, p.857), que através do auxílio da robótica nas aulas, os alunos tiveram uma faixa de aprendizado e desenvolvimento melhor que alunos que não tiveram o auxílio da mesma. Ela pode ser aplicada na saúde, como no auxílio em situações que oferecem risco ao ser humano, é o caso dos robôs que ajudam médicos e enfermeiros no tratamento de pacientes infectados com o corona vírus (vírus responsável por causa infecções respiratórias e outras doenças), como foi noticiado no site web da Globo (2020,p.1).Outra aplicação é feita no ramo industrial, como é citado no artigo “ROBÓTICA NA INDÚSTRIA ATUAL” composto pelos seguintes integrantes: Silva, Rocha, Lucas e Carvalho (2015, p.2), ela irá ser bastante útil em processos perigosos e repetidos, agilizando a produção e preservando a vida do trabalhador. No Brasil A questão da robótica brasileira ainda está em desenvolvimento, e devido as recentes crises nacionais, o Brasil começou a possuir um baixo desenvolvimento em comparação com o outros países, como mostra a consultoria Idados, que teve acesso aos últimos números divulgados pela Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês), o país tinha 12.373 máquinas desse tipo em 2017, apenas 0,6% dos robôs então instalados no mundo. O número coloca o Brasil na 18ª posição no ranking das nações mais automatizadas. Apesar de muitos benefícios que a robótica traz para o lucro da empresa e para a saúde do trabalhador, ela traz consigo alguns impactos para a sociedade, como a extinção de empregos no mercado de trabalho, é o que aponta um relatório realizado pela consultoria McKinsey Global Institute e noticiado pelo jornal EL PAÍS em seu sie web (2017, p.1), na qual aponta que entre 400 e 800 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas pela automatização e terão de encontrar uma nova ocupação até 2030.Esse impacto é significativos para a sociedade e também para países em desenvolvimento, já que muitos agora que começaram a implementar de fato a robótica nos setores principais de sua economia (saúde, segurança e educação). Robótica No Brasil Segundo dados de 2015 da Federação Internacional de Robótica (IFR, em inglês), a participação de robôs no setor industrial brasileiro ainda é pouca, visto à ascensão dessa tecnologia. Os números mostram que há 9 dispositivos instalados para cada 10 mil trabalhadores, uma marca bem aquém da líder, a Coreia do Sul (com 437 a cada 10 mil), mas que deve crescer e saltar para 18 mil em dois anos. Em comparação com essas nações desenvolvidas, sobretudo as asiáticas e os Estados Unidos, nosso país ainda engatinha no uso da robótica, sobretudo pela falta de infraestrutura. Agora, com a crise econômica, deve dar uma estagnada na indústria, mas elevar quando se trata de outras áreas. De acordo com especialistas, o Brasil deve investir na automação e otimização dos robôs para que avance no setor. A dificuldade em conseguir componentes e materiais importados ainda é uma das causas da lentidão do processo, além do encarecimento da tecnologia e pesquisas pertinentes. Nos EUA, por exemplo, uma peça necessária é encomendada e chega no dia seguinte. Por aqui, ainda acontece a nossa tão conhecida burocracia. Além disso, tudo depende de um ciclo até chegar na robótica. É preciso atentar-se a cada setor complementar, como circuitos, mecânica fina, mecânica de componentes de alta precisão, e mini e microcomponentes,revelam profissionais da área. Ainda assim, a robótica na área industrial, alimentícia e na produção de veículos de todos os portes têm uma boa visão no país, assim como a robótica móvel. Empresas tem investido em novos maquinários, renovando e propondo pesquisas mais aprofundadas na área, como a Petrobrás, que conta com um campo específico para esses estudos e desenvolvimento. Apesar dos pesares, as perspectivas são boas, tanto no meio acadêmico quanto prático. Muitas instituições têm se voltado para essa área, abrindo cursos, estimulando as pesquisas e já pensando no futuro, assim como as indústrias buscando modernização e, claro, tecnologias para aperfeiçoar o trabalho. “Em virtude do pré-sal, existe demanda nos setores de robótica e automação, que têm papel importante e vão ter cada vez mais. É um mercado promissor para o Brasil, e inclusive já existe um nicho importante, que deve manter esse status”, revela o professor Marco Henrique Terra, coordenador do Centro de Robótica da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. Ainda segundo o especialista, a tendência é que o governo comece a propor maiores investimentos na área, visto sua importância no mercado atualmente, “O governo federal, principalmente, tem sinalizado que a tendência é de aumento de investimentos na área de robótica, no intuito de que a economia brasileira se torne mais competitiva”, conta. Segurança da Informação Atualmente a informação é arma estratégica em qualquer empresa, é um recurso de vital importância nas organizações. A segurança da informação é um recurso que tem por finalidade proteger e também é uma forma de gestão. "A segurança da informação de uma empresa garante, em muitos casos, a continuidade de negócio, incrementa a estabilidade e permite que as pessoas e os bens estejam seguros de ameaças e perigos." [BLUEPHOENIX, 2008]. De acordo com SÊMOLA (2003), “podemos definir Segurança da Informação como uma área do conhecimento dedicada à proteção de ativos da informação contra acessos não autorizados, alterações indevidas ou sua indisponibilidade”. Já a ABNT (2003) com a sua norma ISO/IEC 17799:2001, define segurança da informação como “a proteção contra um grande número de ameaças às informações, de forma a assegurar a continuidade do negócio, minimizando danos comerciais e maximizando o retorno de possibilidades e investimentos.”. A norma ISO/IEC 17799:2001 ainda complementa que “a segurança da informação é caracterizada pela preservação dos três atributos básicos da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade.”. Segurança da Informação No Brasil A questão da segurança da informação no Brasil ainda não possui a mesmas eficiência que outras nações, uma informação que evidência tal afirmação é uma pesquisa realizada pela IDC (International Data Corporation), uma das grandes multinacionais de consultoria, eventos de mercados de TI e outros serviços relacionados com a área, ela apontou que o Brasil investe menos em segurança do que os nossos vizinhos Peru, México, Colômbia e Chile. Em outra pesquisa divulgada este ano, a Symantec (empresa de desenvolvimento de software de segurança cibernética para usuários domésticos, segundo o CanalTech) apontou que o Brasil é o pior da região em questão de vulnerabilidades e o quarto menos seguro do mundo. Em suma, as “portas” são frágeis e se abrem com um pequeno empurrãozinho. Segundo o especialista no assunto, Rogério Reis (2013), aponta que estamos nessa situação pelos seguintes fatos: 1. Investimentos Ineficazes em Segurança da Informação Ele aponta que grande parte das empresas públicas e privadas, além do Governo (administração direta, autarquias etc.), possui as seguintes características: Não possuem sequer um profissional responsável por segurança; não possuem orçamento para segurança; em tempos de crise, ou no caso de necessidade de cortes orçamentários, os investimentos em segurança são os primeiros da lista. 2. Investimentos Errado em Segurança Apesar de ser um de muitos setores para realizar investimentos, o pouco investimento que cega é investido de forma incorreta. Organizações e governo ainda acreditam que projetos pontuais de consultoria resolverão o problema para sempre; ainda pensam que antivírus resolve sozinho o problema de vírus, que firewall evita completamente invasões, e assim por diante. Estão colocando um “band-aid” numa ferida de câncer. 3. Importância da Segurança Muitos gestores de empresas e até mesmo pessoas comuns, não tem dado a devida importância para a questão da segurança virtual. Tal fato ocorre devido o pouco ou nenhum conhecimento, não compreendendo que a falta da segurança virtual pode colocar tudo a perder, que pode significar a exposição de informações pessoais, destruindo carreiras de famosos ou até a vida profissional, pode ocasiona também a derrocada de uma empresa, ou até mesmo de um país. Nações que possuiu noção sobre o assunto, como os Estados Unidos, China e outros, geralmente nesses países existe inteligência hacker no exército, existem conferências de hackers, academias de treinamento para hackers e revistas e comunidades especializadas. Além disso o Governo e várias companhias privadas compram serviços desses hackers. 4.Falta de Mão de Obra Especializada Em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como o caso do Brasil, possui déficit em diversas áreas, como a falta de engenheiros, médicos, professores e outras profissões, uma dessas está o profissional que atua na segurança da informação. Além da poucos profissionais especializados, temos equipes 5. Pouco Desenvolvimento de Tecnologias Outro problema crônico do nosso país, pelo fato de a maioria das tecnologias utilizadas e forte presença no mercado de TI e Telecom são desenvolvidas lá fora, muitas delas nos EUA, na qual possui leis de incentivos para essas o desenvolvimento dessas tecnologias, além de o governo pedir certas exigências que protegem os dados da empresa e do usuário, como é o caso das exigências das criptografias. Além da falta de tecnologias, quando as organizações possuem, elas têm a sua disposição equipes inadequadamente preparadas monitorando tais tecnologias, ficando à mercê da própria sorte. Esses fatos evidenciam que é necessário aumentar os investimentos, mais de forma mais precisa e inteligente, além de oferecer condições de negócios mais propícias para os empreendedores em TI, especialmente em defesa cibernética. Considerações Finais Após a pesquisa e debate entre os integrantes, chegou-se ao resultado que o Brasil está atrasado na “corrida” para adaptação da sociedade e do mercado brasileiro para as transformações da Indústria 4.0, apesar de muitos esforços da iniciativa privada e da pública. Para amenizar tal entrave, faz-se necessário aumenta-se investimentos e incentivos estratégicos para o mercado tecnológico, assim podemos amenizar a questão do retrocesso tecnológico presente por várias gerações em nosso país. Referências Bibliográficas RUSSELL, S.; NORVIG, P. Inteligência Artificial. 2ª Edição, Rio de Janeiro, Campus, 2013. 97-ROBÓTICA-Conceitualização-e-Linguagens-de-Programação.Pág.-950-959.pdf NOCKS, L. The Robot: The Life Story of a Technology. Estados Unidos, Greenwood Press, 2007. RAMON, Pablo.Evaristo, Oswaldo.Luiz, Ernando.Fortaleza 11 de Dez. de 2014 Disponível em: http://www.tise.cl/volumen10/TISE2014/tise2014_submission_300.pdf.Acesso em: 1 de Mar. de 2020. G1.O que é o coronavírus?.Publicado em: G1.Globo, 2020.Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/02/27/o-que-e-o- coronavirus.ghtml.Acesso em: 1 de Mar. de 2020. FILOSOFIA.O Que é Ciência?.Publicado em: TodaMatéria, 2020.Disponível em: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ciencia/.Acesso em: 04 de Mar. de 2020. RECCANELLO, Vinícius.ARISTÓTELES-O CONHECIMENTO PELAS CAUSAS.Publicado em YouTube, 2014.Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Hd4qXqF3FZI.Acessoem: 04 de Mar. de 2020. 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