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RESENHA - ACIDO ÚRICO GOTA

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FACULDADE PARANAENSE - FAPAR
CURSO DE NUTRIÇÃO
MÁRCIA NOGUEIRA MARQUES
RESENHA – ÁCIDO ÚRICO/GOTA
CURITIBA
2019
MÁRCIA NOGUEIRA MARQUES
RESENHA ÁCIDO ÚRICO/GOTA
Trabalho apresentado à disciplina Fisiopatologia da nutrição, Curso de Nutrição da Faculdade Paranaense – Fapar. 
Professor(a): Darlene Cunha
CURITIBA
2019
ácido úrico / GOTA
O objetivo deste artigo é compreender a fisiopatologia do ácido úrico / gota que é também chamada de artrite gotosa, a gota é uma condição inflamatória que acomete as articulações, é apresentada como artrite aguda e monoarticular e esta associada à hiperuricemia e a presença de cristais de sódio no tecido conjuntivo dos rins, e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está acima do normal, é vista como uma doenças milenar, conhecida há mais de 4500 anos.
Há muitos anos atrás a gota ficou conhecida na Grécia Antiga como a “doença dos reis”, devido ao consumo de alimentos finos e de álcool etílico.
De acordo com a patogênese da gota, o ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas, a ingestão de purinas através de alimentos e bebidas contribui para os níveis séricos de ácido úrico.
As causas mais conhecidas de hiperprodução de ácido úrico pode se citar anormalidades no metabolismo das enzimas envolvidas na síntese de nucleotídeos purínicos e deficiências nas enzimas HG PR TASE, abuso de etanol, doenças do armazenamento de glicogênio, tipo I, III, V, e VII, ingestão de frutose, intolerância hereditária a frutose, hipoxemia e hipoperfusão tecidual e exercício muscular excessivo, e ingestão excessiva de purinas na dieta, outras causas da gota está relacionada a fatores genéticos, quanto ambientais, a prevalência desta doença vem crescendo muito devido a fatores ambientais relacionados com os hábitos de vida e com a dieta.
A Gota pode ser classificada como primária e secundária. Primária, erro no metabolismo das purinas. Secundária, resultante de outras condições ou enfermidades que elevam os níveis de ácido úrico.
Tendo um quadro clínico dividido em cinco fases: hiperuricemia assintomática, artrite gotosa aguda, período intercrítico, gota tofácea crônica e por fim gota renal e urolitíase.
O diagnóstico da gota é baseado nas crises de artrite e níveis séricos de urato, presença de tofus, hiperuricemia e doença avançada na artropatia crônica e destrutiva, o sexo masculino é afetado acima dos 40 anos, em 90% dos pacientes são afetadas as articulações dos pés. 
O tratamento da gota divide-se em duas fases, o tratamento das crises e o seu tratamento profilático, a maioria dos casos acontece devido às falhas na eliminação ou na produção do ácido úrico.
Como ambas as causas são genéticas, o tratamento não é definitivo, durante a crise de gota o tratamento é feito com colchicina e antiflamatórios não esteroides, no tratamento de hiperuricemia a meta é alcançar uma taxa de ácido úrico menor ou igual a 6 mg/dl, e para pacientes graves a meta estabelece como menor ou igual a 5 mg/dl. 
Já a British Society, recomenda uma menor ou igual a 5 mg/dl para todos os pacientes, nesses níveis de ácido úrico as crises de gota é praticamente nula.
Pacientes com litíase renal a dose inicial deve ser de 50 a 100 mg/dia, aumentando progressivamente até 300 mg/dia, se for necessário.
Deve-se tomar cuidado com pacientes idosos não usar colchicina por mais de 3 meses, pois apresenta risco de intoxicação.
Quanto ao tratamento não farmacológico e medidas preventivas é indicada a redução de peso, consumo de açúcar, quantidade excessiva de carnes e mariscos, fazer fisioterapia e restrição alcoólica e sempre se manter hidratado.
 A gota não tem cura, mas pode ser controlada, com hábitos saudáveis e modificação no estilo de vida.

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