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Aula 9 juridica

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25/03/2020 Disciplina Portal
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Psicologia Judiciária
Aula 9: Aspectos psicológicos dos métodos de
resolução ou gestão de con�itos
INTRODUÇÃO
A Psicologia como ciência que estuda os processos mentais e o comportamento traz importantes contribuições para a
compreensão dos aspectos emocionais envolvidos no con�ito, desde sua formação até a solução. Desse modo,
analisaremos os efeitos do con�ito sobre o psiquismo das pessoas e como isso re�ete nas suas funções psíquicas e
em seus comportamentos.
Qualquer que seja a estratégia para lidar com os con�itos, os sujeitos envolvidos experimentam fortes emoções e, com
frequência, podem deparar-se com soluções insatisfatórias sob o ponto de vista psicológico e econômico.
Historicamente, a sociedade vem buscando novas formas de tratar as situações con�ituosas, aperfeiçoando e
buscando novos métodos para lidar com essas questões.
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Nesta aula, examinaremos o comportamento humano, apresentando várias perspectivas dentro da Psicologia, que
podem levar a uma compreensão do con�ito, e analisaremos sua importância para os métodos de resolução ou gestão
de con�itos.
OBJETIVOS
Identi�car as perspectivas psicológicas do con�ito.
Compreender o processo de tomada de decisão.
Examinar os métodos autocompositivos e suas características.
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ENTENDIMENTO PSICOLÓGICO DO CONFLITO
O surgimento do con�ito pressupõe um determinado clima social, que nos obriga a pensar se o con�ito é único ou vai
se expandir no meio social em que se produziu. Além disso, uma série de condições são necessárias para a sua
emergência.
A ideia, trazida por Redorta (2007), de fonte do con�ito substitui de forma vantajosa a ideia de causa. Nascemos em
con�ito com o meio e crescer pressupõe a resolução de inúmeros problemas.
O con�ito está em nós, em nossas células, em nossos genes, em nosso desenvolvimento e nossa evolução.
Desde cedo, necessitamos de interações para nos tornar humanos. Depois, nos convertemos em seres de grande
complexidade por meio da cultura e nos tornamos, muitas vezes, imprevisíveis. Sendo assim, os con�itos podem
desempenhar muitas funções: promover mudanças, exteriorizar emoções, colocar as pessoas em interação etc.
Gra�camente, Redorta (2007) , expressa a função do con�ito da seguinte maneira:
Sob a perspectiva da forma do con�ito podemos observar três níveis em qualquer con�ito. São eles:
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Estrutura da ação con�itiva. REDORTA, J. Entender o con�ito. Barcelona: Paidós, 2007. p.90.
1. Comportamental – Normas e ações
A ação está ligada ao primeiro nível do con�ito. Uma pessoa pode estar equivocada na sua forma de pensar, mas esse
erro é irrelevante enquanto não se converter em ação e, mais tarde, em interação social.
2. Ideológico - Crenças e valores
Em um segundo nível, encontramos na forma da estrutura do con�ito, as crenças e valores que fazem parte das
pessoas. Eles afetam a forma como tomaremos as decisões e como decidiremos sobre ações alternativas. Na análise
do discurso das partes em con�ito, devemos examinar quais são os valores que elas estão reforçando ou não.
3. Simbólico – Mitos e ritos
Por último, em um plano superior e mais difícil de observar, encontramos os mitos e ritos que formam o nível simbólico
dos con�itos.
Um mito é algo inalcançável por de�nição. Em troca, a função do rito é manter o mito vivo.
Os ritos são repetitivos e, em muitos casos, dependendo da importância do mito, tendem à solenidade. Sob a
perspectiva do con�ito, os mitos e os ritos ativam, a longo prazo, as aspirações das partes, seus objetivos, que vão, por
exemplo, desde recuperar a liberdade, pondo �m a um casamento, a abandonar um trabalho para buscar uma vida
melhor no campo.
A aparição de um con�ito com uma estrutura determinada de comportamentos, discursos e símbolos deve ser
contextualizada em elementos de referência para que nos permitam interpretar a forma que adota o con�ito. Também
é fundamental observar e re�etir sobre o signi�cado que o con�ito tem para cada uma das partes.
Manejo das emoções nos con�itos
Emoções, motivos e razões de suas ações
Devemos examinar as emoções, os motivos e as razões presentes que levam os indivíduos
às suas ações. Por exemplo, a intensidade das emoções nos dá uma ideia do que
representa o con�ito para uma pessoa. Da mesma maneira que as características das
emoções (medo, ansiedade, frustração etc.) nos informam os efeitos que esse con�ito tem
nas relações interpessoais.
Razões e explicações para o con�ito
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Outra avaliação que deve ser realizada é a das razões e explicações para o con�ito. Tem
sido muito útil entender como está colocada a responsabilidade de cada um dos sujeitos
participantes e quais são as direções que explicam a interpretação destas ações. As
expectativas marcam a orientação que as partes têm quanto ao que vai acontecer. O
fracasso das expectativas gera frustrações, que podem aumentar o con�ito.
Contexto no qual ocorre um con�ito
Por �m, não podemos esquecer que o contexto no qual ocorre um con�ito tem alto
signi�cado no conteúdo deste con�ito. Por exemplo, matar alguém em tempos de paz é um
crime, no entanto, em tempos de guerra pode ser um ato de heroísmo. O contexto nos
permitirá interpretar a comunicação e o signi�cado do con�ito.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS ENVOLVIDOS NAS TOMADAS DE DECISÕES
Durante uma negociação para a solução de um con�ito, as partes envolvidas adotam várias decisões, mesmo que essa
negociação seja breve.
Frente à situação de tomar uma decisão, as pessoas podem adotar as seguintes atitudes:
Evitar a decisão: propondo ou recorrendo aos outros para
que decidam por ela. É a reação mais perigosa para a
pessoa que a assume.
Apegar-se ao passado: toma suas decisões em função do
que ocorreu no passado.
Con�ar na intuição.
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Realizar um processo mental: analisa os dados disponíveis
e elege a alternativa que considera a melhor, sem recorrer a
nenhum método ou instrumento formal que auxilie o
processo.
Agir informalmente: toma notas, faz consultas, reúne
informações, mas segue con�ando em suas habilidades
intuitivas ou na experiência para selecionar a alternativa
que julga a mais apropriada.
Desenvolver um processo lógico e formal: utiliza diferentes
instrumentos de análise, combinando habilidades intuitivas,
técnicas e conceituais, com a �nalidade de chegar à uma
decisão que ofereça a maior probabilidade de êxito.
O esquema de decisão formal e lógico permite aumentar as possibilidades de êxito das decisões adotadas. Durante
um processo de negociação podemos adotar diferentes decisões como: retroceder, permanecer na negociação ou
propor um acordo.
Desse modo, vários são os elementos que in�uenciam as decisões. Vamos destacar alguns:
MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS
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Veri�caremos a seguir os métodos autocompositivos. São eles: Negociação | Conciliação |
Mediação
NEGOCIAÇÃO
Fonte da Imagem:
A negociação é um fenômeno muito antigo, usado pela humanidade. Quanto ao seu estudo, durante muito tempo, as
abordagensacadêmicas e pro�ssionais �zeram a descrição da prática da negociação, ligada às áreas de atuação,
como na diplomacia, no trabalho, na empresa, com diferentes metodologias e focos.
A negociação é o meio através do qual as pessoas lidam com suas diferenças. Na verdade, negociar é buscar um
acordo por meio de um diálogo. É importante perceber que a negociação está de forma permanente em nossas vidas.
Negociamos com nossos pais, nossos �lhos, nossos companheiros, ou seja, tanto em nossa vida como no trabalho
com nossa che�a ou nossos subordinados.
Encontramos na literatura uma variedade de de�nições que conceituam o processo de negociação.
Exemplos: Fisher; Ury; Patton (2005) (glossário) | Berley (1984) (glossário).
Observamos três condições necessárias para que uma negociação ocorra:
INTERESSES EM COMUM
Fonte da Imagem:
As partes devem ter interesses em comum: as partes preferem, em conjunto, certos resultados no lugar de outros.
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INTERESSES CONFLITUAIS
Fonte da Imagem:
As partes devem ter interesses con�ituais: alguns dos resultados desejados são melhores para uma das partes e
outros são melhores para a outra.
COMUNICAÇÃO
Fonte da Imagem:
As partes devem ter possibilidade de comunicar entre si: para que exista a busca de um acordo, é necessário ter
oportunidade de comunicar o que se oferece e o que se aceita.
Atenção!
Destacamos a importância da negociação colaborativa ou baseada em princípios, que chega a resultados justos, abordando os
reais interesses dos envolvidos e, não, suas posições.
É muito importante que você aprofunde seus conhecimentos sobre esta negociação e, para isto, indicamos o livro: Como chegar
ao SIM, de Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton (2005).
Para esses autores, quatro pontos fundamentais são necessários na negociação colaborativa:
Separação das pessoas dos problemas;
Foco nos interesses e não nas posições;
Geração de opções de ganhos mútuos;
Utilização de critérios objetivos.
O mais importante na negociação colaborativa são os interesses. Podemos falar de solução nessa negociação, quando
os reais interesses das partes são atendidos.
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CONCILIAÇÃO
Veja a de�nição de conciliação, segundo o Novo Dicionário Aurélio Século XXI (1999):
Conciliação: Ato ou efeito de conciliar(-se)
ou a harmonização de litigantes ou pessoas
desavindas.
Do latim “conciliatio”, de “conciliare” (harmonizar, ajuntar), é o ato pelo qual duas ou mais pessoas se ajustam
amigavelmente, pondo �m às suas divergências. Pode ser judicial (glossário) ou extrajudicial (glossário).
Merece ser destacado, também, o conceito um pouco mais amplo construído por Maria Helena Diniz (2005), ensinando
que conciliação é o:
"Encerramento da lide feito pelas partes, no processo, por
meio de autocomposição e heterocomposição daquela. É o
método de composição em que um especialista em
con�itos faz sugestões para sua solução entre as partes;
não é adversarial e pode ser interrompida a qualquer
tempo. Pressupõe transigência e é aplicável a todos os
con�itos e a alguns na esfera penal, em pequenos delitos e
contravenções."
Analisadas a dimensão do con�ito e as partes nele envolvidas, a conciliação pode apresentar-se como o método e�caz
para a sua rápida solução, que, em geral, se desenvolve em apenas quatro etapas:
Na primeira, o conciliador esclarece às partes acerca do
procedimento e as implicações legais do alcance do
acordo.
Na segunda, as partes manifestam suas posições e o
conciliador, ouvindo-as e questionando-as sobre os fatos,
deverá identi�car os pontos convergentes e divergentes da
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controvérsia, criando atalhos para a terceira etapa.
Na terceira, são criadas as opções para a solução da lide,
inclusive, se for o caso, com informações técnicas ou
sugestões de terceiros, visando ao consenso ou ao
fechamento do acordo.
Na quarta e última, a redação do acordo/transação e sua
assinatura.
A conciliação, atualmente, é (ou ao menos deveria ser) um processo consensual breve, envolvendo contextos
con�ituosos menos complexos, no qual as partes ou os interessados são auxiliados por um terceiro, neutro à questão,
ou por um painel de pessoas sem interesse na causa, por meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou
acordo.
Desse modo, a utilização de técnicas adequadas na conciliação, como as ferramentas da mediação, pressupõe, na
essência, que os pro�ssionais não se afastem dos princípios norteadores do disposto no Código de Ética da Resolução
125 do Conselho Nacional de Justiça, de 29 de novembro de 2010.
MEDIAÇÃO
O vocábulo mediação é oriundo do termo latim mediare, que signi�ca mediar, dividir ao meio ou intervir, colocar-se no
meio, de acordo com Serpa (1999).
De acordo com Highton e Alvarez (1996, p.122), a mediação...
"... é um procedimento não adversarial, na qual um terceiro
imparcial ajuda as partes a negociar para chegar a um
acordo mutuamente aceitável. Consiste em um esforço
estruturado para facilitar a comunicação entre os
contrários, com o qual as partes podem voluntariamente
evitar se submeter a um longo processo judicial - com o
desgaste econômico e emocional que esse comporta -
podendo acordar uma solução para o seu problema de
forma rápida, econômica e cordial."
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O mediador atua exclusivamente como mediador. O que
isso quer dizer?
Na mediação, o mediador está eticamente impedido de exercer sua pro�ssão de origem, inclusive no que diz respeito a
prestar esclarecimentos técnicos às partes. Caso essas informações sejam necessárias, os mediandos devem ser
orientados a procurar um especialista naquela área.
O mediador é imparcial, em relação aos mediandos e ao
tema que está sendo tratado. Isso é fundamental para o
estabelecimento da con�ança das partes no mediador e na
mediação. Outra questão importante na técnica da
mediação é a competência do mediador, que deve ser
capacitado para que, dessa maneira, possa conduzir a
mediação de forma satisfatória, zelando para manter a
autonomia das partes e o protagonismo das mesmas.
DIFERENÇAS ENTRE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
CONCILIAÇÃO
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Segundo Trindade; Trindade; Molinaro (2012), na conciliação, o terceiro envolvido propõe alternativas de resoluções, o que denota
sua maior intervenção e responsabilidade para solucionar o con�ito. Embora o acordo jamais possa ser imposto, a participação
do conciliador na composição do litígio é mais efetiva, mostrando às partes envolvidas possibilidades de se chegar a um
consenso. É importante lembrar que a consensualidade dos envolvidos é inerente à conciliação.
MEDIAÇÃO
No que diz respeito à mediação, nota-se maior grau de empoderamento das partes que atuam de uma forma efetiva para
solucionar o con�ito, �cando a cargo do mediador o papel de facilitador da negociação. As partes estão autodeterminadas e são
responsáveis pela composição do litígio, o que naturalmente facilita a elaboração, aceitação e posterior cumprimento do acordo
�rmado.
Do mesmo modo, Moraes; Moraes (2012) a�rmam que na mediação, um terceiro, imparcial, auxilia as partes a chegar,
elas mesmas, a um acordo entre si, por meio de um processo estruturado.
Ainda sobre a diferenciação entre conciliação e mediação, Macedo Junior; Andrade (2011, p.48) a�rmam que
"A diferença primordial é que a mediação é um método de
colaboraçãoentre quem não quer �car em antagonismo,
onde as próprias partes procuram o mediador para
tentarem o acordo que evitará o processo judicial;
enquanto a conciliação é um método de intermediação no
sentido de convergir posições já antagonizadas, sendo
parte de um processo judicial já existente."
PDF
Para ler mais sobre Mediação e Conciliação, clique aqui (galeria/aula9/docs/mediacao_conciliacao.pdf).
ATIVIDADES
Questão 1: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) - Analista Judiciário - 2014).
Há uma cultura do litígio enraizada na sociedade, cuja tendência é resolver os con�itos de forma adversarial. Nessas
circunstâncias, os denominados meios alternativos de resolução de con�itos apresentam especial importância, com
destaque para a mediação, na medida em que possuem os seguintes objetivos, EXCETO:
Aliviar o congestionamento do Judiciário.
Promover a paci�cação social.
Democratizar o acesso à Justiça.
Promover a autocomposição da solução de controvérsias.
Garantir a legitimidade dos ritos judiciais.
Justi�cativa
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON866/galeria/aula9/docs/mediacao_conciliacao.pdf
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Glossário
FISHER; URY; PATTON (2005)
“Negociar é obter acordo de mútuo interesse e, se houver con�itos, adotar padrões corretos, sem considerar propostas puramente
individuais”.
BERLEY (1984)
“Negociação é um processo, em que duas ou mais partes, com interesses comuns e antagônicos se reúnem para confrontar e
discutir propostas com o objetivo de alcançarem um acordo”.
JUDICIAL
Realizada em juízo.
EXTRAJUDICIAL
Realizada fora do juízo e diretamente entre as partes em desacordo.

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