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Prof. Dr. Agenor Messias Silvestre Jr 
agenor@uni9.pro.br 
CITOLOGIA CLÍNICA 
 
Aula 4 
Aparelho reprodutor 
feminino 
 
CONTEÚDO PROGRAMADO : 
 
 
Aparelho reprodutor feminino: anatomia, histologia e 
citologia. 
 
Anatomia: estruturas macroscópicas. 
 
Histologia: Epitélio Escamoso estratificado não 
queratinizado – ectocérvice (camada profunda, 
intermediária e superficial); 
 
Epitélio Endocervical e Junção Escamo-Colunar (JEC) 
 
 
FUNÇÕES 
• Fornecer gametas – óvulos 
 
• Receber gametas (masc.) - Espermatozóides 
 
• Fecundação: “Receber, alojar e manter o produto 
conceptual em desenvolvimento” 
 
• Expulsão no parto. 
Anatomia – Sistema Genital Feminino 
• Distribuição anatômica e funcional 
– GÔNADAS: órgãos produtores de gametas – ovários que 
produzem os óvulos 
– TUBAS UTERINAS: vias condutoras dos gametas 
– ÚTERO: órgão que abriga o novo ser vivo 
– VAGINA: órgão de cópula 
– CLITÓRIS: estrutura erétil 
– ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS: monte púbico, lábios 
maiores, lábios menores, clitóris 
Conjunto de órgãos responsáveis pela reprodução da mulher 
INTRODUÇÃO 
• INTERNOS: ovários, tubas uterinas, útero e vagina; 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EXTERNOS: monte de Vênus (monte púbico) e 
vulva, que engloba os grandes lábios, os pequenos 
lábios e o clitóris. 
INTRODUÇÃO 
Órgãos Genitais Femininos (Perfil) 
 
 
 
 
 
MONTE DO PÚBIS 
• Tecido adiposo 
(Coxim) localizado 
acima do osso do 
púbis da mulher. 
 
 
• Protege o osso púbico 
do impacto no coito. 
 
LÁBIO MAIOR 
• Duas pregas alongadas 
abaixo do monte da 
pube. 
 
• São análogos 
(correspondentes) ao 
saco escrotal do homem. 
LÁBIO MENOR 
• Duas pequenas pregas 
de pele localizadas entre 
os lábios maiores, uma 
de cada lado da vagina. 
 
• Encontram-se 
escondidos pelos lábios 
maiores. 
ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS EXTERNOS 
VULVA 
 CLITÓRIS se localiza na parte 
superior da vulva, próximo à uretra e 
perto da junção dos pequenos lábios. As 
partes visíveis do clitóris correspondem 
ao prepúcio e à glande, área 
extremamente sensível. Possui inúmeras 
terminações nervosas e, por isso, tem 
função importante no prazer sexual 
feminino. 
CLITÓRIS 
• Composto de tecido 
erétil - aumenta de 
tamanho quando 
estimulado sexualmente 
• Região bastante 
sensível 
Glande do clitóris 
ÓSTIO EXTERNO DA URETRA 
• É o orifício externo 
da uretra, por onde 
sai a urina. 
 
ÓSTIO DA VAGINA 
• Abertura da vagina 
 
• Recoberta pela 
membrana himenal. 
TIPOS DE HÍMEN 
• O hímen apresenta-se com um orifício por onde a 
menstruação se exterioriza, este orifício pode ser 
central ou ser múltiplo 
 
1. . Monte púbis / Pêlos pubianos 
Servem como um “tapete” para dificultar que a sujeira e micro-organismos nocivos 
cheguem até a vagina. Cobrem um montinho de gordura que protege o delicado osso 
do púbis. 
2. Prepúcio do clitóris 
Proteger o clitóris, que fica escondido embaixo do prepúcio na maior parte do tempo, 
mas pode aparecer quando a mulher fica excitada. 
3. Clitóris 
Fica na abertura superior da vagina, onde os pequenos lábios se encontram. O órgão 
tem até 8 mil terminações nervosas e é supersensível. 
4. Uretra 
Abertura que fica uns 2 centímetros acima da vagina que a mulher e saída da urina 
5. Pequenos lábios 
Ficam entre os grandes lábios e o canal vaginal. A principal função conexão - saída 
para a urina e a menstruação, direcionando o fluxo desses líquidos. 
6. Grandes lábios 
São a camada mais externa da vagina. Feitos de gordura e coberto de pelos, eles 
ajudam a afastar bactérias da vagina 
7. Entrada do Canal vaginal 
Esse tubo tem cerca de 9 centímetros de profundidade. Na hora da transa, seus 
músculos flexíveis se alongam e glândulas na entrada produzem lubrificantes para 
ajudar o sexo. 
• GLÂNDULAS DE BARTHOLIN são glândulas alojadas na parede vaginal, com 
função de efetuar a lubrificação do canal vaginal, preparando-o para o ato 
sexual. 
 
• GLÂNDULAS DE SKENE são as glândulas mucosas que segregam uma enzima 
(PDE5), que intervém na excitação feminina, na ejaculação feminina (Próstata 
feminina). 
GLÂNDULAS 
GLÂNDULAS 
Órgãos genitais femininos 
Ovários: 
- Produz Óvulo 
 
- Produz Hormônios 
 (Estrógeno e progesterona) 
 
- Projetam-se da 
escavação reto-
uterina 
 
 
• Não são revestidos pelo 
peritônio 
 
 
• Não são revestidos pelo 
peritônio 
 
 
• Não são revestidos pelo peritônio 
 
 
INTERNOS: ovários, tubas uterinas, útero e vagina; 
O ESTROMA 
Tecido conjuntivo de sustentação) do ovário 
• Produzem hormônios sexuais principalmente 
androgênios (estrógeno e progesterona). 
 
• A hiperplasia destas células - hiperandrogenismo 
(hirsutismo) - ovários policísticos. 
CURIOSIDADES 
• 1ª ovulação: O ovário é liso e rosado 
 
• Depois torna-se branco-acinzentado e rugoso 
 
• Na velhice diminui de tamanho 
 
• Por volta dos 50 anos (não há mais formação 
de óvulos pelo ovário) 
TUBA UTERINA 
Transportam os óvulos que romperam a superfície do 
ovário 
 
• A fecundação acontece dentro dela 
 
• LOCALIZAÇÃO – borda superior do ligamento largo do 
útero 
 
• HISTOLOGICAMENTE: 
 
Tecido muscular liso 
Tecido conjuntivo 
Tecido epitelial (mucosa). 
 
 
 
INFUNDÍBULO DA TUBA UTERINA 
• A porção mais distal da tuba 
• Comparado a um funil cuja boca apresenta um 
irregular, tomando o aspecto de franjas. 
 
 
• A túnica muscular (fibras musculares lisas) permite 
movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do 
óvulo em direção ao útero 
• A ampola é considerada o local onde normalmente se 
processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. 
 
• Parte principal do órgão 
AMPOLA DA TUBA UTERINA 
• Continuação da ampola 
 
• Curta e estreitada 
 
• Dirige-se para o corpo 
do útero 
 
• Abre-se na cavidade 
uterina pelo óstio uterino 
da tuba uterina 
 
• É um lugar onde há 
menos contrações 
rítmicas 
 
ÍSTIMO DA TUBA UTERINA 
• Recebe o óvulo que 
foi fecundado na 
tuba uterina 
(ampola). 
 
• Aloja o embrião 
(gravidez) 
 
• Desenvolvimento 
do embrião 
ÚTERO 
Funções 
ÚTERO – Região anatômica 
Anatomicamente, no útero podem ser 
identificadas três partes: corpo, istmo e colo. 
 
 CORPO DO ÚTERO - é a porção 
principal, a sua região superior é 
chamada de fundo do útero. 
 ISTMO - é um pequeno 
segmento estreito situado entre o 
colo e o corpo do útero. 
 COLO DO ÚTERO OU CÉRVIX 
é a porção mais estreita que faz 
ligação com a vagina. 
ÚTERO – Região anatômica 
Histologia uterina 
• Possui 3 camadas 
 
 
Histologia uterina 
• Possui 3 camadas 
 
 
Histologia uterina 
• Quanto à histologia, o útero é revestido por três camadas de 
tecidos, denominadas de: perimétrio, miométrio e endométrio. 
 
PERIMÉTRIO é a camada mais externa, 
constituída por tecido conjuntivo. 
 
MIOMÉTRIO é camada intermediária, 
constituída de musculatura lisa. O 
miométrio possibilita as contrações no 
momento do parto. Durante a gestação as 
fibras lisas aumentam de número e 
tamanho. 
 
ENDOMÉTRIO é a camada mais interna 
formada de tecido epitelial altamente 
vascularizado. Ele reveste toda a cavidade 
uterina. 
 
 
• Órgão feminino de 
cópula 
 
• Recebe o sêmen 
 
• Escoamento do 
sangue menstrual 
 
• No parto, da 
passagem para o 
produto conceptual 
VAGINA 
Glândula de Bartholin 
• Localizada de cada lado dos 
lábios menores da vagina 
(uma em cada lado) 
 
• Libera um fluido lubrificante. 
 
RUGAS VAGINAIS 
• Pequenas pregas 
VAGINA 
Citologia do Trato Genital Feminino 
 
Citologia do Trato Genital 
Feminino 
• A citologia é feita a partir da divisão dos tipos 
de células encontradas no epitélio e a 
frequência com que aparecem no esfregaço. 
 
• As duas mucosas são: a mucosa que reveste o 
colo pelo lado de fora, a ectocérvice. 
 
• E a quereveste o canal cervical, 
a endocérvice. 
 
Citologia do Trato Genital 
Feminino 
 
 
 
ECTOCÉRVICE 
 
 
• O epitélio da mucosa ectocervical é do tipo 
pavimentoso (escamoso) estratificado não-
queratinizado. 
 
 A ectocérvice tem espessura 
variável (normalmente mede 
de 2 a 3 cm). 
O epitélio estratificado 
ectocervical é semelhante ao da 
vagina em estrutura e função. A 
sua principal função é de 
proteger contra influências 
químicas, físicas e biológicas. 
• Os fundos de saco 
são dobras que a 
mucosa vaginal faz ao 
revirar-se para recobrir 
a porção do colo que 
produz uma saliência 
na cavidade vaginal. 
A ectocérvice começa nos fundos de saco 
uterovaginais e termina no orifício externo do 
canal cervical. 
 
 
 
ECTOCÉRVICE 
 
 
ECTOCÉRVICE 
 
ECTOCÉRVICE: Células basais 
 
A camada basal ou germinativa é constituída por uma fileira única 
de células que são as mais jovens e menores células do epitélio 
pavimentoso, medindo de 13 a 20 micra de diâmetro. 
Sua forma é redonda ou ovalada, de 
coloração intensamente basófila (azul 
ou verde) e, seu núcleo é 
relativamente grande, ocupando 
quase 2/3 do conteúdo celular, 
redondo ou ovalado, com cromatina 
uniforme e finamente granulosa 
Este tipo celular, pela sua grande 
capacidade de reproduzir-se, 
substitui as células superficiais que 
se descamam. 
CÉLULAS BASAIS 
O ciclo vital pelo qual a célula basal se transforma em célula 
superficial se denomina amadurecimento. 
 
A camada basal é firmemente aderida à membrana basal do 
tecido conjuntivo subjacente e suas células raramente se 
descamam. 
CÉLULAS PARABASAIS 
• A camada parabasal é formada por duas ou mais fileiras de 
células arredondadas ou ovaladas, que se coram com corante 
basófilo de azul ou verde, mas o seu citoplasma é mais 
transparente e menos corado do que os das células basais. 
O núcleo, redondo ou oval, é 
um pouco menos volumoso que 
o das basais, ocupando 
metade, ou pouco menos, da 
área celular. 
 
A célula parabasal é maior que 
a basal, medindo de 16 a 28µ 
 
CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS 
A camada intermediária é a mais espessa e constituída por células grandes, 
medindo de 30 a 40u de diâmetro, de forma poligonal, com borda 
citoplasmática pouco nítida. 
 
Estas células apresentam o citoplasma corado de azul ou verde 
(cianófilo ou basófilo) pelo método de Papanicolau. 
CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS 
• Embora, às vezes, possa ser eosinófilo (rosado), rico em 
glicogênio. 
• O núcleo da célula intermediária é redondo ou oval (daí 
o nome de núcleo vesiculoso) e central. 
• A membrana nuclear é bem definida 
Uma forma particular de 
célula intermediária é a 
chamada navicular . 
 
CÉLULAS SUPERFICIAIS 
A camada superficial é menos espessa que a precedente e é 
formada pelas células mais diferenciadas do epitélio 
pavimentoso normal. 
É uma célula grande, medindo um 
diâmetro de 40 a 60µ. 
Cora-se geralmente 
eosinofilicamente (róseo), 
podendo ser também 
levemente basofílico (azul ou 
verde) e o núcleo é picnótico. 
As células superficiais são 
encontradas nos esfregaços de 
mulheres jovens, 
principalmente na primeira fase 
do ciclo, aumentando 
progressivamente até a 
ovulação, quando atinge mais 
de 50% do total das células. 
Reflete ação estrogênica. 
CÉLULAS SUPERFICIAIS 
ENDOCÉRVICE 
É a mucosa que reveste internamente o canal cervical. Mede 
de 2 a 3 mm de espessura. 
É constituída, como toda 
mucosa, por um epitélio 
colunar simples e por 
um estroma frouxo, rico 
em células e pobre em 
fibras. O epitélio colunar é 
constituído por uma só 
fileira de células 
cilíndricas, com os 
núcleos na porção basal e 
o citoplasma claro, 
As células endocervicais são provenientes do epitélio cilíndrico 
simples da endocérvice; possuem cromatina frouxa, citoplasma 
claro e normalmente estão dispostas em "favo de mel". 
 
As células endocervicais 
coram-se basofilicamente 
ou eosinofilicamente 
ENDOCÉRVICE 
O ponto de encontro da mucosa ectocervical com a 
endocervical é chamado de junção escamo-colunar(JEC). 
JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR 
A JEC sofre grandes variações no curso 
da vida.: 
 
• Recém-nascidas encontra-se abaixo 
do orifício externo. 
• Aos 10 anos a JEC encontra-se a nível 
de orifício externo. 
• De 30 a 40 anos , 40% das mulheres 
apresenta a JEC se faz abaixo do 
orifício externo. 
• Depois dos 40 anos com a decadência 
ovariana a mucosa da ectocérvice 
avança e assim vai subindo para o 
canal cervical. 
• de modo que, na mulher idosa, a JEC 
pode encontrar-se na parte média do 
canal cervical 
JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR 
JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR 
CÉLULAS ENDOMETRIAIS 
Degeneram facilmente e é raro acharmos células isoladas no esfregaço; 
porém, quando presentes, mostram seu citoplasma basófilo 
frequentemente degenerado. 
Suas células aparecem no 
esfregaço vaginal desde o início 
do fluxo menstrual até o 10º ou 
12º dia do ciclo. 
 
Fora dessas datas, seu achado é 
considerado patológico, 
inclusive nas mulheres em 
menopausa.