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1 2 APRESENTAÇÃO O Curso de Gestão escolar com ênfase em coordenação, orientação e supervisão é um curso onde procuro situar o aluno quanto as questões de Gestão no âmbito educacional, os enfoques de Coordenação, Orientação e Supervisão visam a melhor classificar a gestão em espaços e pessoas dentro de um ambiente (seja ele escolar, secretaria, superintendência, departamento, etc.) a fim de que possa entender o papel de um gestor focado na modernidade dos dias atuais, com certeza não vamos esgotar o assunto que só terá as principais diretrizes (haja visto existirem cursos com este tema com mais de 700 horas). Este curso é sim um bom início na jornada da Gestão Escolar, espero que goste. A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional vem oferecer diversos cursos de formação no Programa Qualificar ES, dando novas oportunidades e formando o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas oportunidades na vida. Então a todos um bom estudo. 3 INTRODUÇÃO Nosso curso tem duração de 4 módulos e neste primeiro veremos conceitos de Gestão, Gestão Educacional, Tecnologia da Informação para Gestão Escolar, Legislação Federal e Estadual para a Gestão Escolar. Fique atento as tarefas de exercícios avaliativos e de fichamento. 4 GESTÃO A administração pode ser definida por quatro pilares funcionais: planejar, organizar, liderar e controlar. Este conceito foi elaborado a partir dos estudos realizados por Fayol, quando procurou definir as teorias administrativas em torno das funções desempenhadas pelos dirigentes organizacionais. De acordo com Maximiano “Administração é uma palavra antiga associada a outras que se relacionam com o processo de tomada de decisões sobre recursos e objetivos”. A palavra administração vem do latim administratione, assim como manejo e gestão. Estas palavras têm o mesmo significado, compreendem a um processo dinâmico de tomar decisões sobre a utilização de recursos para possibilitar a realização de objetivos. Segundo Chiavenato “A administração se refere à combinação e aplicação de recursos organizacionais - humanos, materiais, financeiros, informação e tecnologia- para alcançar objetivos e atingir desempenho excepcional”. O referido autor complementa que: “Administrar não significa simplesmente executar tarefas ou operações, mas fazer com que elas sejam executadas por outras pessoas em conjunto e de maneiras satisfatória e que traga resultados. O administrador não é o que faz, mas o que faz fazer. A administração faz as coisas acontecerem através das pessoas 5 em conjunto para permitir que as organizações alcancem sucesso em suas estratégias e operações. Na realidade, a administração não é uma ciência exata, mas uma ciência social, pois ela lida com negócios e organizações basicamente através de pessoas e de conceitos”. O processo administrativo é compreendido por quatro etapas: planejamento, organização, liderança e controle. De acordo com Bueno o “processo como a maneira de operar, resolver ou ensinar”. No conceito de Chiavenato “Processo significa uma sequência de ações que sucedem para chegar a um determinado ponto. Uma maneira sistemática de fazer as coisas. Em um método, ou maneira e conduzir certas atividades. Referimos à administração como um processo para enfatizar que todos os administradores, independentemente de seus níveis ou funções, se engajam continuamente em certas atividades inter- relacionadas- como planejar, organizar, dirigir e controlar- para alcançar os objetivos desejados. Assim, o processo administrativo é o conjunto e sequência das funções administrativas. As funções administrativas são responsáveis por avaliar os cenários, integrar e direcionar os esforços dos indivíduos e unificar os interesses coletivos e individuais, tudo isso a fim de alcançar as metas pretendidas pela organização, as quatro funções são 6 relacionadas entre si, e caso uma não seja bem executada, vai afetar o andamento das demais. O planejamento atua como um processo dinâmico, sendo a função administrativa que requer maior integração com as mudanças dos ambientes interno e externo. Já a organização está presente em todos os aspectos da empresa, uma vez que para conseguir se organizar, a companhia precisa definir estruturas em volta do planejamento, a fim de alcançar maior vantagem competitiva. Figura 1 – As quatro funções administrativas O administrador para obter sucesso nas organizações precisa ter algumas habilidades natas. Para este tema Chiavenato propõe que “habilidade é uma capacidade de transformar o conhecimento em ação e que resulta em um desempenho desejado”. De acordo com Maximiano “as habilidades pessoais estão na categoria das 7 aptidões que o indivíduo adquire ou desenvolve, por meio de experiência e de observação da experiência alheia”. Para Kartz existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido: habilidades técnicas, habilidades humanas e habilidades conceituais, definidas assim: I-Habilidades conceituais envolvem a visão da organização ou da unidade organizacional como um todo, a facilidade de trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações; II- Habilidade humanas estão relacionadas com o trabalho com pessoas e referem-se à facilidade no relacionamento interpessoal e grupal; III- Habilidades técnicas envolvem o uso de conhecimento especializado e facilidade na execução de técnicas específicas relacionadas com o trabalho. Para ocupar posições nas organizações, executar seus papéis gerenciais e buscar melhores maneiras de administrar, o administrador deve desenvolver e usar de várias habilidades, dentre elas as habilidades conceituais, as habilidades humanas e as habilidades técnicas. A gestão é uma atividade exercida nas organizações por profissionais dotados de conhecimento técnico, que possuem 8 espírito de liderança e que conhecem a empresa como um todo. O surgimento da gerência se deu desde o século XX. Segundo Drucker “Quando surgiram as primeiras grandes organizações - com a empresa, por volta de 1870, sendo de longe a mais visível, gerenciar o interior era o novo desfio”. O autor defende que atualmente, a nova hipótese a e base que a gerência ser inspirada é a seguinte: A gerência existe para o bem dos resultados da instituição. Ela precisa começar com os resultados pretendidos e deve organizar os recursos da instituição para atingi-los. Ela é órgão para tornar a instituição – seja ela empresa seja uma igreja, universidade, hospital ou asilo para mulheres exauridas - capaz de produzir resultados fora dela mesma. Considerando-se que a gestão está relacionada com a tomada de decisão, convém observar o conceito de gestão estratégica, que para os autores Braga e Monteiro “é um processo administrativo que visa dotar a instituição da capacidade de antecipar novas mudanças e ajustar as estratégias vigentes com a necessária velocidade e efetividade sempre que for necessário”. Para Motta “a função gerencial não se parece com nenhuma outra função ou profissão, pois os profissionais que exercem essa função necessitam de certo jogo de cintura e muita habilidade, 9 isso devido às inúmeras tarefas e situações (uma diferente da outra) a serem resolvidas”. Raufflet propõe que o “objetivo geral do trabalho dos gerentes é, antes de mais nada, fazer funcionar uma unidade administrativa”. Ainda de acordo com Maximiano, o planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto. A administração é uma das formas de gestão, pois define metas e quais recursos serão necessários para alcançá-lasenvolvendo e organizando os colaboradores para o alcance destas metas, além de a realização das atividades corrigindo-as quando necessário. Conforme Daft, administração é o atingimento das metas organizacionais de modo eficiente e eficaz por meio do planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais. Gestão é o ato de gerir, ou seja, realizar ações que conduzam à realização dos objetivos e metas propostas. O termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir, gerência, administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo. Gerir é fazer as coisas acontecerem e conduzir a organização para seus 10 objetivos. Portanto, gestão é o ato de conduzir para a obtenção dos resultados desejados. Administração e gestão não são sinônimas, porém são processos complementares pois processos de gestão bem-sucedidos estão intimamente ligados a bons procedimentos de administração. Já situados nos conceitos de Gestão, devemos partir então para uma conceituação mais específica de gestão, a que diz respeito a gestão escolar (ou educacional) que é a gestão voltada para educação. GESTÃO EDUCACIONAL A gestão está presente em todas as empresas e instituições públicas e particulares, sendo atualmente fundamental e necessária no setor de educação. A gestão escolar engloba as incumbências que as unidades escolares possuem, tais como: elaborar e executar a proposta pedagógica, administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros. A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação destinada a realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos necessários à 11 efetividade das ações educacionais orientadas para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos. A gestão educacional não surgiu para substituir a administração escolar e sim para complementá-la em aspectos até então não contemplados. O conceito de gestão educacional, portanto, pressupõe um entendimento diferente da realidade, dos elementos envolvidos em uma ação e das próprias pessoas em seu contexto; abrange uma série de concepções, tendo como foco a interatividade social, não considerada pelo conceito de administração, e, portanto, superando-a. Sabemos que as pessoas são o centro de todos os processos em uma escola, pensamos a escola para formação de pessoas (alunos), onde outras pessoas são formadoras (professores), existindo suporte de pessoas no administrativo/pedagógico (secretaria e pedagogia) e pessoas no apoio estrutural do prédio da escola (limpeza/segurança/manutenção). Sem contar com outras pessoas que são atores que não se encontram o tempo todo na escola, mas estão no dia a dia de toda a escola, pais, comunidade, secretaria da educação etc. A gestão de pessoas em diversos níveis com resultados diferentes é uma arte complexa que deve ser levada em consideração por todos da comunidade. 12 Os gestores (em diversos níveis da escola) são pessoas que devem reunir aptidões e disposição que já foram descritas anteriormente. Todo bom gestor é um artista, conhecedor de sua área e entusiasta de sua atividade levando a meta da instituição como algo possível e atingível, sendo o principal vetor de sucesso no processo da instituição. O Gestor Escolar é a peça chave da equipe gestora para o sucesso de qualquer escola. Há quem diga, inclusive, que a escola tem a cara do seu Gestor, pois a marca de sua administração fica evidenciada em todos os setores do espaço escolar. Comprova-se, desse modo, que todo Gestor é responsável por criar condições adequadas de trabalho onde haja respeito e confiança, definindo e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e avaliando resultados, assegurando, assim, condições para o alcance dos objetivos estabelecidos coletivamente. Oportunizar condições para os estudantes, famílias e demais integrantes da comunidade participarem do cotidiano escolar nas suas variadas e múltiplas dimensões é atribuição de uma gestão escolar considerada eficiente. O caminho que abre as portas para a constituição de um ambiente escolar democrático e inclusivo passa necessariamente pelos 13 exercícios de reflexão das ações e planejamento. É por meio deles que as equipes gestoras se deparam com seus avanços e fragilidades, e identificam o que é preciso fazer para que os processos de ensino se aproximem, cada vez mais, do que a comunidade escolar considera uma educação de qualidade. As organizações escolares, apesar de integradas a um contexto cultural e social mais amplo, produzem uma cultura interna que lhes possibilita a construção de uma identidade única, expressa pelos valores, crenças e concepções que os membros da organização partilham. Essa cultura organizacional de cada escola permite ainda, que ela não seja apenas um receptáculo passivo de instruções exteriores, mas um elemento ativo na sua reinterpretação e operacionalização. Nesse sentido, a gestão escolar pode ter um papel muito significativo para promover a articulação da equipe escolar e criar condições que propiciem uma cultura organizacional da escola numa perspectiva de educação justa, responsável e democrática. No contexto da chamada sociedade do conhecimento, novas demandas e exigências se colocam para a escola, e esta não pode desconsiderar o seu importante papel na formação do cidadão. Implica em não focar a atenção apenas às questões rotineiras do processo ensino e aprendizagem, mas também garantir um processo educacional mais amplo, voltado para as relações intra e 14 extraescolares, numa articulação que envolva comunidade interna, formada por alunos, professores, funcionários, direção, pais e de toda a comunidade externa. Segundo Paro, uma gestão escolar comprometida com os interesses da comunidade reconhece a complexidade de sua área de atuação e considera que “se a racionalidade externa da escola depende de sua articulação com os interesses da classe trabalhadora, é preciso que estes interesses sejam conhecidos o mais rigorosamente possível”. Por outro lado, deve ainda buscar a racionalidade interna, definindo, a partir de um trabalho coletivo com a comunidade escolar, metas possíveis, que atendam à realidade prática e, acima de tudo, que se concretizem. Assim, importa muito o nível de consciência crítica sobre a realidade social, por parte dos gestores escolares, para que sejam capazes de melhor atender às necessidades das classes trabalhadoras. Desse modo, é pertinente a reflexão de Barroso quando nos diz que a elaboração e execução de um projeto educativo exigem que a gestão escolar seja capaz de “conhecer o passado, avaliar o presente e construir o futuro”. Nesse processo, será preciso considerar que conhecer o passado é uma forma de reconstruí-lo, uma vez que o presente determina a percepção que temos ou 15 fazemos desse passado, da mesma forma que estará determinando e orientando o futuro. É interessante, ao voltar o olhar para o passado, observar que com relação a algumas concepções sobre um determinado tema, embora hoje haja muitos elementos que permitem questioná-las, representaram avanços, portanto, ao analisá-las não se pode prescindir de considerar o contexto histórico, político, econômico e social da época. Nessa perspectiva, é fundamental promover uma maior reflexão sobre os programas de formação continuada dos diretores de escola, assim como de todos os educadores, analisando os contextos em que surgiram e as concepções de educação e gestão que neles se encontram implícitas ou explícitas. Da mesma forma, deverá ser objeto de análise as relações de poder que estão subjacentes àsdiretrizes e formas de regulação e organização do sistema educacional. Desse modo, a gestão escolar, dentro de uma concepção democrática, poderá se transformar em um instrumento de resistência à exclusão social e à transformação do homem em simples mercadoria. É assim que devemos ver a educação, na transformação do homem como cidadão e não como simples mercadoria, como a escola tem “a cara do seu gestor”, um gestor democrático formará cidadãos para a vida, onde a comunidade junto com a equipe 16 escolar definem diretrizes educacionais, veja o quão importante é o gestor e a gestão escolar, como podemos transformar o mundo em coisas boas com pessoas preparadas a partir de uma gestão escolar democrática, ou como pode ser catastrófico o rumo da escola com uma gestão conturbada. Lima afirma que as escolas que estão totalmente subjugadas às normas da administração central acabam tornando-se um espaço de reprodução, impedindo o aparecimento de qualquer manifestação de autonomia. Não é tão simples a percepção de que a escola embora seja um espaço determinado por vários fatores externos, ela também pode ser um espaço determinante e provocar mudanças. Como dizia Teixeira “é na escola que se trava a última batalha contra as resistências de um país à mudança”. Nessa perspectiva, assume importância significativa o papel do diretor no debate sobre as decisões do sistema de ensino e sua legitimidade. Entretanto, muitos documentos e diretrizes emanadas da administração central, têm colidido frontalmente com o discurso de maior autonomia para a escola construir o seu projeto pedagógico (PPP). A Gestão Escolar não pode ficar atrelada a vontades alheias a democracia, assim como não pode ignorar regras centrais dos 17 órgãos reguladores da educação como as secretarias municipais, estaduais e o MEC (Ministério da Educação). Gestão Escolar é uma arte difícil, que requer dedicação e compreensão de todos, inclusive do gestor, que deve entender que não pode controlar tudo e deve pensar nos percalços antes deles acontecerem. Figura 2 - Elementos fundamentais para a implementação de um processo de gestão democrática e participativa na escola De acordo com a especialista em educação Heloísa Lück: “A gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e busca garantir que as instituições de ensino tenham as condições necessárias para cumprir seu papel principal: ensinar com qualidade e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis para sua vida pessoal e profissional.” Para desempenhar tal função, existem 6 pilares da Gestão Escolar a serem considerados: Gestão Pedagógica, Gestão 18 Administrativa, Gestão Financeira, Gestão de Pessoas, Gestão de Comunicação, Gestão de Tempo e Eficiência dos Processos. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA GESTÃO ESCOLAR Façamos uma reflexão e uma discussão teórica sobre as constantes inovações sociais e tecnológicas produzidas pelo homem, no decorrer da história, de forma a acompanhar os desafios da sociedade contemporânea. Neste contexto a formação do gestor escolar, no uso das TIC’s na educação, poderá transformar sua práxis enquanto administrador, de modo a vivenciar, além de desenvolver novas propostas de gestão utilizando os recursos tecnológicos no espaço escolar, permeada por uma abordagem teórica que pode resultar numa aprendizagem significativa. A escola deve fazer uma profunda reflexão sobre o uso de novas tecnologias, utilizando-as, não como um fim, mas como uma ferramenta a mais nas práticas pedagógicas, de modo que o ensino-aprendizagem aconteça com maior qualidade. A educação tendo como apoio o uso das TIC’s exige novas habilidades, dos gestores e professores, utilizando métodos incorporados à realidade do ambiente escolar, para que as inovações não se tornem um problema, no cotidiano administrativo. 19 Os recursos utilizados para contribuir para uma aprendizagem significativa são: TV multimídia, máquina fotográfica, retroprojetor, giz, quadro branco, lousa digital, aparelho de som, computadores das Secretarias (Municipal/Estadual) e do MEC/PROINFO, projetor de slides, pendrive, tablete, entre outros. Diante deste novo paradigma na educação, é premente que a formação continuada do gestor escolar aconteça, antes que esses recursos se tornem ultrapassados. “O único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; devem ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação” (VYGOSTSKY). No espaço escolar da atualidade, o uso de tecnologias, em especial o computador, serve de apoio para as atividades de cunho pedagógico e administrativo. E são estas atividades que as TICs devem apoiar dentro da educação, e o gestor, junto com seu corpo administrativo e de forma democrática, deve utilizar da melhor forma esta ferramenta tão atual e que já está a tanto tempo entre nós, as TICs já não são novidades para os alunos, nem mesmo para os professores, muito menos para o setor administrativo da instituição, o que ainda falta é foco e treinamento. As pessoas 20 sabem usar o computador, navegar na internet, mas não conseguem anexar um arquivo para mandar para um grupo de alunos no e-mail, sofrem com a falta de ética dos alunos nas redes sociais e não conseguem usar de forma adequada as ferramentas que as TICs disponibilizam para todos, falta o domínio, e claro, a formação adequada. As secretarias não conseguem automatizar os processos para os professores, que reclamam do computador largado na sala dos professores, ou da internet deficiente na escola, são várias reclamações, mas nenhuma atitude para solucionar estes problemas, cabe ao bom gestor o papel de ação, buscando soluções para os problemas computacionais tanto administrativos quanto pedagógicos, passando por aqueles que atingem as duas áreas de uma vez, como a pauta digital! Notas online, trabalhos online, apresentações no Data Show, a equipe de gestão deve atuar para que estes problemas sejam resolvidos e metas devem ser estipuladas para que não existam problemas no futuro. Vejamos se a Coordenação, a Pedagogia e a Supervisão tivessem a formação para o uso correto de TICs, poderiam ser os replicadores nas unidades escolares, podem atuar indicando e buscando formação para os professores, alunos, pais e quem sabe quem mais da comunidade escolar. 21 Pensando então nestas duas vertentes das TICs na educação, a da escrituração administrativa e a pedagógica, que a gestão escolar com seus atores (direção, coordenação, pedagogia, professores, pais, grêmio estudantil, comunidade escolar) tem de se debruçar, a escola e sua gestão tem como meta principal a formação do aluno, é este seu intuito e finalidade e todos se empenham na educação para isso “formação do aluno”, a gestão da escola junto com seus atores gestores não pode ignorar que os caminhos para esta meta passa pelas TICs, e o futuro não vai chegar, é hoje. TICs – Visão pedagógica A presença no mundo atual de vastos recursos digitais e eletrônicos faz com que a sociedade prioriza interesses, e formas de aprendizagem das pessoas “... encontrasse em um processo de transição na busca de uma civilização mais harmoniosa...” segundo Brito e Purificação. A escola dentro desse contexto encontra dificuldades em organizar as novas aprendizagens, através de seus conteúdos curriculares, espaços em salas de aulas, e livros didáticos, porque ela “... ainda se encontra calcada no paradigma edificado por procedimentos dedutivos e lineares, desconhecendo o substrato tecnológico do mundo contemporâneo.” Brito e Purificação. 22 Pensar uma formação adequada no ato de aprender e no uso dos modernos aparatos tecnológicos que caminhe “na direção de uma realidadeque seja boa para todos capazes de produzir e constituir laços institucionais afetivos e sociais” (Nunes), de forma que conduza à autonomia e a emancipação. Paulo Freire, ao falar da autonomia destaca que, "formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". A presença das novas tecnologias é um desafio na sociedade e na escola, para Moraes, “não é suficiente adquirir televisão, videocassetes, computadores, sem que haja uma mudança básica na postura do educador”. Pensar a formação do ser humano e a construção de novas relações interpessoais, utilizando a tecnologia no âmbito escolar, como um meio e não fim, criando espaços de discussão das questões educacionais. O seu simples uso no espaço escolar não garante mudanças e ou rupturas nas formas tradicionais de ensino e aprendizagem Brito e Purificação. O gestor escolar é antes professor, depois administrador, sendo a formação do professor uma das preocupações dos sistemas 23 educacionais e constitui-se segundo Nóvoa num “eixo estratégico fundamental” para o desenvolvimento de homens e organizações. O ato de educar significa alimentar, criar, fazer sair, “é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência dos homens” Gadotti. De acordo com vários autores a formação do professor não deve ser concebida como algo acabado tendo em vista que há um conjunto de atividades que ocorre geralmente após a formação inicial e têm como objetivo o desenvolvimento do conhecimento, de competências. É um processo que não se desenvolve a margem dos projetos das escolas, ao contrário, se apoia a implementação desses. Estar em formação é considerar “... a valorização das formações informais, desde os processos de autoformação até ao investimento educativo das situações profissionais e a articulação com os projetos educativos da escola...” Nóvoa implica, que não se ignore a forma como ocorre a aprendizagem, suas necessidades, motivações e pesquisas acerca métodos inovadores. A formação representa um desafio à pedagogia tradicional, porque significa um processo de ensino e aprendizagem, que se desenvolve ao longo da carreira profissional, podendo se 24 prolongar por toda uma vida, encorajando o processo de reconstrução de novas práticas pedagógicas. Embora os cursos de formação continuada estejam sendo efetivados, e sejam extremamente importantes e necessários ao desenvolvimento de novas metodologias, nem sempre são suficientes em termos de propiciar mudanças reais no contexto da prática docente. A atual estrutura curricular, embasada na racionalidade técnica, revela que a dificuldade do professor é reconstruir a sua práxis, tendo em vista que nem sempre ele está atuando em sala de aula, portanto alheio à orientação e utilização das novas tecnologias. Para o gestor escolar atuar com eficiência na gestão e uso dos recursos tecnológicos é necessário, além da formação continuada para os profissionais da educação, uma formação específica, ...Evidencia-se a importância de se desenvolver programas de formação voltados para as especificidades do trabalho dos gestores, alicerçados na articulação entre as dimensões administrativas e pedagógicas, na integração entre tecnologias e metodologias de formação, tendo as tecnologias como artefatos que favorecem os encontros entre pessoas, valores, concepções, práticas e emoções. 25 É necessário, que o gestor seja formado para perceber as diversas redes que compõem o conhecimento, é um processo que envolve muito mais do que “controlar” o uso e o acesso às tecnologias disponíveis, já que na formação, ele também aprende a buscar os caminhos possíveis para desempenhar o seu papel. O papel de gestor escolar requer comprometimento, liderança, capacidade administrativa, sobretudo, ações permeadas pela liberdade, autonomia, responsabilidade e atitudes democráticas. Se deve reafirmar que para educadores e educandos a questão cronológica tem que considerar a disparidade entre um tempo convencional da hora-aula e um tempo de interatividade e instantaneidade das informações na web. A velocidade com que as informações são baixadas e elevadas pode gerar um grande gap na ação pedagógica, isto é, enquanto uma informação numa atividade educacional preenche um amplo tempo de utilização e discussão, no universo da web, com as TIC, as informações ganham rápida complementação ou substituição, o que impõe dinamicidade maior, ou até mesmo reformulação teórica que sustente com igual interesse a produção de conhecimento ou o fomento de discussão. Desta forma, conforme o filósofo Bergson, temos que intuir o tempo e o lugar do agir para transformar, o que significa realizar 26 o contato direto com o real e o objeto em si, ao que ele entende como puramente ação consciente do fazer como resultado do movimento inicial que é a interação. Logo, precisamos intuir que a dinâmica da ação pedagógica precisa se atualizar, admitindo que a interatividade promovida pelo uso das TICs pode tornar uma ação pedagógica mais questionadora e produtiva, gerando ampliação das aprendizagens, que tão logo partilhadas podem ser revisadas ou reformuladas, eis o princípio do crescimento do saber: a contraposição argumentativa como um risco, o que nada mais tem a seu favor do que tão logo seja questionada logo possa ser revisada (e isto é reflexo da duração do tempo), tal como nos demonstra a utilização pedagógica de provedores, sites e outras mediações digitais da web, que proporcionam a educadores e educandos mais ganho e otimização de informações. Se trouxermos o pensamento do filósofo para nosso tempo cronológico, de nossas ações educadoras, percebemos que nosso tempo digital requisita uma ação direta de intuição que nos estimule a vencer os riscos de admitir o novo como o fato e as atitudes de gestão educacional, porque o novo é o real, e o real é o presente dos nossos educandos, que antecipa o futuro da educação, ou seja, “efetivamente já estamos no amanhã”. Assim, dentro de uma perspectiva de antropologia filosófica, Bergson escreve: “[...] de modo geral, na evolução do conjunto da vida, 27 como na evolução das sociedades humanas, como também na evolução dos destinos individuais, os mais retumbantes êxitos couberam àqueles que aceitaram os maiores riscos”. Trata-se de um imperativo da ação humana sobre a vida objetiva que se concretiza com ações interventoras, em que o ser humano encontra um caminho de gestão dos riscos que suas ações produzem. Ora, a história da educação nos mostra que em todos os tempos as aprendizagens foram sendo ampliadas à medida que os riscos foram sendo assumidos. O pedagogo Paulo Freire para demonstrar a utopia do poder da educação, pensa para si incluindo no seu pensar todos os educadores, reforçando uma necessária convicção acerca da consciência do alcance de ação educadora. “Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática educativo crítica é o de que, como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no mundo. Intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Dialética e contraditória, não poderia ser a educação só uma ou só outra dessas coisas. Nem apenas 28 reprodutora nem apenas desmascaradora da ideologia dominante”. Vê-se que o pedagogo coloca o agir humano acima da mera compreensão teórica, o que, portanto, atribui à função gestora a participação especial que implica um colocar-se contra a tendência de resistir a esse novo, ou, mais, de aprender a aprender com a utilização de novas formas. Paulo Freire compreende a importância que os computadorestêm para a educação hoje, como um caminho de acesso por todos. Ele entende serem os computadores frutos da inteligência humana, desenvolvimento das próprias aprendizagens tecnológicas, que o homem alcançou porque ousou sair dos limites do seu tempo histórico e acreditou na sua potência criadora. Todavia, ele manifesta uma preocupação qualitativa acerca de que tipo de educação os computadores irão realizar, só repetidores de informações, tantas vezes distorcidas e mentirosas ou capazes de evoluir o pensamento histórico e a criticidade de todos os envolvidos no processo educacional. Assim escreve para a Revista BITS em maio de 1984, referindo-se às novas tecnologias: “Por isso mesmo, as recebo da melhor forma possível. Para mim, a questão que se coloca é: a serviço de quem as máquinas e a tecnologia avançada estão?”. 29 A propósito, é necessário alçar um pensamento social que conjugue a acessibilidade com a mobilidade, para que o processo educacional não fique alijado de suas potencialidades. Trata-se de uma prática educacional que solte o pensamento para elaborar suas aprendizagens, como viés de entrada no perfil cultural dos tempos hodiernos, ou seja, não só se pesquisa na escola, em seus diversos ambientes com tecnologia digital disponível, como também fora dos muros desta, através dos dispositivos móveis (prolongamento do corpo relacional das crianças e adolescentes) como notebooks e smartphones que acessem conteúdos, conectem colegas de classe, troquem informações, realizando uma grande rede social do saber, isto é, ampliando as possibilidades e qualidades educacionais. Daí se ter que assumir um compromisso social em nossas políticas educacionais de se lutar por mais possibilidades de acesso à web e utilização de toda a potencialidade que a mobilidade favorece. Pelo que vimos, tanto nosso filósofo como nosso pedagogo reconhecem, na ação humana, especial responsabilidade pela construção da história, sobretudo reconhecem o lugar do indivíduo e das instituições como espaço de gestão humana, para o qual o envolvimento e a consciência demonstram uma compreensão muito mais antropocêntrica do que institucional para a escola como um todo. O que significa que a escola tem que 30 se voltar muito mais para a liberdade e o desenvolvimento do ser humano como realidade qualitativa de serviço à vida do que para as determinações institucionais de busca de resultados quantitativos. Daí a necessidade de atualizar constantemente o modo de pensar e viver a educação, sobretudo a constante necessidade de se atualizar. Eis o tempo de uma nova cultura educacional! Nesse sentido, um grande educador e estimulador do uso das tecnologias digitais no universo educacional, José Manuel Moran, ao pensar numa educação do futuro, dentre muitas orientações, descreve o papel e a importância de um gerenciamento inovador, onde tecnologia, criatividade e projetos pedagógicos institucionais se tornem marcas fortes da gestão educacional. E, nesse sentido, antecipa a importância e o papel de todos os envolvidos na ação educadora, tal como escreve: “Todos os envolvidos com educação são gestores”. Ora, essa compreensão ampliada de gestão lança pressupostos de uma educação e gestão mais participativas e democráticas como o link para a inovação do conceito de gestão, que ultrapassa os domínios de uma interpretação simplesmente administrativa, corroborando assim nossa acepção, menos semântica e mais conceitual. O foco sempre vai ser o aprendizado do aluno, podemos passar por diversos momentos pedagógicos, mas nosso objetivo na gestão é 31 o aprendizado do aluno. Observe que o porteiro, o professor, o diretor, a pedagoga, a carteira, o livro, o pátio, tudo tem o mesmo foco, nosso objetivo é: O aprendizado do Aluno. TICs – Visão administrativa O conceito de gestão escolar nos remete ao gerenciamento e administração de uma determinada instituição de maneira eficiente. O objetivo da gestão escolar, portanto, é organizar todas as áreas, aspectos e determinantes para que o processo fim (a educação) ocorra de maneira eficaz, garantindo seu objetivo principal, que é a aprendizagem efetiva por parte dos alunos. O software de gestão escolar é na prática, um sistema que faz o controle de todos processos da escola: financeiro, contábil, recebimento, retenção entre outras tarefas que são indispensáveis para a gestão escolar. Atualmente, diante de tantas possibilidades digitais e do avanço tecnológico, os softwares de gestão escolar estão em pauta. A automatização garante uma integração de todos os fatores do processo educacional (tanto a atividade fim como as atividades à sua volta) garantindo, assim, uma gestão eficiente. Mas, quais são os benefícios desse tipo de ferramenta? Os benefícios ligados à utilização desse tipo de ferramenta são diversos. Para começar, citaremos: 32 ● Aumento na captação de alunos; ● Diminuição da evasão escolar; ● Diminuição dos níveis de inadimplência; ● Controle e gestão financeira eficiente; ● Aumento da produtividade das equipes envolvidas; ● O foco passa a ser o cliente e não os processos operacionais; ● Melhoria na tomada de decisão das áreas gerenciais; ● Fidelização de clientes (pais e responsáveis). Sabemos que a inadimplência é algo com que todas as instituições precisam lidar. E por poderem prejudicar o andamento de algumas atividades e projetos, é importante preparar-se para ela. Mas, como? ● Conheça os pais e o seu aluno: a melhor maneira é através de formulários e reuniões mensais. O software auxilia no cadastramento dos estudantes! ● Tenha um departamento financeiro estruturado: aqui também entra o software de gestão, pois ele auxilia no gerenciamento das finanças da escola, ajuda a saber quem está inadimplente e acompanhar as datas de vencimento; ● Cobrança automática; ● Departamento jurídico preparado. 33 Como você pôde perceber, fica muito mais fácil lidar com a inadimplência quando se tem um software de gestão escolar. Mesmo quando o ensino é público, a cobrança pode não ser financeira direta, mas a mantenedora (seja municipal, estadual ou federal) quer saber do andamento dos alunos, o gestor tem de caminhar de acordo com solicitações que são feitas a todo tempo, onde um software gestor integra e agiliza as informações, facilitando a tomada de decisão em qualquer nível. Observe que a própria coordenação pode fazer lançamentos em um software de gestão, a pedagoga acompanha toda a vida do aluno, qualquer supervisor pode ter uma situação dos alunos a qualquer tempo, assim como os pais que tem o espaço exclusivo de informações de seu filho e das atividades da turma de seu filho, além de eventos da escola. Este tipo de software pode ser pago, ou pode ser gratuito, existe este software sem custo para a escola, as secretarias e o MEC ainda se movem como um elefante numa cristaleira, desenvolvem softwares que nunca acabam ou que estão incompletos e sem função efetiva, mas nada impede que o grupo gestor de uma escola adote um software de gestão escolar, com certeza com algum custo, pois mesmo os softwares livres (gratuitos) precisam ser instalados e configurados, o que hoje não é uma realidade do pessoal administrativo atuando na escola, e os 34 órgãos gestores centrais não se prontificam em mandar alguém com capacidade técnica para isso. Temos que reconhecer que a unidade central (Secretarias municipais/estaduais e MEC) não tem pessoal suficiente e parecem viver num momento de 20 anos atrás, as equipes são ínfimas e sem formação adequada, não conseguem dar conta das solicitações atuais, imaginem instalação e configuração de um software gestor nas escolas. Esta realidade não impede que a gestão escolar (no papel do gestor) de forma democrática, solicite ao conselhode escola que possa gastar com pessoal para instalação e configuração de software gestor escolar. A administração escolar deve ser pensada estrategicamente para oferecer uma educação de qualidade, promover eficiência nas atividades e garantir sustentabilidade financeira da instituição. A gestão escolar deve ser vista de forma holística, evitando os erros que comprometem a qualidade gerencial. Nesse sentido é importante levantar as principais demandas, apontar as falhas existentes, instituir metas que possam reverter às situações desfavoráveis e incentivar as tarefas inovadoras. Por isso, é preciso o engajamento de todos os envolvidos em prol da melhoria dos serviços. 35 Pensando nisso, uma das formas de organizar a rotina escolar se faz por meio da implantação de softwares que são classificados com uma solução completa para as empresas. A rotina escolar envolve matrícula, inserção do plano de ensino, indicação de materiais complementares, divulgação das notas, comunicação entre professores e alunos e tantas outras demandas. Com um software de gestão escolar essas tarefas poderão ser alimentadas com o objetivo de facilitar o acesso imediato às informações acadêmicas e melhorar a comunicação entre docentes e discentes. Alguns recursos serão inseridos uma única vez necessitando apenas de atualização, o que garante praticidade e comodidade para os gestores e professores. Outros poderão ser plotados do semestre anterior e adaptados para a nova jornada. Em um sistema informatizado será possível levantar todos os dados dos alunos: situação de inadimplência, pendências de disciplinas, falta de lançamento de notas e outras questões poderão ser facilmente detectadas. Além disso, será possível emitir relatórios sobre taxas de evasão escolar, alunos que fizeram a rematrícula, número de discentes 36 por turma, relação de reserva de vaga e outras informações gerenciais pertinentes. Com um software de gestão escolar será possível acompanhar todas as mensagens entre professores, alunos e equipe administrativa. Solicitações não atendidas, mensagens não lidas, linguagem inapropriada, tudo isso será acompanhado pelos gestores. Para alunos da educação infantil os pais é quem acompanham as mensagens. Sendo assim, os conflitos acadêmicos tenderão a diminuir, as respostas serão mais objetivas e todos sairão satisfeitos com essa nova modalidade de comunicação, pois as conversas poderão ocorrer em tempo real. Também será possível emitir solicitações e relatórios que não necessitam de autenticação da gerência escolar, tais como o quadro de horário dos alunos, declaração de vínculo com a escola, dentre outros. A implantação de um sistema informatizado na escola pode favorecer a relação com os pais e responsáveis. Por meio de senhas será possível visualizar as notas e acompanhar o desempenho acadêmico dos filhos, assim como será de grande valia comunicar-se virtualmente com os professores e questionar 37 possíveis divergências ou elogiar as metodologias de ensino e aprendizagem adotadas pelo docente. A administração escolar é uma tarefa árdua que deve ser bem gerenciada. A implantação de um software de gestão escolar poderá otimizar as tarefas burocráticas, facilitar a comunicação entre alunos, pais e professores e organizar a rotina acadêmica. Agora que você já compreendeu os benefícios da implantação de um software de gestão escolar, não hesite em pensar seriamente na implantação de um software de gestão escolar. LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL PARA A GESTÃO ESCOLAR Existem em nosso país diversas políticas públicas aplicadas à educação pública nos níveis federais, municipais e estaduais de ensino. Dentre as regulamentações, principalmente na LDB (Lei de Diretrizes e Bases), das quais envolve as unidades de ensino que são as escolas. Todas as unidades federativas têm completa autonomia para aplicar suas propostas pedagógicas de acordo com os seus métodos e objetivos. Para que as escolas possam desenvolver-se dentro da organização, estrutura e da proposta pedagógica, é de fundamental importância a gestão no processo de organização da escola. 38 Todo o sistema de educação no Brasil é legitimado por leis específicas que tentam viabilizar políticas que possam contribuir para o crescimento da educação pública no país. Essas leis estão contidas na LDB (Leis de Diretrizes e Bases/1996). De acordo com elas a gestão da educação no Brasil está organizada em sistemas de ensino federal, municipal e estadual. Na LDB, Art. 12, Incisos I a VII, estão às principais delegações que se referem à gestão escolar no que diz respeito às suas respectivas unidades de ensino: Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 39 VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica; Como está escrito acima, para a LDB, o planejamento, a elaboração e a execução de uma proposta pedagógica são as principais atribuições das unidades de ensino, devendo ela, assim, na sua gestão trilhar um caminho orientado por esta finalidade. (VIEIRA). A proposta pedagógica é a bússola da escola. Ela define os caminhos e trajetos que a escola vai tomar para alcançar os seus objetivos. Por isso, é muito importante que ela seja bem formulada e estruturada pela escola e seus representantes. É obrigação da escola a gestão das pessoas que integram a unidade. Além da gestão dos recursos financeiros e materiais, a escola precisa gerir o seu maior patrimônio que são as pessoas que trabalham na unidade de ensino. As pessoas são as responsáveis pela cultura de ideias que surgem no interior das escolas. Lidar com o patrimônio pessoal é tarefa primordial na gestão escolar. 40 Dentre os sete incisos descritos anteriormente, é interessante observar a dimensão da gestão escolar na relação com a comunidade escolar. A relação escola-comunidade é uma relação onde ambas requerem a visibilidade e transparência da participação tanto da escola quanto da comunidade no processo de educação de qualidade Sabemos que toda escola tem uma estrutura de organização interna, normalmente regida por regimentos escolares ou legislações específicas estaduais ou municipais. Nas organizações é comum a inter-relação entre várias funções e serviços. Segue abaixo um exemplo de como está estruturada a maioria das escolas. Assim como descrevemos algumas leis para mostrar como a gestão escolar tem finalidades jurídicas e todas as suas ações são legitimadas por elas, a gestão democrática também tem sua legitimação na constituição e na LDB. A Constituição Federal de 1988 dispõe no inciso VI, do artigo 206, que a educação escolar será ministrada com base em princípios, estando entre eles a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei”. 41 A LDB também tem em seu conteúdo diversas menções a gestão democrática, segue: Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: ... VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; ... Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conformeos seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional. 42 Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. Ainda na LDB, mas de forma, mais sutil e indireta de regulamentar a gestão democrática, aqui estão outros Artigos que também afirmam a forma de gestão democrática e gerencia de recursos. Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; (Regulamento) II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; 43 III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio; V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonância com as normas gerais atinentes; VI - conferir graus, diplomas e outros títulos; VII - firmar contratos, acordos e convênios; VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais; IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos respectivos estatutos; X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas. § 1º Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa 44 decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre: (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) II - ampliação e diminuição de vagas; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) III - elaboração da programação dos cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) V - contratação e dispensa de professores; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) VI - planos de carreira docente. (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) § 2o As doações, inclusive monetárias, podem ser dirigidas a setores ou projetos específicos, conforme acordo entre doadores e universidades. (Incluído pela Lei nº 13.490, de 2017) No PNE, os Conselhos são citados na meta 19: "19.5) estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de educação, como 45 instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;" Todas as atividades desenvolvidas pelas instituições públicas visam o avanço dos indicadores nos sistemas de avaliação e a contribuição da comunidade escolar (diretores, coordenadores, professores, alunos, ex-alunos, pais, etc.). A gestão democrática é definida com os princípios de integração do sistema/escola com a família, comunidade e sociedade, descentralização, participação democrática no processo educacional, maioria dos professores em colegiados e comissões. Mas, a gestão democrática não está restrita apenas as unidades escolares. Ela é um valor público definido em forma de lei que remete tanto a gestão escolar quanto, no nível mais geral, à gestão educacional. A gestão democrática é um eixo importantíssimo de ações públicas. Para Rosar, isso significa: (...) a redefinição da estrutura de poder, desde o nível macro do Ministério da Educação na sua forma de organização e funcionamento, até o nível micro de cada escola. As ações do MEC deveriam estar adequadas às deliberações de um Fórum Nacional de Educação que pudesse definir, a partir de amplo debate 46 nacional, as diretrizes político-pedagógicas, as prioridades educacionais, a garantia de recursos para todos os níveis de ensino considerados como um todo, e as formas de avaliação dos mesmos, com a participação de diversos setores sociais. A LDB regulamenta a gestão democrática do ensino público em geral, contribuindo de forma transparente para que as leis sejam aplicadas na educação básica oferecendo autonomia as unidades federativas para um planejamento adequado as pretensões de cada unidade. Sabemos que toda escola tem uma estrutura de organização interna, normalmente regida por regimentos escolares ou legislações específicas estaduais ou municipais. Nas organizações é comum a inter-relação entre várias funções e serviços. Segue abaixo um exemplo de como está estruturada a maioria das escolas. SETOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ● Secretaria escolar ● Serviços de zeladoria, limpeza, vigilância ● Multimeios (biblioteca, laboratório, videoteca, etc) CONSELHO ESCOLAR DIREÇÃO ● Assistente de direção ou coordenador 47 PROFESSORES, ALUNOS, PAIS, COMUNIDADE SETOR PEDAGÓGICO ● Conselho de classe ● Coordenação ● Pedagogia Geralmente as escolas seguem um modelo parecido com o que está descrito acima. A estrutura se diferencia conforme a legislação dos Estados e Municípios e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada. Já na concepção estadual (estado do Espírito Santo) buscamos na ALES (Assembleia Legislativa do Espírito Santo) em suas leis promulgadas e em vigor a LEI Nº 10.382, DE 24 DE JUNHO 2015. Que aprova o Plano Estadual de Educação do Espírito Santo – PEE/ES, período 2015/2025. No seu Artigo define como diretrizes do PEE/ES o item VI a promoção da gestão democrática da educação, ainda assim os conselhos de escola tem atuação limitada dentro das unidades o que pode ser revertido com o uso efetivo da gestão democrática. Não menciono o fato de o diretor das unidades escolares, o nosso gestor, ser de indicação de alguém num órgão superior, assim como todos os outros cargos, virem da mesma forma, infelizmente a lei não está sendo exatamente bem cumprida. 48 Mesmo assim a escrita está perfeita já em seus primeiros itens, onde as diretrizes estaduais são a promoção do princípio da gestão democrática da educação, isso cabe ao gestor e a toda a comunidade escolar efetivamente acompanhar o andamento desta gestão, com auxilio, com sugestão, com participação com democracia no andamento da unidade escolar, pensando sempre no principal objetivo: O aprendizado do aluno! Art. 2º São diretrizes do PEE/ES: (...) VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; (...) Já no seu artigo 4º falamos da referência e avaliação, inclusive a avaliação da gestão escolar,acompanhe no item II, como existe a ferramenta para o acompanhamento da gestão escolar. Art. 4º Constituem referências para as metas estabelecidas no Anexo Único desta Lei a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, o censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na data de publicação desta Lei, sem prejuízo da produção de outras informações mais específicas. 49 § 1º O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo – PAEBES constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica, mediante a produção, a cada dois anos, de: I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos estudantes, apurados em exames estaduais e por meio do censo escolar da educação básica; II - indicadores de avaliação institucional relativos a dimensões como corpo docente, corpo técnico e corpo discente, infraestrutura de escolas, recursos pedagógicos, currículos e processos de gestão, dentre outros. Há diversas citações na lei sobre a gestão educacional democrática, estes anteriores são apenas os dois primeiros, são citados por diversos motivos inerentes ao cargo de gestor e a ação de gestão educacional democrática nas unidades escolares, ainda define alguns papéis dos órgãos superiores, tais como CEE (Conselho Estadual de Educação), SEDU (Secretaria da Educação) Superintendência (Superintendências regionais), etc. O bom gestor deve conhecer a legislação para que possa cumprir as metas de gestão do estado, assim como do seu município que define conforme a Secretaria da Educação Municipal as diretrizes 50 que pretende seguir para cumprir as metas de educação do município, sempre com o foco de aprendizado do aluno. Um mundo de coisas gira ao redor desta meta, tais como os recursos que a escola recebe do poder publico e tem de gerir para melhor suprir as necessidades no ano letivo, esta gestão escolar se dá principalmente pela figura da direção da unidade escolar, mas com suas especificidades e com democracia, onde todos devem participar, tanto nos direitos como (e principalmente) nos deveres. A SEDU – ES em 2010 lançou o REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, que com diversas regras, também fala da gestão educacional, é um documento que está baseado na LDB e na Lei Estadual 10.382 (PEE/ES). Na sua redação este regimento descreve assim no item V. CAPÍTULO V DA GESTÃO EDUCACIONAL Art. 53A gestão educacional, exercida pelo gestor educacional compreende: planejamento, coordenação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de atividades que promovam o fortalecimento do potencial educativo da unidade de ensino, o 51 relacionamento entre a unidade de ensino, a família, e a comunidade e a criação de condições apropriadas à convivência pacífica e ao desenvolvimento integral do educando. Art. 54 São atribuições do gestor educacional: I - participar do planejamento e da implantação de ações socioeducativas que integram metas e ações da proposta pedagógica na unidade de ensino; II - coordenar a elaboração e garantir o cumprimento de normas de convivência, visando à saudável interação do educando; III - articular-se continuamente com o gestor pedagógico e o corpo docente para atuação conjunta, em especial no que se refere ao educando com baixo rendimento escolar; IV - desenvolver, junto à família e à comunidade, ações de combate à evasão, de melhoria do rendimento escolar e da disciplina na unidade de ensino; V - atender aos pais/responsáveis, aos educandos e aos visitantes, encaminhando-os a quem de direito, quando a demanda em questão estiver além de suas atribuições; VI - planejar e implementar ações articuladas junto às famílias; 52 VII - buscar auxílio de órgãos e instituições que possam apoiar a unidade de ensino e a família quando isso exigir atuação conjunta e conhecimento específico, em especial quanto à orientação no que tange à sexualidade, à prevenção às drogas e à violência; VIII - organizar atendimento individual ao educando que demonstre necessidade, com base na análise dos registros disponíveis; IX - organizar reuniões regulares com educandos para ouvir sugestões e fornecer informação e orientação necessária; X - organizar e desenvolver projetos e atividades que auxiliem o educando no processo de autoconhecimento e em relação ao mundo do trabalho; XI - participar da elaboração e implementação do plano de desenvolvimento da unidade de ensino; XII - participar do conselho de classe, em todas as fases, recolhendo informações que subsidiem ações futuras; XIII - coordenar e organizar o grêmio estudantil e a representação de turmas; XIV - outras atribuições que lhe forem conferidas. 53 A coordenação é o próximo item, mas a ideia não é transcrever as leis, é que você entenda que elas normatizam as ações da gestão educacional, o gestor, seja ele em que papel que esteja atuando, tem de procurar e conhecer estas leis e normas para não cometer erros, excessos ou omissões, que seja sempre atuante e comprometido e tenha em mente que na função que estiver, a gestão escolar requer muito comprometimento, dedicação, registro de informações, transparência, democracia, participação, paciência e liderança. Neste nosso primeiro módulo temos bastante conteúdo de diversos autores, aproveitem e pesquisem também o material complementar. Bons estudos. 54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. E. B de. Gestão de tecnologias na escola: possibilidades de uma prática democrática. In: Salto para o Futuro. Série Integração de tecnologias, linguagens e representações. Rio de Janeiro: TV Escola, SEED-MEC, 2005. BARROSO, João. Educação de todos, para todos e com todos. Escola, Projetos, Redes e Territórios. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação, 1998. ______. Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta, 2004. BERGSON, H. A evolução criadora. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. C. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: Ibpex, 2006. BUENO, Francisco da Silveira. Minidicionário da língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ______. 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