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Prévia do material em texto

A) PINTURA II
AUTOR
FERNANDO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Pintura II
9
Introdução
palavra do 
professor autor
Introdução
Aprender a pintar é um processo de “mãos à obra”. Além 
da teoria, é experimento, é descoberta, exercício e concentração, é 
meditação.
Aqui você enfrentará mais uma etapa do Curso de Artes 
Plásticas, com a disciplina “Pintura II”. É a continuidade da “PINTURA I”, 
uma oficina prática de ateliê e requer muita disciplina e exercícios para 
que tenhamos um bom resultado. Portanto, pratique sempre todos os dias, 
disponibilizando um horário para os exercícios propostos. Na unidade I, 
veremos um pouco da origem da pintura (revisando o que foi apresentado 
em História da Arte) e as inúmeras possibilidades de utilização da tecnologia 
disponível para os primeiros esboços na pintura artística. Na unidade II, 
veremos a variedade de suportes que a arte contemporânea oferece para o 
artista expressar a sua ideia. Na unidade III, veremos técnicas e exemplos 
de pintura acrílica, mostrando o passo a passo de sua construção.
Palavras do professor autor 
Caro aluno, 
Nesta disciplina você vai aprender técnicas de pintura artística. 
É uma disciplina prática, portanto procurei também mostrar a minha 
experiência pessoal, dificuldades e experimentos que venho produzindo ao 
longo dos anos. Você aprenderá técnicas criativas e certamente despertará 
dentro de você motivação para descobrir por si novas estradas...
Pintar é uma meditação, requer um tempo para refletir sobre 
o quê pintar. É um encontro de si consigo mesmo, é um diálogo com você 
mesmo no momento do trabalho para depois dialogar com o espectador 
da obra acabada. A pintura é uma linguagem, portanto se aprende. Nunca 
diga “eu não sei pintar” ou “eu não tenho esse dom”, porque o verdadeiro 
“dom” se desenvolve no momento em que a pessoa se dispõe a recebê-
lo, praticando os exercícios propostos, esforçando-se no cumprimento dos 
prazos. Lembre-se que pintar é um processo de descoberta, sendo assim 
a pintura não obedece a uma estruturação prévia. Cada etapa requer 
paciência e tempo para ser concluída, são degraus que precisamos galgar 
para nossa evolução na arte de pintar.
 Crie texturas próprias, explore o que você aprendeu em 
“PINTURA I”, crie seu repertório pessoal que lhe servirá de acervo para 
futuras obras. Siga as instruções dos exercícios passo a passo e não tenha 
medo se alguma coisa não sair correta, recomece novamente. Não se 
Pintura II
10
Orientações 
para estudo
Ementa
Objetivos de ensino
preocupe se os exercícios iniciais não parecerem tão profissionais, ou tão 
aproximados dos do livro. 
Transporte-se para seu interior e mostre exteriormente 
sentimentos através da pintura, assim você sentirá a sensação do prazer 
de pintar. 
Bom trabalho, mãos à obra e boas obras!
Orientações para estudo 
Para obter melhor desempenho no curso, siga as orientações 
abaixo: 
1. Dedique o mínimo de 1 hora para realizar a leitura do conteúdo 
teórico e distribua as atividades práticas em horários disponíveis, sendo 
estas de maior número de vezes possível.
2. Leia, atentamente, todas as instruções de cada lição, 
grifando as palavras novas e pesquisando o significado no glossário ou no 
dicionário. 
3. Releia o texto com mais atenção, anotando num caderno o 
resumo das ideias, para que as informações possam servir como suporte 
para sua participação nos fóruns de debate do curso. 
4. Busque na internet e em outras fontes de pesquisa sobre o 
tema, informações complementares sobre pintores da História da Arte, de 
modo que você possa ampliar o conteúdo aprendido.
5. Pratique as demais atividades propostas na sala virtual, 
conforme orientações do professor. 
6. Antes de iniciar uma pintura, faça uma atividade corporal de 
alongamento. Assim, você relaxará os músculos e aumentará a capacidade 
motora e de concentração. Coloque uma música instrumental e bom 
trabalho.
7. Estabeleça um horário diário para atividade prática de 
pintura ao ar livre, em contato com a natureza, pois é pintando que se 
aprende a pintar.
Material básico a ser adquirido para suas atividades:
- Bloco de papel Canson tamanho A3 ou A4 de boa gramatura;
- Tela de algodão (tamanho variado);
- Cavalete de mesa (para telas pequenas);
- Tinta acrílica em bisnagas ou potes (cores variadas); 
- Tinta guache (preto, branco, azul, vermelho, amarelo);
Pintura II
11
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
- Pincéis de pelo macio, (um fino e outro grosso); 
- Pincel médio de pelo sintético;
- Pincel grande para pintura de base e preenchimento de áreas;
- Espátulas de diferentes formas e tamanhos;
- Paleta de madeira para pintura acrílica;
- Godê para tinta guache e aquarela.
Ementa 
Evolução das técnicas pictóricas diversas, materiais, instrumental e 
suporte. Sintaxe dos elementos plásticos básicos na linguagem da pintura.
Objetivos de ensino-aprendizagem 
1. Reconhecer técnicas pictóricas diversas ao longo da história 
da pintura e sua importância;
2. Demonstrar, através de experimentos, a importância do 
conhecimento dos materiais de pintura e, por meio desses exercícios, os 
efeitos obtidos com sua utilização; 
3. Exercitar a capacidade criativa;
4. Utilizar os recursos tecnológicos na pintura para facilitar o 
trabalho de criação.
Unidade 1 A pintura: técnicas preliminares de esboços 
Síntese: Nesta unidade, apresentamos uma breve história da origem da 
pintura e apresentamos a técnica de esboços para se iniciar uma pintura. 
Origem da pintura
Em seu livro “Origem da Pintura”, André Félibien (1619-1695) 
ressalta que a pintura é uma das primeiras manifestações do homem na 
terra. Utilizando essa obra Lichtenstein faz a seguinte citação:
[...] Como todas as artes eram ao nascer muito grosseiras e 
toscas, tendo sido aperfeiçoadas aos poucos com uma grande 
aplicação, não se duvida que a pintura, assim como as outras, 
tenha tido um início frágil, fortalecendo-se ao longo do tempo. 
Mas como a pintura é seguramente muito antiga, é difícil 
conhecer bem suas origens. Quanto a mim, acredito que ela 
Pintura II
12
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
tenha nascido junto com a escultura, e que o mesmo espírito 
que ensinou os homens a modelar imagens de argila ou madeira 
ensinou-lhes também, ao mesmo tempo, a traçar figuras na 
terra e nas paredes de pedra. (2007, p.117).
A pintura fala, mas é muda, é linguagem que explica sem 
dizer palavra, e seus discursos não se esgotam; através do olhar cativa 
o coração. Segundo Lichtenstein (2007), as origens da pintura são 
inseparáveis da religião e do mito. A pintura rupestre era manifestação do 
ser humana desde a pré-história (fig. 1). Ela nasceu dos rituais mágicos, 
assim como a pintura egípcia e a estatuária dos túmulos nasceram, do 
culto aos deuses; a atividade pictórica dos gregos é inconcebível sem 
as representações da mitologia. Povo (2007) lembra que a pintura como 
as outras manifestações artísticas nasceram para honrar a divindade, e 
eram usadas para ornamentar os templos sagrados, existiam somente nos 
locais de invocação ou aproximação da divindade. A pintura nada mais é 
do que a manifestação artística mais conhecida no mundo. Sempre esteve 
ligada à religião, ao poder e atende a uma necessidade de comunicação 
e expressão do homem na terra ao longo da história da humanidade. Na 
pintura temos como exemplo Branco e Silva (fig. 2).
Figura 01 – Linha do tempo
 Fonte: Wentzel (2011).
Figura 02 – Imortalidade (Detalhe) óleo sobre tela de Branco e Silva.
Fonte: Pinacoteca do Estado do Amazonas (s.d.).
Pintura II
13
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
Desenhando o que você vê
A pintura começa na observação, assim como o desenho, embora 
seja difícil saber se existe fronteira entre o desenho e a pintura. A pintura 
é um desenho, ou começa com ele.
Segundo Leggitt (2004), os desenhos por observação direta são 
feitos simplesmente olhando o tema e desenhando sem usar nenhuma 
outraferramenta, além do lápis. 
Mas como começar a desenhar? Leve um bloco de desenho para 
a rua em uma tarde ensolarada, observe um objeto qualquer e comece 
a desenhá-lo. Que tal reunir um grupo de amigos criativos, ir todos para 
um lugar interessante e passar a tarde desenhando? Tal como o grupo da 
figura 3.
Figura 03 – Alunos nas aulas de desenho de observação no Largo de São Sebastião – Manaus-AM.
Fonte: Silva (2004).
Segundo Tiburi (2010), o desenho, ao contrário do que pensam 
muitos, não é uma ação das mãos, é uma ação do olhar. Não é questão 
de coordenação motora, mas de aprimoramento da percepção e da 
inteligência. Digo sempre que o bom desenhista é um ótimo observador. 
O esboço numa pintura é o primeiro passo na tela branca, embora muitas 
vezes o artista já tenha visualizado a obra acabada; nesse momento é 
importante esquematizar o enquadramento, composição, etc. (como foi 
visto em Pintura I).
Figura 04 – O autor pintando de observação. Centro Cultural Palácio Rio Negro.
Fonte: Stênio (2007).
Depois de sua 
experiência de 
desenhar com seus 
amigos, fotografe 
o seu trabalho e 
poste-o no amiente.
Pintura II
14
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
Um exercício para colocar em prática toda essa teoria do 
desenho, esboço e pintura é tentar fazer composições pequenas (pequenos 
esboços rápidos) de natureza morta. Alguns artistas preferem os esboços 
toscos à obra acabada. Outros acham que quando pintam rápido sem 
compromisso com o acabamento, sua obra é bem mais contemporânea. 
 Para uma pintura numa escala maior faz-se necessário um 
esboço em pequena escala para melhor distribuir os objetos, o espaço 
em torno, as cores, o fundo, etc. 
Esses esboços devem ser feitos 
sem o uso do lápis, tente desenhar 
pintando. Faça o esboço direto 
no suporte com o pincel grande 
(evitando que o trabalho se torne 
demasiado rígido) e tinta guache. 
Assim, pintando com um pincel 
grande (largo), o esboço capta 
os elementos principais do tema 
e evita a tentação de entrar em 
detalhes (fig. 5).
Figura 05 – Pintura de árvore com pincel largo.
Fonte: Rodwell (2007).
Desenhando a partir de fotografias
Se você não tiver tempo para esboçar por observação ao vivo, 
então você poderá usar os recursos das novas tecnologias, tire uma foto 
e pronto. Você sempre terá uma câmera em mãos nem que seja em seu 
celular; registre tudo. Veja o mundo, especialmente a sua cidade com 
outros olhos, certamente você terá um arquivo de imagens para serem 
trabalhadas em longo prazo. As fotos (fig. 6) servirão de referência para 
futuras pinturas.
Figura 06 – Fotografias de objetos, frutas, garrafas como referência para pintura.
Fonte: UFAM – Departamento de Artes (2011).
Pintura II
15
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
Esboços a partir de imagens projetadas
Se fosse possível disporem dos recursos do nosso tempo, 
certamente os pintores renascentistas usariam toda tecnologia disponível 
para elaborar estudos de composição, luz e cores. Projetar fotografias 
e desenhar a partir das projeções é comum para muitos artistas da 
atualidade. As novas tecnologias facilitam o trabalho, sendo um meio e 
não o fim. Existem muitos tipos de projetores, desde os antigos projetores 
de slides, retroprojetores de transparências até os equipamentos de ponta 
como os projetores LCD. Tudo depende dos equipamentos disponíveis; tire 
proveito máximo dos equipamentos a seu alcance, experimente.
igura 07 – Esboços a partir de imagens projetadas.
Fonte: Leggitt (2004).
Esboços a partir da imaginação
Ao olhar para uma paisagem ou objeto através de uma janela 
feita num pedaço de papelão, você saberá que existem muitas composições 
perfeitamente aceitáveis para cada tema. Ao imaginar essa janela podemos 
compor na mente imagens para transpor no papel como esboço. 
Figura 08 – Caderno de Gonçalo Ivo.
Fonte: Andrea Jakobsson Estúdio Editorial Ltda (2002).
Pintura II
16
Unidade 1
A pintura: técnicas 
preliminares de 
esboços
Provavelmente a imagem mental ao ser colocada no papel será 
bem diferente, mas isso depende da habilidade manual do artista e também 
a distância existente entre o que se imagina e no que se desenha. Comece 
rabiscando sem compromisso de acabamento ou finalização, é natural 
a inibição sobre a capacidade de pintar, de criar, de desenhar. Trabalhe 
primeiramente em pequena escala para depois ampliar. Comece a pensar 
em um trabalho fruto totalmente da sua imaginação, da sua experiência 
visual acumulada desde o seu nascimento; cada indivíduo é em particular 
um universo. Observe o caderno do artista plástico Gonçalo Ivo em que 
apresenta duas aquarelas: “Dia azul” e “Paisagens com caminhos” (fig. 8), 
fruto da imaginação do artista. Também observe a pintura do amazonense 
Jair Jacqmont, com certeza não é uma pintura de observação, e sim fruto 
da imaginação baseada na vivência e experiência visual do artista, das 
observações da cúpula do Teatro Amazonas (fig. 9) em seu dia a dia. A 
pincelada ampla e rápida deixou a obra mais espontânea. Imagine uma 
cena da sua cidade a qual você está acostumado a ver todos os dias e 
tente visualizar mentalmente essa imagem, em seguida desenhe o esboço 
da pintura. Será uma imagem totalmente diferente da realidade, mas será 
algo bem pessoal, da sua experiência de vida, de observação do cotidiano, 
da sua habilidade manual em desenhar, enfim algo seu e criativo! 
Figura 9 – Pintura da cúpula a partir da imaginação baseada na experiência visual.
Foto: Fernando Junior (2011).
Pintura II
17
Unidade 2 
Pinturas em 
diferentes suportes
Unidade 2 Pinturas em diferentes suportes 
Síntese: Nesta unidade, apresentamos diferentes suportes para pintura, 
uma breve história da pintura urbana (grafite), pintura corporal e técnicas 
variadas.
O suporte da pintura
Como já foi visto na disciplina “História da Arte”, o homem 
encontrou uma forma de registrar sua passagem pelo mundo desde a pré-
história, eternizando suas emoções, expressões do dia a dia nas paredes 
das cavernas, em pedras, madeira, tela, muros, etc.. A pintura ganhou o 
status de arte com a combinação de talento e técnica ao longo dos séculos. 
Muitos materiais foram usados como suporte para a pintura, poucos devem 
saber que o quadro mais famoso de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa foi 
pintado em madeira e não em tela como muitos pensam.
A técnica do grafite, que consiste em pintar inscrições, 
grafismos, imagens usando paredes e muros como suporte, é conhecida 
desde o império romano. Podemos dizer que o grafite é uma inscrição 
caligrafada ou um desenho pintado sobre um suporte não usado para esta 
finalidade. Quando surgiu em áreas urbanas, o grafite foi considerado como 
uma contravenção, em que o artista aproveitava os espaços públicos para 
interferir na cidade com uma linguagem intencional. Muitos comparam o 
grafite com a pichação, que neste caso é bem mais controverso. 
O grafiteiro mais conhecido de toda a História da Arte é 
o americano Jean-Michel Basquiat, quem mais despertou a atenção 
da imprensa de Nova Yorque na década de 70, pelas suas mensagens 
poéticas que pintava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. 
Atualmente, o grafite é considerado arte, motivo pelo qual está nas bienais 
de arte e nos museus do mundo inteiro. 
Em algumas metrópoles como São Paulo, em local a céu aberto, 
é oficialmente autorizado as exposições dos grafiteiros. Algumas empresas 
até usam o grafite como marketing nos muros de fábricas e também 
pelo simples motivo de que os pichadores respeitam a arte do grafite, 
conservando assim a pintura nos muros de suas fábricas, incentivando os 
artistas locais, além de passarem mensagens ecológicas relacionadas ao 
meio ambiente. 
Na arte contemporânea, podemos usar qualquer material como 
suporte, desde o papel, tela, plástico, até o próprio corpo como é o caso 
da Body Art, em que o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio 
de expressão, podendo ser pintado ou não. 
Pesquise sobre o 
grafitee a pichação, 
faça um estudo 
das diferenças e a 
“fronteira” do que 
é um e o que é o 
outro. 
Pintura II
18
Unidade 2 
Pinturas em 
diferentes suportes
Não podemos deixar de considerar que cada material tem sua 
durabilidade, seu tempo de vida útil. Em sendo assim, o artista deve atentar 
para este detalhe ao escolher o material para sua obra; dependendo da 
sua finalidade o material usado poderá ser mais durável ou não.
Figura 10 – O papel usado como suporte para uma pintura acrílica. 
Fonte: Secretaria de Cultura / Centro de Artes Chaminé (2011).
Figura 11 – Grafite ilustra o muro da fábrica (1). Grafite no Largo de S. Sebastião em 2003 (2).
Fonte: Unidade... (2011).
Figura 12 – O autor e grafite com temática ecológica.
Fonte: Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas (1982).
Nossos índios brasileiros usam a pintura corporal em rituais e 
festas, não com o sentido de arte, mas com diversos sentidos, valores os 
quais são considerados e transmitidos de geração a geração através desta 
arte rica em significados. 
Pintura II
19
Unidade 2 
Pinturas em 
diferentes suportes
Sendo o corpo usado como suporte, a tinta é retirada da 
natureza, é a matéria prima encontrada em seu meio ambiente como o 
urucum, o jenipapo e o carvão vegetal. Segundo Ribeiro (1996) citado por 
Silva (2012, s.p.), é no corpo humano que o indígena encontra o suporte 
por excelência de sua pintura “tela onde os índios mais pintam, e aquela 
que pintam com mais primor”.
Figura 13 – O grafismo indígena usado na pintura corporal.
Fonte: Vidal (1992).
Mas como fazer a arte corporal? Reúna em equipe de três 
amigos para exercitar a pintura usando o corpo como suporte assim como 
nossos índios, usando o jenipapo, o urucum e o carvão vegetal. Pesquise 
aonde encontrar esses vegetais e se for possível, plante mudas porque 
certamente você irá necessitar num futuro próximo. Se quiser ir mais 
longe, pesquise os grafismos geométricos dos índios brasileiros fazendo 
uma releitura própria e depois da obra acabada, fotografe para melhor 
documentar.
Figura 14 – A pintura corporal dos nossos índios.
Fonte: FUNDAÇÂO... (2009).
E quanto ao grafismo em um muro? Usando a mesma equipe de 
três, escolha um muro na sua escola, rua, desde que tenha autorização 
do proprietário, para grafitar um tema ecológico, podendo usar qualquer 
tinta a base de água, tinta acrílica em spray ou ainda tinta automotiva 
encontrada no comércio. Sua equipe fará no muro um grafite de acordo 
com o esboço previamente executado com escala aproximada. Antes de 
grafitar lembre-se de aplicar uma base branca no muro.
Faça a sua pesquisa 
sobre o grafismo. 
Depois dela realizada 
use seu corpo ou o 
de seu amigo para 
realizar uma body 
art ou pinte um 
mural. Fotografe a 
sua obra e poste no 
ambiente.
Pintura II
20
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Figura 15 – A influência indígena da pintura corporal.
Fonte: FUNDACION... (s.d.).
Unidade 3 Técnicas e exercícios passo a passo 
Síntese: nesta unidade, apresentamos alguns temas pintados mostrando o 
passo a passo de sua construção. 
Escolha um tema
A escolha do tema que você irá pintar é algo bem pessoal, mas 
aqui apresentamos alguns exercícios para você treinar o passo a passo de 
uma paisagem, de uma natureza morta, etc.. Lembre-se que temática 
não é estilo, é apenas o motivo da pintura; comece por adquirir um estilo 
próprio de pintar, a maneira de pincelar, o traço, as suas cores preferidas, 
criando assim uma identidade própria.
A tinta acrílica seca depressa, o que permite uma abordagem 
contemporânea e versátil. A espessura da camada de tinta é um dos fatores 
que determina a rapidez da secagem. Enquanto a tinta estiver úmida, 
poderá ser trabalhada. Alguns artistas trabalham com camadas grossas de 
tinta, outros preferem camadas finas, dando uma transparência na pintura 
muito parecida com a técnica da aquarela.
Figura 16 – A pintura acrílica de Otoni aproxima-se da técnica de aquarela.
Fonte: Galeria de Arte do ICBEU – Manaus (2010).
Pintura II
21
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Aqueles que preferem pintar usando somente as espátulas dão 
uma aparência de maior textura na pintura. As espátulas são fabricadas de 
plástico ou de metal. Há artistas que optam por fabricá-las com bambus e 
outros materiais flexíveis. 
Figura 17 – Espátulas encontradas no comércio.
Foto: Fernando Jr. (2010).
Duas canecas
Um tema simples de objetos do cotidiano. As canecas (fig. 18) 
são o foco central, mas observe que as formas circundantes, o fundo e a 
linha do horizonte (neste caso a mesa) são parte integrante da composição.
Figura 18 – O esboço feito com pincel e aguada
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Mas como proceder para conseguir dominar todos esses 
elementos? Exercite-se, para tanto:
1. Neste exercício use somente os pinceis. Faça um esboço com 
uma aguada sobre o suporte branco, procure representar as formas de 
maneira geométrica;
Pintura II
22
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
2. Aplique o verde, preenchendo a forma das canecas e ao 
mesmo tempo coloque o branco (lado esquerdo) de onde vem a luz, 
fazendo o claro e o escuro;
3. Trabalhe a forma das canecas preenchendo os vazios;
4. Faça a linha do horizonte (neste caso é o final da mesa) e 
preencha misturando com vermelho, amarelo, laranja e marrom. Essa 
linha dará profundidade e evitará que as canecas fiquem flutuando no 
espaço. Coloque a linha do horizonte na terça parte da altura da tela, 
lembre-se da regra dos terços; 
 
Figura 19 – A pintura de fundo dá profundidade ao quadro.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
5. Trabalhe o pano de fundo, misture cores em tons de ocre com 
um pouco de branco. Aplique pinceladas soltas para obter um acabamento 
texturado e irregular.
6. Dê acabamento com o branco na parte superior das canecas 
e deixe secar.
Árvores
Observe as árvores no seu meio ambiente e comece a trabalhar. 
Neste exercício vamos usar somente as espátulas, explorando as texturas 
que o instrumento oferece para trabalhar a representação do tronco e das 
folhas. Resista à tentação de querer sempre retocar as marcas da espátula 
ou tentar remover o excesso de tinta. As marcas e os efeitos do acaso 
oferecem um charme positivo ao trabalho final. 
 
Figura 20 – Passo a passo de uma pintura acrílica sobre papelão.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Pintura II
23
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
1. Vamos trabalhar com um suporte de papelão;
2. Use o rolo de esponja ou o pincel para pintar a base de 
branco;
3. Coloque vários tons de verde na paleta aplique com espátula 
na tela, deixando uma camada grossa de tinta para dar impressão do 
volume das folhas;
4. Trabalhe com um verde mais escuro, algumas áreas de 
sombra, dando volume à copa da árvore;
5. Deixe algumas áreas em branco, assim a copa da árvore 
ficará mais natural;
6. Observe que a forma das copas das árvores não se apresenta 
oval, mas irregular orgânica. Comece a marcar o tronco da árvore, explore 
a espátula para fazer as texturas do tronco, uma pintura espatulada dá 
mais efeito na textura. 
Figura 21 – A espátula cria efeitos de texturas da casca da árvore.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
7. Aplique o branco do lado direito do tronco para indicar a 
incidência de luz;
8. Faça a vegetação no chão;
9. Conclua com o azul e branco do céu, pinte rápido sem a 
preocupação do acabamento.
 Figura 22 – Pintura acrílica executada com espátula dá mais efeito de textura.
 Fonte: Carvalho (s.d.).
Pintura II
24
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Reflexos na água
Observe num dia 
ensolarado os reflexos na 
água que podem ser tão 
nítidos como a paisagem real. 
Observe uma fotografia de um 
rio num dia de sol e vire-a de 
cabeça para baixo; você verá 
que num primeiro momento é 
muito difícil distinguir entre 
a imagem verdadeira e os 
seus reflexos. 
Podemos afirmar que num dia calmo, as cores refletidas são 
exatamente as mesmas do meio ambiente. Rodwell (2007)sugere que se 
pinte tudo na mesma vez para integrar a água na pintura, em vez de dar a 
sensação de algo que foi colocado posteriormente. 
Figura 24 – Passo a passo uma pintura com reflexos na água, como se fosse um espelho.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Figura 25 – Trabalho de um aluno de artes plásticas.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Figura 23 – Reflexos na água num dia de sol (observe a imagem de 
cabeça para baixo).
Foto: Fernando Jr. (2010).
Pintura II
25
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
A figura humana
Certamente você teve a oportunidade de estudar a figura 
humana em Desenho de Modelo Vivo. A pintura de figura humana parece 
mais difícil do que é, porque se pensa na pintura acadêmica, mas não é. 
Para provar isto, vamos começar os nossos exercícios pintando os volumes, 
formas, cores e tons estilizados e simplificados a seu gosto. Tente captar 
os movimentos das pessoas na rua, nos bares, etc. Experimente com tinta 
guache, para depois trabalhar com a tinta acrílica. Use o pincel e tinta 
aguada para os esboços preliminares.
Figura 26 – Exercícios de pintura da figura humana.
Fonte: Rodwell (2007).
Figura 27 – A pintura da figura humana, ênfase nas formas e cores, luz e sombra.
Fonte: Fernando Jr. (2006).
Pintura II
26
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Pintura rápida de paisagem
Experimente pintar com uma trincha de pintura captando os 
elementos principais da paisagem. É um bom exercício de aquecimento 
e serve para descontrair, evitando os acabamentos e detalhes. Com a 
prática, você certamente fará o trabalho com maior rapidez e segurança. 
Simplifique o tema, o motivo, elimine os pormenores; simplifique também 
usando somente um tom claro e um tom escuro de cada cor.
 Figura 28 – Captando os elementos principais do tema.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Natureza Morta
Um bom exercício para pintura de natureza morta é usar uma 
foto trabalhada digitalmente como referência. Faça uma composição 
com frutas, fotografe e depois a transforme-a no computador em pintura 
espatulada; use-a como referência, pois a transformação simplificará a 
imagem definindo melhor as áreas de cores e formas. 
Figura 29 – A foto trabalhada digitalmente no Photoshop como referência.
Fonte: Fernando Jr. (2010).
Criando texturas
Crie efeitos especiais. Para tanto, experimente misturar outros 
materiais com a tinta acrílica e aplicar na sua pintura. Quanto mais 
experimentos você fizer, mais seletivo e criativo poderá ser, aumentando 
seu repertório de texturas plásticas.
Pintura II
27
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Figura 30 – A tinta acrílica misturada com tapioca.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Procure no meio ambiente em que você vive: sementes, areia 
grossa, areia fina, arroz, farinha, casca de ovo, etc. Experimente misturar 
esses materiais (como se fossem aglomerados) com as diversas cores da 
tinta acrílica, e, depois da secagem, experimente pintar novamente para 
melhor fixar. Lembre-se que você também pode misturar a tinta acrílica 
com a massa acrílica usada na construção civil e de fácil acesso no comércio, 
dando mais consistência, volume e plasticidade ao seu trabalho. 
Figura 31 – A mistura com farinha do Uarini, um experimento bem regional.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Segundo Rodwell (2007), é importante parar e pensar se este é 
o efeito que pretende realmente para os seus quadros. Os meios devem 
ser usados com discernimento, como um meio para atingir um fim e não 
como um fim em si mesmo.
Pintura II
28
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
Figura 32 – A tinta acrílica espremida diretamente do tubo.
Fonte: Fernando Jr. (2012).
Alguns artistas aplicam a tinta acrílica espremendo diretamente 
do tubo sobre a superfície da tela, principalmente para pintar as pétalas 
de flores. É um trabalho rápido, porém não existe mistura na paleta. 
Dependendo do formato e tamanho da espátula, podem-se pintar folhas 
com o lado inferior da espátula imerso na tinta e estampando na superfície 
da tela. A espátula permite pintar mais depressa e o resultado pode ser 
bem espontâneo.
 Figura 33 – O lado inferior da espátula é imerso na tinta e estampado sobre a tela.
 Fonte: Fernando Jr. (2012).
Pintura II
29
Unidade 3 
Técnicas e exercícios 
passo a passo 
 Figura 34 – Uma vegetação pintada somente com espátula.
 Fonte: Fernando Jr. (2012).
Equívocos
Errar é humano, aprendemos com nossos erros. Eles fazem parte 
do nosso aprendizado. Aqui alguns dos principais erros cometidos durante 
a execução de uma pintura. 
O PROBLEMA QUAL FOI O ERRO? TEM CONSERTO?
A tinta rachou após a 
secagem da tela.
A secagem rápida é o principal motivo. 
Provavelmente foi colocado muito secante 
de cobalto na tinta. Ao usá-lo, a medida não 
pode ultrapassar 10% da mistura.
Somente a 
restauração 
minuciosa é capaz 
de consertar.
A tinta rachou depois 
de seca, mas em 
círculos.
A mudança de temperatura brusca, em 
especial o frio, no local do armazenamento 
foi o causador do problema.
Apenas a 
restauração pode 
consertar.
A tinta acrílica acabou.
Posso mesclar tintas 
acrílicas e a óleo?
É importante ter um estoque das cores mais 
usadas.
As tintas acrílicas 
não podem ser 
misturadas com 
tinta a óleo, nem 
com tinta de 
tecido.
A textura se 
desprendeu do quadro.
Ela não era apropriada para uso em tela 
ou era mistura caseira, realizada com 
proporções indevidas.
Deve-se preparar a 
tela com o material 
da textura e após 
aplicá-lo, começar 
a pintar, pois a tinta 
ajuda a “segurar” o 
produto.
A tela embolorou 
depois de seca.
Ela pode ter sido guardada sem que estivesse 
totalmente seca ou em um local úmido.
Basta passar talco 
na parte posterior 
da tela e guardá-la 
em um local seco e 
arejado.
Pintura II
30
O PROBLEMA QUAL FOI O ERRO? TEM CONSERTO?
A tinta mudou de cor 
depois que o quadro 
secou.
A exposição à claridade pode ter alterado as 
cores.
É preciso ter 
cuidado onde 
guardar a tela e 
jamais expor à luz 
solar.
O esboço da tela foi 
feito com carvão e 
continua aparente após 
a pintura.
A tela foi riscada com muita força.
Para reverter o 
problema, deve-
se tentar fazer 
camadas e mais 
camadas de tinta.
A tinta acrílica secou 
antes que a cor 
pudesse ser mesclada a 
outro tom.
É típico de a tinta acrílica ter secagem 
acelerada.
Só pintando 
novamente.
O esboço da tela 
foi transferido com 
o auxilio de papel-
carbono roxo e ficou 
aparente após a 
pintura.
Este material marca muito a tela. O ideal é 
usar outro tipo de carbono ou material.
Varias camadas 
de tintas com a 
espátula ou um 
pincel duro pode 
ajudar a corrigir o 
problema.
Quadro 1 - Principais erros cometidos durante a execução de uma pintura.
Fonte: Wetzel (2011).
Final
Aqui foi exposto um pouco do universo artístico. Aprender a 
pintar é possível, requer muita dedicação e boa vontade para adquirir o 
conhecimento técnico de como utilizar o material corretamente e como 
aplicá-lo na tela. Aquilo que é um hobby para alguns, pode ser transformado 
em profissão para outros, dando prazer em produzir obras admiradas e 
principalmente com um retorno financeiro.
O pensador grego Hipócrates (460-377 a.C) disse que “a vida 
é breve. A arte é longa” Vamos aumentar nossa existência espalhando e 
ensinando arte para todos! “Arte longa para todos!”
Referências 
ANDREA JAKOBSSON ESTÚDIO EDITORIAL LTDA. Caderno de Gonçalo Ivo. 
2002.
CARVALHO, R. de. Pintura acrílica executada com espátula dá mais 
efeito de textura. [s.d.].
FEDERAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DO RIO NEGRO. Kumurõ: 
banco Tukano, São Gabriel da Cachoeira. São Paulo: FOIRN, 2003.
FUNDAÇAO NACIONAL DO ÍNDIO. Galeria de fotos. 2009. Disponível em: 
www.funai.gov.br. Acesso em: 19 abr. 2010.
Referências
Pintura II
31
FUNDACIÓN UNIVERSITARIA DEL ÁREA ANDINA. Galeria de fotos. Disponível 
em: www.areandina.edu.co. Acesso em: 17 jun. 2010.
GALERIA de Arte do ICBEU – Manaus. A pintura acrílica de Otoni aproxima-
se da técnicade aquarela. 2010.
GONÇALVES, D. Princípios básicos da pintura. Porto Alegre, RS: Age, 1996.
HURLBURT, A. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 
1999.
IVO, G. Aquarelas. Rio de Janeiro: A. Jakobsson Estúdio, 2002.
LEGGITT, J. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam 
tecnologia. Trad. Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2004.
LICHTENSTEIN, J. (Org.). A pintura: o mito da pintura. São Paulo: Ed. 34, 
2007. v.1.
PINACOTECA DO ESTADO DO AMAZONAS. Imortalidade (Detalhe) óleo sobre 
tela de Branco e Silva. (s.d.).
POGUE, D. Fotografia digital: o manual que faltava. São Paulo: Digerati 
Books, 2009.
POVO, M. Energia e arte. São Paulo: SENAC, 2007.
PRETTE, M. C. Para entender a arte: história, linguagem, época, estilo. 
São Paulo: Globo, 2008.
RODWELL, J. Pintura a acrílico em dez lições. Singapore: Evergreen, 
2007.
SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DO AMAZONAS. Centro de Artes 
Chaminé. O papel usado como suporte para uma pintura acrílica. 2011.
______. O autor e grafite com temática ecológica. 1982.
SHINZATO, T. O. Arte milenar japonesa sumi-ê Sato. São Paulo: Ed. São 
Paulo Shimbun Lida, 1999.
SILVA, G. C. da. Alunos nas aulas de desenho de observação no Largo de 
São Sebastião - Manaus-AM. 2004. 1 fotografia, color.
SILVA, R. M. Pintura indígena. 20102. Disponível em: http://www.
raulmendesilva.pro.br/pintura/pag003.shtml. Acesso em: 21. abr. 2012.
STÊNIO, J. O autor pintando de observação: Centro Cultural Palácio Rio 
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Referências
Pintura II
32
TIBURI, M.; CHUI, F. Diálogo / desenho. São Paulo: SENAC, 2010.
UNIDADE fabril de Manaus dá ‘nova cara’ aos muros. 2011. Disponível em: 
www.ambev.com.br. Acesso em: 30 abr. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. Departamento de Artes Fotografias 
de objetos, frutas, garrafas como referência para pintura. 2011.
______. Pró-reitoria de Ensino de Graduação. Centro de Educação a 
Distância. Guia de referência para produção de material didático em 
educação a distância. Organizado por Zeina Rebouças Corrêa Thomé. 
Manaus: EDUA, 2007.
VIDAL, L. Grafismo indígena. São Paulo: Studio Nobel, 1992.
WETZEL, H. Os grandes pintores da história. Trad. Constantino Kouzmin 
Korovaeff. São Paulo: Escala, 2010.
______. Guia da pintura. Santana de Parnaíba, São Paulo: Casa Dois, 2011.
Glossário
Aguada – A cor diluída e fina que é aplicada no suporte. As aguadas acrílicas 
assemelham-se às aquarelas.
Brilho – Claridade e viveza das cores; intensidade de luz.
Composição – Arranjo ou disposição de todos os elementos de um quadro, 
a fim de criar um todo agradável ou satisfatório.
Contraste – Oposição de cores e estilos.
Dégradé – Diz-se da cor que vai esmaecendo em tonalidades. Em algumas 
técnicas de desenho e da pintura é também chamada de esfumado.
Esboço – Desenho preliminar, rápido e sem acabamento, geralmente sem 
escala, mas mantendo as proporções aproximadas.
Escala – É a relação entre a dimensão do desenho e a dimensão do objeto. 
Assim, os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, 
iguais, reduzidas ou aumentadas.
Espatulado – Pintura com uso de espátula.
Gramatura - É uma das características do papel, que designa a sua 
espessura. Essa medida é registrada em gramas por metro quadrado da 
folha de papel.
Guache – Pintura opaca com aglutinante de goma arábica e pigmento 
branco.
Matiz – É a variação de tonalidade obtida pela mistura de duas cores em 
sua intensidade máxima, sem pigmentos preto ou branco, que forma novas 
cores.
Glossário
Pintura II
33
Matizar – Dar cores diversas a algo; variar as tonalidades.
Monocromático – Quando se utiliza apenas um tom de tinta.
Natureza Morta – Pintura de objetos, frequentemente flores, frutas, etc. 
É uma temática herdada do barroco e explorada pelos grandes mestres, 
considerada fonte de inspiração e estudo para os iniciantes.
Perspectiva - Técnica para representar a realidade tridimensional em uma 
superfície bidimensional; ou seja, plana, baseada na observação de que 
os objetos à distância parecem menores do que aqueles que estão mais 
próximos do espectador. 
Pigmento - Designação comum a várias substâncias de naturezas diversas. 
Substâncias pulverulenta, sólida, solúvel num veículo, usada para dar cor 
e poder de cobertura a uma tinta.
Regra dos terços – Uma grade sobre a área enquadrada (tipo um “jogo de 
velha”), criando quatro interseções a partir do centro que tendem a serem 
localizações fortes do quadro ou foto. 
Suporte – Na pintura artística é a superfície a ser pintada. Existem diversos 
materiais que podem ser usados como tal: tela de algodão, madeira, um 
muro ou até mesmo o corpo humano.
Textura – Propriedade tátil de uma superfície pintada ou representada.
Veladura – Palavra originada de véu, significando cobertura com camadas 
transparentes que encobrem outras, pintadas anteriormente. Resultado 
final impossível de ser obtido com a mistura de tintas.
Volume – Massa; quantidade; densidade.
Biografia das personalidades citadas
Branco e Silva (1892-1961) – Amazonense, mais conhecido pelo seu 
presépio do que pelas suas pinturas. Na vida real chamava-se Leovigildo 
Ferreira da Silva. A Pinacoteca do Estado do Amazonas possui 5 telas do 
artista. Morreu em Manaus no dia 2 de fevereiro, na mesma data que 
nasceu, aos 69 anos.
Gonçalo Ivo (1958) – Carioca, filho do poeta Ledo Ivo e da professora 
Maria Leda Sarmento. Visitou com assiduidade o atelier do artista Iberê 
Camargo. Em 1999, passou uma temporada de cinco meses em Paris, 
cidade que escolheu para viver com sua família e montar seu ateliê a 
partir de setembro de 2000.
Jair Jacqmont – Artista plástico contemporâneo do Amazonas com várias 
exposições e prêmios no Brasil. A Pinacoteca do Estado do Amazonas possui 
telas do artista. 
Glossário
Pintura II
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Jean-Michel Basquiat – (1960-1988) – Fazia grafite em prédios abandonados 
em Manhattan. Começou a ser artisticamente mais reconhecido em junho 
de 1980, quando participou do “The Times Square Show”, uma exposição 
de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome “Colab”. Nos 
anos consecutivos, Basquiat continuou a exibir sua obra em Nova Yorque, 
participou de exposições internacionais com a ajuda de galeristas famosos.
Leonardo Da Vinci (1452-1519) – Nasceu em Vinci, perto de Florença na 
Itália. A partir de 1469 recebe formação em Florença, com o pintor e 
escultor Andrea Del Verrochio. Além de pintor, foi escultor, teórico de 
arte, inventor, engenheiro, pesquisador da natureza e filósofo. Morreu na 
França em 1519 no castelo de Cloux.
Paul Cézanne (1839-1906) – Nasceu na França, filho ilegítimo de um rico 
banqueiro. Sempre quis ser artista, desde a infância. Participou do Salão 
dos “rejeitados” (1863) juntamente com outros impressionistas. Uma das 
mais famosas obras é “Maçãs e laranjas”, uma pintura que tenta elevar um 
tema prosaico ao reino da grande arte. 
Currículo do professor autor
 Fernando Antonio da Silva Junior é especialista em Gestão 
dos Recursos Naturais e Meio Ambiente pelo Centro Universitário do Norte 
– UNINORTE (2009). Graduado em Educação Artística com habilitação em 
Desenho pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM (1992), onde 
atua como professor no Departamento de Artes ministrando disciplinas 
de História e Teoria da Arte, Desenho, Pintura e Fotografia Digital para os 
cursos de Artes Plásticas, Design, Matemática, Arquitetura e Urbanismo. 
Professor ministrante do Centro de Educação à Distância – CED. Artista 
plástico com várias exposições coletivas e individuais no Brasil e no 
exterior. Ilustrador de livros editados em Manaus pela Editora Valer, Metro 
Cúbico, Travessia, e UNINORTE. Prêmio Governo do Estado do Amazonas/
Secretaria de Cultura – PROARTE (2009) na área de Artes Visuais com o 
projeto “DESENHOS DE OBSERVAÇÃO E MEMÓRIA: FRAGMENTOS DE UMA 
VIVÊNCIA”.
Currículo 
do
professor autor

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