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RESUMO OCLUSAO BÁSICA

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AULA 1
OCLUSÃO: É A RELAÇÃO ESTÁTICA OU DINÂMICA DAS SUPERFÍCIES OCLUSAIS DOS DENTES EM HARMONIA COM AS DEMAIS ESTRUTURAS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO.
Sistema estomatognático é composto por: periodonto, sistema neuromuscular, oclusão e ATMs;
3 principais componentes da ATM: cabeça da mandíbula (côndilo),fossa mandibular (cavidade glenóide), disco articular, eminência articular.
Esse sistema é impotante para: mastigação, respiração, deglutição, fonação, equilíbrio do aspecto facial.
Devemos ter cuidado com os princípios oclusais antes de realizar qualquer restauração, pois se o mesmo estiver incorreto teremos insucesso em qualquer restauração. (quebra, desgasta, etc).
Definição de articulação temporo mandibular: Conjunto de estruturas anatômicas que, com a participação de grupos musculares especiais, possibilita à mandíbula executar vários movimentos durante a mastigação. 
É uma articulação GÍNGLIMO – ARTRODIAL =gínglimo (giratória) FAZ ROTAÇÃO artrodial (deslizamento) FAZ TRANSLAÇÃO
Nos primeiros 25mm faz movimento de giro(gínglimo) INFRA DISCAL, após isso ela faz deslizamento SUPRA DISCAL. Ela é dessa forma dando liberdade de movimento para todas as direções. O deslizamento da ATM foi uma adaptação pelo nosso crescimento cerebral. (O deslizamento do côndilo ocorre na parede posterior da eminência articular)
É formada por tecido conjuntivo denso com escassas fibras cartilaginosas = fibrocartilaginosa – é assim pois precisa de uma regeneração muito mais rápida do que as demais articulações.
EMBRIOLOGIA:
ATM – se forma a partir do 1 arco visceral na 6 semana de vida IU usando como guia a CARTILAGEM DE MECKEL. (serve como suporte para a formação da mandíbula e depois reabsorve) Apartir da 13ª semana todas as estruturas são claramente observáveis. Tubérculo e fossa articular começam a adotar sua forma definitiva somente após o nascimento.
Quando nascemos a eminência é rasa (principalmente para fazer sucção) com o estimulo a eminencia ganha altura e a cavidade articular fica angulosa. Se não for estimulada continua rasa e é muito mais fácil luxar a ATM.
CARACTERÍSTICAS:
• Bilateral, interligada e interdependente, livre de atrito (disco). 
• Movimentos próprios para cada lado, porém simultâneos. 
• Movimentos de rotação e translação associados. 
• Revestimento das superfícies articulares por tecido resistente a compressão. 
• Relação de interdependência com a oclusão dentária. 
• Impulsos proprioceptivos gerados também ao nível dos dentes e das estruturas bucais.
Nome dos proprioceptores da ATM (À nível de cápsula) são: CORPÚSCULOS DE RUFFINI. – aonde há a sensibilidade. 
• Complexo craniomandibular unido e mecanicamente sustentado pela coluna cervical: complexo craniocervicomandibular. 
• Flexibilidade significativa, funcional e anatomicamente adaptável. 
• Sua mecânica apresenta uma característica ímpar em relação a outras articulações: ponto de fechamento rígido composto pelos dentes e periodonto.
OSSOS: Tecido duro mas altamente plástico, com grande capacidade de modificação estrutural, adaptativa e regenerativa.
CÔNDILOS: cabeça e pescoço, assimétricos, borda lateral externa 1mm abaixo da pele, anatomia variável, polos lateral e medial mais proeminente, revestimento fibrocartilagem – TC denso com escassas fibras cartilaginosas
OSSO TEMPORAL: porção escamosa, forma a fossa articular (cavidade glenoide) e a eminencia articular união das vertentes anterior e posterior.
A inclinação anatômica da vertente posterior da eminência articular é que determina a trajetória dos movimentos mandibulares funcionais. (SE A INCLINAÇÃO FOR MENOR A TRAJETÓRIA DE ABERTURA SERÁ MENOR)
Teto da fossa mandibular: lâmina óssea delgada, não esponjosa, com espessura média de 1 m ou menos. Separa os lobos temporais do cérebro e não apresenta estrutura adequada para absorver cargas ou choques provenientes do côndilo. 
As superfícies articulares como a eminênpcia articular e cabeça da mandíbula são revestidas por um tecido conjuntivo denso de espessura variável, com escassas células cartilaginosas. Possuem alta resistência a impactos e deslocamentos. Avascular e sem inervação (aneural).
A inervação da ATM é feita pelos corpúsculos de rufinni. A nutrição é feita pelo líquido sinovial. (tem uma parte que é aquosa (sais minerais, vit, prot – célulastbm macrófagos, linfócitos) que faz a nutrição e a parte mucosa/viscosa facilitando o deslizamento (lubrifica a articulação) (ac. Hialurônico)).
FUNÇÕES DO LÍQUIDO SINOVIAL 
1 - metabolismo e nutrição das estruturas avasculares 
2 - lubrificação “biológica” 
- proteção das células e superfícies articulares 
- dissipação de energias 
Provém nutrientes e capacidade imunológica aos tecidos intra-articulares.
MÚSCULOS: 
Pterigoideo lateral
Superior:
Origem apófise pterigoide
Inserção disco superior
Função fechamento do contato dentário
Inferior:
Origem apófise pterigoide
Inserção cabeça e pescoço da mandíbula
Função trás a mandíbula para frente (côndilos vão em direção à eminencia)
Ao contrair um apenas (unilateral) fazemos LATERALIDADE, ao contrair os dois (bilateral) fazemos PROTRUSAO, e quando funciona com os depressores a mandíbula é abaixada e os côndilos vão para baixo e para frente.
Ao abrir a boca o pterigoideo lateral inf está ATIVO e o sup está passivo.
Ao fechar a boca o pterigoideo lateral inf está passivo e o superior ativo, dando uma leve contraída para que evite que o disco ao voltar a posição normal não retorne bruscamente e lesione a zona bilaminar/zona retrodiscal/ligamento posterior pois é ricamente vascularizada e inervada e não pode receber impactos.
Pteriogoideo medial
Origem asa interna do processo pterigoide
Inserção ângulo interno da mandíbula
Função fechamento, contato dentário – tbm é ativo na protrusão e lateralidade
Masseter: músculo mais forte do corpo
Origem arco zigomático
Inserção ângulo da mandíbula
Apresenta duas porções: SUPERFICIAL E PROFUNDA
Função elevação da mandíbula e contato dentário – fechamento/contração
Temporal: (forma de leque)
Origem fossa temporal e sup lateral o crânio
Inserção processo coronóide (porção anterior da manibula) e borda anterior do ramo ascendente da manibula
Porções: anterior, médio e posterior
Função elevação da mandíbula e contato dentário – fechamento/ contração
DISCO ARTICULAR
Divide nossa cavidade em 2 porções: supradiscal e infradiscal – para nivelar superfícies diferentes do condilo e tubérculo articular.
CONSTITUIÇÃO: 
Fina placa flexível de tecido conjuntivo fibrocartilaginoso (bandas de fibras colágenas) 
Porção central: denso, avascular e aneural 
Vascularização e inervação periférica. 
Interpõe-se entre as superfícies articulares da mandíbula e osso temporal. 
Apropriado para suportar forças de atrito ou deslizamento. 
A zona bilaminar é um espaço intracapsular entre a parede timpânica e a cabeça da mandíbula. Um complexo sistema de fibras colágenas, elásticas, tecido adiposo, vasos sanguíneos, linfáticos e terminações nervosas. Atua como antagonista do músculo pterigóideo lateral superior (fibras elásticas). NÃO SUPORTA TRAUMAS por ser altamente vascularizada e inervada. Normalidade fisiológica influenciada pela posição do côndilo na cavidade articular.
Pessoas que apresentam dores na articulação normalmente é por compressão dessa região posterior.
LIGAMENTOS Constituídos de tecido conjuntivo colagenoso, sem capacidade de estiramento e agindo passivamente como agentes limitadores
Ligamento ou cápsula articular - Membrana fina, resistente e relativamente frouxa, com a camada externa formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Promove a união da mandíbula ao crânio.(CONDILO AO OSSO TEMPORAL) Age para resistir a qualquer força mediana, lateral ou inferior de deslocamento das superfícies articulares. Envolve a articulação e retém o líquido sinovial. – SERVE PARA LIMITAR OS MOVIMENTOS – UNIÃO DE OSSOS – ENVOLVE A ARTICULAÇÃO PARA RETER O LÍQUIDO SINOVIAL.
Ligamentos colaterais – formados por fibras colágenas
Prendem as bordas medial e lateral do disco aos pólosda cabeça da mandíbula. 
Restringem os movimentos do disco em relação a cabeça da mandíbula.
Durante o início da abertura bucal fixam o disco articular, enquanto o côndilo faz um pequeno movimento em torno do seu próprio eixo GÍNGLIMO (ROTAÇÃO PURA) – ARTICULAÇÃO INFRA DISCAL ESTÁ TRABALHANDO.
Em abertura máxima o conjunto côndilo/disco deslizam anterior e inferiormente de acordo com a inclinação da parede posterior da eminência articular. ARTRODIAL (DESLIZAMENTO) – ARTICULAÇÃO SUPRA DISCAL ESTÁ TRABALHANDO.
O disco articular divide a ATM em compartimento superior e compartimento inferior. A articulação inferior (disco e cabeça da mandíbula) é giratória e funciona com movimento de rotação. A articulação superior (cavidade articular , eminência articular e disco) é uma articulação de deslizamento - movimento de translação.
A POSIÇÃO DE REPOUSO MANDIBULAR está determinada: (Fatores que determinam essa posição de repouso) (NÃO É INFLUENCIADA PELOS DENTES)
Pelo comprimento dos músculos fatores genéticos; pelo tônus muscular postural; contração de distintos feixes; postura individual; fatores tensionais psicológicos. EM REPOUSO OS DENTES NÃO DEVEM ESTAR ESCOSTADOS
A POSIÇÃO MANDIBULAR É INFLUENCIADA : Vias aéreas superiores, vias digestivas superiores, língua, proprioceptores (periodonto, articulação, tendinosos, musculares), sentidos de equilíbrio e de visão.
AO TER UM CONTATO PREMATURO O PROPRIOCEPTOR DO LIGAMENTO PERIODONTAL MANDA UMA MENSAGEM PARA O MESENCEFALO O QUAL MANDA UMA MENSAGEM PARA O NUCLEO MOTOR DO TRIGEMIO, ESTE ENTAO ENVIA MENSAGEM PARA O MUSCULO QUE VAI NA PLACA MOTORA LIBERA ACETILCOLINA E MANDA CONTRAIR O MUSCULO PARA MUDAR DE POSIÇÃO.
AULA 2
OCLUSÃO DENTÁRIA
POSICIONAMENTO E OCLUSÃO DENTÁRIA
A) Fatores que determinam a posição dos dentes
B) Alinhamento dentário intra-arco (no mesmo arco)
C) Alinhamento dentário inter-arco (entre um arco e outro
A FATORES QUE DETERMINAM/ALTERAM A POSIÇÃO DOS DENTES NA ARCADA:
· Forças multidirecionais durante a erupção
O resultado do alinhamento da dentição no arco é resultado das forças multidirecionais atuando nos dentes durante e após a erupção. Por vest: lábios e bochechas e ling: língua 
Pacientes com lábio hipotônico (fraco) – mordida aberta, dentes vão para a frente, da mesma forma como um paciente com a língua forte (hipertônica), sendo essa uma característica normal dos RESPIRADORES BUCAIS/PACIENTE COM SÍNDROME. Deve haver equilíbrio da zona neutra (DENTES/ MUSCULATURA INTERNA E EXTERNA)
· Espaço na arcada
A ortodontia preventiva é muito mais interessante que a intervencionista, por isso devemos identificar falta de espaço na arcada o quanto antes para colocar um aparelho expansor e facilitar a erupção dos dentes permanentes.
· Hábitos parafuncionais
Hábitos que não servem para o sistema estomatognático
ex: chupar dedo, chupeta, tocar instrumentos, roer unhas, morder objetos...
Se o dente está em erupção com estes hábitos pode ficar fora de posição, se o dente já está em boca podem ocorrer trincas, fraturas no dente, com doença periodontal pode causar até mobilidade dentária. 
· Contato com o dente adjacente
Temos o fisiológico (migração do elemento para mesial por desgaste proximal com a mastigação) ou patológico (quando há a perda de um elemento dentário, o que esta para distal tende a migrar para a mesial.)
Os dentes sempre tem que ter um ponto de contato entre eles, caso não haja os elementos sempre migram em relação a linha média visando estabilidade, pois se não tiver esse ponto de contato os alimentos entram com maior facilidade nesse espaço podendo causar inflamações e edema gengival e de papila. (fisiologicamente os dentes tem a tendência à migrar para mesial)
Dentes decíduos orientam a erupção dos dentes permanentes, se o dente decíduo foi perdido muito cedo o permanente não tem orientação para nascer e algumas vezes distaliza.
· Contato com o dente antagonista
O contato com o dente antagonista impede a extrusão dentaria e a sobre erupção, ajudando a estabilizar o alinhamento dentário.
Pode ser fisiológico ou patológico (quando não há dente antagonista)
B ALINHAMENTO INTRA-ARCO (dentro do mesmo arco)
Linha imaginária entre todas as cúspides vestibulares dos dentes posteriores e bordas incisais dos dentes anteriores. A curva deve ser o mais harmônica possível.
O alinhamento é curvo pelo posicionamento AXIAL dos dentes, a curva da maxila possui uma curva maior que a mandíbula, com o objetivo de distribuir melhor as forças e permitir a máxima utilização dos contatos dentários durante a oclusão;
 As forças chegam a nível de cabeça e são dissipadas e absorvidas para não agredir a massa encefálica. Maxila (medular) é mais resiliente possui o osso mais poroso e os seios maxilares, e durante um impacto deforma para absorver as forças.
Especialidade que está mais interligada com a inclinação dentária é a IMPLANTODONTIA.
Se a raiz estiver bem posicionada a dissipação de forças está correta.
Dentes superiores são mais vestibularizados enquanto os inferiores (post) são mais lingualizados, e os ant são vestibularizados.
Na maxila: dentes anteriores são mesializados e inferiores são distalizados. Dentes posteriores são vestibularizados.
Na mandíbula: Anteriores inclinados mesialmente e vestibularmente e posteriores inclinados lingualmente.
NO SENTIDO MÉSIO- DISTAL – VISTA LATERAL 
CURVA DE SPEE Linha imaginária através das pontas das cúspides vestibulares dos dentes posteriores (PM e M) formam essa curva. É convexa no arco superior e côncava no inferior. A inclinação dessa curva é similar a inclinação da eminência articular. (PRINCÍPIO MUTUAMENTE PROTEGIDO – DENTES PROTEGEM A ARTICULAÇÃO E ARTICULAÇÃO PROTEGE OS DENTES) Se um paciente edentulo precisa de uma reabilitação utilizamos a inclinação da eminencia como referência; 
Beleza do sorriso se dá pela curvatura de spee.
NO SENTIDO VESTÍBULO- LINGUAL – VISTA FRONTAL
CURVA DE WILSON Linha traçada entre as cúspides vestibulares e lingual de ambos os lados dos dentes posteriores. A curvatura é convexa para o superior e côncava para o inferior.
 
Curva de spee e curva de Wilson são fisiológicas e são elas que determinam a estética dos dentes, curvas determinadas pela posição axial dos dentes.
C ALINHAMENTO INTER-ARCO (entre os 2 arcos)
Máxima intercuspidação paciente com a boca fechada
Sentido M-D: CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE
CLASSE 1 CLASSE CORRETA, COM MELHOR DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS
CHAVE DE MOLAR A cúspide mesio vestibular do 1 molar inferior oclui na vertente distal da cúspide vestibular do 2 pré molar superior e na vertente mesial da cúspide mesio vestibular do 1 molar.
CHAVE DE CANINO Vertente mesial do canino superior oclui na vestente distal do do canino inf, e a vertente distal do canino sup oclui com a vertente mesial do 1 pré molar. 
CLASSE 2
Cúspide mesio-vestibular do 1 molar inferior oclui no sulco principal do 1 molar superior (entre as 2 cuspides)
 Vertente distal do canino superior oclui com a vertente mesial do canino inferior
 Aula 3
POSIÇÕES MANDIBULARES 
SENTIDO VERTICAL 
DVO: DIMENÇÃO VERTICAL DE OCLUSÃO 
DVR: DIMENÇÃO VERTICAL DE REPOUSO 
EFL: ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE 
SENTIDO HORIZONTAL 
RC: RELAÇÃO CÊNTRICA 
MIH: MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL 
ROC: RELAÇÃO DE OCLUSÃO CÊNTRICA 
SENTIDO VERTICAL (medimos com o compasso de Willians)
DVR - Dimensão vertical de repouso distância entre a base do nariz e o mento quando o paciente esta relaxado olhando para a linha do horizonte (em repouso encostar os lábios porém sem ocluir) ex: 6,2mm
A dimensão vertical de repouso é muscular, não interfere se o paciente é edentulo. O tamanho será sempre o mesmo.
DVO - Dimensão vertical de oclusão distância entre a base do nariz e o mento quando o paciente está ocluindo. É sempre menor que a dimensão vertical de repouso. ex: 6 mm
Essa dimensão interfere se o paciente é edentulo ou se apresenta os dentes fora de posição.
EFL - Espaço funcional livre diferença da diferença vertical de repouso menos a diferença vertical de oclusão (1,5a 2,5 NORMAL) pacientes edêntulos podem apresentar até 3,5
Função do espaço funcional livre: deglutição, respiração, fonação quando invadimos o espaço funcional livre ao fazer uma reabilitação dos dentes de um paciente – prejudicamos a fonação do paciente, ele fica com a DVO muito alta.
Quando temos DVO muito reduzida: sensação de boca murcha, pode causar quilite angular
EFL = DVR – DVO DVR = EFL + DVO DVO = DVR – EFL		
SENTIDO HORIZONTAL 
RC – Relação cêntrica - Não depende dos dentes. É uma posição articular
É uma posição Antero-superior do côndilo (cabeça da mandíbula) na cavidade glenóide com o disco devidamente interposto. POSIÇÃO IDEAL/ FISIOLÓGICA.
Deve ser ântero superior pois é uma zona de absorção de impacto, osso tem qualidade para isso (esponjoso), tecido de revestimento é correto (fibrocartilginoso), temos o disco devidamente interposto, e os músculos apresentam-se em uma posição mais fisiológica.
Não pode pode estar para posterior – pois tem o tecido/zon retrodiscal, rico em vasos sanguineos, fibras nervosas que não pode ser comprimido.
Não pode ser superior pois comprimiria um osso muito fino que separa do encéfalo.
Características: Não depende dos dentes, fisiológica (pq está em uma posição adequada), reproduzível, praticamente imutável, ponto de partida para uma reabilitação oral extensa.
TÉCNICAS PARA A OBTENÇÃO DE RC 
Técnica de manipulação bilateral de Dawson (colocamos tiras de long ou algodão para que o paciente morda (deixa de 5 a 10 min p que o paciente relaxe a musculatura e que fique mais fácil para manipular) colocamos os polegares acima do queixo e os demais dedos abaixo,fazendo movimentos para baixo, para trás e para cima, fazendo com que o côndilo gire e fique na posição Antero-superior.
Técnica de manipulação frontal Mac neil 
MIH – Máxima intercuspidação habitual – Maior número de contatos dentários, verificamos com o paciente sentado. Posição dependente de dentes, há mudanças ao longo da vida pois há desgaste com o passar do tempo, Não coincide MIH com a RC em 90% dos casos, normalmente há um pequeno deslizamento.
A partir de uma posição de máxima intercuspidação, se a mandíbula for protruída até os incisivos se tocarem topo a topo as cabeças da mandíbula farão um trajeto acompanhando a vertente posterior da eminencia articular do temporal, conhecida como guia condilar, e ao mesmo tempo as bordas incisais dos incisivos inferiores deslizam sob as faces linguais dos superiores chamando-se guia incisal.
ROC – Relação de oclusão cêntrica –
É a posição na qual coincidem a RC e a MIH, isto é, quando o maior número de contatos dentários coincide com a posição de RC dos côndilos. É tida pela literatura como posição ideal, porque não há nenhum tipo de deslizamento ou prematuridade, permitindo a posição ideal dos côndilos, mais eficiência na mastigação, melhor direcionamento das cargas oclusais e funcionamento ideal dos músculos.
COMO REABILITAR MEU PACIENTE ??? RC ? MIH ?
Em RC Reabilitações orais extensas, perda de dimensão vertical de oclusão, ausência de estabilidade oclusal, oclusão interfere no sistema estomatognático, patologias associadas a oclusão.
Em MIH Elementos unitários, PPR, próteses fixas, padrão oclusal adequado, estabilidade oclusal, preservando a dimensão vertical de oclusão, ausência de sinais e sintomas de DTM.
QUANDO IREMOS REABILITAR UM PACIENTE COM A BOCA TOTALMENTE DESTRUIDA, EDENTULO OU COM PERDA DA DIMENSÃO VERTICAL USAMOS COMO REFERENCIA HORIZONTAL A RELAÇÃO CENTRICA E COMO REFERENCIA VERTICAL DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO
SE FOR PARA REABILITAR APENAS UM DENTE (paciente com boa oclusão) PODEMOS UTILIZAR COMO REFERENCIA NO SENTIDO HORIZONTAL MAXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL, E NO SENTIDO VERTICAL DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO.
MOVIMENTOS MANDIBULARES
Movimentos laterais 
Lado de trabalho (lado para qual estamos fazendo o deslize) – cuspides vestibulares dos dentes inferiores deslocam-se sob as vertentes triturantes vestibulares dos dentes sup.
Lado de balanceio (lado oposto)
No lado de trabalho podemos ter:
GUIA CANINA ao fazer o movimento de lateralidade apenas os caninos se tocam, e os demais dentes ficam em desoclusão. É MELHOR porque as raízes dos caninos são mais longas e mais largas, o osso que o canino está é na bossa canina (osso mais denso) a proporção de raiz em relação a coroa é totalmente favorável.
FUNÇÃO EM GRUPO a mandíbula se desloca lateralmente e um grupo de dentes posteriores inferiores através de suas vertentes vestibulares lisas contatam as vertentes triturantes dos dentes posteriores superiores desocluindo os demais dentes (MENOS DE 3 DENTES – HÁ INTERFERENCIA)
Molares e pré molares servem para receber impactos no sentido vertical, Dentes anteriores como caninos com raízes longas servem para receber impactos de lateralidade. Ao encostar somente os caninos temos uma menor atividade muscular (melhor para o corpo)
Movimentos protrusivos 
GUIA INCISAL Quando a borda dos incisivos inferiores contatam a concavidade palatina dos superiores desocluindo todos os dentes posteriores. 
Oclusão mutuamente protegida
· Coincidência da RC e da MIH (dentes protegem a articulação e articulação protege os dentes)
· Existencia de contatos bilaterais efetivos nos dentes posteriores (lado direito protege esquerdo e vice versa)
· Relação oclusal do tipo cúspide/fossa 
· Direcionamento axial das cargas oclusais seguindo o longo eixo dos dentes posteriores
· Guia anterior eficaz, capaz de promover a desoclusão dos dentes post no movimento protrusivo (ant protegem post e vice versa)
· Lado de trabalho com desoclusao promovida pelo canino, liberando o contato dos dentes post.
Resumo:
Em RC e MIH contatos simultâneos e bilaterais
Em lateralidade caninos
Em protrusão incisivos
Exemplos de uma oclusão patológica:
· Desgaste dentário patológico da dentição
· Migração e mobilidade dentária
· Presença de sinais e sintomas de DTM
· Restrições de movimentos mandibulares

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