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Andrógenos A testosterona é o principal andrógeno natural. Sintetizado nos testículos, nas células de Leydig. Essa produção e secreção é regulada pelo hormônio luteinizante (LH) e apresenta pulsos em seus níveis plasmáticos no sangue. Andrógenos e o controle hormonal do sistema reprodutor masculino • O hormônio liberador de gonadotrofina do hipotálamo age na hipófise anterior para liberar tanto o hormônio folículo- estimulante, que estimula a gametogênese, como o hormônio luteinizante (também chamado de hormônio estimulador de célula intersticial), que estimula a secreção de andrógeno. • O hormônio endógeno é a testosterona; injeções intramusculares de ésteres de testosterona são usadas para terapia de reposição. • O mecanismo de ação é via receptores intracelulares. • Os efeitos dependem de idade/sexo e incluem o desenvolvimento das características sexuais masculinas nos meninos pré-púberes e a masculinização nas mulheres. Metabolismo da testosterona 5α-redutasetipo I: Pele não genital, fígado e ossos 5α-redutasetipo II: Tecido urogenital e pele genital de homens e mulheres Aromatase Fígado e tecido adiposo Consequências da deficiência de Androgênios Durante o desenvolvimento fetal: Diferenciação sexual incompleta( doença testicular como deficiência de 17-alfa-hidroxilase); Genitália externa com fenótipo feminino (deficiência completa de testosterona, anormalidade do receptor de androgênio ou 5αredutase); Criptoquirdia Antes da puberdade: Comprometimento do desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos e crescimento dos ossos. Após a puberdade: Diminuição da libido, decréscimo no hematócrito, na densidade mineral óssea e força muscular. Preparações para Reposição da Testosterona Ésteres de Testosterona Enantato de Testosterona ou Cipionato de Testosterona: IM a cada 2 a 4semanas Undecanoato de Testosterona: Via oral (circulaçãolinfática) ou IMacada 2 meses Testosterona Via transdérmica e em gel Androgênios Alquilados Metiltestosterona, Oxandrolona, Danazol Fluoximesterona VO Menosandrogênicos Hepatotóxicos Ações farmacológicas da testosterona Ação Anabólica–Estimula a síntese protéica Benefício clínico: aumento do peso corporal e apetite Uso não terapêutico: Aumento da massa muscular e potencialização da performance atlética Eritropoese–Estimula a produçãode RBCs Benefício clínico-Revertera anemia refratária Inibemo crescimento de tumor Benefício clínico-redução da dor e inchaço na mulher com doença fibrocística nos seios Usos Clínicos (1) Deficiência hormonal comprovada. (2) Em mulheres, para tratar alguma disfunção ovariana como menorragia e dismenorréia (3) em mulheres, para tratar o ingurgitamento mamário e suprimir a lactação. HIPOGONADISMO Principal indicação do uso dos andrógenos é a complementação nos estados de hipofunção endócrina testicular Cuidadosa avaliação com dosagens de testosterona e LH Primeiro restaura libido, energia, hematócrito, depois aumenta massa muscular e diminui gordura e por último restaura densidade óssea Efeitos adversos: Preparação transdérmica ou ésteres Acne, aumento da libido Podem ter efeitos indesejáveis na presença de doenças concomitantes (retenção de sódio na ICC, eritrocitosena doença pulmonar crônica) Testosterona alquilada produz efeitos hepáticos (colestase, cistos hepáticos repletos de sangue) SENESCÊNCIA MASCULINA Aumento da densidade mineral óssea, da massa muscular e diminuição da massa de tecidos gordos HIPOGONADISMO FEMININO Tentativa de melhorar a libido, a energia, a massa muscular e a densidade mineral óssea Efeitos adversos Homens •Contagem de esperma diminuida •Aumento do tecido canceroso •Ereção sustentada •Tumores •Síndrome da dependência Homens e Mulheres •Icterícia •Náusea •Vômito •Diarréia •Retenção de água e sal •Hirsutismo •Irregularidades menstruais •Acne •Engrossamento da voz Esteróides Anabólicos Aumentam a síntese de proteínas e o desenvolvimento muscular Utilizado na forma de ésteres de testosterona ou compostos alquilados (doping-↑ força e desempenho) Efeitos graves: Homens: agressividade, atrofia testicular, esterilidade e ginecomastia, eritrocitose, hepatotoxicidade, aumento de LDL e diminuição de HDL Mulheres: engrossamento da voz, acne, crescimento clitóris, hirsutismo Antiandrógenos Inibidores da síntese, secreção e ação de andrógenos: 1.Antagonistas dos receptores de GnRH 2.Agonistas dos receptores de GnRH 3.Imidazólicos 4.Espironolactona 5.Antagonistas dos receptores de andrógenos 6.Inibidores da 5α-redutase 1. Antagonistas competitivos do receptor de GnRH Inibem a secreção de LH e FSH Ganirelix e Cetrorelix Usos: Evitam o incremento de LH durante a hiperestimulação ovariana controlada Efeitos adversos: náuseas e cefaleia Abarelixe Degarelix Usos: Câncer prostático avançado Efeitos adversos: Reações cutâneas, hipotensão, síncope, problemas cardio- vasculares 2. Agonistas dos receptores de GnRH Gonadorelina(GnRHhumana sintética) Goserelina, histrelina, leuprorrelina, nafarelina, triptorrelina(análogos) Usos: Infertilidade com hipogonadismo hipogonadotrófico hipotalâmico Câncer de próstata Puberdade precoce Efeitos adversos: Cefaleia, problemas de visão, náuseas, hiperemia cutânea, inchaço, broncoespasmo, anafilaxia 3. Imidazóis Cetoconazol Inibe a síntese de esteroides supra-renaise gonadais Efeitos adversos: Podem induzir insuficiência suprarrenal e associam-se a hepatotoxicidade 4. Espironolactona Inibidor da aldosterona e também é um fraco antagonista do receptor de androgênio e inibidor fraco da síntese de testosterona Usos: diminuição do hirsutismo em mulheres Efeitos adversos: ginecomastia, irregularidades menstruais 5. Antagonistas dos receptores de andrógenos Flutamida, Bicalutamida e Nilutamida Inibem competitivamente a ligação dos andrógenos endógenos ao receptor Usos:Tratamentodecâncerdepróstatameta stático,hirsutismoemmulheres Efeitos adversos: potencial hepatotoxicidade 6. Inibidores da 5α-redutase Finasterida e Dulasterida Inibidorda5α-redutase tipo II (finasterida) e tipos I/II (dulasterida) Bloqueiam a conversão de testosterona em diidrotestosterona Usos: o Hiperplasia prostática benigna o Calvície Efeitos adversos: impotência Tratamento da disfunção erétil Incapacidade de atingir ou manter uma ereção Causas: Dano estrutural ao pênis, períneo ou pélvis Produção insuficiente de andrógeno Dano neurovascular Fatores psicogênicos Medicações prescritas Drogas recreacionais SILDENAFILA, TADALAFILA E VARDENAFILA Inibidores seletivos de GMPc fosfodiesterases: auxiliam na manutenção de uma ereção Aumentam a resposta erétil pelo estímulo sexual Efeitos adversos: Hipotensão Rubor Dor de cabeça Alterações visuais
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