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Equilíbrio Ácido-Base

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BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
Equilíbrio Ácido-Base nos Rins 
Moléculas contendo átomos de hidrogênio que podem liberar íons hidrogênio são 
conhecidas como ácidos. A base é um íon ou uma molécula capaz de receber um H+. 
 
Importância da Manutenção do Equilíbrio Ácido-Base 
A concentração de H+ no corpo é bem regulada 
o Desnaturação 
o Afeta a atividade do sistema nervoso 
• Acidose (pH ↓): os neurônios tronam-se menos excitáveis (depressão 
do SNC); 
• Alcalose (pH ↑): os neurônios tornam-se hiperexcitáveis, disparando 
potenciais de ação mesmo frente a pequenos sinais. 
o Distúrbio no equilíbrio do K+ 
• Distúrbios em tecidos excitáveis, principalmente no coração. 
pH 
Medido como a H+ em solução. Somente os H+ livres é que afetam a H+, ou seja, o pH. Os 
ácidos e as bases no corpo são provenientes de muitas fontes. 
pH é o potencial hidrogeniônico, relacionado inversamente à 
concentração de H+; portanto, o pH baixo corresponde à concentração 
de H+ elevada, e o pH alto corresponde à concentração de H+ baixo. 
O pH intracelular geralmente é pouco mais baixo do que o pH do 
plasma, porque o metabolismo das células produz ácido, principalmente 
H2CO3. 
O pH da urina varia de 4,5 a 8, dependendo do estado acidobásico 
do líquido extracelular. Os rins têm papel essencial na correção de 
desvios da concentração de H+, no líquido extracelular, ao excretar 
ácidos ou bases com intensidades variáveis. 
Adquire os íons de hidrogênio através do metabolismo celular, 
respiração, reações metabólicas, dieta, dentre outros. 
A entrada de íons de hidrogênio advém da dieta e do próprio 
metabolismo do mesmo. Há uma faixa de normalidade que o pH deve 
manter no corpo, sendo elas mantida pelo 
A variação do pH nos rins é importante pois regula a absorção e 
excreção. Estão mais próximo de 4,5 (acidose), pois sua concentração 
esta baixa nos túbulos, os rins tentaram excretar o máximo de H+ 
Néfron controla a reabsorção de bicarbonato como a secreção de íons de hidrogênio para 
sua excreção, paciente em acido, o rim fara o tamponamento eliminando o máximo de 
hidrogênio na urina, aumentando sua secreção na urina, diminuindo o pH da urina. 
 
As grandes quantidades plasmáticas de bicarbonato produzindo a partir do metabolismo do 
CO2 representam o sistema tampão mais importante do líquido extracelular. A relação 
entre CO2, HCO3- e H+ no plasma é expressa pela seguinte equação: 
 
Essa reação está sempre tentando manter o equilíbrio, ou seja, se há CO2 e H2O por ação 
da enzima anidrase carbônica, quando aumenta de um lado a reação desloca para outro. Essa 
enzima está presente em todas as células do corpo, mas principalmente nas hemácias para 
que ela consiga realizar o tamponamento. 
Quando a concentração de H+ aumenta, a reação é forçada para a direita e mais H+ liga-se 
ao tampão, desde que haja tampão disponível. Por outro lado, quando a concentração de H+ 
diminui, a reação tende para a esquerda e H+ é dissociado do tampão. 
De acordo com a ação da lei das massas, qualquer mudança na quantidade de CO2, H+ ou 
HCO3-, na solução altera a reação, até que um novo estado de equilíbrio seja alcançado. 
 
A manutenção do pH é realizado pelos: 
o Sistema Respiratório – minutos (remove CO2) 
BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
- Aumento da ventilação elimina o CO2 do líquido extracelular que, por ação das 
massas, reduz a concentração de H+. 
o Rins – horas à dias (remove ácido e base – mais eficiente regulador, reajustando a 
concentração de H+ no líquido extracelular para níveis normais) 
- A excreção de urina ácida reduz a quantidade de ácido no líquido de ácido no líquido 
extracelular enquanto a excreção de urina básica remove base do líquido extracelular; 
- Grandes quantidades de H+ são secretadas no lúmen tubular pelas células epiteliais 
tubulares, removendo assim ácido do sangue. 
o Sistema Tampões Orgânicos – imediato (não remove, só tampona os hidrogênios do 
organismo). 
 
 
 
 
 
 
Hipoventilação: paciente está ventilando menos, ou seja, maior quantidade de gás carbônio 
está sobrando e se junta com água formando acido carbônico formando hidrogênio e 
bicarbonato. Ocorrendo diminuição de pH podendo gerar uma acidose 
 
Hiperventilação: paciente que elimina muito co2, 
 
 
Os Ruins Alteram o pH a partir dos Seguintes Processos: 
1. Secreção de íons H+ 
2. Reabsorção de HCO3- que está no filtrado ou no interior da célula sendo 
reabsorvido; 
3. Geração de novo HCO3- 
O bicarbonato é um tampão biológico e deve estar circulando no 
organismo visando manter o equilíbrio ácido-base. Fisiologicamente, 
quase não se elimina bicarbonato na urina, o néfron fará o máximo para 
reabsorve-lo. Sendo filtrado tranquilamente no glomérulo, no final do 
túbulo proximal há uma absorção de 85% do bicarbonato filtrado, na 
ascendente espessa volta a reabsorção de bicarbonato sendo 10% e seu 
restante ocorrerá no final do distal e do túbulo coleto. 
O néfron secreta hidrogênio (4.320 mEq/L por dia de ions de 
hidrogênio) e reabsorve bicarbonato. 
Essa secreção de íons hidrogênio é maior para eliminar ácidos do 
organismo. A secreção de íons hidrogênio ocorre nos mesmos locais da 
reabsorção de bicarbonato. 
Nos tecidos, a hemoglobina libera 
oxigênio e se liga a íons hidrogênio, 
impedindo que o pH fique muito acido ao 
mesmo tempo em que oxigena os tecidos. 
Nos pulmões, a hemoglobina se liga ao 
oxigênio e libera os íons hidrogênio, 
impedindo que o pH fique muito alcalino 
ao mesmo tempo em que se liga ao 
oxigênio para transportar para os tecidos. 
BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
Secreção ativa de H+ e reabsorção de Na+. Reabsorção tubular 
de HCO3-. 
Ocorre no túbulo contorcido próximo, alça ascendente expressa 
e túbulo contorcido distal início. 
Secreção por transporte ativa secundaria de íons hidrogênio, 
junto com a absorção de sódio. Esse hidrogênio será secretado para 
o lúmen e provém do LIC. Esse hidrogênio ao chegar no lúmen, ele 
se associa ao bicarbonato formando ácido carbônico, que em 
solução se dissocia em CO2 (entra dentro da célula que encontra 
com agua formando acido carbônico, se dissociando em bicarbonato 
e hidrogênio; o bicarbonato sairá da célula para o liquido renal 
intersticial) e H2O. 
Quando ocorre redução da concentração de H+ no líquido extracelular (alcalose), os rins 
não conseguem reabsorver todo o bicarbonato filtrado, aumentando, assim, a excreção de 
bicarbonato. Como o HCO3- normalmente tampona o hidrogênio no líquido extracelular, essa 
perda de bicarbonato significa o mesmo que acrescentar H+ ao líquido extracelular. Dessa 
forma, na alcalose, a remoção de HCO3- eleva a concentração de H+ do líquido extracelular 
para os níveis normais. 
Na acidose, ocorre excesso de H+ em relação a HCO3-, causando reabsorção completa de 
bicarbonato; o H+ em excesso passa para a urinam onde é tamponado nos túbulos por fosfato 
e amônia, sendo posteriormente excretado com sal. 
Na acidose, os rins não excretam HCO3- na urina, mas reabsorvem todo o HCO3- filtrado e 
produzem novo bicarbonato, que é acrescentado de volta ao líquido extracelular. Isto reduz a 
concentração de H+ do líquido extracelular. 
Em casos de acidose, elimina-se hidrogênio por 
CO2 se difunde para dentro da célula e se associa com a água, com auxílio da anidrase 
carbônica, eles formaram ácido carbônico que se desassociará em bicarbonato e hidrogênio. O 
bicarbonato sai e entra cloreto (cotransporte) e o hidrogênio sai para o lúmen tubular e entra 
potássio (cotransporte) e sai por transporte ativo (bomba atpase transportadora de hidrogênio). 
Por fim, o cloreto consegue se dirigir ao lúmen tubular. 
 
 
Qualquer excesso de H+ pode se combinar com tampões tubulares (fosfato e amônia) para 
ser excretado. Gera um novo HCO3-. 
 Cada vez que um H+ formado nas células epiteliais tubulares, um HCO3- também é formado 
e liberado de volta ao sangue. 
A secreção ativa primária de H+ ocorre em tipo especial de células, denominadas células 
intercaladas, no final do túbulodistal e nos túbulos coletores. 
Tampões 
o Tampão Fosfato (eficiente tampão tubular) 
- Eficiente tampão tubular, pois é filtrado junto com a água, 
como a água é absorvido em maior quantidade, o fosfato 
fica ajudando tamponar os íons hidrogênio que está sendo 
secretado; 
- Sendo os principais elementos desse sistema H2PO4- e 
HPO4; 
Excesso de cargas positivas no lúmen 
tubular (H+) atrai o Cl- (eletroneutralidade) 
BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
- É também importante no tamponamento do líquido intracelular, porque a contração 
de fosfato nesse líquido é bem maior que no líquido extracelular; 
- Sempre que um H+ secretado no lúmen tubular se combinar com tampão que não 
o HCO3-, o efeito líquido é a adição de novo HCO3- ao sangue. 
- Ainda há H+ para ser secretado, mas não há HCO3- para tamponar. 
 
o Tampão Amônia 
Excessso de H+ (acidose) estimula metabolismo da glutamina → forma amônia 
(NH4+) para eliminar H+ e reabsorve 2 HCO3-; 
 
• Desaminação da Glutamina = 2HCO3-, 2NH4+ 
- Rins aumentam a captação de glutamina, nas células tubulares, perde o 
amino que recebeu, vira íon amônia e assim consegue eliminar hidrogênio. 
Isso ocorre em situações de acidose; 
- Assim, para cada molécula de glutamina metabolizada no túbulo 
proximal, 2 NH4+ são secretados na urina e dois HCO3- são reabsorvidos 
no sangue. O HCO3-, gerado por este processo, constitui novo 
bicarbonato; 
- Para cada NH4+ excretado, um novo HCO3- é gerado e adicionado ao 
sangue; 
- Ainda há H+ para ser secretado, mas não há HCO3- para tamponar; 
- Tamponamento da secreção do H+ pela amônia (NH3), formando o íon 
amônia (NH4+); 
 
• Desaminação de outros aminoácidos = NH3 
- Formação de amônia e será secretada e se encontra com 
íon hidrogênio se transformando em íon amônio. Há 
também há formação de um novo bicarbonato para eliminar 
esse hidrogênio. 
 
Sempre que H+ se combina com um tampão que se não o bicarbonato, o 
efeito líquido é a adição de um novo bicarbonato no sangue. 
 
Compensação renal da Acidose e na Alcalose 
Células intercaladas do tipo A ocorre a secreção de hidrogênio através de transporte ativo 
primário por um transportador ATPase e uma bomba de H/K e excreta-lo na urina, pois não 
haverá tamponamento e ocorrerá a absorção de potássio e reabsorver bicarbonato. Ocorre 
hipercalemia, inibindo a secreção de hidrogenio, relacionado com a aldosterona. Os 
transportadores de hidrogênio estão na membrana apical, atuando em situações de acidose. 
 
Células intercaladas do tipo B pois há uma baixa concentração de íons hidrogênio no 
espaço intersticial tendo que eliminar bicarbonato e reabsorver hidrogênio atraves das mesmas 
bombas. Estão em membranas diferente. Os transportadores de hidrogênio estão na 
membrana basolateral, atuando em situações de alcalose. 
↑ Aldosterona = alcalose 
 
BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
 
Distúrbio do Equilíbrio Ácido-Base 
Acidose 
o Metabólica 
o Redução de HCO3 
o Quando há excesso de íons hidrogênio → H+ + HCO3 → H2CO3 
o Etiologia 
• Perda excessiva de HCO3 (diarreia grave); 
• Incapacidade do rim em eliminar H+; 
• Formação excessiva de ácido (diabetes mellirus). 
 
 
Caso Clínico 1	
Paciente de 54 anos, comparece à consulta devido à hipertensão arterial sistêmica de 
diagnóstico recente de difícil controle. Ele afirma sentir fraqueza muscular e parestesias e não 
ter administrado medicamentos. Ao exame físico, apresenta PA de 180/120 mmHg. Seu 
potássio sérico é de 2,9 mEq/L (VR: 3,5 – 5 mEq/L), sem outras alterações laboratoriais, 
Exames de imagem mostraram pequeno tumor na glândula adrenal esquerda. 
A. De acordo com os achados clínicos, cite qual hormônio está alterado nesse 
paciente, bem como se ele está aumentado ou diminuído. 
R: Aldosterona que no caso, está aumentada pela presença do potássio sérico. 
B. Qual a relação desse hormônio com os níveis séricos de potássio? 
R: O hormônio aldosterona são responsáveis pela secreta potássio e reabsorve sódio. 
Como há muita aldosterona, haverá uma maior secreção de potássio, devido a isso o 
potássio sérico estará alterado. 
C. O aumento na liberação desse hormônio pode desencadear alterações do pH 
plasmático. Nesse caso, qual distúrbio de pH o paciente pode apresentar? 
R: Como o paciente possui um tumor na glândula adrenal, ele apresentará muito 
aldosterona ocasionado muito potássio no lúmen que vai querer entrar na célula devido 
ao gradiente de concentração alterado, entra um potássio e saindo um hidrogênio 
BMF-3 30.03.2020 Aula 13 
 
ocasionando uma alcalose pois precisará excretar muito hidrogênio para que haja uma 
maior secreção de potássio, tentando balancear o meio. Por fim, resultou em uma 
hipocalemia pois houve muito potássio está querendo entrar, mas so ocorrerá se 
secretar muito hidrogênio. 
Potássio sérico baixo. Hiperaldestoremia - Alcalose metabólica – Hipocalemia 
 
Caso Clínico 2 
Mulher, 59 anos, viúva, portadora de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico há nove 
anos, com diagnostico de rins policísticos. Chega à emergência trazida pelos familiares que 
perceberam redução do nível de consciência e confusão metal progressiva nos últimos dias. 
Os familiares descobriram que ele faltou nas duas últimas sessões de dialise. Na gasometria 
de admissão é evidenciada, acidose metabólica com ânion gap elevado. 
1. Qual a relação entre a insuficiência renal com o distúrbio ácido-básico relatado pela 
paciente? 
Insuficiência Renal Crônica. Quando a função decai acentuadamente, há acúmulo dos 
ânions de ácidos fracos nos líquidos corporais que não estão sendo excretados pelos 
rins. Além disso, a redução da filtração glomerular reduz a excreção de fosfato e de 
NH4+, o que reduz a quantidade de HCO3- que retorna aos líquidos corporais. Assim, a 
insuficiência renal crônica pode estar associada à acidose metabólica grave.

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