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Revisão para a av2 de penal 2

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Revisão para a av2 de penal 2 
Concurso de agentes 
No ​concurso material (art. 69 CP)​ as penas são ​somadas​. 
 
Desse modo, vamos imaginar a seguinte hipótese: uma pessoa é condenada por tráfico de 
drogas (artigo ​33​ da Lei ​11.343​/06) a uma pena de 05 (cinco) anos de reclusão; e por uso de 
documento falso (artigo ​304​ do ​Código Penal​) a uma pena de 01 (um) ano de reclusão. 
 
Nesse caso, houve o ​concurso material​ de crimes, pois o agente praticou mais de uma 
conduta (vendeu drogas e usou documento falso) e com elas mais de um crime (tráfico de 
drogas e uso de documento falso). 
 
Portanto, a pena final aplicada a ele, ​somadas​ aquelas aplicadas a cada um dos crimes (5 + 
1), será de 06 anos. 
 
Se caracteriza ​heterogênico​ quando os resultados configuram o mesmo crime e ​homogêneo 
quando os resultados configuram crimes diferentes. 
 
No ​concurso formal (art. 70 CP)​, uma só ação foi responsável por mais de um crime. Por 
isso, em regra, as penas de cada um dos crimes ​não serão somadas​, mas uma delas ​será 
acrescida de uma fração que pode variar de 1/6 a 1/2​. 
 
Ressalte-se que, segundo a jurisprudência, o fator determinante para a escolha da fração a 
ser aplicada (de 1/6 a 1/2), no caso concreto, será​ a quantidade de vítimas ou de crimes. 
Portanto, tendo sido praticados: 
1. 02 (dois) crimes, a fração será de 1/6; 
2. 03 (três) crimes, 1/5; 
3. 04 (quatro) crimes, 1/4; 
4. 05 (cinco) crimes, 1/3; 
5. 06 (seis) ou mais crimes, 1/2. 
Ainda com relação ao ​concurso formal, ​também há o caso em que os crimes praticados não 
são iguais e, consequentemente, não tem as mesmas penas, oportunidade em que a fração 
(1/6 a 1/2) deve ser aplicada na pena mais grave dos crimes praticados. 
 
Utilizando o exemplo do motorista que atropela 03 (três) pessoas, se ele tivesse causado a 
morte de 02 (duas) e a lesão de 01 (uma), responderia por dois crimes do 
artigo ​302​ da ​Lei ​9.503​/97 (02 a 04 anos de detenção) e por um crime do 
artigo ​303​ da ​Lei ​9.503​/97 (06 meses a 02 anos de detenção). 
 
Por serem crimes diferentes, a fração de 1/5 seria aplicada na pena mais graves dos crimes 
praticados, qual seja, o de homicídio culposo. 
Concurso formal imperfeito 
Só que o mesmo não pode ocorrer em crimes dolosos, quando da prática de “uma só ação, 
mas o agente intimamente deseja os outros resultados ou aceita o risco de produzi-los” 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10867208/artigo-33-da-lei-n-11343-de-23-de-agosto-de-2006
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95503/lei-de-t%C3%B3xicos-lei-11343-06
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10599626/artigo-304-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10588942/artigo-302-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/c%C3%B3digo-de-tr%C3%A2nsito-brasileiro-lei-9503-97
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10588678/artigo-303-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/c%C3%B3digo-de-tr%C3%A2nsito-brasileiro-lei-9503-97
É o caso, naquele outro exemplo clássico, do indivíduo que envenena o reservatório de água 
de uma cidade, vindo a matar todos os habitantes do local, responda apenas por um dos 
ilícitos, pois, apesar de ter praticado uma só conduta e mais de um crime, agiu com 
“desígnios autônomos”, devendo, portanto, serem aplicadas as sanções de forma 
cumulativa. 
Essa é uma hipótese em que o concurso formal se assemelha ao material, nem que seja pela 
forma que se dará a aplicação da pena. 
Exasperação 
Dosar pena do crime mais grave (tipo, no caso de heterogênico ou circunstâncias no 
caso do homogêneo), e aumentar em fração em relação aos demais. 
Obs.: há hipóteses em que a aplicação desse critério é menos benéfico ao réu, sendo assim, 
antes da aplicação desse critério é bom sempre analisar o que seria mais benéfico a ele. 
Dosimetria da pena 
Ato de dosar a pena: ato formal, individualizado, deve ser fundamentado com base em 
provas/elementos, respeitando os limites de pena impostos para o crime (ao menos nas 
duas primeiras fases). 
Teoria trifásica de dosagem de pena: se o juiz não obedecer a isso a sentença é nula. 
Escala abstrata de pena: ​ex.: art. 155, de 1 a 4 anos. 
Fases: 
1° fase da fixação da pena base 
Procurar no tipo (pelo qual condenou o agente do fato) ​Ex.: se o cara foi condenado por 
furto, procurar na escala abstrata de furto e analisar as circunstâncias do ​art. 59 CP. 
Sendo assim o juiz vê se o tipo é: 
● Simples: Previsto no texto do caput (standard). ​Ex.: art. 155. 
● Qualificado: Aquele em que há um conjunto taxativo de circunstâncias + graves, em 
relação ao tipo comum que alteram a escala de pena para patamares maiores. um 
exemplo disso é o art. 155, que em seu caput fala de 1 a 4 anos, já em seu parágrafo 
4° de 2 a 8 anos e em seu parágrafo 4°A de 4 a 10 anos. 
● Privilegiado: Há um conjunto de circunstâncias que tornam o crime – grave (em 
relação ao tipo simples). Que alteram a escala de pena para um patamar menor. 
Ex.: O infanticídio, por ter uma pena menor que o homicídio 
 Ex 2.: art. 242 > 2 a 6 anos. 
Art. 242 P.U. > 1 a 2 anos. 
Obs. Essas 3 formas de classificar tem que estar em letra de lei. 
2° Fase de concurso de agravantes e atenuantes: art. 61 a 66 do CP 
Rol taxativo (previsto na parte geral): existe uma ordem de aplicação. Primeiro se agrava e 
depois se atenua. 
Obs. Agravo e atenuações em regra são de 1/6 (pra mais ou pra menos) e isso tem efeito 
sobre o prazo prescricional. 
3° Casos de aumento e diminuição de pena (nessa fase o juiz pode sair da escala abstrata de 
pena) 
Analisar o tipo penal que o agente foi condenado. 
Aumento:​ conjunto de circunstâncias taxativamente previstas que tornam o crime mais 
grave e promovem o aumento fracionaria da pena. ​Art. 121 §4° aumento fracionário para 
crime doloso. 
Diminuição:​ conjunto de circunstâncias taxativamente previstas que tornam o crime menos 
grave e promovem a diminuição fracionaria da pena. ​ex.: art. 121§§ 1° e 4°. 
OBS. Na primeira e na segunda fase o juiz não pode extrapolar a escala abstrata da pena, já 
na terceira fase ele pode. 
Teoria da pena 
Teoria Absoluta da Pena (retributiva)​: A natureza da pena é puramente retributiva. O 
direito de punir do Estado surge com o delito cometido. Pune-se o mal com o mal, seja por 
uma questão ética, moral, religiosa, jurídica, social e etc. 
Teoria Relativa da Pena (utilitarista)​: A natureza da pena é ao mesmo tempo sua finalidade: 
a de prevenir nova ocorrência de crime. Essa prevenção tem dois aspectos. O primeiro é 
geral, uma vez que todos são intimidados a não cometer crimes, pois sabem que sofrerão 
punições. O segundo aspecto é particular, pois se aplica a pena ao autor do delito. Pela 
teoria relativa, todos estão sob a intimidação da pena. 
Teoria Mista da Pena (eclética)​: Mescla a retributiva com a utilitarista. A natureza da pena é 
retributiva, mas sua finalidade é preventiva, educativa e corretiva. 
Penas substitutivas 
✔ Tem caráter autônomo, em relação às penas privativas de liberdade; 
✔ Tem que respeitar os seguintes requisitos do art. 44 do CP: 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de 
liberdade, quando: 
 I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for 
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se 
o crime for culposo; 
 II – o réu não for reincidente em crime doloso; 
OBS.: Lembrando que a pessoa somente fica reincidente durante 5 anos, após isso ela passa 
apenas a ter maus antecedentes 
 III – a culpabilidade, os antecedentes, a condutasocial e a personalidade do condenado, 
bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
 § 1​o​ ​(VETADO)​ 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/1998/Mv1447-98.htm
 § 2​o​ Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa 
ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade 
pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de 
direitos. 
 § 3​o​ Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em 
face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não 
se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. 
 § 4​o​ A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer 
o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de 
liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, 
respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. 
 § 5​o​ Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da 
execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao 
condenado cumprir a pena substitutiva anterior. 
✔ Somente pode acontecer a substituição da pena após a dosagem da mesma, pois a 
pena privativa de liberdade é a norteadora da substitutiva. 
Formas 
✔ Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na 
forma deste e dos arts. 46, 47 e 48. 
 § 1​o​ A ​prestação pecuniária​ consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus 
dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada 
pelo juiz, ​não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) 
salários mínimos.​ O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em 
ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. 
§ 2​o​ No caso do parágrafo anterior, se houver aceitação do beneficiário, a prestação 
pecuniária pode consistir em prestação de outra natureza. 
 § 3​o​ A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-á, ressalvada a 
legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá como teto – o 
que for maior – o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por 
terceiro, em consequência da prática do crime. ​Ex.: lavagem de dinheiro. 
Obs.: Não se pode confundir prestação pecuniária com pena de multa, pois a pena de multa 
sempre deve estar presente no art. do crime. 
Obs 2.: O valor da condenação no civil abate o do penal. 
Obs 3.: Existe sucessão da prestação, desde que a sentença tenha sido transitada em julgado 
antes da morte do agente, respeitando os limites da herança e pagando primeiramente as 
multas se tiver. 
✔ Art. 46. ​A prestação de serviços à comunidade​ ou a entidades públicas é aplicável às 
condenações superiores a seis meses de privação da liberdade. 
 § 1​o​ A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na 
atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. 
 § 2​o​ A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, 
hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas 
comunitários ou estatais. 
§ 3​o​ As tarefas a que se refere o § 1​o​ serão atribuídas conforme as aptidões do 
condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, 
fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. 
§ 4​o​ Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a 
pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de 
liberdade fixada. 
✔ Art. 47 - As penas de ​interdição temporária de direitos​ são: 
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato 
eletivo; 
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação 
especial, de licença ou autorização do poder público; 
III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. ​ 
IV – proibição de frequentar determinados lugares. 
 V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. 
✔ Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos 
sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro 
estabelecimento adequado. 
Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado 
cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas. 
Suspensão condicional da pena 
Requisitos (art. 77 do CP): 
 Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, 
poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: 
 ​I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; 
 II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem 
como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;( 
 III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. 
 § 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício. 
 § 2​o​ A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser 
suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de 
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão. 
 
Art. 89 da lei 9099/95 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, 
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor 
a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo 
processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos 
que autorizariam a suspensão condicional da pena (​art. 77 do Código Penal​). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, 
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de 
prova, sob as seguintes condições: 
 I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
 II - proibição de freqüentar determinados lugares; 
 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; 
 IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e 
justificar suas atividades. 
 § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, 
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 
 § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser 
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. 
 § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do 
prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 
 § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. 
 § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 
 § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá 
em seus ulteriores termos. 
Obs.: Somente é indicado a suspensão condicional para crimes que não tem a privativa de 
liberdade; 
Obs 2.: Se houver a unificação das penas, ele não poderá utilizar o art. 44. Ex.: O cara é réu 
em minas e no rio, porém tais tribunais não se comunicam, quando isso for descoberto ele 
vai ter as penas somadas e ser executada a pena privativa de liberdade. (somente ocorre a 
unificação quando o outro crime é doloso ou contravenção penal) 
Medida de segurançaSúmula 527-STJ: O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite 
máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. Se tal limite for ultrapassado 
ele fere os princípios da isonomia e proporcionalidade.

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