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1Planejamento Financeiro e Controladoria Planejamento Financeiro de Controladoria Unidade 4: Controle Gerencial em Organizações Descentralizadas Prof. Danilo Jusan Santos, Me. danilo.santos@ibmecrj.br 2Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Descentralização e Preço de Transferência Centros de Responsabilidade Descentralização Métodos de Preço de Transferência 2Planejamento Financeiro e Controladoria 3Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Descentralização Uma organização descentralizada é aquela em que o poder de decisão está distribuído pela organização, onde os gerentes tomam decisões operacionais chaves. 4Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Organização Descentralizada Matriz Centro de Responsa- bilidade 1 Centro de Responsa- bilidade 2 Centro de Responsa- bilidade 3 3Planejamento Financeiro e Controladoria 5Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Centros de Responsabilidade Centro de responsabilidade é um segmento da organização cujo gerente tem controle sobre custo, receita ou recursos para investimento. A característica dos centros de responsabilidade varia de empresa para empresa em função da hierarquia, da forma de atribuição e cobrança de responsabilidades e de seu sistema de informação interno. 6Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Objetivos dos Centros de Responsabilidade O objetivo dos centros de responsabilidade é, de modo geral, ser eficiente e eficaz para ajudar a implementar as estratégias através de: Alocação de custos Previsão de efeitos econômicos das decisões Motivação Mensuração dos lucros e dos ativos Determinação de preços Controle 4Planejamento Financeiro e Controladoria 7Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Tipos de Centros de Responsabilidade Centros de Receitas Centros de Despesas ou Custos Centros de Lucros Centros de Investimentos 8Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Eficiência e Eficácia para Centro de Responsabilidade Centros de responsabilidade eficientes são aqueles onde seus resultados decorrem do uso do menor consumo possível. Todavia, se os resultados obtidos não representarem uma contribuição para os objetivos da organização, eles foram ineficazes. 5Planejamento Financeiro e Controladoria 9Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Centros de Receitas Os Centros de Receitas são avaliados em termos de valores monetários de vendas, sem considerar as despesas. Se as receitas fossem identificadas com as despesas, o centro seria considerado como de lucro. 10Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Centros de Despesas ou Custos O centro de despesas ou custos são centros cuja avaliação resultam do consumo de recursos. Nestes centros, os gestores tem controle somente sobre as despesas ou custos. Dos gerentes de centros de custo espera-se a minimização dos custos. 6Planejamento Financeiro e Controladoria 11Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Centros de Lucros Centros de lucros são centros que são avaliados em função dos lucros auferidos. Nestes centros, os gerentes controlam os custos e receitas. 12Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Centros de Investimentos Centros de investimentos são um tipo especial de centros de lucros onde os gerentes controlam os custos, receitas e investimentos em ativos de produção. Os gerentes de centros de investimentos são avaliados por meio de medidas de retorno sobre o investimento. 7Planejamento Financeiro e Controladoria 13Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Vantagens dos Centros de Lucros A adoção dos centros de lucros tem as seguintes vantagens: As decisões operacionais podem ser aceleradas, pois muitas delas não necessitam ser feitas pelo escritório central. A qualidade das decisões são melhores, pois os executivos estão mais próximos do ponto afetado por elas. A lucratividade é um parâmetro mais completo do que a avaliação de receitas e despesas. 14Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Desvantagem dos Centros de Lucros A adoção dos centros de lucros tem as seguintes desvantagens: A administração pode perder o controle das ações. Pode não haver gerentes competentes na organização. Podem aumentar os desentendimentos entre os centros. Pode haver ênfase indevida na lucratividade a curto prazo. Não existe como assegurar a congruência de objetivos. 8Planejamento Financeiro e Controladoria 15Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Custos Controláveis ou não Controláveis Os custos controláveis são os que podem ser diretamente regulados em determinado nível de autoridade. Todos os custos são controláveis em algum grau e por alguém, a longo prazo. 16Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Custos Fixos e Centros de Responsabilidades Os custos fixos não tem nenhuma relevância na tomada de decisão das divisões? Os custos fixos tem sua importância se devidamente analisados e não simplesmente rateados. 9Planejamento Financeiro e Controladoria 17Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Relatórios por Segmento Se os custos fixos são identificados com um produto ou com uma linha de produtos, eles irão compor o cálculo da MC da divisão. DRE - custeio variável Receita (-) CDV (=) MC do produto (-) CDF identificados (=) MC da linha (-) CF Comuns (=) Lucro ou prejuízo 18Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Relatório por Segmento Problema Um escritório de consultoria elaborou um relatório decompondo os resultados gerais do mês passado de uma empresa segundo os seus dois principais setores - Serviços e Produção: O relatório, entretanto, não está absolutamente correto. As despesas fixas comuns, como o salário do sócio-gerente e as despesas administrativas gerais e de propaganda da empresa, foram rateadas pelos dois setores, com base nas receitas. Total ($) Serviços ($) Produção ($) Receitas operacionais 1.000.000 400.000 600.000 Despesas vaiáveis (220.000) (100.000) (120.000) Margem de contribuição 780.000 300.000 480.000 Despesas fixas identificáveis (670.000) (280.000) (390.000) Margem do segmento 110.000 20.000 90.000 Despesas fixas comuns (60.000) (24.000) (36.000) Lucro líquido 50.000 (4.000) 54.000 10Planejamento Financeiro e Controladoria 19Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Relatório por Segmento Problema Pede-se Refaça o relatório eliminando o rateio das despesas fixas comuns. O escritório ficaria em melhor situação se o segmento de serviços fosse extinto? A agência de propaganda da firma propôs uma campanha voltada para a expansão das receitas do setor de serviços que custaria $20.000 e, segundo ela, aumentaria as receitas em $100.000. O sócio-gerente acredita que esse aumento dos negócios poderia ser alcançado sem aumento das despesas fixas. Que efeito a companhia teria sobre a margem do segmento de serviços e sobre o lucro líquido global da empresa? 20Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Medidas de Lucratividade por Segmento Abordagem da ROI O objetivo da alta gestão é maximizar a lucratividade. Gestores de segmentos em organizações descentralizadas são frequentemente avaliados com base em lucratividade. O problema é que lucratividade são significa a mesma coisa para todas as pessoas. Muitas empresas tem optado pela ROI para avaliar Centros de Investimentos. 11Planejamento Financeiro e Controladoria 21Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Abordagem da ROI Conceitos Importantes DRE $ Mil Receita operacional bruta 974.655 (-) Impostos sobre as vendas (230.567) (=) Receita operacional líquida 744.088 (-) CPV (489.680) (-) Depreciações (30.680) (=) Lucro bruto 233.728 (-) Despesas de vendas (83.880) (-) Despesas administrativas (45.114) (=) Lucro operacional I 94.734 (-) Despesas financeiras (3.557) (=) Lucro operacional II 91.177 (±) Equivalência patrimonial 27.381 (=) Lucro operacional III 118.558 (±) Resultado não operacional (282) (=) Lucro antes do IR/CSLL 118.276 (-) Provisão para IR e CSLL (16.127 (=) Lucro líquido 102.149 Resultado Operacional Líquido 20XX (=) Lucro operacional I 94.734 (+) Depreciações 30.860 LAJIRDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação eamortização) EBITDA (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization) 125.414 (-) Depreciações (30.860) LAJIR (Lucro antes dos juros e impostos) EBIT (Earnings before interest and taxes) 94.734 IR e CSLL (*) (32.201) LOLDIR (Lucro operacional líquido depois dos impostos) NOPAT (Net operating after taxes) 62.533 (*) Para fins de exemplo, consideramos uma alíquota de IR de 15%, mais um adicional de 10% sobre o lucro superior a R$ 60.000, mais uma alíquota de 9% de CSLL. 22Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Retorno sobre Investimentos O ROI é definido como lucro operacional líquido dividido pelos ativos operacionais médios. O Lucro operacional líquido é o lucro antes dos juros e impostos, chamado de EBIT. Ativos operacionais compreendem os ativos produtivos. Terrenos, participações em empresas, imóveis alugados, não entram. ROI = Lucro Operacional Líquido Ativos Operacionais 12Planejamento Financeiro e Controladoria 23Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Controlando a Taxa de Retorno ROI = Margem x Giro Margem é a medida da capacidade da administração de controlar as despesas operacionais em relação as vendas. 𝑴𝒂𝒓𝒈𝒆𝒎 = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 𝑳𝒊𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔 Giro do Ativo é a medida das vendas geradas por $ investidos em ativos de produção. 𝑮𝒊𝒓𝒐 = 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔 𝑴é𝒅𝒊𝒐𝒔 24Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Controlando a Taxa de Retorno A DuPont foi a pioneira no conceito da ROI e reconheceu a importância, na avaliação de um gerente, de se examinar a margem e o giro. O Gerente de um centro de investimentos pode aumentar a ROI basicamente de três maneiras: Aumentando as vendas; Reduzindo as Despesas; Reduzindo os ativos 13Planejamento Financeiro e Controladoria 25Prof. Danilo Jusan Santos, Me. D R E B A L A N Ç O P A T R IM O N IA L 26Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Case Burger Grill O Burger Grill é uma pequena cadeia de restaurantes que opera através de franquias. A franquia de Monthaven é administrada por gerente contratado com grande autonomia gerencial que é avaliado com base no ROI gerado pela Franquia. Resultados do mês passado: Lucro Operacional Líquido $ 10.000 Vendas $100.000 Ativo Operacional Médio $ 50.000 ROI = Margem x Giro = 20% 14Planejamento Financeiro e Controladoria 27Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Case Burger Grill: Aumento das Vendas Suponha que o gerente Burger Grill de Monthvaen possa aumentar as vendas de $100.000 para $110.000. Suponha ainda que, por causa do bom controle de custos ou do fato de alguns custos serem fixos, o lucro operacional líquido do período aumente ainda mais rapidamente, passando de $10.000 para $12.000. Os ativos operacionais permanecem constantes. Resultado: ROI = Margem x Giro = 24% * Comparar com os 20% 28Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Case Burger Grill: Redução das Despesas Suponha que o gerente Burger Grill de Monthven possa reduzir as despesas em $1.000, de modo que o lucro operacional líquido passe de $10.000 para $11.000. As vendas e os ativos operacionais permanecem constantes. Resultado: ROI = Margem x Giro = 22% * Comparar com os 20% 15Planejamento Financeiro e Controladoria 29Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Case Burger Grill: Redução dos Ativos Suponha que o gerente possa reduzir os ativos operacionais de $50.000 para $40.000. As vendas e o lucro operacional líquido permanecem constantes. Resultado: ROI = Margem x Giro = 25% * Comparar com os 20% 30Prof. Danilo Jusan Santos, Me. ROI ou EVA O EVA é uma medida de desempenho empresarial que difere da maioria, pois inclui uma cobrança sobre o lucro pelo custo de todo o capital que uma empresa utiliza. EVA = NOPAT – (Capital x Custo%) Receita Liquida de Vendas (-) Custo do Produto Vendido (-) Despesas Operacionais (+) Outras receitas operacionais (-) Provisão de I.R/CSSL (=) NOPAT Lucro Operacional Liquido após IR 16Planejamento Financeiro e Controladoria 31Prof. Danilo Jusan Santos, Me. ROI ou EVA O ROI é uma taxa de retorno em relação aos investimentos. O EVA representa um montante absoluto do lucro. Exemplo: suponha que o lucro operacional após o IR da divisão fosse $900 mil, o capital investido médio da divisão para o ano fosse de $10 milhões e a empresa um juros de 8%. Lucro operacional após IR $ 900.000 (-) Juros sobre o capital $10.000.000 x 8% $ 800.000 EVA (Ou Lucro Residual) $ 100.000 32Prof. Danilo Jusan Santos, Me. ROI ou EVA - Conclusão Para uma divisão com um lucro de $900 mil e um capital investido de $10 milhões o ROI é de 9%. A mensagem da ROI é: Vá adiante e maximize sua taxa de retorno; A mensagem do EVA é: Vá e maximize um montante absoluto de dinheiro. A opção pelo ROI é mais fácil de os gerentes entenderem e facilita a comparação entre as divisões; Em geral, nas empresas que usam o ROI as divisões menos lucrativas têm mais incentivo para investir em novos projetos do que as divisões mais lucrativas. 17Planejamento Financeiro e Controladoria 33Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Caso para análise Sem Projeto Sem Projeto Com Projeto Com Projeto Divisão A Divisão B Divisão A Divisão B Resultado Operacional líquido $200.000 $50.000 $275.000 $125.000 Capital investido $1.000.000 $1.000.000 $1.500.000 $1.500.000 ROI 20% 5% 18,3% 8,3% Custo de Capital 8% $80.000 $80.000 $120.000 $120.000 EVA (lucro residual) $120.000 ($30.000) $155.000 $5.000 Considere duas Divisões. A divisão A tem um lucro operacional líquido de $50 mil. Ambas têm capital investido médio de $1 milhão. Suponha que um Projeto seja proposto, podendo ser empreendido tanto pela divisão A ou B. O Projeto ganhará 15% anualmente sobre um investimento de $500 mil, ou $75 mil por ano. O custo de capital para o projeto é de 8%. O ROI ou EVA (LR), com sem o projeto são os seguintes: 34Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Análise do caso Suponha que você seja o gestor da divisão A. Se sua avaliação estivesse baseada no ROI, você investiria no Projeto? Não. Ele diminuiria seu ROI em 20% para 18,3%. Suponha que você esteja na divisão B você investiria? Sim. Porque a ROI aumentaria de 5% para 8,3%. Agora suponha que você seja avaliado pelo EVA (LR). 18Planejamento Financeiro e Controladoria 35Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Problema para discussão – ROI e EVA Divisão A Divisão B Divisão C Capital médio investido $1.000 $600 $800 Receitas $3.600 $1.800 $8.000 Lucro $180 $126 $80 Considere os seguintes dados (em milhares): 1) Para cada divisão, calcule a margem de lucro sobre as receita, o giro de capital e a ROI; 2) Qual a divisão tem o melhor desempenho ? Explique.; 3) Suponha um juros sobre o capital de 10%. Qual divisão tem o melhor desempenho com base no EVA (Lucro residual). Explique 36Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Relacionamento entre Centros de Lucros A negociação entre centros de responsabilidade está baseada num sistema formal de relacionamentos que inclui: Normas de conduta Mecanismos de arbitragem Preços de transferência 19Planejamento Financeiro e Controladoria 37Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Organização Descentralizada Matriz Centro de Responsa- bilidade 1 Centro de Responsa- bilidade 2 Centro de Responsa- bilidade 3 Preço de Transferência Preço de Transferência 38Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Preços de Transferência É o preço cobrado quando um segmento da companhia fornece bens ou serviços a outro segmento, sendo este mecanismo um instrumento de motivação para os gerentes. 20Planejamento Financeiro e Controladoria 39Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Objetivos Proporcionar a cada segmento a informação relevante necessária para permitir avaliações entre incorrer em custos da empresa e obter receitas. Induzir a decisões com congruência de objetivos. contribuir para avaliação do desempenho econômico de todos os centros de lucro. 40Prof. Danilo Jusan Santos, Me. PremissaBásica do Preço de Transferência O preço de transferência deve ser similar ao preço que seria aplicado à compradores externos ou que seria pago à fornecedores externos. 21Planejamento Financeiro e Controladoria 41Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Métodos de Determinação de Preços de Transferência Preço de mercado Preço com base no custo Preço com base em negociação 42Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Preços com Base no Mercado Se os mercados externos competitivos existem para a transferência de produtos ou serviços, então os preços de mercado são a base mais apropriada. Todavia, tais mercados competitivos, com preços bem definidos, raramente existem. 22Planejamento Financeiro e Controladoria 43Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Vantagem do Preço Baseado no Mercado Se existe o mercado para o produto, então ele é a melhor referência, pois contempla todas as variáveis econômicas apropriadas para o relacionamento entre centros de lucros. Tais variáveis permitem avaliar a contribuição de cada centro de lucro para o lucro total da empresa. 44Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Desvantagem do Preço Baseado no Mercado Pode não existir mercado ou pode ser difícil de identificar o preço de mercado para o produto quando não houver similar que sirva de referência. 23Planejamento Financeiro e Controladoria 45Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Preços Baseados em Custos Quando um produto não tem um preço de mercado bem definido, uma alternativa é a transferência de valor com base no custo. O problema é que o rateio dos custos indiretos pode gerar distorção no custo do produto e por conseguinte no preço. 46Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Condições de Adoção do Método de Preço Baseado no Custo Num sistema de preços baseados no custo, devem ser tomadas duas decisões: como está definido o custo como estabelecer a margem de lucro A base de custos é o custo-padrão. Não devem ser usados os custos reais, pois as ineficiências de produção serão repassadas para o centro comprador. 24Planejamento Financeiro e Controladoria 47Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Vantagem do Preço Baseado no Custo Esse método é usualmente mais fácil de se aplicar porque as medidas de custo estão freqüentemente disponíveis no sistema contábil. 48Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Desvantagem do Preço Baseado no Custo A principal desvantagem deste método é que ele depende dos dados de custeio que podem estar distorcidos. Nos sistemas de custos tradicionais o uso de alocação de custos indiretos, através de rateios, invariavelmente causa distorção no custo do produto ou do serviço. 25Planejamento Financeiro e Controladoria 49Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Preço com Base em Negociação O Preço de Transferência Negociado consiste na discussão entre divisões com o objetivo de alcançar um preço consensual quando não existir a possibilidade de usar preços de mercado. 50Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Vantagem do Preço Baseado na Negociação Esse método reflete os princípios de responsabilidade e de controlabilidade inerentes aos centros. Cada centro negocia conforme seu poder de barganha e dentro dos seus limites quanto aos aspectos que controla. 26Planejamento Financeiro e Controladoria 51Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Desvantagem do Preço Baseado na Negociação Esse método pode levar a decisões que não provêem os melhores benefícios econômicos para a organização, ou seja, pode ser que o preço negociado seja do interesse do centro mas incompatível com as metas da organização. Uma outra desvantagem é que muitas vezes o preço acordado resulta não porque seja bom para ambas as partes mas devido a astúcia e a perspicácia de um dos negociadores. 52Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Preço de Transferência Arbitrado Este método de preço de transferência é uma derivação do método de preço de transferência negociado e consiste na intervenção da administração em direção ao estabelecimento de um preços quando não for mais possível via negociação entre os centros. 27Planejamento Financeiro e Controladoria 53Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Vantagem do Preço de Transferência Arbitrado Esse método é fácil de usar e busca evitar maiores confrontações entre as duas partes da relação do preço de transferência. 54Prof. Danilo Jusan Santos, Me. Desvantagem do Preço de Transferência Arbitrado Esse método tende a violar o espírito da abordagem de centros de responsabilidade pois, a medida em que a empresa decide descentralizar seu processo decisório, atribui aos centros um poder de decisão.
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