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Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP DPC II – PROCESSO DE CONHECIMENTO – UNIDADE I I – Processo de conhecimento I.1. Conceito: é aquele em que a parte afirma seu direito, demonstrando sua pretensão para conhecimento do Poder Judiciário, através de um pedido, que pode ser acolhido ou não, gerando a procedência ou a improcedência da ação. I.2. Característica: a. as partes tem a oportunidade de realizar a produção de provas; b. o juiz realiza ampla cognição, analisando fatos alegados pelas partes, ponderando sobre eles o direito; c. há a chamada cognição exaurente; d. Nele há aptidão para a produção da coisa julgada; e. permite o manuseio de várias ações conforme seu resultado (ação declaratória, constitutiva, mandamental, condenatória e executiva. I.3. Natureza jurídica: processo de cognição exaurente, para assim possibilitar a entrega justa do direto. II – Procedimento II.1. Conceito: é a exteriorização do processo, assumindo diversas feições ou modo de ser. Consiste no encadeamento de atos que movimentam o processo, sendo sinônimo de RITO PROCESSUAL, ou seja, o modo e a forma como se movem os atos no processo. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP II.2. Classificação: a. Procedimento comum; b. Procedimentos especiais (Título III, Livro I da parte especial do CPC). Procedimentos Especiais. Conceito: são os ritos próprios para processamento de determinadas causas pelo legislador constante no CPC e em leis extravagantes como p. exemplo a dos Juizados Especiais Estaduais (L. 9099/95). Assim temos: - Processo de conhecimento; - Processo de Execução; - Processo Cautelar: não tem livro próprio no CPC. Agora é tutela de urgência – tutela cautelar, demonstrando-se o fumus boni iuris e o periculum in mora. II.2.1. Procedimento Comum Segundo Cássio Scarpinela Bueno, o PROCEDIMENTO COMUM está fixado a partir do artigo 318 do CPC, não correspondendo mais a dois procedimentos: ordinário e sumário. Afirma que agora há apenas um único e novo procedimento comum. Este procedimento guarda elementos do antigo rito ordinário e sumário e, tem caráter SUBSIDIÁRIO aos PROCEDIMENTOS ESPECIAIS e ao PROCESSO DE EXECUÇÃO. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP DO PROCEDIMENTO COMUM – DISPOSIÇÕES GERAIS I – Petição Inicial a) Conceito: é a manifestação forma da demanda, que revela ao juiz a lide e contem o pedido de providencia jurisdicional frente ao réu. a.1. Temos então duas manifestações: a) A demanda da tutela jurisdicional do Estado, que causará a instauração do processo, com a convocação do réu; b) o pedido de uma providência contra o réu, que será objeto do julgamento final da sentença de mérito. Por isso mesmo, “petição inicial e sentença são os atos extremos do processo. Aquela determina o conteúdo desta. Aquela, o ato mais importante da parte, que reclama a tutela jurídica do juiz; esta, o ato mais importante do juiz, a entregar a prestação jurisdicional que lhe é exigida”. I.1 – Requisitos da petição inicial (artigo 319 do CPC): A petição inicial, que só pode ser elaborada por escrito, há de ser firmada por advogado legalmente habilitado, deverá conter os seguintes requisitos indicados pelo art. 319 CPC: I – o juiz ou tribunal, a que é dirigida: indica-se o órgão judiciário e não o nome da pessoa física do juiz; II – os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu: os dados relativos à qualificação das partes Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP são necessários para a perfeita individualização dos sujeitos da relação processual e para a prática dos atos de comunicação que a marcha do processo reclama (citações e intimações); Temos aqui uma aparente inovação com a exigência de indicação do CPF ou CNPJ, que já era uma exigência da Lei n. 11.419/2006 (processo eletrônico); III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido: todo direito subjetivo nasce de um fato, que deve coincidir com aquele que foi previsto, abstratamente, pela lei como o idôneo a gerar a faculdade de que o agente se mostra titular. Incumbe ao autor, para tanto, descrever não só o fato material ocorrido, como atribuir-lhe um nexo jurídico capaz de justificar o pedido constante da inicial. Quando o Código exige a descrição do fato e dos fundamentos jurídicos do pedido, torna evidente a adoção do PRINCÍPIO DA SUBSTANCIAÇÃO da causa de pedir. A substanciação adotada orienta que o exercício do direito de ação deve se fazer à base de uma causa petendi que compreenda o fato ou o complexo de fatos de onde se extraiu a conclusão a que chegou o pedido formulado na petição inicial. A descrição do fato gerador do direito subjetivo passa, então, ao primeiro plano, como requisito que, indispensavelmente tem de ser identificado desde. IV – o pedido, com suas especificações: é a revelação do objeto da ação e do processo. Demonstrado o fato e o fundamento jurídico, conclui o autor pedindo duas medidas ao juiz: 1°, uma sentença (pedido imediato); e Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP 2°, uma tutela específica ao seu bem jurídico que considera violado ou ameaçado (pedido mediato, que pode consistir numa condenação do réu, numa declaração ou numa constituição de estado ou relação jurídica, conforme a sentença pretendida seja condenatória, declaratória ou constitutiva). Exemplo: numa ação de indenização, o autor alega ato ilícito do réu, afirma sua responsabilidade civil pela reparação do dano e pede que seja proferida uma sentença que dê solução à lide (pedido imediato) e condene o demandado a indenizar o prejuízo sofrido (pedido mediato). V – o valor da causa: a toda causa o autor deve atribuir um valor certo (artigo 291 CPC). VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados: não basta ao autor alegar os fatos que justificam o direito subjetivo a ser tutelado jurisdicionalmente. Incumbe-lhe, sob pena de sucumbência na causa, o ônus da prova de todos os fatos pertinentes à sua pretensão. VII – O REQUERIMENTO PARA A CITAÇÃO DO RÉU: como o processo é relação jurídica que deve envolver três sujeitos – autor, juiz e réu -, cabe ao autor, ao propor a ação perante o juiz, requerer a citação do demandado, pois este é o meio de forçar juridicamente, seu ingresso no processo. NOTE-SE QUE NO TEOR DO ARTIGO 319 do CPC, este não é mais um requisito expresso, mais é indispensável ao processo, não podendo deixar de ser observado e requerido pelo autor na INICIAL. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP Finalmente, de acordo com o art. 106, I, CPC, deve o advogado declarar, na petição inicial, o endereço em que receberá as intimações no curso do processo. VIII – REQUISITO NOVO. FACULDADE DO AUTOR REQUERER A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU CONCILIAÇÃO. Distinção geral entre mediação e conciliação: MEDIAÇÃO: existência de vinculo pré-existente entre as partes. Ex: demandas de direito de família. CONCILIAÇÃO: existência de questão pontual entre as partes, sem um vínculo pré-existente. Ex: contrato de compra e venda não cumprido Tal requisitose constante na petição inicial, influencia na contagem do prazo de defesa do réu, na forma do artigo 335, inciso I e II do CPC. 2 – PEDIDO E SUAS ESPÉCIES a. Conceito: é a demonstração da pretensão do autor, pois expressa o desejo de recebimento de um provimento jurisdicional que seja apto a resolver o litígio levado à juízo. É aquilo que o autor espera da atividade jurisdicional. O pedido pode objetivar em face do réu: condenatório; mandamental, declaratório e outros; O pedido é quem delimita a decisão, pois dentro dele é que o juiz decide em sentença. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP b. Classificação: b.1. Pedido Imediato: é dirigido ao Poder Judiciário, a quem cabe a prestação jurisdicional. É a solicitação de tutela jurisdicional, a espécie de providencia que o autor deseja obter. * É este pedido que define a natureza da ação e delimita o modo de como será obtido o julgamento do que fora requerido. b.2. Pedido Mediato: se refere ao bem da vida que se pretende obter através da ação, dirigida contra o réu. Ele expressa o direito material que o autor alega ter, definindo também o conteúdo da decisão jurisdicional. c. Principio da congruência ou correspondência (pedido limitador da atividade jurisdicional) – artigo 141 e 492 do CPC Deve haver relação entre o pedido formulado pelo autor e a sentença proferida pelo juiz. O pedido mediato limita a extensão do direito em que se fundará a decisão judicial. Não respeitado esta orientação a sentença pode ser: extra pepita (a decisão é sobre pedido diverso daquele requerido no pedido da inicial; ultra petita (a sentença aplica o pedido com mais extensão do que o requerido); e, citra petita (a sentença não julga todos os pedidos formulados na inicial). d. Pedido determinado (artigo 324 do CPC): o pedido deve ser claro e expresso, não se admitindo pedido implícito. Caso não seja liquidável no momento do inicio da demanda, precisa ter elementos que garantam ser determinável no futuro. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP e. Pedido genérico (artigo 324, parágrafo 1º, NCPC): A vedação da generalidade do pedido não é absoluta, pois o pedido mediato pode ser determinável, em face do direito material. O pedido imediato deve ser sempre determinado. Cabe o pedido genérico: a. Ações universais. Que versam sobre direitos de universalidades. Ex: herança. A parte pode pedir o seu quinhão sem ter clareza no começo da totalidade dos bens e quais lhe pertencerão; b. Nas consequências de ato ou fato ilícito. Ex: ações de indenização cuja extensão do dano e o valor do ressarcimento depender de tratamento médico a ser finalizado; c. Quando a extensão do dano depende de ato a ser praticado pelo réu. Ex: ação de prestação de contas. O saldo devedor depende ao final do que foi comprovado pelo réu. Nesse caso o juiz pode proferir sentença ilíquida. (artigo 492 CPC). f. Pedido alternativo (artigo 325 CPC): o autor poderá formular pedido alternativo sempre que a natureza da obrigação expressa no pedido for alternativa, permitindo ao devedor cumprir de uma forma ou de outra. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP Artigo 252 do CC. É prerrogativa do devedor escolher como cumprir a obrigação, sendo de forma diversa se constar no contrato. Assim o autor não pode pedir como lhe aprouver, mas na forma do cumprimento da obrigação. g. Pedidos sucessivos (artigo 326 do CPC): é aquele em que o autor expressa uma sequencia de pedidos, em uma escala de preferências. Aqui o autor formula o pedido principal SUBORDINANTE, que expressa aquilo que ele realmente deseja com a demanda e, na hipótese do pedido não ser acolhido ou a coisa não mais existir, efetiva outros pedidos chamados de SUBORDINADOS. Ex: ação para entrega de uma moto. Se a moto não existir mais, aceita indenização equivalente. h. Pedido de prestação periódica (artigo 323 CPC): é permitido este tipo de pedido em relações de trato sucessivo, ou seja, aquelas em que as prestações são periódicas como p. exemplo alugueis, alimentos. Pode abranger tanto as prestações vencidas, as que venham a vencer no curso do processo e as vincendas, a fim de evitar o ajuizamento de novas demandas com base no mesmo fato ou no mesmo negócio jurídico. 3. Cumulação de pedidos (artigo 327 do CPC): -> Trata-se de cumular mais de uma ação contra o mesmo réu, já que cada pedido autoriza uma ação independente; -> Homenageia o princípio da economia processual. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP 3.1. Requisitos para cumulação (parágrafo 1º, do artigo 327 do CPC): a. Compatibilidade: os pedidos cumulados não podem excluir um ao outro, mas devem ser cada um deles atendidos. Ex: condenação de indenização e condenação em juros e determinado índice de correção; ação de investigação de paternidade com pedido de alimentos (Súmula 277 do STJ); pedido de indenização de dano moral dano estético (Súmula 387 do STJ) b. Competência: o juízo que decide a demanda deve ter competência para decidir todos os pedidos ao mesmo tempo, sob pena de nulidade da sentença; c. Procedimento Adequado: não cabe ao autor escolher o procedimento que deseja, mas sim o que a lei lhe impõe como o adequado. Nesse passo os pedidos devem ser comportados pelo mesmo rito processual. Ex: ação de execução por quantia certa fundada em titulo executivo extrajudicial e cobrança de alugueis. 4. Aditamento do pedido (artigo 329 do CPC): autoriza o réu a aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir da inicial, até antes da citação do réu e dispensa seu consentimento (inciso I); pode também até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir com o consentimento do réu, assegurado o prazo de 15 dias para manifestação e facultado requerimento complementar. EMENDA À INICIAL I – Conceito: ocorre quando o juiz verifica que a inicial não preenche os requisitos do artigo 319 e 320 do CPC, ou apresenta defeito ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito. Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP -> Entende-se por PETIÇÃO INICIAL DEFEITUOSA E CARENTE DE SANEAMENTO a que não preenche os requisitos exigidos pelo art. 319 e 320 CPC, a que não se faz acompanhar dos documentos indispensáveis à propositura da ação; ou a que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito. II – FINALIDADE DA EMENDA: a. Esclarecer o juiz sobre os elementos da causa; e, b. Se, presta a dar ao réu amplitude para sua defesa, pois esta somente é possível se o réu entender integralmente a pretensão do autor expressa a inicial. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL Dispõe o art. 330 do CPC, que o indeferimento da petição inicial ocorrerá: I – quando for inepta: entende-se por inepta a petição inicial quando: § 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. II – quando aparte for manifestamente ilegítima; Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP III – quando o autor carecer de interesse processual; IV – quando não atendidas as prescrições dos art. 106 e 321 do CPC (quando o autor não proceder à diligência determinada pelo juiz para sanar omissões, defeitos ou irregularidades da petição inicial). EXTENSÃO DO INDEFERIMENTO Pode haver indeferimento TOTAL OU PARCIAL da petição inicial. Será parcial quando, sendo vários os pedidos manifestados pelo autor, o despacho negativo relacionar-se apenas com um ou alguns deles, de modo a admitir o prosseguimento do processo com relação aos demais. Será total quando o indeferimento trancar o processo no nascedouro, impedindo a subsistência da relação processual. O primeiro é decisão interlocutória, e o segundo, sentença terminativa. EFEITOS DO DESPACHO DA PETIÇÃO INICIAL. Do despacho positivo, decorrem os efeitos inerentes à propositura da ação, admitindo-a e mandando citar o réu. Do despacho negativo, decorre a extinção do processo e a extinção dos efeitos da propositura da ação, pois não admite a inicial por mostrar-se inadequada (passível de indeferimento). IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça. § 1o O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, conforme o caso. III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente: O IRDR ocorre quando temos questões de direito ou jurídicas idênticas em múltiplos processos em um mesmo TJ ou TRF. É preciso que tenhamos questões de fato semelhantes (e os fatos sejam incontroversos) e, exista polêmica quanto a questão de direito, que também pode ser de ordem processual. Ex: pessoas que trabalharam no mesmo período e função e, não conseguiram se aposentar com a inclusão da mesma gratificação assegurada por determinada lei. O IRDR é de competência do TRIBUNAL, e, será possível quando há decisões em 1º grau nos processos (demonstrando realidade física da multiplicidade de demandas, decisões divergentes que geram insegurança jurídica). O juiz na remessa dos autos em recurso de apelação; em remessa necessária, pode suscitar ao tribunal a instauração do IRDR; assim Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP com o MP, as partes e, a defensoria pública (esta nos processos de sua atuação); e, o Relator dos recursos ou remessa necessária do Tribunal. É escolhido o caso – modelo que orientará os demais julgamentos em 1º grau posteriores, assegurando a isonomia e segurança jurídica das decisões sobre o tema. Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA: É admissível quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. Somente os tribunais terão competência para decidi-lo. (AQUI QUEM JULGA É O ÓRGÃ INDICADO PELO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL, como p.ex. o PLENO ou o ORGÃO ESPECIAL). IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. PROCEDIMENTO (parágrafo 3º) Da sentença cabe apelação no prazo de 15 dias; Havendo recurso de apelação, antes de despacho o juiz terá 05 dias para JUÍZO DE RETRATAÇÃO; Não havendo retratação, CITA O RÉU, para em 15 dias apresentar contrarrazões ao recurso de apelação e, remete aos autos para o respectivo TRIBUNAL; Fonte: Doutrina Processual (Alexandre Câmara e outros) – ROTEIRO DE AULA Prof. Chrystyan Costa - DPC II – ESTACIO FAP Se o tribunal reformar a decisão remete os autos ao juízo a quo, para intimar o réu a apresentar contestação em 15 dias; Se não acolher a apelação, cabe recurso para STJ.
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