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A constituição da sociedade Anthony Giddes Teoria da estruturação Crítica ao estruturalismo e ao funcionalismo: tendência ao naturalismo e ao objetivismo. A subjetividade é vista como um mistério. Na hermenêutica é a natureza que é opaca. Teoria da estruturação Nem a experiência do ator individual, nem qualquer forma de totalidade social. O que importa ao cientista social são as práticas sociais ordenadas no espaço e no tempo. As atividades humanas são recursivas, elas são criadas e recriadas. São reflexivas (“caráter monitorado do fluxo contínuo da vida social”). O ser humano é intencional e elabora discursivamente as razoes de suas ações. Ação intencional significa que a ação de si e dos outros é monitorada, racionalizada. A racionalização da conduta tem a ver com a competência generalizada dos atores e sua avaliação. A maior parte do conhecimento mútuo incorporado pelos atores é prático. O AGENTE E AGENCIA MONITORAÇÃO REFLEXIVA, RACIONALIZAÇÃO DA AÇÃO X MOTIVAÇÃO DA AÇÃO Os motivos tem a ver com as necessidades que motivam a ação. Potencial para a ação. A monitoração reflexiva é o modo como a ação é executada pelo agente. Refere-se à continuidade da ação. No lugar de EGO, SUPEREGO E ID, propõe CONSCIÊNCIA DISCURSIVA, CONSCIENCIA PRÁTICA E MOTIVOS INCONSCIENTES/COGNIÇÃO. O AGENTE E A AGENCIA No lugar de superego cabe à consciência moral. A agência esta ligada a poder: “Agência diz respeito a eventos dos quais um indivíduo é o perpetrador, no sentido de que ele poderia, em qualquer fase de uma dada seqüência de conduta, ter atuado de modo diferente” (p.11) O AGENTE E A AGENCIA A agência nem sempre está ligada à intencionalidade. Efeito de composição: agregado de atos intencionais, cujo resultado não foi pretendido por ninguém. Outro contexto social é aquele em que há um padrão resultante de uma série de eventos individuais. Outro contexto, terceiro, é aquele dos laços causais, já que as conseqüências impremeditadas são condições reconhecidas da ação. O AGENTE E A AGENCIA Ser agente é ter poder de causar algo, de transformar algo. O poder não é apenas um recurso, ele caracteriza toda a ação. Os recursos são veículos que possibilitam o poder. As práticas sociais não tem estruturas, mas exibem propriedades estruturais. As estruturas apresentam-se como traços mnêmicos que orientam a conduta. As práticas que possuem maior extensão espaço-temporal são as instituições. REGRAS E RECURSOS “A regra que define o xeque-mate no xadrez é... Uma fórmula an= n²+n-1 Como regra, R levanta-se todos os dias as 6horas É uma regra que todos os operários devem bater sue ponto as 8h da manhã.” (p.22) No exemplo 3 trata-se de hábito ou rotina, sem sanção. 1 e 4 expressam dois aspectos de regras. Papel dos significados e das sanções. O exemplo 2 é o que melhor conceituria regra na sua relação com estrutura, pois a fórmula é um procedimento generalizável. REGRAS REGRAS PORTANTO SÃO “técnicas ou procedimentos generalizáveis aplicados no desempenho/reprodução de práticas sociais. As regras formuladas- aquelas que recebem expressão verbal, como cânones da lei, normas burocráticas , regras do jogo, etc- são, pois interpretações codificadas de regras como tais.” (p.25) Estruturas Estrutura: regras e recursos, meios envolvidos em instituições Propriedades estruturais dos sistemas sociais: características institucionalizadas, sólidas. A estrutura não é independente do conhecimento dos atores. Esquema (p.26) DUALIDADE DA ESTRUTURA (p.29) DUALIDADE DA ESTRUTURA (p.34) ESTRUTURAS DE SIGNIFICAÇÃO X DOMINAÇÃO E LEGITIMAÇÃO Todo ato humano implica o entrelaçamento entre significado, elementos normativos e poder. DOMINAÇÃO: recursos alocativos e recursos autoritários. (p.39)
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