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MODELAGEM DE PROCESSOS
AULA II: Conceitos Fundamentais 
MARCIAL DE SOUZA DALTRO
REENGENHARIA
COMEÇAR DE NOVO
A imagem da reengenharia no Brasil: 
 Tratada pela literatura (literatura leiga) como tecnologia direcionada a redução de quadros, isto é, corte de pessoal; 
 Empresários falavam de reengenharia como algo a subsidia-los na “melhor formatação da empresa”; 
Em resumo: demissão, corte drásticos de pessoal.
Motivos para o aparecimento da reengenharia: 
Grave crise do século XX que colocava em risco a sobrevivência das empresas; 
Crise de um modelo ultrapassado, em face das contingências contemporâneas; 
 Modelo anunciado por Adam Smith que aumentava-se, pela divisão da linha de montagem de um produto em várias partes e pelo trabalho repetitivo, a quantidade de produtos finais; 
 O mesmo operário que desempenhava a tarefa por completo e o tempo gasto para se obter o produto final era maior e a produtividade caía.
 Circunstâncias mundiais presentes nos anos 1950/60 século XX: 
1) As organizações tiveram um grande aumento na demanda; 
2) Era fundamental o investimento na ampliação dos índices de produtividade; 
3) A maior preocupação dos gestores era garantir a expansão da capacidade de produzir de suas empresas. 
 Conclusão: investimento nos princípios da divisão do trabalho. A fragmentação excessiva das tarefas a serem desempenhadas tornou-se regra. (utilização do modelo de Adam Smith)
Quebra de paradigma: 
1) A reengenharia questiona a cegueira paradigmática; 
2) Mostra a perda de sensibilidade com relação aos fatores importantes e cruciais para o bom desempenho organizacional; 
3) Abre os olhos administrativos para novas perspectivas de eficiência para além da simplória receita da compartimentação.
 Fatores (3 forças) que determinaram a disseminação desta realidade: 
Clientes diferentes; 
Concorrência acirrada; 
Mudanças ditadas num ritmo muito superior a qualquer outra época de nossa história.
O surgimento da Reengenharia: 
Como uma maneira de se “reformatarem” as organizações que viviam nas leis de gestão muito arcaicas; 
O advento da microcomputação como responsável pelo seu aparecimento; 
A reengenharia relacionada diretamente à criação e uso de uma nova base tecnológica. 
Surgiu no início dos anos 1990.
O que é Reengenharia? 
Começar de novo – esquecer o que existe, abandonar os procedimentos consagrados em uma empresa e criar novas; 
Novo organograma – nova representação gráfica da organização; 
Recriar, refazer, reinventar e repensar; 
O que é Reengenharia? 
Segundo Champy: ‘o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos, tais como: qualidade, custos, atendimento e velocidade.”
Elementos chaves (4 palavras-chave) da Reengenharia:
 
Fundamental; (repensar fundamental); 
Radical; (mudança radical); 
Drástica; (melhoria drástica); 
Processos. (aperfeiçoamento processos);
Trabalho é realizado onde faz mais sentido; 
 Verificações e controle são reduzidos. 
 Reconcilização é minimizada; 
 Descentralizar e centralizar (união e quebra de tabu).
 
 Elas foram pensadas tendo em vista a eficiência e o controle. No entanto as palavras chave da nova década são inovação e rapidez, serviço e qualidade. 
 A reengenharia consiste no repensar fundamental e no redesenhar radical dos processos de trabalho com o objetivo de obter melhorias dramáticas nas medidas contemporâneas críticas da performance da empresa, seja nos custos, na qualidade, no serviço ou no tempo. 
 Na reengenharia, os gestores separam-se totalmente dos processos ultrapassados criando processos totalmente novos. Gestão por Processos
MODELAGEM DE PROCESSOS
 
DIAGRAMA
MAPA
MODELO
A MODELAGEM DE PROCESSOS É EM SI UM DISCIPLINA MODELADA, ANTES ESTUDAVAMOS COMO QUALIDADE TOTAL
 
MODELAGEM DE PROCESSOS
 
Reengenharia é o ato de repensar e reprojetar de forma radical os processos de uma empresa para obter grandes progressos em indicadores críticos de desempenho como custos, qualidade, serviços e agilidade.
 
Como se pode perceber na reengenharia de processos os processos atuais que uma empresa possui não são levados em contas, pois os mesmos são refeitos a partir do zero.
MODELAGEM DE PROCESSOS - CONCEITOS
Processo é tudo o que ocorre através de uma sequência de ações. 
Ex.: A chuva é um processo de transformação da água em vapor d´água e do vapor que está no ar em gotículas de água novamente. Estas gotículas cairão devido ao seu peso, no formato de chuva.
Se começarmos a classificar as atividades de um processo veremos que ele possui, claramente, ao menos três divisões: entradas, transformações e saídas. (MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
 
MODELAGEM DE PROCESSOS - CONCEITOS
Processo é tudo o que ocorre através de uma sequência de ações. 
Classificação das atividades de um processo, três divisões: 
Entradas
Transformações 
Saídas
(MARANHÃO e MACIEIRA, 2004).
 
MODELAGEM DE PROCESSOS – FIGURA 1.1
 
MODELAGEM DE PROCESSOS
Na figura 1.1 notamos a grande semelhança que a descrição de um processo tem com a descrição de sistema. 
Um sistema tem em seu núcleo a descrição das atividades de transformação que é uma definição de um processo
 
MODELAGEM DE PROCESSOS – FIGURA 1.2
Na figura 1.2, podemos perceber que é possível subdividir as atividades principais apresentadas anteriormente
 
MODELAGEM DE PROCESSOS – FIGURA 1.2
 
MODELAGEM DE PROCESSOS
Um processo pode ser simples ou complexo. Por exemplo, sacar dinheiro no caixa eletrônico é um processo simples. Fazer um empréstimo bancário com um valor bem alto, torna-se um processo complexo (diversas são as avaliações feitas antes de você receber o crédito). 
Baixar um jogos na internet é um processo simples. Fabricar/Programar um jogo é um processo complexo. 
Adquirir um sapato é um processo simples, já, fabricar sapatos é um processo complexo.
 
MODELAGEM DE PROCESSOS
 
DEFINIÇÕES SOBRE PROCESSOS
 
DEFINIÇÕES SOBRE PROCESSOS
 
DEFINIÇÕES SOBRE PROCESSOS
 
ESTRUTURAS
 
1) FORMAL
ORGANOGRAMA – MAPA DA ORGANIZAÇÃO – DOMINIO DAS NORMAS – PROCEDIMENTOS DA EMPRESA – DOCUMENTOS CATALOGADOS
2) INFORMAL
COMO AS COISAS EFETIVAMENTE ACONTECEM
* Esse importa mais pois é como se fosse uma fotografia (daquele momento) na empresa
 
TECNICA DE LEVANTMENTO DE DADOS
 
ENTREVISTAS ( cruzadas, serial, grupos)
QUESTIONÁRIOS (aberto e fechado) – assuntos específicos
OBSERVÇÃO (planejado <estabeleço um controle em um espaço de tempo, ex.:45 min>)
AMOSTRAGEM (levantamento em dados estatísticos. <Ex.: Shopping>
 
5W 2H
 
O QUE EU VOU LEVANTAR?
PORQUE DEVO FAZER ESSE LEVANTAMENTO?
COMO EU VOU FAZER ESSE LEVANTAMENTO?
ONDE EU VOU FAZER ESSE LEVANTAMENTO?
COM QUEM EU VOU FAZER ESSE LEVANTAMENTO?
QUANDO EU VOU FAZER ESSE LEVANTAMENTO?
 
O MODELO JAPONÊS DA QUALIDADE - TQC
 
TOTAL QUALITY CONTROL
A FOCALIZAÇÃO NA SATISTAÇÃO DO CLIENTE
O DESENVOLVIMENTO DE UMA CADEIA ESTÁVEL DE FORNEDORES
O CONCEITO DE CLIENTE / FORNECEDOR INTERNO
A VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS
A DESCENTRALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO
 
O MODELO JAPONÊS DA QUALIDADE - TQC
 
TOTAL QUALITY CONTROL
O USO DO MÉTODO PDCA – Plan, Do, Check, Act
A GARANTIA DA QUALIDADE, O TRABALHO EM EQUIPE
O DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE
SEPARAÇÃO ENTRE GERÊNCIA DA ROTINA E GERÊNCIA DAS MELHORIAS 
BUSCA DE UMA MELHORIA CONTÍNUA
 
KAIZEN
 
MELHORIA CONTÍNUA.
 
O MODELO JAPONÊS DA QUALIDADE - TQC
 
A ÚNICA ALTERAÇÃO REALMENTE FUNDAMENTAL PROPOSTA PELO TQC É UM RELAXAMENTO NO GRAU DE SEPARAÇÃO ENTRE TAREFAS MANUAIS E INTELECTUAIS, UMA VEZ QUE:
 
O MODELO JAPONÊS DA QUALIDADE - TQC
 
PASSAM A SER ACEITAS SUGESTÕES DOS TRABALHADORES NA ANÁLISE DAS TAREFAS
SÃO INTRODUZIDAS MEDIDAS NO INTUITO DE REDUZIR A ENORME CENTRALIZAÇÃO.Ex.: Trabalho em equipe, delegação de certas responsabilidades, algum alargamento de tarefas (distribuição de tarefas)
 
Processos, quanto à existência, são a introdução de insumos (entradas) num ambiente, formado por procedimentos, normas e regras, que, ao processarem os insumos, transformam-nos em resultados que serão enviados (saídas) aos clientes do processo. (CRUZ, 2005).
Obrigado!
REFERENCIA
 
http://eduardorubinato.wixsite.com/home/single-post/2016/06/13/Reengenharia-e-BPM
Gestão por Processos – Fundamentos, técnicas e Modelos de implementação. Saulo Barbará, 2014

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