Buscar

II RESUMÃO de Introdução ao Estudo do Direito 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

II RESUMÃO de Introdução ao Estudo do Direito 2
Teoria da Norma Jurídica
Norma é uma ordem, um comando obrigatório. Seu conceito segundo Miguel Reale: “Estrutura proporcional de uma forma de organização ou conduta que deve ser seguida de forma obrigatória”.
Espécies de Normas: Regras e Princípios
REGRAS – Aplicam se integralmente aos fatos por elas regulados (“Tudo ou Nada”/ “ALL or Nothng”); Técnica de subsunção que é teoria Moldura Legal/Silogismo); Conflito de Regras/Normas que é Antínomias . 
Princípios – Possuem maior grau de Abstração; Mandatos de otimização (Teoria da reserva possível) dentro do mínimo aceitável, o máximo tem que ter condições concretas; Conflitos entre Princípios: Ponderação, um dos Princípios a ser aplicados é Antínomia (conflitos entre Regras/Normas é solucionado pela exclusão de uma delas)
Características da Norma Jurídicas: Generalidade, Abstração, Imperatividade e Coercibilidade.
GENERALIDADE – Genérica ou geral para a generalidade de varias pessoas, pra qualquer um. EXP.: Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente.
ABSTRAÇÃO – Abstrata no sentido de traduzir uma situação, abstrata expotética aquele que causa um dano deverá indenizar, quando o fato se concretiza sai do abstração e se concretiza pelo Poder Judiciário.
IMPERATIVIDADE – Império, o Estado é soberano, somos a Norma e imperatividade sobre o indivíduo, se aplica querendo ou não, essa norma traduz que deve ser obedecida 
COERCIBILIDADE – Coercível ou Coesão. É a ação do Estado com o uso da força, se necessário, tem poder para usar de força na forma legitima para ter o controle.
Classificação das Normas Jurídicos são:
1. Nacionais: Situadas no plano interno de um ordenamento. Que é obrigatório aos brasileiros.
1. Estrangeiros: Pertencentes a outros Ordenamentos. Dupla nacionalidade, documentos nacionais e estrangeiros. Alieninja ou Advena.
1. Direito Uniforme: Tratados e Convenções. Tratados e Convenções, pode ser Bifásico (podem ser obrigatório em território nacional) Exp. Produtos.
Lei Arbitraria- Nomear um individuo de confiança de ambas as partes, que julga e decide com Normas estrangeiras, é o Direito Alieninja ou Advena.
Direito disponível – Pode abrir mão.
Quanto a sua fonte: Países que são Civel Law ( É uma estrutura jurídica onde a aplicação do Direito se dá a partir da interpretação da lei.... A Common Law é uma estrutura jurídica onde a aplicação do direito se dá precipuamente através da adoção de costumes e precedentes)
Suas Fontes são legais, originadas na Lei, Consuetudinárias (Origem nos Costumes, tradição) e na Jurisprudenciais (Norma Jurisprudencial que cria um precedente, então os Tribunais aplicam por ter uma Decisão do STF).
Quanto ao Âmbito Espacial de validade e temporal de validade: São as Leis Ferderais/Nacionais que são validas em todo território nacional (Código Penal, Código Tributário validos no Território Nacional) e Leis Estaduais são validas no Território dos Municípios (Uma Lei pode ser valida mas não efetiva a chamada Lei que não pega) e as Leis Municipais que são validas no território dos Municípios.
Quanto ao Âmbito Temporal de validade: Duração Indeterminada – Não possuem prazo de validade, vigorando até que seja revogada por outra Lei (o tempo não refoga Lei) e a Duração Determinada – Possuem sua validade delimitada por um certo período, ou até Acessação de um evento específico que lhe causa (quando trás em si o tempo especifico de sua duração) OBS.: Como regra as Leis terão duração indeterminada.
Quanto a Hierarquia: São as Normas Constitucionais – Pertencem a uma Constituição, está na Constituição Federal 1988. E as Normas Infraconstitucionais – São todas as demais previstas em diplomas inferiores à Constituição, como a Pirâmide KELSIANA.
A Constituição Federal é a Carta Magna.
Quanto a vontade das Partes: Podem ser Cogentes/Imperativas = Que se traduzem comando de ordem pública ou de interesse público, sendo aplicada mesmo que contrariamente a vontade das partes. EXP.: Casamento entre irmãos é proibido; Pagar Imposto de Renda, é obrigatório.
Ou Dispositivas/Supletivas = Admitem a autorregulação das partes, podendo ser afastadas pelo acordo entre elas. EXP.: EVICÇÃO que é a perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo (art.447 do Código Civil) que se relacione a causa preexistente ao contrato. 
Quanto a qualidade das Normas: Podem ser Normas Permissivas – que permitem comportamentos ou Normas Proibitivas – que proíbem comportamentos. EXP.: Andar em alta velocidade. 
Quanto a sua Positivação: Expressas – Previstas em um texto legal. Ou Implícitas – Podem ser deduzidas de uma interpretação TELEOLÓGICA/Sistemática. Interpretação é extrair o significado de alguma coisa. TELEOLÓGICA é a finalidade daquela Lei. Sistemátia é quando analisa em conjunto com outra Norma, se está na mesma função de aplicabilidade.
 As Fontes do Direito – Aula 24/09
1. Lei;
1. Costumes;
1. Jurisprudências;
1. Princípios Gerais;
1. Doutrina.
Lei:
Conceito: A Lei em Sentido Amplo (LATO SENSU) - Comando Estatal escrito, Genérico e Abstrato, criado por Autoridade competente mediante a Processo Formal de elaboração, destinado a regular situações Jurídicas (Emendas Constitucionais, Leis Complementares; Leis Ordinárias; Medidas Provisórias; Decretos; Portarias; Regulamentos). Por essa classificação à expressão “Lei” poderia ser utilizada em sentido abrangente, pois todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta, mesmo que esse ato não vier do Poder Legislativo, seria considerado como Lei. É o caso das medidas provisórias, sendo atribuição do Presidente da República, que diante de uma situação de urgência e relevância, edita uma norma/lei, para somente depois passará pela avaliação do Poder Legislativo. É a Lei em seu Sentido Amplo, Lato Sensu.
A Lei em Sentido Estrito (STRICTO SENSU) – Comando Estatal, escrito, Genérico e Abstrato criado pelo Legislador, após procedimento formal constitucionalmente previsto. A Lei somente poderia ser assim considerada quando fosse fruto de elaboração do Poder Legislativo, apenas e contasse com todos os requisitos necessários tantos os que dizem respeito ao conteúdo, que indicaria a descrição de uma conduta abstrata, genérica, imperativa e coercitiva quanto relativos à forma, que se verificam no processo de sua elaboração dentro do Poder Legislativo, bem como na forma de sua introdução no mundo jurídico.
Cível Law – É um doas tipos de sistemas Jurídicos. Tal sistema é adotado pelo Brasil e sua principal característica é utilização pelo ordenamento jurídico de Normas escritas, publicadas e documentadas. No Brasil todo Direito é codificado, quer dizer que todo assunto tratado recebe um código que o disciplina e prevê possíveis formas de reparação em caso do descumprimento de uma Norma.
EXP.:
* Codificação das Leis e da Constituição Federal que visa proteger os indivíduos;
* A separação entre poderes garantindo dessa forma, maior independência da Justiça~;
* Direito Escrito e proveniente das Leis e regulamentos;
* A Lei escrita possui maior peso do que a Jurisprudência dos Tribunais. “Há certa influência, mas não preponderância dos procedentes judiciários”;
* Formulação de regras jurídicas Gerais.
Em RESUMO, o sistema Cível Law tem como característica principal o Direito estabelecido por Normas que, na maioria das vezes, estão previstos e escritos em códigos. É o Direito Codificado, ou seja, escrito em diplomas e códigos. Dentre os Códigos que regem o Direito brasileiro podemos citar a Constituição Federal, o Código Cívil, o Código Penal, o Código Tributário, o Código d
e Trânsito Brasileiro, o Código de Processo Cívil, e tc... 
Common Law – Sistema Jurídico Internacional. O sistema Common Law diferente da Cível Law, não possui sua base em normas codificadas, mas sim em costumes e precedentes. Não há um diploma legal ou um código que regulamenta as normas a serem aplicadas em casos concretos, mas sim, jurisprudências que são utilizadas como referencias para o julgamento pelo judiciáriode determinados caso. Tal sistema é baseado no direito costumeiro e na continuidade. É utilizado como base para resolução de determinado caso de sentenças judiciais e julgados anteriores. A reunião de tais sentença formam os precedentes judiciais e esses, posteriormente, formam orientações para julgamentos futuros casos levados ao poder judiciário. É bom lembrar que nos países de Sistema Common Law também existe Lei, mas o caso é analisado principalmente de acordo com outros semelhantes.
 
Procedimento para Elaboração de Leis Ordinárias ( Art.61, caput, CF/88)
Além das espécies, o processo legislativo engloba cinco fases: 
1ª) iniciativa, 2ª) discussão e votação, 3ª) sanção e veto presidencial, 4ª) promulgação e 5ª) publicação.
 Elaboração legislativa 
Processo Legislativo é um conjunto de ações realizadas pelos órgãos do poder legislativo com o objetivo de proceder à elaboração das leis sejam elas constitucionais, complementares e ordinárias bem como as resoluções e decretos legislativos. 
O procedimento de elaboração legislativa encontra-se regulamentado na Constituição Federal. Caso não sejam obedecidas às disposições sobre o processo legislativo na criação de uma norma, esta será classificada como inconstitucional. Por isso, observar os princípios de impessoalidade, formalidade, uniformidade, clareza, precisão e concisão, entre outros. 
Impessoalidade 
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (CF, art. 37), cujo significado remete a dois aspectos: o primeiro prende-se à obrigatoriedade de que a administração proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar a ninguém, individualmente, já que o seu norte é, sempre, o interesse público; o segundo sentido é o da abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois que a ação administrativa, em que pese ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. 
Formalidade 
Para bem compreender o significado da formalidade, vale atentar para algumas das acepções do adjetivo formal. Formal é aquilo que obedece a formalidades, etiquetas e padrões de tratamento cerimonioso; que é evidente, claro, manifesto, patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. 
Clareza e concisão
 O texto deve ser claro e uniforme. Assim, o texto deve ser construído de forma a evitar expressões ou palavras que lhe confiram duplo sentido. Já a uniformidade é obtida quando se estabelecem e se seguem determinados procedimentos, normas e padrões, o que concorre também para facilitar o trabalho de elaboração de textos e dar-lhe celeridade. O texto deve ser conciso, observada a preocupação de se utilizarem as palavras estritamente necessárias: tudo que puder ser transmitido em uma frase não deve ser dito em duas. 
Espécies 
O processo de criação das normas pode ter três espécies. Vamos conhecê-las? 
(a) Processo ou procedimento legislativo ordinário ou comum: é aquele que se destina à elaboração da lei ordinária. Os princípios do processo legislativo federal se aplicam ao processo legislativo estadual ou municipal (princípio da simetria do processo legislativo); 
(b) Processo ou procedimento sumário: diferencia-se do ordinário apenas pelo fato de existir um prazo para o Congresso Nacional deliberar sobre determinado assunto; 
(c) Processo ou procedimento especial: é aquele que se destina à elaboração de leis complementares, leis delegadas, medidas provisórias, decretos-legislativos, resoluções e leis financeiras. 
1ª) iniciativa, 2ª) discussão e votação, 3ª) sanção e veto presidencial, 4ª) promulgação e 5ª) publicação.
A expressão Processo Legislativo “ compreende o conjunto de atos ( Iniciativa, Emenda, Votação, Sanção e Veto, Promulgação e Publicação) realizados pelos órgãos competentes na produção das Leis e outras espécies normativas indicadas diretamente pela Constituição”.
A discussão do projeto de lei é Iniciada no Congresso Nacional (Câmara dos Deputados ou Senado Federal) e analisada de votada em cada casa e em turno e returno (no plenário). Votação a aprovação do projeto de lei irá depender do tipo de norma (Emenda à Constituição, Lei complementar ou Lei ordinária) pois o quórum de aprovação é diferenciado. A Sanção é a manifestação concordante do Chefe do Poder Executivo, que transforma o projeto de lei em Lei. O Veto é a manifestação discordante do Chefe do Poder Executivo, que impede, ao menos transitoriamente, a transformação do projeto de lei em Lei.
A Promulgação é um atestado da existência valida da Lei e de sua executoriedade. Em regra, é o Presidente da Republica que verifica se o projeto de lei foi regularmente elaborado e depois atesta que a ordem jurídica está sendo inovada, estando a Lei apta a produzir efeitos no mundo jurídico. Ou seja, a presunção da validade das leis decorre da Promulgação. A Publicação é o ato através do qual se dá conhecimento à coletividade da existência da Lei. Consiste na inserção do texto promulgado na Imprensa Oficial (Diário Oficial) como condição de vigência e eficácia da Lei. Acarreta a “Presunção Absoluta” (Juris Eta Jure) de conhecimento da Lei,(Art.3º, LINDB – DL. 4657/1942)
Presunção – Premissa aceita como válida pelo Direito. Considera-se como verdadeiro o que é provável.
Absoluta – (Juris Et Jure) Não admite prova em contrario. EXP.: Conhecimento da lei, Conhecimento do Ato, Registro em Cartório, Diário Oficial.
Relativo – (Juris Tantum) Admite prova em contrário.EXP.: Presunção de inocência no Direito Penal; Parte de boa fé nos negócios Juridicos, no Direito Cívil . (Art.1597 – Presunção pater Est). Paternidade do marido para os filhos nascidos durante o casamento.
Vacância (Vocatio Legis) – A Lei está em adaptação social. Período em que a Lei publicada ainda não produz efeitos normalmente para adaptação social.
Medida Provisória – Não pode ser no Código Penal. A Medida Provisória (MP) é um instrumento com força de Lei, um ato de urgência de um assunto, adotado pelo Presidente da República, com a força imediata de Lei, depois a sencionada pelo Presidente, ou se o Congresso derrubar e declara-la inconstitucional.
Decretos – Decretos não é Lei, e sim Ato administrativo, interpretação da Lei, Ato do Executivo uma interpretação da Lei, emanados dos Chefes do Poder Executivo (Presidente da República Governador e Prefeito).
Portaria – É um ato administrativo Normativo que visa à correta aplicação da lei,, expressando, em minúcia, o mandamento abstrato da Lei, com a mesma Normativa da regra legislativa. A portaria é classificada como ”Ato Administrativo”.
Regulamento – São atos normativos do Poder Executivo, dotados de abstração, Generalidade, impessoalidade, imperatividade e inovação cuja finalidade é desdobrar ou detalhar um ato normativa superior.
A Lei é um comando Genérico, Abstrato e Estatal e escrito pra todos nós. Se o Congresso entende que uma Medida Provisória precisa virar a ser uma Lei, envia ao Presidente que atesta a sansão Presidencial e se torna Lei. EXP.: A MP 881 de 2019 – Liberdade econômica, estabelece garantias de livre mercado.
Projeto de Lei – É um tipo de proposta normativa submetida à deliberação de um órgão legislativo, com o objetivo de produzir uma Lei. Como Senador, Deputados, População e Presidente da República e ainda será aprovado pelo Congresso Nacional. Certos Projeto de Lei somente o Presidente da República. 
Fontes do Direito II
Costumes – Uma tradição, habito, praticas que se repetem num mundo social. Práticas sociais reiteradas que um certo meio social considera obrigatório.
1. Fontes Materiais;
1. Fontes Formais.
Fontes Materiais – É o que é fato da vida, valores que temos, questões Morais, questões filosóficas, questões econômicas, questões políticas, e todas as questões que estão ligadas a nossa vida cotidiana. De onde os legisladores vão tirar ideias, fundamentos pra construir o Direito, fontes Materiais é o que vivemos todos os dias, constumes podem ser também uma maneira de Fontes Materiais, com as pessoas se relacionam, que se entende, o que é correto, as Fontes Materiais é o que está baseadono que se acredita, dependendo da sociedade o que vai ser determinado a fundamentar regramentos com maior ou menor vinculo religioso, a forma como o Estado vai se relacionar com o cidadão, forma como o Estado se constitui, tudo isso vai interferir como o Legislador vai analisar e fundamentar as Leis. As Fontes Materiais é o que determina na sociedade, suas Normas busca os rudimentos daquela sociedade e são Fontes Materiais de onde tira os fundamentos pra criar o Direito, é onde brota o Direito.
Fontes Formais – As formas de manifestações do Direito na nossa vida.
1. Fontes Primarias e Emediatas – Se relaciona a Legislação: um Decreto, a Lei, a Constituição Federal, um Tratatado Internacional.
1. Fontes Secundárias ou Mediatas – Vão ser fontes recorridas no primeiro momento, a Jurisprudência, a doutrina e os próprios Costumes. Costumes que é entendido como Fonte do Direito tem alguns requisitos.
Espécie de Costumes:
1. SECUNDUM LEGEM => Os costumes são a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. Scundum Legem são costumes contemplados na Lei complementa a Lei existente, o preceito não contido na Norma, é reconhecido e admitido com eficácia obrigatória para interpretar a Lei.
1. PRETER LEGEM – Quando não existe Norma legal. São aqueles costumes utilizados pelo Juiz na ausência de norma que incide no caso (uma ANOMIA – ausência de Lei).
1. CONTRA LEGEM – Quando contraria a Norma legal. Costumes opostos a Lei onde as Normas costumeiras contrariam as Normas do Direito escrito.
Conclusão:
PRETER LEGEM, SECUNDUM LEGEM E CONTRA LEGEM – São espécies de costumes que são utilizados, segundo ao próprio significado das expressões em Latim, quando a Lei não existe ou for omissa, de acordo com a Lei, e contra a Lei, respectivamente.
 
JUSRIPRUDÊNCIA – É o termo jurídico, que significa conjunto de decisões, aplicações e interpretações proféticas pelos Tribunais acerca de determinada matéria (assunto ou conflito).
DOUTRINA – Contribuições intelectuais dos estudiosos do Direito, e conjunto das ideias básicas contidas num sistema filosófico, político, religioso econômico.
SUMILA – É um registro que resume o entendimento vigente em um Tribunal (STF) sobre uma tese jurídica discutida e serve de referencia para os julgamentos sobre o mesmo tema.
Princípios Gerais do Direito: São:
Fatos indicativos e vetores que mostram pra qual caminho o Ordenamento Jurídico deve seguir. São enuciado os normativos, de valor muitas vezes universal que orienta a compreensão do Ordenamento Jurídico no tocante à elaboração, aplicação, integração, alteração (DERROGAÇÃO) ou supressão (AB-ROGAÇÃO) das normas.
Interpretação das Normas Jurídicas – Aula 29/10
Conceito de interpretação – Atribuir sentido (significado) a um conjunto de signos (sinais) escritos, verbais ou não verbais.
Método de Interpretação => Técnicas ou método.
A) Literal ou Gramatical – Considera o sentido literal (Léxico) da Norma legal. Extrair do texto o seu significado, atua analisando o texto na sua interpretação literal, é aquele interpreta o sentido literal do texto.
B) Logico ou Sistemático – Considera a Norma como parte de um sistema Jurídico, unitário e coerente. Uma Lei não pode ter conflito com outra Lei, sempre tem de haver unidade no Sistema Jurídico.
C) TELEÓLOGICO – Considera a finalidade da Norma, buscando uma interpretação que maximize. O sentido que melhor ela atua, o seu sentido mais amplo de aplicabilidade como Código do Idoso, Código da Criança e do Adolescente, Código do Consumidor.
D) HISTÓRICO – Considera as origens históricas da Norma.
E) COMPARATIVO – Compara a Norma com outras similares presente em outros Ordenamentos. Direito Comparado é analisar o Direito Americano, Direito Frances e os comparando com o Ordenamento Brasileiro.
Integração da Norma – Pressupõe espaços de ANOMIA (ausência de Norma/Lei), que devem ser preenchidos por outras fontes.
Fontes de Integração Previstas em Lei:
Analogia – É um processo cognitivo de transferência de informação ou significados de um sujeito particular (Fonte) para outro sujeito (alvo). Num sentido mais especifico, Analogia é uma inferência ou argumento de um particular pra outro particular, em oposição à dedução, indução e abdução, nas quais pelo menos uma das premissas ou conclusão é geral. A palavra ANALOGIA também pode se referir à relação entre fonte e alvo.
Costumes – Praticas sociais reiteradas que um certo meio social considera, uma tradição, hábitos, praticas etc...
 
Princípios Gerais do Direito - É a Jurisprudência e a Doutrina –
 Fontes de integração Previstas em Lei: Analogia, Costumes e Princípios Gerais do Direito (Art. 4, LINDB).
 COMENTÁRIOS
AS Fontes Formais Mediatas são os Costumes, os Princípios Gerais do Direito, a Jurisprudência e a Doutrina. No Art.4º da Lei de Introdução ao Código Cívil termos que quando a Lei for omissa o Juiz decidirá o caso de acordo com a Analogia, os costumes e os Princípios Gerais do Direito (Jurisprudência e Doutrina). (Art. 4º, LINDB).
Técnicas para solução de ANTINOMIAS:
ANTINOMIAS – É o conflito entre NORMA/LEIS.
ANOMIA – É ausência de NORMA/LEI.
Critério Cronológico: Lei mais recente revoga a Lei mais antiga QUANDO regule totalmente os fatos por ela previstos, ou quando à contraste.
 EXP.: Código Cívil de 2002 revogou o 1916;
CPC 2015 revogou 1973
CC 2002 revogou LEI 8971/94
Ou pode haver Ponderação de interesses.
Critérios Hierárquico: Lei superior (está no CF) revoga Lei inferior incompatível. 
OBS.: Relação entre Constituição e a Lei Infra-Constitucionais:
a) Quando uma Lei (mais antiga) for incompatível com ela, se diz que ela NÃO FOI RECEPCIONADA. Se estiver de acordo, se diz que foi RECEPCIONADA.
b) Quando uma Lei (posterior à Constituição) for incompatível com ela, se diz que tal Lei é INCOSTITUCIONAL.
c) Quando uma Lei for INCOMPATIVEL com a Constituição se diz que ela foi RECEPSIONADA (caso seja+antiga), ou que é Constitucional (caso mais recente)
REVOGAÇÃO
1. Total – AB-ROGAÇÂO;
1. Parcial – DERROGAÇÂO.
Critérios da Especial:
Lei especial afasta a aplicação da Lei Geral, sem contudo, revoga-lo.
EXP.: Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8971 – Regulou a União Estável, constituiu o Casamento entre Tio e sobrinha.
CONFLITO DE NORMAS AULA 05/11
Diálogo da Fontes:
Represtinação (Art.2ª, § 3º, LINDB) OBS.: A teoria de ERIK JAIME, é a teoria do diálogo das Fontes. A essência da teoria é que as Normas/Leis jurídicas não se excluem, supostamente porque pertentes a ramos jurídicos distintos, mas se complementam.
Enciclopédia do Direito:
Direito Público X Direito Privado.
Razões Históricas:
Caracteristícas: De acordo com a Teoria da Subordinação, o Direito Privado soluciona principalmente relações entre particulares, enquanto o Direito Público tem como objetivo a relação do cidadão com o Poder público.
DIREITO PÚBLICO 
a) Relação de Verticalidade (Hierquisadas)
b) Predomínio de interesse Público (Predomínio do Direito Coletivo)
c) Normas Cogentes: Com comando de interesse público ou ordem pública, sendo aplicada mesmo contrariamente à vontade das partes.
d) Baixo Grau de Autonomia: Aquilo que não estiver expressamente permitido por Lei, será proibido. A Lei tem que dizer o que o Agente público pode fazer.
DIREITO PRIVADO
a) Relação Horizontalizadas (coordenação) – EXP.: Contratos particular.
b) Interesse Particular;
c) Normas Dispositivas: É obrigatório, mas pode ser afastada por interesse privado.
d) Elevado Grau de Autonomia: Aquilo que não for expressamente proibido por Lei, será permitido.
Autonomia: Segundo Kant. É a capacidade de governar-se pelos próprios meios...Capacidade de vontade humana de ser autodeterminar segundo uma legislação moral por ela mesmo estabelecida livre de qualquer fator estranho ou exógeno com uma influencia subjungente, tal como uma paixão ou uma inclinação afetiva incoercível.
DIREITO PRIVADO:
Direito Cível;
Direito Empresarial;
Direito Consumidor(?);
Direito Trabalho(?).
DIREITO PÚBLICO:
Direitos Humanos;
Direito Constitucional;
Direito Administrativo;
Direito Tributário;
DireitoPenal;
Direito Processual:
1. Cívil.
1. Penal (crime Tributário, Crime do colarinho Branco)
1. Trabalhista.
Direito Ambiental;
Direito Internacional.
ividuo
Comentário do Professor.
Direito Cível – É um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente as pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e as suas relações, enquanto membros da sociedade. O Direito civil é o único ramo do Direito que abrange toda a vida Cívil do indivíduo dede o seu nascimento até a sua morte, e é uma vertente do Direito Privado.
TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA AULA 19/11
CONCEITO (SAVIGNY) ”Vínculo entre pessoas, em virtude do qual uma pode exigir da outra algo ao qual esta está obrigada”.
Elementos:
Subjetivos – É o dever de alguém em favor de outra. 
Toda relação Jurídica será intersubjetiva. OBS.: Direito dos Animais(O animal é o objeto de Direito, ele em si, não tem direitos mas o seu Tutor tem). OBS.2: Pietro Perlingieri-Possibilidade de Relação Jurídicos sem sujeito, podendo ter vários sujeitos, que ocuparão os 2 pólos (Ativo e Passivo).
Classificações:
Quanto ao Número de pessoas:
a) Simples – Quando tem apenas 2 sujeitos, Passivo e Ativo.
b) Plurilateral – Do credor – Ativo – Polo passivo 2 ou mais sujeitos, no caso do credor, quando tiver obrigação solidária passiva.
Quanto à determinabilidade:
a) Inter partes (determinada/Relativa) OBS.: Um contrato de venda, o credor não pode ser cobrado por terceiros, que não figura no contrato.
b) ERGA OMNES (indeterminada/Absoluta.
Objeto:
a) Imediato – Atitude que se espera do Direito do Credor.
b) Mediato – É o bem da Vida.
Vinculo Atributividade – É o laço (vínculo) que liga o poder da Lei, testamento, um contrato, pagamento de pensão, o importante é o vínculo que existe entre o credor.
ERGAS OMNES – Direito de propriedade. A oponibilidade Erga Omnes, de modo objetivo, significa que uma pessoa titular de Direito real sobre uma coisa, é livre para exercer seu poder sobre esta, cabendo a todos os demais, o dever de respeitar o exercício de tal direito, daí o termo oponível contra todos. O Esta do tem a obrigação de interver pelo Direito de propriedade de caráter obrigacional pela reintegração, acionar a justiça, um ato do Poder Público para devolver o poder à propriedade.
AULA 26/11
LINDB – LEIS DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (DL.4657/1942)
Entrada em Vigor da Lei Nova : 45 dias (art.1º,caput).OBS: Quando não houver nenhum dispositivo, a Lei vai vigorar em 45 dias após a publicação.
1. Vigência – Quando a Lei entra em Vigor.
1. Validade – Quando a Lei é compatível com o Ordenamento. 
1. Eficácia – Quando a Lei produz efeitos concretos (efetividade).
- Lei Brasileira aplicável em países estrangeiros (art.1º §1º). – 3 Meses.
- Alteração da Lei durante o período de Vacância (art.1º, §3º).
- Regras Geral – Duração Indeterminada da Lei (art.2º).
- Critério Cronológico de Solução de antinomia (art.2º, §1º).
- Vedação à Represtinação (art.2º,§3º).
Presunção (absoluta) de conhecimento da Lei (art.3º) OBS.: LINDB art.3º - Ninguém se escusa de cumprir a Lei, alegando que não conhece a Lei.
Técnicas de Integração (art. 4º).
1. Analogia – Legis – Aplicação a casos similares, não previstos;
1. Juris – Não é verdadeiro Analogia, mas procedimento de aplicação dos Princípios Gerais do Direito. OBS.: Analogia X Interpretação Extensiva é ampliar o sentido da Norma, que disse menos que deveria.
1. Constumes são: SECUNDUM LEGEM, PRETER LEGEM E CONTRA LEGEM.
Princípios Gerais – Normas Veteriais, de valor genérico.
1. Orientação Hermenêutica quanto à interpretação, aplicação da Lei (art.5º). OBS.: Hermenêutica – Ciência que estabelece os princípios e base teórica da interpretação.
1. Entrada em Vigor da Lei (ir) retroatividade. 
 Regras Gerais Princípios da IRRETROATIVIDADE da Lei:
1. Lei Nova – Não afeta fatos produzidos na Vigência da antiga (Tempus Regi+Actum)
1. Exceções – Direito Penal: Leis que extingam figura deletiva (abolitio Crimnis) ou melhorem a situação do Réu (Novatio Legis in Mellius);
1. Leis que extingam Insttiuições incompatíveis com o sentimento social.Ex. Lei que extingue escravidão.
1. Normas Cogentes – É Norma Processuais são ULTRA-ATIVAS. É Imposta, independente do querer das partes, Norma determinadas.
Conceito de Direito natural e Direito positivo
Ele não depende do Estado e de nenhuma lei, sendo de carácter universal, imutável e atemporal. Este direito se baseia nos princípios humanos e na moral. Já o direito positivo, ou juspositivismo, é um conjunto concreto de normas jurídicas, construído de forma cultural.

Outros materiais