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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO POLÍTICA PÚBLICA NO BRASIL

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO POLÍTICA PÚBLICA NO BRASIL: OS DESAFIOS DA DESIGUALDADE E DA DIVERSIDADE
O presente artigo pretende apresentar alguns aspectos no que tange a educação de jovens e adultos como política pública no Brasil. Para tanto, o referido artigo, vale-se de pesquisa bibliográfica, exploratória de cunho qualitativo e parte do pressuposto que a aprendizagem é parte intrínseca na formação dos seres humanos, e nesse sentindo, refletir acerca do tema. Tem-se como objetivo geral conhecer alguns preceitos quanto a utilização dos métodos pedagógicos utilizados no universo da educação de jovens e adultos, e que podendo contribuir no processo de ensino aprendizagem, percebendo também, outras formas de interação com os demais eixos do trabalho. O referido artigo, baseia-se em uma abordagem reflexiva diante do ato de ensinar e aprender. 
RESUMO: 
A alfabetização e educação de jovens e adultos se expressam em muitas políticas nacionais prioritariamente como escolarização compensatória ou equivalência para jovens e adultos que não acessaram a educação na idade considerada “própria”. Com a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), existe uma visível tentativa de desafiar as desigualdades enraizadas na estrutura socioeconômica brasileira e de dialogar com a diversidade intrínseca da composição étnico-racial nacional, na medida em que se busca consolidar e institucionalizar a educação de jovens e adultos como política pública. Apesar de estratégias que procuram articular a fase inicial do processo de alfabetização com a sua continuidade em programas escolares de equivalência, criar novos programas de educação e formação para o trabalho, e levar em conta as demandas de um novo ciclo de desenvolvimento socioeconômico, o reflexo dessas estratégias nas estatísticas educacionais é limitado. Os dados apontam a necessidade de se efetivarem políticas de intersetor alidade, de investimento na qualidade da oferta e de desenvolvimento de novas estratégias e formatos para mobilizar a demanda latente.
Palavras-chave: Políticas públicas. Educação ao longo da vida. Desigualdade. Diversidade.
Introdução:
A EJA- educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino destinado a jovens e adultos que não tiveram acesso ou que por algum motivo não puderam concluir o ensino na idade própria. É um curso ofertado a jovens a partir dos 15 anos de idade, pela secretaria de educação, presencial ou a distância. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, no artigo 37, evidencia preocupação em garantir a continuidade e acesso aos estudos por aqueles que não tiveram oportunidade em idade própria. O parecer CEB/2000, regulamentou “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos’’ (CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000.), preconiza que a EJA então não possui mais a função de suprir somente a escolaridade perdida, mas sim a função reparadora, qualificadora e equalizadora, e é garantida dessa forma na legislação. A EJA– educação de jovens e adultos apresenta muitos desafios, principalmente por ser uma alternativa para minimizar o problema de exclusão social. O homem é um ser social, apto a aprender, através da educação se forma sua identidade, ideologia e o seu modo de vida. Nessa perspectiva, aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina. Assim, sendo o educador é um profissional da pedagogia da política, da pedagogia da esperança, como já disse o educador Paulo Freire, precursor da alfabetização de jovens e adultos, assim sendo, o educador é aquele que necessita construir o conhecimento com seus alunos, e o educando é um dos eixos fundamentais de todo o trabalho. No entendimento que ele pode promover profundas transformações em si, e por efeito, no mundo em que vive. O educador Paulo Freire foi o responsável pelo método que consiste na proposta de alfabetização de jovens e adultos. Freire toma a conceito de cultura, como essencial para introduzir uma concepção de educação que seja capaz de desenvolver a impaciência, a vivacidade, os estados de procura da invenção e da reivindicação. Ao falar do humano busca sempre o seu sentido filosófico, antropológico, e não puramente biológico do termo. No sentido de Antropologia, isto é, o discurso que diz respeito ao ser humano. Na perspectiva do educador Paulo Freire, a cultura, significa a expressão de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação histórica particular no resgate de uma concepção de cultura no sentido marxista como o resultado do fazer do humano na relação com a materialidade e a história, considera assim o meio que o homem vive, a sua realidade de vida. 
Educação e Desenvolvimento
A escola do nossos dias é frequentada por uma população escolar cada vez mais heterogênea do ponto de vista social e cultural.
        Diante de uma tão grande pluralidade de culturas e educação deve favorecer uma melhor comunicação entre pessoas pertencentes a grupos culturais diferentes porque a capacidade de interação social é fundamental para alcança os objetivos com sucesso no mundo contemporâneo que estamos inseridos. A escola intercultural compete desenvolver estratégias e intervenção educativo/ pedagógica que permitam a expressão das diversidades culturais existentes no seu interior, instigando os alunos a uma visão mais aberta para o reconhecimento do outro, ao respeito das identidades, das diversidades, numa sociedade cada vez mais plural, heterogêneo a globalização. A educação numa perspectiva intercultural. 
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