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Alfabetização e Letramento - Exercício do Conhecimento - Fael


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Alfabetização e Letramento 
Avaliar 0,8 de um máximo de 1,0(80%) 
Questão 1 
A professora do 1º ano de uma escola pública brasileira tem sua prática 
alfabetizadora fundamentada na teoria da psicogênese da língua escrita. Nesse 
contexto, ao planejar e executar suas ações pedagógicas a professora 
Escolha uma: 
a. dá ênfase a atividades de letramento, com a apresentação de rótulos, embalagens e 
diferentes portadores textuais, sem forçar a escrita, deixando que as crianças se apropriem 
da língua escrita de forma natural, ou seja, que compreendam as relações entre sons e 
letras sem sua interferência. 
b. propõe a escrita de palavras e frases com atenção para o nível anterior em que a criança 
se encontra, ou seja, para as crianças no nível da hipótese silábico-alfabética, a professora 
propõe atividades de acordo com o nível da hipótese pré-silábica. 
Gabarito: a resposta correta está na afirmativa “analisa os erros de forma a compreender o 
conhecimento da criança e seu nível de conceituação do processo de escrita, buscando 
adequar as atividades e a correção com o nível de desenvolvimento que a criança se 
encontra”. De acordo com a teoria da psicogênese da língua escrita, os erros das crianças 
precisam ser entendidos como um passo para chegar ao acerto, sendo que o processo de 
desenvolvimento passa por diferentes níveis que precisam ser respeitados e entendidos 
pelo professor. Isso pode ser confirmado no Capítulo 8, do livro da disciplina, no qual 
Almeida (2010) discute sobre a teoria em questão, proposta por Emilia Ferreiro. As demais 
afirmativas estão incorretas, porque trazem ideias contrárias ao que se define na teoria da 
psicogênese da língua escrita. A aferição de notas de acordo com o nível de 
desenvolvimento, da maneira como está descrita em uma das afirmativas, não é adequada, 
pois prejudica a criança que ainda está desenvolvimento de escrita. Trabalhar de acordo 
com o nível anterior de desenvolvimento, também, não é uma prática coerente, pois não 
auxilia a criança em seu processo de passagem de um nível para outro de apropriação da 
língua escrita. A concepção de que toda turma avança da mesma forma, também é 
equivocada, pois cada criança é particular em seu desenvolvimento. Por fim, pensar que a 
criança não precisa da interferência do professor na apropriação da língua escrita é um 
erro, como pode ser observado nos capítulos 5 e 8 do livro da disciplina. 
c. analisa os erros de forma a compreender o conhecimento da criança e seu nível de 
conceituação do processo de escrita, buscando adequar as atividades e a correção com o 
nível de desenvolvimento em que a criança se encontra. 
d. corrige os erros, com a aferição de nota de acordo com o nível de escrita em que se 
encontra cada criança. Assim, as crianças que demonstrarem uma escrita no nível da 
hipótese silábico-alfabética, por exemplo, são contempladas com a nota 10 e aquelas no 
nível de escrita pré-silábica, têm a nota 2. 
e. procura por atividades que facilitem a passagem de toda turma de um nível de 
desenvolvimento para o outro, entendendo que as crianças passam por esse processo de 
forma natural e ao mesmo tempo. 
Feedback Questão 01 
A resposta correta é: analisa os erros de forma a compreender o conhecimento da criança e seu 
nível de conceituação do processo de escrita, buscando adequar as atividades e a correção com o 
nível de desenvolvimento em que a criança se encontra.. 
Questão 2 
Texto 1 
Se temos uma vara encurvada e queremos que ela fique reta, curvamos a vara 
para o lado contrário para que ela fique, depois, na posição vertical. Isso é uma 
metáfora para mostrar um movimento que acontece com frequência – se não 
sempre – na Educação. Fomos para o lado do construtivismo (que não é 
método), depois vimos que não é nada disso. A tendência pode ser curvar a 
vara para o outro lado, à espera de que ela fique reta. Mas, é preciso saber se é 
isso mesmo que teria de ser feito. É preciso saber o que significa esse “curvar 
para o outro lado”. Isso pode significar voltar ao antigo, ao tradicional. Muitos 
professores dizem: “Ah, isso não funciona, e os alunos não estão aprendendo a 
ler e a escrever; então vou voltar àquele meu velho método silábico de 
alfabetizar pela cartilha escolar, porque tudo antes corria muito bem. 
TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. 
Texto 2 
A perda de especificidade do processo de alfabetização, nas últimas décadas, é 
um, entre os muitos e variados fatores, que pode explicar esta atual 
“modalidade” de fracasso escolar em alfabetização. Talvez se possa afirmar que 
na “modalidade” anterior de fracasso escolar – aquela que se manifestava em 
altos índices de reprovação e repetência na etapa inicial do ensino fundamental 
– a alfabetização caracterizava-se, ao contrário, por sua excessiva especificidade, 
entendendo-se por “excessiva especificidade” a autonomização das relações 
entre o sistema fonológico e o sistema gráfico em relação às demais 
aprendizagens e comportamentos na área da leitura e da escrita, ou seja, a 
exclusividade atribuída a apenas uma das facetas da aprendizagem da língua 
escrita. O que parece ter acontecido, ao longo das duas últimas décadas, é que, 
em lugar de se fugir a essa “excessiva especificidade”, apagou-se a necessária 
especificidade do processo de alfabetização. 
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de 
Educação, n. 25, p. 5–17, abr. 2004 (adaptado). 
A partir dos fragmentos de textos apresentados, avalie as afirmações a seguir. 
I. Retornar ao modelo tradicional de ensino é uma alternativa para o retorno à 
especificidade da alfabetização e, consequentemente, para a superação do 
fracasso que se vivencia na atualidade. 
II. É preciso que se direcione o processo de alfabetização para um equilíbrio, em 
que as propostas metodológicas estejam adequadas à complexidade da 
alfabetização e ao uso social da escrita. 
III. Ensinar a ler e escrever, com vistas à superação das modalidades de fracasso, 
consiste em um desafio, que agrega a conciliação dos processos de apropriação 
do sistema alfabético e ortográfico (codificação e decodificação) e a 
compreensão e uso da língua nas práticas sociais. 
IV. As práticas de leitura e escrita perdem sua especificidade quando não se 
considera o uso da cartilha no processo de alfabetização da criança. 
É correto apenas o que se afirma em 
Escolha uma: 
a. I, II e IV 
b. I, II e III 
c. II e III 
Gabarito: é correto apenas o que se afirma nas frases II e III. Como pode ser observado nos 
textos indicados, “é preciso que se direcione o processo de alfabetização para um 
equilíbrio, em que as propostas metodológicas estejam adequadas à complexidade da 
alfabetização e ao uso social da escrita” (II) e “ensinar a ler e escrever, com vistas à 
superação das modalidades de fracasso, consiste em um desafio, que agrega a conciliação 
dos processos de apropriação do sistema alfabético e ortográfico (codificação e 
decodificação) e a compreensão e uso da língua nas práticas sociais”. Essas colocações são 
reafirmadas nos textos presentes nos capítulos 2 e 4 do livro da disciplina, em que Almeida 
(2010) traz reflexões sore os desafios e a necessidade de equilíbrio no processo de 
alfabetização. As afirmativas “Retornar ao modelo tradicional de ensino é uma alternativa 
para o retorno à especificidade da alfabetização e, consequentemente, para a superação do 
fracasso que se vivencia na atualidade” (I) e “As práticas de leitura e escrita perdem sua 
especificidade quando não se considera o uso da cartilha no processo de alfabetização da 
criança” estão incorretas, por considerarem que o retorno ao tradicional e o uso da cartilha, 
respectivamente, trarão a superação do fracasso e a especificidade da alfabetização, o que 
não é adequado. Isso pode ser observado, tanto na fala de Tfouni (1995), quando de Soares 
(2003) e é corroborada com asdiscussões presentes em Almeida (2010), nos capítulos 1, 2 e 
6. O simples uso da cartilha não garantirá a aprendizagem efetiva da leitura e escrita, pois 
esse aprendizado é complexo e precisa levar em conta a codificação, decodificação e o uso 
da língua nas práticas sociais, como fica claro nos textos 1 e 2 e no livro da disciplina. Além 
disso, o modelo tradicional teve sua utilidade “em uma sociedade em que as relações eram 
menos complexas, com grau inferior de grafocentrismo, não sendo exigido, principalmente 
dos trabalhadores, muito mais que o domínio mecânico do código escrito” (ALMEIDA, 
2010, p. 11-12), o que não condiz com a sociedade atual. 
d. I e III 
e. I e IV 
 
Feedback Questão 02 
A resposta correta é: II e III. 
Questão 3 
Texto 1 
Quando era a minha vez de ler a cartilha, era como se eu tivesse sido 
hipnotizada pela magia das frases, e eu lia em voz alta, com o corpo 
empertigado e o nariz para cima: Ivo viu a uva/ A uva é da vovó/ Vovô viu o 
ovo. Lembro-me também de ficar com água na boca. No Nordeste de 
antigamente, uva era como perna de cobra: quem via uma morria, e se alguém 
visse um cacho de uva e ainda por cima o comesse só poderia ser um deus 
muito rico. 
COSTA, M. Ivo viu a uva, e o céu. 
Crônicas da KBR. Ano 2, 2016. Disponível em: . Acesso em 11 de dez. 2019. 
Texto 2 
A precariedade da produção de textos: talvez a decorrência mais grave da 
utilização das cartilhas seja a questão da produção de textos. Os tipos de textos 
ali apresentados muitas vezes não constituem textos. Não têm unidade 
semântica, não apresentam textualidade e, não raramente, perdem até mesmo a 
coerência. O aluno vem para a escola com a habilidade de produzir textos orais. 
Se ele depara com textos artificiais, montados para finalidades específicas, que 
não correspondem à sua linguagem, poderá concluir que sua oralidade está 
errada e acreditar que o modelo apresentado pela escola é o correto, o padrão 
ideal de texto a ser seguido. 
MENDONÇA, O. S. Percurso Histórico dos Métodos de Alfabetização. p. 23-35, 
[s.d.]. Disponível em:. Acesso em 11 de dez. 2019. 
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
I. A cartilha não considera a realidade social e linguística da criança e sua 
capacidade de produção textual. 
PORQUE 
II. A cartilha aborda apenas a codificação e a decodificação, buscando a 
memorização da criança, que aprende a decifrar sinais na leitura e a representar 
a fala com a escrita, sem atenção para a oralidade e para as variações 
geográficas e sociais, que modificam o vocabulário. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma: 
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa correta da I. 
b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
c. As asserções I e II são proposições falsas. 
d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
Gabarito: as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da 
I. A cartilha deixa de considerar a realidade social, linguística e de produção textual da 
criança ao propor textos desconexos com suas vivências e desprovidos de significado, 
porque a cartilha aborda apenas a codificação e a decodificação, buscando a memorização 
da criança, que aprende a decifrar sinais na leitura e a representar a fala com a escrita, sem 
atenção para a oralidade e para as variações geográficas e sociais, que modificam o 
vocabulário. As cartilhas são produzidas em larga escala, o que significa que um mesmo 
material é distribuído de norte a sul, sem uma atenção para as características de cada 
região. Além disso, a cartilha dá ênfase a textos superficiais e desconexos, que têm o 
intuito, apenas, de servir para o propósito da leitura, sem um fundamento maior, ou seja, 
da produção textual e de significado (MENDONÇA, s.d.). 
Feedback Questão 03 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I.. 
Questão 4 
O neologismo desinvenção pretende nomear a progressiva perda de 
especificidade do processo de alfabetização que parece vir ocorrendo na escola 
brasileira ao longo das duas últimas décadas. Certamente essa perda de 
especificidade da alfabetização é fator explicativo – evidentemente, não o único, 
mas talvez um dos mais relevantes – do atual fracasso na aprendizagem e, 
portanto, também no ensino da língua escrita nas escolas brasileiras, fracasso 
hoje tão reiterado e amplamente denunciado. É verdade que não se denuncia 
um fato novo: fracasso em alfabetização nas escolas brasileiras vem ocorrendo 
insistentemente há muitas décadas; hoje, porém, esse fracasso configura-se de 
forma inusitada. Anteriormente ele se revelava em avaliações internas à escola, 
sempre concentrado na etapa inicial do ensino fundamental, traduzindo-se em 
altos índices de reprovação, repetência, evasão; hoje, o fracasso revela-se em 
avaliações externas à escola – avaliações estaduais (como o SARESP, o SIMAVE), 
nacionais (como o SAEB, o ENEM) e até internacionais (como o PISA) –, espraia-
se ao longo de todo o ensino fundamental, chegando mesmo ao ensino médio, 
e se traduz em altos índices de precário ou nulo desempenho em provas de 
leitura, denunciando grandes contingentes de alunos não alfabetizados ou 
semialfabetizados depois de quatro, seis, oito anos de escolarização. 
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de 
Educação, n. 25, p. 5–17, abr. 2004. 
Com base no texto acima, avalie as afirmações a seguir: 
I. O fracasso escolar no processo de alfabetização passou a ser evidenciado com 
a divulgação dos índices, a partir dos resultados das avaliações externas, ou 
seja, o que antes se revelava apenas no contexto interno das escolas, passa a ser 
denunciado no contexto macro da sociedade. 
II. O fracasso na alfabetização é resultado das avaliações externas. 
III. A aprendizagem inicial da língua escrita no Brasil precisa retornar ao 
processo tradicional de ensino, com o uso dos métodos sintéticos de 
alfabetização, para recuperar sua especificidade. 
IV. Houve uma perda de especificidade do processo de alfabetização nas duas 
últimas décadas, o que pode explicar o fracasso vivenciado atualmente no 
ensino da língua escrita e no processo de aprendizagem como um todo. 
É correto apenas o que se afirma em 
Escolha uma: 
a. I e III 
b. I, II e III 
c. I, II e IV 
d. III e IV 
e. I e IV 
Gabarito: é correto o que se afirma nas frases I e IV. Como pode ser observado no 
fragmento de texto apresentado na questão, o fracasso escolar no processo de 
alfabetização passou a ser evidenciado com a divulgação dos índices, a partir dos 
resultados das avaliações externas, ou seja, o que antes se revelava apenas no contexto 
interno das escolas, passa a ser denunciado no contexto macro da sociedade (I). Com a 
divulgação dos índices e a realização das avaliações externas, houve um conhecimento da 
sociedade, em geral, sobre o fracasso que já acontecia no contexto escolar, porém, que 
estava apenas evidente para a “escola”, com os índices de reprovação e evasão. Para a 
autora, houve uma perda de especificidade do processo de alfabetização nas duas últimas 
décadas, o que pode explicar o fracasso vivenciado atualmente no ensino da língua escrita 
e no processo de aprendizagem como um todo (IV). Todavia, não há menção no texto, ao 
retorno às práticas tradicionais de ensino, como sugere a afirmativa III, o que seria um 
equívoco, pois, como pode ser observado no livro da disciplina (Capítulos 1, 2 e 7), os 
métodos sintéticos possuem limitações evidentes e, portanto, não é esse o caminho para a 
superação do fracasso vivenciado até aqui. Desse modo a afirmativa III está incorreta. As 
avaliações externasapenas expõem o problema, elas não são responsáveis por ele, como 
aponta a afirmativa II, por isso ela está incorreta. 
Feedback Questão 04 
A resposta correta é: I e IV. 
 
 
 
Questão 5 
Uma professora de 1º ano propôs à turma a leitura do conto cumulativo “A casa 
que Pedro fez”. Após a leitura, a professora fez alguns questionamentos 
relacionados ao texto, para que as crianças identificassem pontos principais da 
história e questionou sobre os significados de algumas palavras. Em outra 
atividade, a professora e as crianças isolaram algumas frases e partiram para a 
escrita de algumas palavras que apareciam no texto, como casa, gato, rato, baú, 
moça etc. Para a escrita, a professora sugeriu às crianças a contagem das sílabas 
com os dedos, sendo que, cada dedo representava uma sílaba da palavra. 
Depois dessa atividade, as crianças escreveram frases próprias para cada uma 
das palavras escritas. Para essa atividade a professora orientou que deveriam 
pensar o que queriam escrever para cada substantivo e contar quantas palavras 
deveriam ser escritas, lembrando que, entre elas deveria ter um espaço. 
Disponível em: (adaptado). Acesso em 09 de dez. 2019. 
Com base nos conceitos de alfabetização e letramento e na prática relatada 
acima, avalie as afirmativas a seguir: 
I. Partir do texto para o trabalho de escrita da palavra e para a produção textual 
é uma prática que une alfabetização e letramento. 
II. Quando a professora isola as palavras e trabalha sua escrita, a partir da 
contagem das sílabas, com seus fonemas e grafemas, ela está realizando uma 
prática de alfabetização. 
III. Ao propor questionamentos sobre o conto cumulativo e sobre o vocabulário, 
a professora realiza uma prática de letramento. 
É correto apenas o que se afirma em 
Escolha uma: 
a. III 
b. I 
c. II e III 
d. II 
e. I, II e III 
Gabarito: é correto o que se afirma nas frases I, II e III. Partir do texto para o trabalho de 
escrita da palavra e para a produção textual é uma prática que une alfabetização e 
letramento. A prática de leitura de diferentes gêneros textuais é oportuna para o trabalho 
com alfabetização e letramento, pois auxilia, tanto na identificação do uso social da língua, 
quanto no processo de codificação e decodificação (compreensão da relação entre 
fonemas e grafemas). Quando a professora isola as palavras e trabalha sua escrita, a partir 
da contagem das sílabas, com seus fonemas e grafemas, ela está realizando uma prática de 
alfabetização. A alfabetização constitui-se no processo de aprendizagem da representação 
dos sons da fala em escrita, ou seja, de como a fonema pode ser representado 
graficamente (letras). E é esse o processo realizado pela professora, quando propõe a 
escrita das palavras com a contagem das sílabas e a atenção para o som destas. Ao propor 
questionamentos sobre o conto cumulativo e sobre o vocabulário, a professora realiza uma 
prática de letramento. A aprendizagem da função da escrita é uma prática de letramento e 
isso é realizado quando a professora conta a história e fomenta a discussão, com 
questionamentos de seus pontos principais e de seu vocabulário. 
Feedback Questão 05 
A resposta correta é: I, II e III.