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Nutrição e Atividade Física – P1 1) Introdução – O que buscamos com ex. Físico? Disponibilidade do substrato energético; saúde <- Nutrição para a atividade física e esportiva -> Tempo de recuperação; peso e composição corporal = DESEMPENHO E QUALIDADE DE VIDA Características atuais do público alvo: - Extremamente informados sobre nutrição e atividade física; - Influência de redes sociais e padrões esportivos; - Dietas pré-concebidas; - Leitura de artigos, na maioria das vezes empíricos; - Grande maioria: busca estética = hipertrofia, muscular e redução de gordura corporal; - Inspiração em atletas, blogueiros, etc - Idealização de corpo perfeito; - Utilização de suplementação (na maioria das vezes sem prescrição, sem fundamento e em excesso) - Dietas de atletas; - Dietas de amigos; - Dietas elaboradas por indivíduos sem formação e/ou ‘’coachs’’; - Resultados em curto prazo; - Metas impossíveis de alcançar Quais são minhas prioridades? Estética? Performance? Qualidade de Vida/Saúde? - Somatotipos: 1) Ectomorfo: facilidade para atingir potência; salto (membros inferiores) e endurance; 2) Mesomorfo: facilidade para desenvolvimento de velocidade e força; 3) Endomorfo: facilidade para desenvolvimento força e certo grau de hipertrofia Modelos estéticos atuais são claros: Massa magra (muscular) proeminente; Composição corporal adequada do ponto de vista estético - Nem sempre se traduz em performance; Atletas de ponta que não apresentam a composição corporal estética, mas ganham na performance; Categorias que permitem que a pessoa esteja totalmente fora dos padrões estéticos ideais. Não existe algo que sirva para todos na Nutrição Esportiva. – Não há um único tipo de treino; Não há um único estímulo da nutrição; Que sirva para todos. - Para traçar as estratégias nutricionais e de suplementação torna-se essencial compreender os sistemas energéticos envolvidos em cada modalidade esportiva. 2) Avaliação Nutricional Abordagem que compreende avaliar: - História clínica, social, nutricional e medicamentosa - Prática desportiva - Exame físico - Medidas antropométricas - Exames Laboratoriais * Julgamento profissional do estado Nutricional do paciente (primeira etapa do tratamento Nutricional) e traçar objetivos junto ao paciente. História (social): Estado Sócio-econômico (suplementos, fontes proteicas, frutas/vegetais); Preparo e consumo de alimentos (controle de peso, quantidade de gordura..); Dependências (fumo/álcool/drogas); Valores culturais e hábitos de família (consumo de comida x lanche, vegetarianismo, importância de suplementos, bombas..); Rotina (tempo de descanso, horário de treinos, intervalo entre treinos, local para consumo alimentar antes e pós treinos, local para armazenamento..) Medicamentos: Interação droga Nutriente, utilização de suplementos e/ou ervas (fitoterápicos) MODALIDADE ESPORTIVA - Avaliar especialidade - Definir sistemas energéticos predominantes - Rotinas de treinos SISTEMA FOSFATO – VELOCISTA (8 – 10 segundos) (100m) SISTEMA ÁCIDO LÁTICO – NADADOR (1,3 – 1,6 minutos) (400m) RESISTÊNCIA AERÓBICA – MARATONISTA (15 km) PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO - Especificidade Condicionamento de acordo Reforço articular e muscular - Individualidade Mesma condição física + mesmo estímulo de treino = ? - Reversibilidade - Fisiologicamente – melhorando ou deteriorando (doença, lesão, overtraining,...) ADAPTAÇÕES DO TREINAMENTO - Fases da adaptação ao treinamento esportivo: 1) Distúrbio da homeostase 2) Contra-regulação 3) Formação de novas estruturas 4) Estabilidade do sistema a ele adaptado 5) Reversibilidade do processo FATORES QUE INFLUENCIAM OS PROCESSOS DE ADAPTAÇÃO - Treinamento; Alimentação Adequada; Adaptabilidade; Idade/Sexo = PROCESSO DE ADAPTAÇÃO PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO Carga Progressiva: - Resposta celular é dependente de um desgaste apropriado, seguido de um descanso apropriado; - O desgaste proporciona um cansaço maior na sequência dos treinos - Após horas ou dias, o corpo responde com a supercompensação, ou seja, uma melhora na sua condição física para aquele estímulo BASES DO TREINAMENTO Duração dos Treinos + Intensidade dos Treinos + Frequência de treinos = CARGA DO TREINO TEORIA DA SOBRECARGA - Desempenho Atlético: - Volume x Intensidade * Processo de Supercompensação = Adaptações fisiológicas - Adaptações fisiológicas: Supercompensação x Descanso/Recuperação ESTRESSE OXIDATIVO: Danos OVERTRAINING: diminuição da tolerância Celulares, acarretando redu- ao treinamento e do desempenho, além ção do rendimento físico, fa- de maior sensibilidade a infecções respi- diga, danos musculares e re- ratórias. dução da resposta imunológica. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação da Rotina de Treino: Treinos: - Modalidades; - Dias da semana; - Horário; - Tempo de duração; - Intensidade do treino; - Intervalo entre treinos; OBJETIVOS 1) Rendimento Esportivo 2) Ajuste da composição corporal 3) Controlar limitantes do rendimento 4) Saúde SISTEMAS DE TREINO – RENDIMENTO ESPORTIVO - Randomizado: atletas recreacionais; - Mistos: todos os estímulos durante o ano todo - Periodização: ano dividido em períodos, visando melhorar aspectos físicos específicos - Fases do treinamento: carga de treino NUTRIÇÃO E COMPOSIÇÃO CORPORAL – AJUSTE DA COMPOS. CORPORAL - Alto nível de treinamento - Tipo ideal de corpo: proporção e composição - Diferentes exigências intra/entre modalidades esportivas CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO CORPORAL - Constituição – morfologia (ectomorfo, mesomorfo, endomorfo) - Tamanho – estatura e peso - Composição Corporal – relação massa gorda e massa livre de gordura NUTRIÇÃO E COMPOSIÇÃO CORPORAL – MODELOS DE COMPARTIMENTOS - 2 Compartimentos (MASSA GORDA E MASSA LIVRE DE GORDURA) - 3 Compartimentos (MASSA GORDA, MASSA MAGRA E ÁGUA) 0 - 4 Compartimentos (MASSA GORDA, ÁGUA, MINERAL ÓSSEO E RESÍDUO/PROTEÍNA Avaliando 2 compartimentos, reflete-se o consumo nutricional: Consumo ENERGÉTICO, consumo de CHO, consumo de PTN. (MASSA GORDA E MASSA LIVRE DE GORDURA (MASSA MUSCULAR)) AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL - Técnicas elaboradas – BIA, interactância Infravermelha, Dexa... - Técnica de campo: espessura da dobra cutânea - Densidade Corporal * % De Gordura - Massa Gorda - Massa livre de Gordura (massa magra) - Massa muscular BIOIMPEDÂNCIA PROTOCOLO PARA A AVALIAÇÃO - Evitar a hiper-hidratação ou hipohidratação nas 2 horas que precedem o teste. Consumir a quantidade de água que está habituado. - Não ingerir alimentos ou líquidos 2h antes do teste. Para isso se programe. Antecipe ou postergue suas refeições caso necessário. - Não realizar exercício físico moderado ou vigoroso nas 12h que precedem a avaliação física. - Não consumir bebida alcoólica nas 48h que precedem o teste. - Não consumir diuréticos (salvo os sob prescrição médica) antes da avaliação - Não consumir cafeína antes da avaliação, principalmente chá, café, chocolate, refrigerantes do tipo cola e suplementos termogênicos; - Não estar no período menstrual ou pré-menstrual no dia do exame. CONTROLAR LIMITANTES DO RENDIMENTO - DANO MUSCULAR Caracterizado por: dor muscular tardia, desarranjo das fibras musculares, liberação plasmática de proteínas musculares, resposta imune aguda e redução de performance. PERÍODO DE RECUPERAÇÃO 1) Fase Rápida: duração de poucos minutos – ressíntese de fosfocreatina e reoxigenação do organismo 2) Fase lenta: duração de 1 hora – utilização do lactato acumulado para a conversão em glicose e glicogênio 3) Fase ultra lenta: duração de várias horas – utilização de substratos determinada pelo consumo alimentar DOR MUSCULAR ➔ Exercício incomum ou alta intensidade -> Altas forças musculares lesam a estrutura muscular -> Danos das Fibras Musculares -> Alterações fisiológicas e metabólicas diminuem a capacidadede gerar força -> DMT, inflamação, dor -> Inflamação, cicatrização, adaptação e supercompensação RECUPERAÇÃO MUSCULAR RESSÍNTESE DOS ESTOQUES GLICOGÊNIO - Término do exercício - Aumento na [GLUT4] - > Sensibilidade da Insulina * aumento do transporte de glicose plasmática para a célula muscular - Atividade máxima da enzima glicogênio sintetase * oferta de substrato; ação melhorada na presença de insulina - Evita a fadiga e redução do rendimento esportiva na próxima sessão de treino - Controle da depressão do sistema imunológico RECUPERAÇÃO MUSCULAR Síntese proteica e Anabolismo - Contração Muscular - Oferta de aminoácidos (Leucina) - Presença de insulina e IGF-1 * Efeito relacionado ao balanço entre a síntese proteica pós treino e a degradação proteica durante a sessão do exercício - Rápida Aminoacidemia - Aumento de AAE e Leucina (BCAA) MÚSCULO – LESÃO MUSCULAR Melhores indicadores de lesões musculares são: - Ácido lático - Enzimas: creatina quinase (CK) aspartato – aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH) * CK – descrita como o melhor marcador indireto de dano ao tecido muscular ENZIMOLOGIA – LACTATO DESIDROGENASE (LD/LDH) - Enzima que catalisa o lactato a piruvato - Presente no citoplasma de todas as células do organismo, especialmente no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos * Referência 95 a 225 U/L * Elevados - anemia megaloblástica, distrofia muscular, trauma muscular, ex. intensos CREATINO QUINASE (CK) OU CREATINOFOSFOQUINASE (CPK) - Enzima que catalisa a fosforilação da Cr com a formação de Cr-P Creatina + ATP <-> Creatina Fosfato + ADP + H+ ● > Atividade em músculo esquelético, cérebro e tecido cardíaco - Referência: Homens – 15 a 160 UL ; Mulheres – 15 a 130 UL - Elevados: Distrofia muscular; Miosite; Trauma Muscular, Ex. Intensos TRANSAMINASE GLUTAMICO – OXALACETICA (TGO) OU ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST) ● Enzima presente dentro das células do nosso organismo, em especial nas musculares, cardíacos e hepatócitos ● Lesões musculares promovem o aumento de TGO no sangue – associada a carga de treinos - Referência: 8-33 U/L - Elevados: dano muscular, distrofia muscular - Reduzidos: Beribéri TRANSAMINASE GLUTÂMICO – PIRÚVICA (TGP) OU ALANINA AMINOTRANSFERASE (ALT) ● Enzima presente quase que somente nos hepatócitos ● Lesões celulares no Fígado promovem o aumento de TGP no sangue - Referência: 4-36 UL - Elevados: hepatite, cirrose, câncer hepático, infarto do miocárdio, queimaduras severas, trauma, choque, mononucleose LESÕES - Processo de degradação de um ou mais componentes do sistema musculoesquelético (ossos, cartilagens, ligamentos, músculos, tendões, sinóvias, bursas e fáscias) - Tecido conjuntivo duro/mole – colágeno - Desequilíbrio entre a degradação e síntese de compostos e/ou aumento de processos inflamatório - Risco associado a alterações hormonais, mecânicas e genéticas 1) Musculares: maior associação com a intensidade e carga de treinamento (recuperação muscular – anti catabólico) 2) Osteoarticulares e tendinopatias – excesso de repetições (controle de inflamações) INTENSIDADE DO TREINO x SISTEMA IMUNOLÓGICO ● Intensidade do exercício x Processo Inflamatório - Princípio da sobrecarga – microtraumas - Ação Imunológica ocorre entre 60 min e 5 dias após - Aumento da produção de radicais livres - Quadro de imunossupressão transitória (Janela Imunológica) - Maior susceptibilidade de infecções do trato respiratório EXERCÍCIO E SISTEMA IMUNOLÓGICO A sociedade internacional de exercício e imunologia (ISEI), em seu posicionamento oficial, preconiza: - Disfunção imune observada após o exercício - Mais pronunciada quando o exercício é contínuo, prolongado (>1,5h) - Realizado em intensidade variando de moderada a alta (55 e 75% do VO2 máx) Função Imune – Ex. Físico – Resposta Aguda RENDIMENTO ESPORTIVO E O SONO Fases do sono: 1) Melatonina é liberada, induzindo o sono (sonolência) 2) Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve), relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal 3) Pico de liberação do GH e da leptina, cortisol começa a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã. SONO REM: sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as frequências cardíaca e respiratória - Privação do sono associada a redução do rendimento esportivo em atividades submáximas e de longa duração - Afeta aprendizado, memória, função cognitiva, percepção de dor, imunidade e inflamação - Mais de 4 dias seguidos com menos de 6h de sono/noite = alteração do metabolismo de glicose, do humor, do apetite e da imunidade SAÚDE Avaliação Intestinal Permeabilidade Intestinal - Circulação mesentérica e exercício – vasoconstrição - Prostaglandinas – estímulo mecânico e estiramento MLI - Endotoxinas – vasoconstrição + CHO’s - Desidratação – menor perfusão intestinal/cardíaca – Hipóxia - Disbiose - Dieta recomendada para atletas (acidez e motilidade) * PTN’s (enzimas como metabólitos tóxicos – acidez) * CHO’s (IG) (aumento da fermentação – acidez) - Sulfatos - Estresse Oxidativo - Medicamentos/Xenobióticos/Suplementos FUNÇÃO INTESTINAL Avaliação Intestinal Alterações GI durante exercícios - Diarréia - Urgência - Incontinência Retal - Sangramento Retal - Dor abdominal * Tipo de treinamento, intensidade, alimentação antes e durante o exercício * Agitação mecânica, alteração de fluidos, redução do fluxo sanguíneo, desidratação, aumento do tônus simpático e parassimpático, alteração do trânsito intestinal, alterações autoimunes e hormonais CORTISOL - Avaliação das glândulas supra-renais e hipófise - Conhecido como o hormônio do despertar por ter sua secreção aumentada por volta das 8h COLESTEROL TOTAL - Avalia risco de doenças cardiovasculares Colesterol – Pregnenolona – Progesterona = Cortisol ou Corticosteroide (aldosterona) ou Testosterona (Estradiol) - Referência: Desejável 140 – 199 mg/Dl - Limite superior – 200 – 239 mg/Dl - Alto > 240 mg/Dl - Elevados – hipercolesterolemia familiar - Reduzidos – má absorção, anemias crônicas, hipercortisolemia LIPÍDEOS PLASMÁTICOS - Efeito significativo de exercícios aeróbios - Acumulando um gasto energético pelo exercício acima de 1200 Kcal/semana - Atletas de Endurance – usualmente HDL aumentado em 40 – 50%; TG reduzidos em 20 – 40% e LDL reduzido em 5 – 10 % ( x sedentários) - Efeito agudo do exercício de endurance – aumento HDL (GE 1100kcal), diminui LDL (GE 1300kCal) e diminui TG (GE 800 kcal) – efeitos potencializados 24h após, podendo chegar até 72h - Hipercolesterolemia em atletas – possível uso de esteróides anabólicos androgênicos ( DIMINUI HDL e AUMENTA LDL) - Estatinas – desencadeiam miopatias e tendinopatias TESTOSTERONA TOTAL - Principal hormônio masculino - Característica anabólica (músculo) - Aumenta produção de hemácias - Depende do sexo e idade - Reduz gordura corporal - Elevados: após uso de anabolizantes esteróides - Reduzidos: carga excessiva de treinamento CÃIMBRAS - Cãibras musculares associadas ao exercício - Ocorrem durante ou logo após a sessão do exercício - Caracterizada por: dor aguda, musculatura endurecida, visualmente contraída e possível sensação de dolorido (pode durar alguns dias) - Desidratação/Desequilíbrio Hidroeletrolítico – A sudorese excessiva intensifica a perda de água corporal, acompanhada de eletrólitos (ambiente quente e úmido agrava, assim com quadro de intoxicação por água) - Fadiga Neuromuscular - sobrecarga muscular causa um desequilíbrio entre impulsos excitatórios e inibitórios ESTADO DE HIDRATAÇÃO E PERFORMANCE - Desidratação: 1 a 2% - aumento de 0,4° - 4 a 6% - fadiga térmica - Acima de 6% - riscode choque térmico, coma e morte ESTADO DE HIDRATAÇÃO - Exame laboratorial – sangue ou saliva: gravidade específica da urina > 1.020 g/ml - Osmolalidade aumentada - Variação de peso – pré e pós treino - Coloração da urina * Coloração da Urina – ENDURANCE: - Redução do peso corporal > 2% pode ser associado a uma coloração da urina maior ou igual a 5 na escala - Sintomas – redução do rendimento esportivo, dor de cabeça, tontura, náusea e cansaço * Gravidade específica e Osmolalidade - Maior fidedignidade em esportes com cultura de desidratação pré-competição - Não indicado o uso de BIA CONSUMO ALIMENTAR HISTÓRIA - Nutricional/Dietética * Alterações de consumo - Anorexia - Ageusia (perda de paladar) - suplementos - Disgeusia (alteração de paladar) - Anosmia (perda do olfato) - Capacidade de mastigação/deglutição - Dietas sem acompanhamentos - Local das refeições - Preferências alimentares - Exclusões alimentares INQUÉRITO ALIMENTAR ● VET ● Ingestão de Nutrientes - Macronutrientes - Micronutrientes - Comparar com recomendações diárias específicas (g/kg/d x%) COMPOSIÇÃO DA DIETA - Escolha de um inquérito alimentar para coleta de dados da dieta, locais de consumo, presença de local para armazenamento de alimentos - Avaliar o consumo - Comparar com as recomendações - Ajustar focando queixas e objetivos ÁCIDO ÚRICO - Produto do metabolismo das Purinas (proteínas) - Purinas – provenientes - Referência: homens: 4-8,5 mg/Dl – Mulheres: 2,7 – 7,3 mg/Dl Elevados: gota; acidose metabólica; estresse; exercício vigoroso METABOLISMO ENERGÉTICO - Corpo gasta energia considerável para ação muscular durante a atividade física, além de usar energia para outros Trabalhos Biológicos. * Digestão, absorção e assimilação de nutrientes; * Função glandular, que secreta hormônios durante o repouso e durante exercício * Manutenção dos gradientes eletroquímicos (membranas celulares) = funcionamento neuromuscular adequado; * Síntese de novos compostos químicos, como fibras do tecido muscular esquelético, que aumentam com treinamento de resistência - Trabalho biológico pode ser: A) Mecânico: contração muscular; B) Químico: síntese de moléculas celulares; C: Transporte: concentra várias substâncias nos líquidos intracelular e extracelular ● Energia Potencial dos ‘’macronutrientes’’ (oxidação) é direcionada para o composto de alta energia – ATP ● Energia potencial dentro dessa molécula alimenta todas as formas de Trabalho biológico!!! MOEDA ENERGÉTICA DA CÉLULA ATP - Liberação ocorre imediatamente SEM PRESENÇA DE OXIGÊNIO; - Energia gerada é para uso rápido – corrida, levantamento de peso; - Células armazenam qtd de ATP reduzida = 0 a 100g de ATP; - Ressíntese contínua de ATP fica de acordo com ritmo de utilização!!! - Qualquer aumento na necessidade energética que perturbe equilíbrio de ADP e ATP = outros compostos energéticos irão entrar para a ressíntese * O corpo mantém um suprimento contínuo de ATP por intermédio de diferentes vias metabólicas: algumas estão localizadas no citosol. Enquanto outras operam dentro da mitocôndria. Por ex, o citosol tem vias de síntese de ATP a partir da degradação anaeróbica de PCr, glicose, glicerol e dos esqueletos de carbono de aminoácidos desaminados. As reações que geram energia celular com formação aeróbica de ATP – o ciclo do ácido cítrico, a B oxidação e a cadeia respiratória (ocorrem dentro da mitocôndria). INÍCIO DE EXERCÍCIO DE BAIXA INTENSIDADE –TROTE 1. Hidrólise de ATP = gerar desequilíbrio entre relação ATP/ADP -> ADP + H+ + Pi 2. Ressintetizar ATP = estabelecer o equilíbrio = Usarei Ác. Graxo (triacilglicerol) 2. Transformado em Acil Coa – vai para a mitocôndria entra no Ciclo de Beta Oxidação = Acetil Coa + NADH + FADH2 2. Tenho ciclo de Krebs = gera mais coenzimas reduzidas (NADH + FADH2) além d GTP (trifosfato de guanosina) e CO2 (metabólico) 3. Vou começar usar Glicogênio Muscular = glicose -> piruvato -> piruvato 3. Piruvato entra na mitocôndria e tem-se a conversão em Acetil Coa 2 e 3. Ambos os substratos energéticos podem gerar substrato para ser oxidado no ciclo de Krebs - As coenzimas reduzidas (NADH + FADH2) vão para CTE e são reoxidadas para serem utilizadas novamente - Na reoxidação usamos O2 como aceptor final de elétrons = transformando em água e ressintetizado * Um exercício tranquilo permite ressíntese de ATP AUMENTO DA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO ● CHEGO NO LIMITE DO METABOLISMO AERÓBIO NA GERAÇÃO DE ENERGIA = DESEQUILÍBRIO!!!! 1. Acúmulo das coenzimas reduzidas 2. Ativação da enzima Lactato Desidrogenase (LDH) 3. Favorece desvio do piruvato – Acetil Coa para transformar lactato 4. Com lactato eu reoxido as coenzimas e a via glicolítica continua trabalhando na formação de ATP ● Geração de ATP pela via anaeróbia sem O2 e sem participação de mitocôndria ● LEMBRAR QUE SE AUMENTA EX. OU HIDROLISADO MAIS ATP E DEIXO O MEIO MAIS ÁCIDO PELO AUMENTO DE H+ NO CITOPLASMA CELULAR 1) Para não ocorrer tem um transportador, o MCT4 (transportador monocarboxilato) 2) Faz co-transporte entre lactato e hidrogênio da célula Lactato: Pode ser usado como fonte de energia por Fibras tipo 1 – convertida a piruvato Se for para fígado pode ser convertido em glicose pela gliconeogênese ● HIDROGÊNIO CIRCULANTE SERÁ TAMPONADO PELO ÍON BICARBONATO 1) A formação de ácido carbônico = CO2 E H20 2) Processo catalisado pela anidrase carbônica 3) Formação de mais CO2 advindo do tamponamento 4) Como uso a via anaeróbica não tenho mesmo aumento proporcional do uso de O2 = QUEBRA DE LINEARIDADE (PRODUÇÃO DE CO2 E CONSUMO DE 02) AUMENTAR AINDA MAIS A INTENSIDADE 1) Maior hidrólise, maior uso da via glicolítica 2) Aumenta a quantidade de lactato e hidrogênio no líquido extracelular 3) Qtd de bicarbonato no meio extracelular não é suficiente para TAMPONAR 4) Queda Ph extracelular 5) Ao tamponar H = produz CO2 e aumento ventilação respiratória 6) Nesse caso irei fazer hiperventilação para eliminar CO2 e retornar Ph no valor normal METABOLISMO ENERGÉTICO NO APORTE NUTRICIONAL INADEQUADO OU JEJUM 1) VIA OXIDATIVA ● Piruvato = 1) Conversão normal de piruvato em acetil coa = mitocôndria ● Piruvato = 2) Desvio piruvato para formação de oxaloacetato ISSO FORNECE OS 2 PRIMEIROS COMPONENTES DO CICLO DE KREBS OXALOACETATO + ACETIL COA = FORMAÇÃO DE CITRATO ( 1 reação do ciclo) ao final do ciclo regenera o oxaloacetato Via oxidativa = Ac. Graxos = Via glicolítica 2) VIA GLICOLÍTICA = PIRUVATO CONVERTIDO EM LACTATO Sistema ocorre dentro dos músculos em estado pós-prandial com substratos energéticos suficientes, e oxidamos glicose como ácido graxo!!! JEJUM 1) JEJUM = Concentração de glicose diminui... Uso ácido graxo como fonte de energia → VIA PIRUVATO PODE SER REVERTIDA! ● Fígado capta Oxaloacetato para formar piruvato, Piruvato vai virar glicose pela gliconeogênese no Músculo ● Sem oxaloacetato na mitocôndria (retirado pelo fígado) não tenho mais a reação com Acetil Coa para formar citrato = Fim do ciclo de Krebs - NO JEJUM, NO FÍGADO, REDUZ UTILIZAÇÃO DE GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA → ACÚMULO DE ACETIL COA ADVINDO DA GORDURA → FÍGADO CONDENSA AS MOLÉCULAS DE ACETIL COA E FORMA CORPOS CETÔNICOS - Avaliação de cetoacidose = B-hidroxibutirato é único que contribui para acidose (ácido carboxílico) = MARCADOR - Várias situações onde eu tenho produção de corpos cetônicos. Faixa ótima concentração 1 a 5mM - Catabolismo proteico em repouso pode contribuir com 2 a 5% da necessidades energéticas totais; 1) Degradação da ptn em aminoácidos; 2) Aminoácido perde nitrogênio (grupo amino) no fígado 3) Nitrogênio converte em uréia; 4) Carbono desanimado segue 3 rotas; - Síntese de novos aminoácidos - Conversão em carboidrato ou gordura - Catabolismodireto para formação de energia * CATABOLISMO PROTEICO PROMOVE PERDA HÍDRICA, POIS A URÉIA DEVE SER DISSOLVIDA EM ÁGUA PARA SER EXCRETADA. * Músculo enzimas facilitam remoção do N de alguns aminoácidos e posteriormente transfere para outro aminoácido (transaminação); * O grupo amino é deslocado de um Aminoácido doador para um aceptor (cetoácido) - TODOS OS AMINOÁCIDOS FORMAM INTERMEDIÁRIOS REATIVOS NO CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO. = Moléculas maiores de aminoácidos: Leucina, Triptofano, Isoleucina = Geram compostos contendo carbono que entram nas vias metabólicas em sítios diferente!!!! APÓS DESANINAÇÃO OS ESQUELETOS DE CARBONO DOS; ALFA CETOÁCIDO, PIRUVATO, OXALOACETATO OU ALFA CETOGLUTARATO SEGUEM 3 ROTAS BQ: 1) Gliconeogênese – 18 dos 20 AA agem como fonte da síntese de glicose; 2) Fonte de energia – esqueleto de C é oxidado para formação de energia (intermediário do CAC) 3) Síntese de Gordura, pois fornecem fonte potencial de Acetil – coA usada na síntese de ácidos graxos - AA Glicogênicos = quando desaminados geram produro para síntese de glicose = Esqueleto de Carbono dos AA que formam Piruvato ou entram no ciclo do ácido cítrico. - AA cetogênicos (Leucina e Lisina) = quando desaminados geram intermediário da Acetil-CoA = esqueleto do Carbono dos AA que formam Acetil – CoA - São utilizados para síntese de Gordura e para geração de energia no CAC!! ALTÍSSIMA INTENSIDADE/FORÇA/POTÊNCIA/EXPLOSÃO (sistema fosfogênico) ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO (glicolítico lático) – fibras de contração rápida IIa e IIX ALTA INTENSIDADE E LONGE DURAÇÃO (glicolítico lático) BAIXA INTENSIDADE E LONGA DURAÇÃO (oxidativo) – fibras de contração lenta I CONTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES COMO FONTE DE ENERGIA NA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO REPOUSO: - Proteína: 2 a 5% - Glicose e Glicogênio: 35% - Gorduras: 60% EX. LEVE-MODERADO - Proteína: 2 a 5% - Glicose e Glicogênio: 40% - Gorduras: 55% EX. PIQUE ALTA VELOCIDADE: - Proteína: 2% - Glicose e Glicogênio: 95% - Gorduras: 55% ENDURANCE DE ALTA VELOCIDADE: - Proteína: 5 – 8% - Glicose e Glicogênio: 70% - Gorduras: 15% Para traçar as estratégias nutricionais e de suplementação torna-se essencial compreender os sistemas energéticos envolvidos em cada modalidade esportiva. 1) Dentro da modalidade esportiva: avaliar especialidade do atleta (Ex: atletismo = fundista velocista) = diferença entre os treinos!!! 2) Definir sistema energético predominante: Verificar na alimentação os pontos a serem reforçados e até mesmo a base da suplementação se necessário. 3) Determinar a rotina de treinamento: frequência diária, duração de cada sessão, intervalo entre as sessões do exercício, sequência de exercícios (avaliar por sistema energético), carga, intensidade de cada sessão EXERCÍCIO x ALIMENTAÇÃO = BIOGÊNESE MITOCONDRIAL - Organelas celulares essenciais para regulação do metabolismo energético - Disponibilidade é dependente de alguns estímulos externos, fisiológicos e patológicos * EXERCÍCIO: estímulo para biogênese mitocondrial, justificado pela demanda energética em determinados tipos de treinamentos - Predispõe ao aumento de PGC – 1alfa (co-ativador 1 alfa do receptor ativado por proliferador do peroxissoma) = responsável pelo aumento em massa e em quantidade de mitocôndrias no meio intracelular 3) Metabolismo Energético - Definição: ‘’Metabolismo energético é definido como o conjunto de reações químicas que se processam no organismo. Essas reações liberam energia que permitem o funcionamento do nosso corpo.’’ - ‘’O conjunto de transformações químicas em que moléculas são modificadas, quebradas ou unidas entre si transformando-se em outras.’’ - Fontes de Energia: Macronutrientes – CHO – PTN – LPD - Proteína: Catabolismo – Anabolismo 1) Catabolismo: Polissacarídeos – Lipídeos – Proteínas (MONÔMEROS) – Monossacarídeos – Ác. Graxos – Aminoácidos (Polímeros) = ENERGIA 2) Anabolismo: Síntese de Moléculas – ATP – Formação de Componentes e Tecidos Musculares - Metabolismo Energético: Células – ATP – Dióxido de Carbono – Amônia – Ureia - Síntese e Ressíntese de ATP – Anabolismo – Contração Muscular – Transporte Ativo MECANISMOS DE RESÍNTESIS DE ATP x VIAS METABÓLICAS MECANISMO VIAS METABÓLICAS Sistema anaeróbico alático -> ATP – CP Sistema anaeróbico lático -> Glicólise (anaerobia) Sistema aeróbico -> Glicólise (aeróbica); Beta-oxidação; Desaminação Ciclo de Krebs; Fosforilação oxidativa METABOLISMO ENERGÉTICO ANAERÓBIO Metabolismo Anaeróbico – Fosfocreatina (alático) ATP CP – Glicogenólise (lático) Fosforilação - Fosfocreatina (alático); ATP CP; 10’’ energia - Creatina Fosfato 1) A creatina é um tripeptídeo formado no rim, a partir de Ornitina, Arginina e Glicina 2) Suas reservas são 4 a 5 vezes maiores que as de ATP 3) A CP é a via mais rápida de ressíntese do ATP 4) A ativação da via da Creatina Fosfato é feita pelo aumento de ADP, decorrente do próprio metabolismo de ATP METABOLISMO ENERGÉTICO ATP CP - ATP – ADP – CP – Cr + P - Ressíntese de CP pós exercício METABOLISMO ENERGÉTICO ANAERÓBIO - Glicólise (lático) - Citosol - 30’’ a 2’ METABOLISMO ENERGÉTICO - GLICÓLISE - 1 Glicose + 2 ATP + 2 NAD+ = 2 piruvato; 4 ATP; 2 NADH; 2H+ METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBICO Metabolismo Aeróbio – Sistema Circulatório – Ciclo do Oxalacetato Metabolismo Aeróbio – Mitocôndria – Longa Duração 2’ a 5h CICLO DE KREBS – MATRIZ MITOCONDRIAL 1 Glicose ; 2 Piruvatos ; 2 Acetil ; 6 NADP ; 2 ATP ; 2 FADH CADEIA RESPIRATÓRIA – CRISTAS MITOCONDRIAIS 1 Glicose; 10 NADH; 2 FADH ; 2 KREBS; 2 GLICÓLISE ; TOTAL 38 ATP GLICOSE AERÓBICA 1) O rendimento energético da glicólise aeróbia é de 38 ATP por glicose 2) A limitação do sistema é a capacidade mitocondrial de captação do piruvato 3) A principal causa de fadiga do sistema é a depleção de reserva de glicogênio muscular CICLO DE KREBS ENDURANCE Tipo Exercício; Duração; Intensidade; Segmentação do treinamento ou prova. = FUNDAMENTAIS PARA DELINEAR ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS QUE SERÃO UTILIZADAS ANTES, DURANTE E PÓS O EXERCÍCIO DE ENDURANCE - Ex. rítmicos de intensidade moderada e alta, executados por tempo prolongado. 1) Frequência de treinamento 3 a 5 x por semana. 2) Intensidade de treinamento: 60 a 90% da frequência cardíaca máxima (FCmáx.), ou 50 a 80% do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) ou da reserva de FCmáx. 3) Duração do treinamento: 20 a 60 minutos de atividade aeróbica contínua e/ou menor intensidade > período de execução... CARACTERÍSTICA METABÓLICA DO EXERCÍCIO - 10 segundos (Anaeróbico aláctico) - 1 minuto (Anaeróbio lático) - 2 minutos ( 50% aeróbico 50% anaeróbico) - 2hr (98% aeróbico 2% anaeróbico) ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DO EXERCÍCIO - Inúmeras adaptações geradas para sustentar um exercício que consome alta porcentagem de 02 - Aumento do débito cardíaco; - Aumento da capacidade transportadora o2 no sangue; - Aumento da capilarização muscular, - Aumento do armazenamento de glicogênio, - Aumento do armazenamento de triglicerídeos intramusculares, * Aumento da enzima GLUT4; * Alteração do metabolismo das fibras do glicolítica para oxidativa; * FIBRAS TIPO 1: LENTA – baixa capacidade glicolítica e alta oxidativa; baixo nível de atividade da miosina ATPase; Alto fluxo sanguíneo; Mitocôndrias volumosas e numerosas; Ativas durante o exercício aeróbico prolongado; - Melhor capacidade de tamponamento extracelular e intracelular; - Melhor dinâmica da mioglobina mitocondrial – fluxo sanguíneo; - Adaptações da rede mitocondrial; - Remodelação de depósitos de lipídeos e glicogênio; - Melhor defesa de espécies reativas de oxigênio (EROS) - Melhorias no metabolismo de lactato, K+, H+ e Ca2+ VIAS DE SINALIZAÇÃO DO ENDURANCE - Aumento do Fluxo de Ca2+ - Aumento de ADP e ATP e adrenalina - Redução do glicogênio muscular*** ***ATIVAR proteínas (quinases) sinalizadoras de energia (AMPK, CAMKII, p38MAPK, SIRT1) = antagônicas da via Mtor. - Ativam e translocam a PGC1alfa para a mitocôndria e para o núcleo da célula; - Mitocôndria: pgc1alfa modula a atividade de fator A de transcrição (TFAM) – regula expressão do DNA mitocondrial - Núcleo: pgc1alfa ativa numerosas fatores de transcrição nuclear (PPAR’s, NRF1/2, ERRalfa) = ‘’up regulation’’ – de proteínas envolvidas no transporte de oxigênio de glicose e ácidos graxos!!!! - P53 (proteína supressora de tumor) = translocada para mitocôndria – modula a TFAM = expressão do DNA mitocondrial - Núcleo = aumenta a expressão de proteínas envolvidas na fissão e fusão mitocondrial > Lipólise do tecido adiposo e intramuscular > ácidos graxos circulantes = > ativação PPARgama que aumenta a expressão de enzimas envolvidas no metabolismo lipídico!!! * Exercício = gatilho de sinalização que causam mudança no metabolismo: - Trilha metabólica para PRODUZIR MAIS ENERGIA OU FAZER MAIS BIOSSÍNTESE aumenta em resposta a uma adaptação ao exercício!!! - NUTRIENTES, MEDICAMENTOS OU SUPLEMENTOS servem como modulador de muitas respostas agudas e adaptações crônicas do exercício, porém não trarão resultados sozinhos!!! ALIMENTAÇÃO E TREINAMENTO AERÓBICO Fadiga central – Endurance A fadiga pode ser inicialmente definida como o conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, tendo como consequência a diminuição da capacidade funcional de manter, ou continuar, o rendimento esperado. ● A capacidade de realizar uma atividade de endurance por um maior tempo é limitada pelo conteúdo de glicogênio muscular e hepático. RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO: - Exercício de 1h/dia = 5-7g/kg - ENDURANCE 1-3h/dia = 6-10g/kg * Estima-se que a ingestão de CHO correspondente a 60 a 70% do aporte calórico diário atende à uma demanda de um treinamento esportivo. Para otimizar a recuperação muscular recomenda-se que o consumo de CHO esteja entre 5 e 8g/kg de peso/dia. Em atividades longa duração há necessidade de até 10g para a adequada recuperação do glicogênio muscular e/ou aumento da massa muscular. EVITA HIPOGLICEMIA, DEPLEÇÃO DE GLICOGÊNIO E FADIGA. - Após esse exercício exaustivo = CHO simples entre 0,7 e 1,5g/kg de peso no período de quatro horas = ressíntese plena de glicogênio muscular. RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA: - Endurance atletas de elite: 1.6 g/kg - Endurance moderado: 1.2 g/kg - Endurance recreacional: 0,8 – 1,0 g/kg As proteínas tem um papel de auxiliar no fornecimento de energia para a atividade. RECOMENDAÇÕES DE LPD: - 1g/kg peso corporal CARBOIDRATOS – DIETA - Percentual da dieta: - % Valor energético Total (VET) * Mínimo de 55% VET – adequado para praticantes que necessitam de níveis moderados de glicogênio muscular (>1h ou baixa intensidade) * ENDURANCE: 70% da dieta - 5 – 12g/kg/dia CARBOIDRATOS: EXERCÍCIO ANTES – 3 A 4 HORAS Otimizar os estoques iniciais de glicogênio muscular e hepático e melhorar desempenho - Eventos esportivos; - Sessão de exercícios após período de jejum - Sessão de exercícios moderada-alta intensidade ou com duração acima de 90 min DURANTE Benefícios da reposição de carboidratos (>1h30min) - Poupar glicogênio; - Anticatabólico; - Prorrogar fadiga muscular; - Manter concentração, nível de habilidades mentais e humor; APÓS Otimizar a recuperação dos estoques de glicogênio (12 a 48h) - Evitar queda de imunidade e risco de infecções; - Potencializar efeito anabólico pós treino com a ação da insulina; - Imediatamente após exercício até 6h depois SOBRECARGA DE CHO – RECOMENDAÇÃO ● Supercompensação de glicogênio muscular - Realizada na semana ou nos dias que antecedem a competição - Pode elevar em 50% os níveis de glicogênio muscular - Particularmente em atletas que competem por mais de 90 min - 2-3 dias com 8-12 CH/KG/DIA = 70 – 85% VET Refeições Frequentes Rápida digestão (Baixo teor de fibras, baixo teor de lipídeos, alto IG) - Treinos com depleção de glicogênio no período 1 a 2g /ch/kg/h – imediatamente após e por período de 4 a 6h Pico de ressintese glicogênio muscular – 2h após exercício Alto IG CARBOIDRATO DURANTE Absorção – Capacidade normal oxidação muscular de CHO exógeno de 1 a 1,1 g/min (SATURAÇÃO – SGLT – 1) - Produtos com mais de uma fonte de CHO, oxidação exógena pode chegar até 1,75 g/min (glicose + frutose) - Maior absorção de CHO (concentração 7 a 20%) * Cuidar efeito rebote!!!!!!!! CARBOIDRATO – DIETA ● Após a absorção intestinal, o carboidrato é transportado até o fígado = conversão em glicose ● Permanecer fígado = Glicogênio hepático ● Corrente sanguínea Utilização celular → Glicogênio Muscular - Maiores estoques (16%) em fibras musculares tipo II (A e B) do que tipo I. * Captação de glicose celular – dependente de transportadores específicos (GLUTs’) - GLUT4 – mais importante na prática esportiva – responsável pela captação da glicose sanguínea pela musculatura - Durante o exercício há ativação das proteínas armazenadas nas vesículas intracelulares que translocará o transportador GLUT4 para a membrana sarcoplasmática – permitindo a entrada da glicose para as células musculares. TRAIN LOW E COMPETE HIGH Treinar com baixos estoques de glicogênio exógeno e endógeno para aumentar a resposta adaptativa. Competir com altos estoques de glicogênio para performance = melhor captação, utilização e oxidação do glicogênio muscular. ● DIFERENTES PROTOCOLOS PODEM SER UTILIZADOS E DIFERENTES ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA REDUZIR A DISPONIBILIDADE DE GLICOGÊNIO MUSCULAR. Melhorar resposta do musculo esquelético = melhor captação, utilização e oxidação do glicogênio muscular = PERFORMANCE!!! - Ativação enzima glicogênio sintase (ativada pela insulina = introdução de muito cho) - Essa enzima converte o excesso de glicose livre = glicogênio - Sensibilização glut4 1)Dieta POBRE em CHO Ingestão crônica de carboidrato, abaixo das recomendações para treinamento esportivo - Efeito depende da severidade da dieta e do treinamento realizado - Pode afetar sistema nervoso central e sistema imunológico 2) Treinar após Noite em Jejum Treino realizado antes do café da manhã e em jejum/comum consumo de café puro - Treino realizado com baixo glicogênio hepático - Ocorre redução glicogênio muscular se a dieta dia anterior tiver sido reduzida - Dependendo da Intensidade do exercício – recuperação adicional pode ser necessária 3) Não utilizar Cho nas 14 horas de recuperação do exercício Pode ofertar CHO na sessão de treinamento/não após - Potencializar as sinalizações adaptativas 4) Treinos longos com ou sem uma noite de jejum ou reposição de CHO durante exercício Treino longo realizado sem ingestão de CHO - Treino realizado com estoque de glicogênio hepático e muscular normal - Contudo sem reposição, difícil manter intensidade, gerando estresse, melhorando respostas adaptativas - Utilizar m fases de treinamento em que a qualidade não seja essencial = Treino pode ser comprometido 5) Treinar Duas Vezes ao dia Primeiro Treino Objetiva reduzir estoques de glicogênio muscular - Seguido de pouco ou nenhum CHO Segundo treino – iniciado com baixo estoque de glicogênio muscular - Utilizado para obter adaptações musculares a favor do metabolismo de gordura - Usar no máximo 1 a 2 vezes na semana - Recuperação adicional pode ser necessária 6) SLEEP – LOW, treino a tarde, seguido de noite de jejum e treino subsequente em jejum Combinação de todas as estratégias – restrição de CHO antes – jejum noturno/durante e após exercício - Pode prejudicar intensidade de treinamento, imunossupressão induzida pelo exercício ESTRATÉGIAS PARA SISTEMA IMUNOLÓGICO – TRAIN LOW COMPETE HIGH - Garantir ingestão adequada de CHO, de forma a não realizar train low por longoperíodo - Manter ingestão diária de ptn adequada e incluir 0,3 nas refeições pós treinamento - Garantir ingestão de micronutrientes como zinco, magnésio e VITc - Manter dieta rica em verduras e frutas para garantir ingestão de polifenóis - Tomar suplemento probiótico contendo pelo menos 10 UFC, para melhorar permeabilidade intestinal FUNÇÃO INTESTINAL E EXERCÍCIO - Exercícios com intensidade acima de 70% VO2 máximo: redução de 60 a 70% da perfusão sanguínea esplânica - Permeabilidade intestinal aumentada, dano no intestino delgado - Capacidade reduzida em estado de hipóxia - Endotoxemia - Translocação bacteriana PROTEÍNA E ENDURANCE - Exercício de endurance (aeróbia) promove diminuição da síntese proteica e elevação da degradação - AA de cadeia ramificada são constantemente oxidados no músculo esquelético; - Contribuição relativa de AA no ex. prolongado é de 1 a 6% do dispêndio energético total - Progressão do exercício = observa-se grande afluxo de alanina dos músculos para fígado (substrato gliconeogênico – ciclo glicose – alanina) - Alanina e Glutamina participam como importantes canalizadores do nitrogênio - Glutamina ainda atua como combustível respiratório para epitélio GI e células do sistema imunológico * 5 a 15% de energia para o exercício (especialmente prolongado/aeróbico) - Consumo/estoque de CHO aumenta uso PTN muscular - Contração muscular = utiliza BCAA (fornecimento energético) - Recuperação: reparo de danos musculares, resposta anabólica ao treino e reposição de glicogênio - Melhora concentração de AA plasmáticos para síntese proteica * 1 – 2,0g/kg/dia TREINO: Pré: efeito anticatabólico Durante: eventos de longa duração Pós: recuperação (danos/glicogênio) PROTEÍNA – ANTES Associada ao CHO: prevenção do catabolismo muscular; 5-15% VE PROTEÍNA – DURANTE, junto com bebida carboidratada Aumento do rendimento e redução do dano muscular Ex. com mais de 2h PROTEÍNA – APÓS Recuperação muscular (hiperaminoacidemima – rápida digestão ou aa) LIPÍDEOS E TREINAMENTO AERÓBICO Aumento da oxidação de lipídio corporal e muscular = adaptação do treino - Aumento da densidade mitocondrial - Aumento dos níveis de proteínas associadas ao transporte de ác. Graxo no plasma - Aumento no conteúdo de Triglicerídeos intramuscular - Maior contribuição energética, efeito poupador de glicogênio, maior disponibilidade de glicose ao cérebro - Dietas hiperlipídicas: > processo inflamatório - Dietas hipolipídicas: < níveis baixos de hormônios esteróides -W3 – promove estímulo anabólico na presença de AA HIDRATAÇÃO E TREINAMENTO AERÓBICO Reposição hídrica para compensar perdas pelo suor para manutenção da temperatura corporal - Pré-evento – antes de dormir e ao acordar 500 Ml - 2h antes do evento – 500 Ml - 15-30MIN PRÉ EVENTO – 300 Ml EXERCÍCIO INTERMITENTE Esportes intermitentes são caracterizados por execuções rápidas EXPLOSÃO, alta intensidade, durante um período prolongado porém intervalos programados (intervalo de um jogo de fut) e/ou não programados como uma lesão e ou reinício de uma partida após marcar um gol - Esforços submáximos de curta duração com pausa igual ou o dobro do tempo de esforço - Estímulos de moderada a alta intensidade com níveis moderado/alto ácido lático - Em modalidades aeróbicas para melhora da performance - Depende de uma combinação de sistemas de energia = anaeróbico e aeróbico, e de certa forma depende dos CHO como uma importante fonte de combustível * Futebol, vôlei, tênis e basquete CARACTERÍSTICA METABÓLICA DO EXERCÍCIO 1) Hidrólise enzimática: ATP = ADP + Pi (10 a 15s) 2) Fosfocreatina: ADP + PCr = ATP + Cr (2 a 5 min) 3) Glicose 6-Fosfato: Glicólise aeróbia ou anaeróbica (produz lactato) (30min a 2h) 4) Metabólitos de CHO, PTN E LIP: pela fosforilação oxidativa na mitocôndria – produção aeróbica de ATP (>2h) - Inúmeras adaptações geradas para sustentar um ex. que consome alta porcentagem de 02 - Aumento do débito cardíaco - Aumento da capacidade transportar O2 no sangue - Aumento da capilarização muscular - Aumento do armazenamento de glicogênio - Aumento do armazenamento de triglicerídeos intramusculares - Aumento da enzima GLUT4 - Alteração no metabolismo das fibras do glicolítico para oxidativa * FIBRAS TIPO 1 – LENTA - Melhor capacidade de tamponamento extra e intracel - Melhor dinâmica da mioglobina mitocondrial – fluxo sanguíneo - Adaptações da rede mitocondrial - Remodelação de depósitos de lipídeos e glicogênio - Melhor defesa de espécies reativas de oxigênio - Melhorias no metabolismo de lactato, k+, H+ e Ca2+ RECOMENDAÇÃO DE CHO : Low intense: 3 – 5g Moderate exercise (1h/day): 5-7g High (1-3h): 6-10g Very High (>4-5h): -12g RECOMENDAÇÃO DE PTN Football, power sports: 1.4/1.7g - Exigências nutricionais para treinamento e competição são determinadas pelas regras de cada esporte, variam = tamanho da quadra, duração e freq. Dos jogos, duração da temporada, fase de treinamento, número de jogadores, e substituições permitidas - Compreensão dos aspectos fisiológicos da modalidade esportiva - Muitas vezes abordagem individual de hidratação e suplementação - Alta demanda energética e de substratos energéticos (cho e ptn) - Manutenção dos estoques de glicogênio, reduzir fadiga, manter atenção e facilitar tomada de decisão DIETA E EX. INTERMITENTE Macronutrientes CARBOIDRATOS: - Importantes para o fornecimento energético e manutenção dos estoques de glicogênio - Estoques de glicogênio são suficientes para 90min de exercício de alta intensidade; - Depleção? - Reposição dos estoques 24-48h - Necessidade de recomendações aumentadas? - CHO de oxidação rápida – 60g/hora = glicose, sacarose e maltodex. E amilipectina - CHO de oxidação lenta – 40g/hora = frutose, isomaltulose, trealose, amido insolúvel - >2,5 horas = consumo deve ser de 90g/horas blend de CHO - Solução com 6% a 7% de CHO para facilitar o rápido fornecimento de líquidos e CHO - Distribuir os CHO ao longo do dia - Incluir no pré e pos treinos - IG dependente dos objetivos do atleta - Pré-Treino * AUMENTO IG – foco no rendimento esportivo * DIMINUIÇÃO MOD IG – foco na reposição corporal - Pós treino * AUMENTO IG – foco na recuperação muscular controle do estresse * DIMINUIÇÃO MOD IG – foco na composição corporal PROTEÍNAS: Dieta: distribuição ao longo do dia, aproveitando o tempo de digestão para manutenção de aminoacidemia (constante) - Antes dos treinos – doses pequenas – de fácil digestão (0,25 – 0,5gkg) – EFEITO ANTICATABÓLICO - Durante os treinos – não afeta positivamente o rendimento esportivo – e também não controla os danos provocados pelo exercício - Após o treino: Efeito de síntese de glicogênio e de proteínas musculares - Min 10g PTN: 20g CHO - Proteína de rápida digestão e CHO de alto IG - Efeito de síntese proteica muscular (HIIT) – 20g PTN - Na sequência incluir proteína lenta digestão para manter níveis plasmáticos de AA adequados *** PTN antes de dormir LIPÍDEOS - Efeito do treinamento potencializa a oxidação de gorduras; - Segundo a SBNE – min de 15% VET - Visando a perda de peso – 0,5 – 1g/kg - Uso de TCM – pré/pós – minimizar o efeito metabólico em indivíduos com baixo percentual de gordura!! TREINO FUNCIONAL – DIETA PALEO - Consumo de alimentos que nos seriam disponíveis antes da agricultura - Base da alimentação é de fontes animais (proteína) - Na sequência um alto consumo de vegetais; - Frutas em pequenas porções - Castanhas/Oleaginosas - Exclui grãos, legumes, lácteos, sal, açúcar e óleos. * Afeta negativamente a recuperação entre treinos = sugestão de ajuste pós treino, principalmente CHO - Paleo apresenta a mesma distribuição de macro que a Zone Diet HIDRATAÇÃO APÓS - Repor 150% do peso perdido no evento entre 2-4h após o término do evento; - Perda maior que 2L (2KG) – incluireletrólitos (2-5g de Na/L) líquido ou alimentos - Utilização de bebidas com alto teor de CHO (1g/kg imediatamente após) e presença de ptn acelera o fornecimento destes nutrientes ao organismo (pós exercícios com depleção de estoques de glicogênio) - Evitar cafeína e álcool (aumentam diurese) BICARBONATO DE SÓDIO 1) Sistema tampão do organismo 2) Ação sobre a acidez proporcionada pelo acúmulo de lactato 3) A suplementação de bicarbonato de sódio aumenta o Ph sérico (tamponar o ácido lático) 4) Reduz a acidose na célula muscular, diminui a sensação de fadiga e aumenta a performance em esporte anaeróbios de alta intensidade até a exaustão 5) 50% estudos bem controlados demonstram esses efeitos 6) Ainda há estudos conflitantes 7) Grande variabilidade individual na resposta ao suplemento - Controla o acúmulo de ions H+; - Utilizados de 1 a 3 horas antes do exercício (parece que 90min é o ideal). O objetivo é aumentar o Ph sanguíneo antes, durante e depois do evento - A dose utilizada na maioria dos estudos é de 0,15 a 0,30 g/kd de peso (doses maiores não apresentam efeito adicional) - A suplementação com doses menores por longos períodos também pode ser efetivo e apresentar menores efeitos adversos (tomar a mesma dose por 6 dias ao invés de uma única vez) - Estratégias para evitar ou minimizar os desconfortos GI durante o evento esportivo: 1) Testar a suplementação 2) Beber uma boa quantidade de água durante a suplementação 3) Depois da ingestão crônica de 5 a 6 dias, fazer suplementação 2 dias antes do evento 4) Consumo acompanhado com 1,5 g cho/kg CREATINA – EX. INTERMITENTE - AA não essencial - No organismo – 95% encontram-se na musculatura - Diariamente degradação de 1-2% em Creatinina * Necessidade de reposição de 1-3g de creatina/dia = sustenta 60-80% nível de saturação * Indivíduos grandes, com prática desportiva = 5-20g/dia * Uso em tratamentos clínicos = 10-30g/dia - Melhora a via aeróbia, depende menos do glicogênio e reduz o cansaço – fadiga - Ex + creatina = 4 semanas eu ativo a síntese proteica e ganho de massa muscular / com 16 semanas a síntese cai - Produzida pelo fígado e rins, através da glicina e arginina Maiores fontes: carnes e frutos do mar/ 1-2g de creatina em 450g de carne vermelha ou salmões crus - Propriedade osmótica - Objetivo da suplementação = aumento de 20 – 40% dos estoques de creatina muscular * Protocolo mais eficiente: 4 tomadas diárias de 0,3g de creatina kg por 5-7 dias * Manutenção – 3-5g/dia (atletas maiores, 5-10 g/dia) * Protocolo 3g/dia, por 28 dias BETA ALANINA - AA não essencial - Envolvida na produção de Carnosina (peptídeo presente na mitocôndria associada a redução de fadiga e controle da acidose muscular – TAMPONA H+) - Principais fontes alimentares – carne e peixe - Pico em 30-40 min e meia vida de 25 min, efeito prolongado por 3h * Modalidades com metabolismo anaeróbico lático - Doses 3,2 – 6,4g/dia – melhora 10% condicionamento físico - Duração: mínimo 4 semanas - Parestesia (doses acima de 800 mg ou 10mg/kg peso) - Doses menores fracionadas DIETA E EX. INTERMITENTE – LUTA Em modalidades de luta como jiu, judô, luta olímpica, e boxe – atletas classificados por categorias de PESO - Garantir combates justos – igualar força e potência - Prevalecer habilidades individuais - Prevenir lesões graves ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA PERDA DE PESO - Balanço energético negativo; Realização de ex. intensos;Indução de vômitos, laxantes e diuréticos * Desidratação: - Restrição da ingestão de líquidos, saunas, treinamento em ambientes quentes, uso de agasalhos e sacos plásticos, imersão em banheira de água quente com sal e álcool, uso de ALBOLENE - Ciclo de ganho e perda de peso – impacto negativo sobre a produção de força - Redução da TMB – maior dificuldade para próximas perdas de peso e maior necessidade de restrições energéticas - Redução de até 5% não afetou desempenho quanto os atletas têm 4h de recuperação - Tempo entre pesagem e competição <5h, a perda de peso não deve exceder 4% do peso corporal atual - Tempo de intervalo for >5h, redução de até 8% do peso corporal - Recomendação: dieta moderada em calorias (100 a 120 Kj/KG/DIA) com alto teor de CHO - Redução gradual de 0,5 a 1,5 kg/semana EFEITOS DA PERDA DE PESO: - Métodos; Qtd de peso perdido; Tempo de recuperação; Estratégias de recuperação; Má recuperação muscular; Cansaço; Fraqueza; Fome; Falta de força CHO – 6 a 10g/ dia PTN – por refeição – 0,2 – 0,4 g/kg - 15 – 20g pós treino - Antes de dormir – 0,5 – 0,6g/kg - Para ganho de massa muscular e manutenção do balanço proteico positivo a ingestão diária de proteína é de 1.4 a 2.0 g/kg