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Patologia II - Estresse metabólico

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Estresse metabólico 
Resposta metabólica a doença crítica, lesão traumática, sepse, queimaduras. 
Estado caracterizado por catabolismo acelerado de massa corporal magra ou esquelética 
que clinicamente resulta em equilíbrio de nitrogênio negativo e perda muscular. 
 
Fases da resposta metabólica ao estresse: 
Fase de declínio:​ Ocorre imediatamente após a lesão, está associada à hipovolemia, 
choque e hipóxia tecidual. 
 
Fase de fluxo: ​Caracterizada por aumento do débito cardíaco, consumo de oxigênio, 
temperatura corporal, gasto de energia e catabolismo proteico corpóreo total. 
 
 
 
Sepse 
Síndrome que acomete pacientes com infecções severas 
Caracterizado por um estado de inflamação que ocorre em todo o organismo, por meio da 
corrente sanguínea por agentes infecciosos. 
 
Choque séptico 
Sepse relacionada com hipotensão, apesar de adequada reposição volêmica com a 
presença de anormalidades da perfusão que podem estar associadas à acidose metabólica, 
oligúria ou alteração aguda do estado mental. 
 
Sindrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) 
Afeta o organismo como um todo e se desenvolve frente a diferentes tipos de agentes 
agressores. 
 
Resposta orgânica a uma série de agressões, e se caracteriza por pelo menos duas das 
seguintes manifestações clínicas: 
1) Modificação na temperatura corporal: Acima de 38 ou abaixo de 36 
2) Aumento da FC p/ acima de 90 bpm 
3) Aumento da frequência respiratória 
4) Alteração na leucometria acima de 12000 ou abaixo de 4000 leucócitos/mm3 
 
A SIRS não obrigatoriamente é consequência de um processo infeccioso, podendo também 
ocorrer após pancreatite, trauma, queimaduras, etc. 
 
Diagnóstico: 
Manifestações clínicas variadas e dependem de: 
● Sítio de infecção 
● Presença de comorbidades 
● Idade do paciente 
● Resposta inflamatória 
● Momento em que o diagnóstico é feito 
 
Principais manifestações clínicas​: 
● Febre 
● Calafrios 
● Anorexia 
● Mialgia 
● Taquicardia 
● Taquipnéia 
● Hipotensão 
● Oligúria 
● Irritabilidade 
● Letargia 
 
Tratamento: 
Deve levar em consideração o foco primário da infecção 
● Tratamento antimicrobiano 
● Reposição volêmica 
● Drogas vasoativas (quando indicado) 
● Suporte nutricional 
● Suporte de O2 
● Monitoração contínua 
 
Trauma 
 
Fase inicial 
● ↓ do débito cardíaco 
● ↓ da pressão sanguínea 
● ↓ perfusão tecidual 
● ↓ temperatura corporal 
1 
● ↓ metabolismo 
 
Manutenção da vida e homeostase. 
 
 
Fase catabólica 
Hiperglicemia: Aumento de Cortisol, glucagon e adrenalina 
● ↑ Catecolaminas: Cronotropismo (capacidade que det. subs. exercem sobre ritmo 
cardíaco), inotropismo (cap. de se contrair), glicogenólise, gliconeogênese, lipólise. 
● ↑ Glicocorticóides: Glicogenólise, gliconeogênese, lipólise, aumento a resistência a 
glicose. 
● ↑ Glucagon: Gliconeogênese, glicogenólise, lipólise. 
● Liberação de citocinas 
● Produção de ptn de fase aguda. 
 
Desnutrição: 
↓ cicatrização 
↓ força tensil das suturas: hipoalbuminemia-edema 
↓ força muscular 
↑ tempo de hospitalização 
↑ período de convalescença 
↑ custo 
 
Tratamento 
● Suporte nutricional precoce 
● Soluções hipertónicas 
● Drogas vasoativas 
● Atenção precoce com o pulmão (melhor prognóstico). 
 
Queimaduras 
● Quando extensa e profunda, representa uma das formas mais graves e complexas 
de traumatismo. 
● Surgem graves alterações metabólicas, hormonais e imunológicas. 
● Grandes injúrias térmicas induzem aumento acentuado na TMB. 
● Na fase imediata após a queimadura, as necessidades energéticas se aproximam do 
limite de reserva fisiológica, ​excedendo em até duas vezes os níveis calóricos 
basais exigidos por uma pessoa saudável​. 
 
Fisiopatologia: 
Agressão do tecido → fogo → pele → exposição do colágeno = liberação de subst. 
vasoativas → aumento da permeabilidade capilar 
 ↓↓ 
Vasos podem relaxar e contrair 
 ↑↑ 
Extravasamento de plasma, eletrólitos, proteínas → Edema 
 
2 
O processo de edema, perda de líquidos e aumento da permeabilidade capilar geram dois 
riscos: 
1) Choque hipovolêmico 
2) Perda de eletrólitos 
 
Perda da barreira mecânica: 
● Alterações no sistema imune: 
○ Diminuição da ação fagocítica e da ativ. bactericida dos neutrófilos 
○ Diminuição das Ig 
○ Aumento do número de células T 
● Invasão de bactérias 
 
Tudo poderá levar a sepse e choque séptico. 
 
Desnutrição 
Evidenciada por grandes perdas de peso corporal e balanço nitrogenado acentuadamente 
negativo, conseqüências comuns da resposta metabólica à queimadura 
 
 
 
Classificação quanto a profundidade: 
1o grau: 
● Superficiais e envolvem a epiderme 
● Pele rosada ou vermelha e seca 
● Queimadura solar 
● Cicatrização em menos de 1 semana. 
2o grau: 
● Atinge toda a epiderme e parte da derme 
● Líquidos quentes ou chama 
● Pele vermelha com bolhas (flictenas) 
● Cicatrização em 10 a 21 dias. 
3 
3o grau: 
● Exposição prolongada a objetos quentes (chamas, corrente elétrica de alta voltagem 
ou produtos químicos) 
● Toda epiderme, derme e hipoderme é destruída, podendo atingir músculos e ossos. 
● Pele branca perolada, seca, rígida e hiperalgésica. Trombose evidente de vasos. 
 
Classificação quanto a extensão (Regra dos 9) 
 
 
Infecção: 
● Estéril (48 horas) 
● Antibiótico tópico e sistêmico, profilático e terapêutico 
 
Escarotomia: Aumentar a oxigenação do tecido. Cortes são feitos em locais com baixa 
oxigenação. 
 
Tratamento local: 
● Limpeza 
● Tricotomia (retirada pelos) 
● Banho com sabão líquido 
● Debridamento 
● Curativo 
● Posicionamento adequado 
● Fisioterapia respiratória/motora. 
 
Tratamento clínico: 
● Hipotermia 
● Profilaxia do tétano 
● Aparelho digestivo: Vômito, íleo adinâmico e úlcera de Curling (Acomete estomago e 
duodeno, hipovolemia, necrose e isquemia da mucosa). 
● Alimentação precoce (oral, enteral) 
● Profilaxia do tromboembolismo. 
 
Tratamento medicamentoso:​ Heparina de alto peso molecular 
Ação anticoagulante, antiinflamatória, analgésica e angiogênica (estimula a ação celular); 
Uso tópico. 
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