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Mandado de Segurança - resenha crítica

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3. MANDADO DE SEGURANÇA
	Iremos analisar o Mandado de Segurança impetrado por Solange Teresinha em face do Município de Canoas e pela Secretaria Municipal da saúde de Canoas de 
nº 1.18.0001787-7 e posteriormente o recurso de apelação nº 70083086447 movido pelo Município de Canoas contra a decisão procedente da sentença.
	Sabe-se que mandado de segurança é um remédio constitucional subsidiário, usado quando não couber Habeas Corpus ou Habeas Data, que tutela direito liquido e certo com a finalidade de invalidar atos ilegais ou com abuso de poder realizado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público conforme o disposto no Art. 5º, LXIX, CF/88 “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;” bem como o disposto na Lei n. 12.016, de 7 de agosto de 2009. 
Acontece que conforme o analisado na sentença, após Inspeção da Vigilância Sanitária, a casa de acolhimento Lar Recanto da Terceira Idade recebeu notificação determinando a retirada da paciente SOLANGE TERESINHA DE S. DE A., pois a mesma não se enquadrava nos requisitos para moradia do local, que exige idade mínima de 60 anos de idade. Ocorre que a recorrida, tendo 51 anos, necessita de cuidados pois encontra-se paraplégica e com úlcera de decúbito, resultante de acidente de trânsito. Portanto o juiz julgou seu pedido de mandado de segurança procedente visto que de acordo com as circunstancias apresentadas, o caso deveria ser julgado de forma individual e não apresenta lesão ao impetrado. À vista disso, houve sim abuso de poder advindo das autoridades, visto que não analisaram o caso de modo concreto e agiram de maneira negligente com as necessidades da paciente e com a suas condições de saúde.
Contudo, o Município de Canoas recorreu contra a Sentença já citada, por meio da Apelação Cível em face da Sra. SOLANGE TERESINHA DE S. DE A. No entanto a apelação foi improvida consoante o disposto na sentença, ainda adicionou a Desembargadora que o direito a saúde é garantia dos cidadãos, bem como a proteção à saúde e à vida são bens de maior importância em qualquer situação.