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Síndrome cólica equina

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÙDE DE UNAÍ
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
UNAÍ – MINAS GERAIS
		
Graduando(a): Lucas Breno Araújo Campos, 
 
Professor(a): Mauricio Gomes de Sousa.
Unai,03/04/20
Síndrome cólica equina 
Introdução 
	A Cólica é atribuída à dor abdominal, frequentemente é causada por um espasmo, obstrução torção etc.. . Doença gastrointestinal, que produz sinais de dor abdominal em equinos e são resultantes de doenças do aparelho digestivo ou de outros órgãos (CICCO, 2007), é uma das maiores causas de óbito na espécie equina (WHINTE, 1990). O equino apresenta peculiaridades anatômicas e fisiológicas do aparelho digestório como incapacidade de vomitar, o intestino muito desenvolvido com muitas dobras. Os equinos são exigentes e sensíveis a alterações de manejo: sanitário, alimentar, ambiental e rotina o que pode levar a uma síndrome cólica.
Metodologia
	O termo Cólica é definido como “um paroxismo” (do latim sinônimo de cólon), cólica caracterizada por manifestação de dor abdominal, é uma das principais enfermidades e requerem atendimento veterinário.(WHITE, 1990).
	Os equinos que vivem em seu habitat natural sem influencia humanam é raro a cólica acontece, devido os equinos se alimentar com pequenas quantidades de alimentos varias vezes isso se deve ao seu extinto de fuga por ele ser predado na cadeia alimentar graças a essa peculiaridade os equinos tem um estomago relativamente pequeno diante de seu intestino que possibilita uma ótima absorção de nutrientes, na sua fisiologia natural os equinos selvagens pastam 60% do tempo e os equinos confinados em baias passam 15% do seu tempo se alimentando com uma grande quantidade de alimento, sendo assim tem uma alta incidência de cólica em equinos em baias e muito raramente em equinos não confinados. Sempre se preconiza um manejo adequado alimentando os animais de maneira correta e preconizando que os animais se movimentem durante o dia, melhorando os movimentos intestinais, podendo evitar a cólica abdominal, evitar se alimentar em locais arenosos enterolitíase cálculos intestinais.
	O sinal de cólicas apresenta características específicas que são sinais de dor como à cabeça virada para o flanco, a realização de micção continua em pouca quantidade, deitar no chão rolar de um lado para o outro, perca de apetite, sudorese e em caso de obstrução intestinal há diminuição da quantidade de fezes. O histórico do animal sempre deve ser preconizado também a avaliação da mucosa assim avaliando o nível de hidratação do animal, palpação retal auscultação cárdica e intestinal e ultrassonografia (VILJOEN et al., 2010), paracentese (DI FILIPPO et al., 2009) e laparoscopia (SILVA et al., 2000). 
Não existem um protocolo ou tratamento especifico, pois existem inúmeras causas de cólica, cada animal pode apresentar um tipo diferente e deve sempre fazer todos os exames físicos a que haja indicio do tipo de cólica comece o tratamento adequado. 
	Os tratamentos que são utilizados: fluida terapia, aplicação de fármacos pró-cinéticos e administração de eletrolíticos. É de suma importância sempre associar analgésicos ao tratamento de cólica com o intuito de haver uma melhor resposta, sempre deve se tomar cuidado com os analgésicos, pois eles podem mascarar sintomas como a dor, causando uma falsa sensação de que o tratamento esta correndo bem e não esta havendo piora no caso. 
Conclusão 
	Através das informações obtidas podemos notar o que pode ocasionar cólica em equinos, desde uma alimentação mal administrada ou a falta de exercícios, sempre se preconiza observar se o animal apresenta alguma alteração comportamental que possa indicar dor abdominal, sempre utilizar de anamnese exames complementares e utilizar um tratamento adequado sempre preconizando a vida do animal.
Referencia bibliográficas 
White N.A. Epidemiologia e etiologia da cólica. Em N.A. White (Ed.), O abdome agudo equino. (pp.49-64). Filadélfia, PA: Lea e Febiger, 1990.
CICCO,L. DoençaseAfecções-Cólica,Eqüina. Disponível<HTTP: //www.Saudeanimal .com.br. Acesso em 15 março 2020.
VILJOEN, A. et al. O impacto do ultrassom durante admissões de emergência. Jornal da Associação Veterinária da África do Sul, v.81, n.4, p.216-218, 2010.
SILVA, L. C. L. C. et al. Aplicação clínica da laparoscopia em equinos. Continuous Education Journal, v. 3, p. 12-20, 2000.
					
Lucas Breno Araújo Campos
Lucas Assis

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